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1112LCCFLM465c

1112LCCFLM465c

Text genreResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderF
Task
Task descriptionRedija um comentário crítico a respeito do seguinte excerto, usando como exemplo ilustrativo as 9 fotografias projetadas. O rosto é, provavelmente, a primeira fonte de comunicação não verbal. Na maioria das interações sociais, é na face, especialmente nos olhos, que mais nos focamos. Trata-se de uma zona com uma extraordinária “capacidade emissora”, conceito desenvolvido por Paul Ekman e Wallace Friesen em 1969. Estes autores sugeriram avaliá-la de acordo com três fatores: o tempo médio de transmissão de mensagens, o número de estímulos emitidos que se podem distinguir e a visibilidade dessa parte do corpo. É por demais evidente que, nos três parâmetros, o rosto tem uma excelente capacidade emissora. (Andrew Ellis e Geoffrey Beattie, The Psychology of Language and Communication, Hillsdale: Laurence Erlbaum Associates, 1993, p. 81).
Task ID1112LCRD01
Task settingClausura
Course
UniversityUniversidade de Coimbra
AreaCiências Sociais e Humanas
CourseLínguas Modernas
SubjectLinguagem e Comunicação
School year2011-2012
Collection
CountryPortugal

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Para considerarmos a existência de comunicação temos de [...] compreender [...] o seu modelo [...] linear que passa pela transmissão de uma mensagem de um emissor para um recetor. Esta mensagem pode assumir o modelo de linguagem verbal, que é acompanhada de raciocínios cognitivos, lógicos ou afetivos (únicos no ser humano); [...] o modelo de linguagem não verbal, parcialmente comum a outros seres [...] e que inclui gestos, imagens, movimentos, espaços e objectos; e até o modelo de comunicação para-verbal: entoação, timbre, altura da voz, pausas, velocidade e alguns gestos específicos que acompanham a linguagem verbal.

Ao apercebermo-nos de que 55% da comunicação humana é não verbal, constatamos que o rosto tem grande peso neste tipo de linguagem, como o texto de Andrew Ellis e Geoffrey Beattie nos diz o rosto é, provavelmente, a primeira fonte de comunicação não verbal.

Esta parte do corpo é dira como a mais reveladora [...] no ser humano, graças aos vinte músculos que possuímos e que não podemos controlar; sendo também a primeira imagem que damos de nós e que temos dos outros. Foi Darwin quem [...] fez primeiramente surgir a teoria das expressões inatas, ou seja, que são comuns a invisuais, a pessoas de qualquer faixa etária (os próprios recém-nascidos fazem-nas), em qualquer cultura e mesmo entre seres humanos e animais.

A capacidade emissora (criada por Paul Ekman e Wallace Friesen) do rosto é precisamente o indicativo de que este é o melhor transmissor de informação não verbal. As mensagens [...] transmitidas por esta parte do corpo tão visível passam por dois tipos: as mensagens espontâneas e universais que são emitidas sem intenção e ocorrem mesmo que as pessoas não saibam que [...] se encontram numa situação comunicativa; e as mensagens intencionais, que estão culturalmente marcadas e ocorrem quando as pessoas procuram comunicar mensagens particulares, deliberadamente.

Na sua obra Emotions Revealed, Paul Ekman faz distinção entre o sorriso social (ou falso) [...] e o sorriso Duchenne (ou verdadeiro), ensinando-nos a distingui-los. Na primeira imagem deparamo-nos com o sorriso social , graças a uma falta de elementos que, [...] ao analisarmos cuidadosamente não encontramos quando falamos do sorriso verdadeiro, nomeadamente: as rugas à volta dos olhos, bochechas levantadas e o movimento do músculo que orbita à volta do olho.

Nas expressões faciais universais encontramos a raiva, o desprezo, a repulsa, a tristeza, o medo, a alegria e a surpresa (esta durando apenas um segundo). [...] Estudos feitos em indivíduos de culturas, idades e até [...] em invisuais fizeram chegar a esta conclusão pois [...] nem invisuais [...] nem pessoas em tribos indígenas, e, como tal, isoladas do resto do mundo nem bebés tinham como aprender estas expressões. Na primeira imagem da terceira [...] linha a expressão de tristeza é realizada a partir das pálpebras superiores baixas, a vista desfocada e os cantos da boca [...] ligeiramente baixos; estes [...] músculos são usados por todos os seres humanos para indicar a mesma expressão.

No que toca às expressões culturalmente marcadas, o seu uso implica um fim específico, como é o caso da cara, na segunda imagem da terceira linha, com a língua de fora que, inserido numa comunidade (por exemplo a portuguesa) indica uma expressão de ridicularizar outrem. [...] A face exprime os nossos sentimentos [...] e muito dificilmente conseguimos controlá-los devido ao ser caráter inato.


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