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1617LCASJC377a

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Text genreResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderF
Task
Task descriptionA partir dos conhecimentos que adquiriu e da bibliografia que leu, faça um comentário crítico, devidamente fundamentado, a partir do seguinte excerto: Há muitas opiniões acerca do que significa comunicar – desde a sugestão de que tem a ver com o envio intencional de uma mensagem a um recetor (como acontece quando se escreve e envia uma carta) até à noção de que comunicar tem mais a ver com uma sincronia interativa em que os participantes cooperam para criar sentidos e para chegarem a um entendimento mútuo. (…) A comunicação é um processo complexo enquadrado num determinado contexto e os significados são, frequentemente, parte integrante do contexto. (Hakansson, G. e Westander, J. (2013: 2). Communication in Humans and other Animals. Amsterdam / Philadelphia: John Benjamins Publishing Company)
Task ID1617LCRD07
Task settingClausura
Course
UniversityUniversidade de Coimbra
AreaCiências Sociais e Humanas
CourseJornalismo e Comunicação
SubjectLinguagem e Comunicação
School year2016-2017
Collection
CountryPortugal

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Existiram diversas sugestões para justificar o que seria a comunicação.

Um primeiro modelo que teve em conta a comunicação foi o de Shannon e Weaver. Teve um início nas telecomunicações onde se queria testar a quantidade de informação chegada ao recetor (de A para B) e medir a quantidade de ruído que [...] dificultava a transmissão e compreensão da mensagem.

O nome deste modelo foi considerado modelo linear, uma vez que era uma linha contínua de sujeito, mensagem e recetor. O papel do recetor neste modelo é passivo, enquanto que o conteúdo e o emissor transbordam uma enorme importância.

Falando agora das caraterísticas [...] deste modelo, podemos separa-las por: ser um modelo matemático, conter uma mensagem monolítica e dar importância ao ruído que pode limitar a mensagem que chega ao recetor.

Acho relevante explicar o que é o ruído. Ora, ruído é tudo aquilo que poe afetar a compreensão do recetor, como barulho vindo do exterior ao simples facto de desconforto ao estarmos em (este último é considerado ruído mais recentemente.

Voltando ao modelo em si, Piske considerou que este modelo passou por vários níveis, sendo que o primeiro teve uma atenção maior. O nível A, tratava-se de problemas técnicos. O nível B, considerava problemas semânticos e o nível C, problemas de eficácia.

Bit foi uma unidade usada para medir a informação, utiliza códigos binários como Sim/Não.

Por outro lado, da autoria de (Santos, 2011), conclui que este modelo utilizou conceitos como meio e canal, sendo que canal é o meio físico onde o sinal é transmitido (ondas de luz/rádio; sistema nervoso) e meio identifica-se por ter o recurso físico ou técnico onde a mensagem se transforma em sinal e este passa para o canal [...] (voz, rosto, televisão, rádio).

Um aspeto bastante importante no modelo linear é o facto de ele criticar a redundância, sendo esta a alta previsibilidade de uma determinada situação, é repetição, logo, contém [...] bastante informação. Por exemplo, os [...] refrões das músicas populares são altamente redundantes, uma vez que, são [...] previsíveis e repetitivos.

Como o modelo quer aproveitar a máxima informação possível, prefere optar pela entropia que é o oposto da redundância.

Este modelo teve imensas críticas, que, o ser humano é extremamente imprevisível. Para além disso os meios são múltiplos e existem variadas capacidades interpretativas.

Mais tarde, surgiu um novo modelo, o modelo semiótico que confere importância a todos os que têm um papel na transmissão da mensagem, isto é o emissor e o recetor. Este, ao contrário do modelo anterior, considera mais importante o recetor e a forma como este avalia e interpreta a mensagem.

O modelo semiótico carateriza-se por ser expressivo e em produção constante.

Ao contrário do anterior, este modelo da ênfase ao feedback (resposta, interpretação e reação à mensagem transmitida).

O modelo semiótico valoriza [...] o papel do recetor de uma forma extraordinária, indica que cada pessoa tem o seu próprio conhecimento e capacidade cognitiva, sendo que a mensagem apesar de ter sido bem transmitida pode ser mal compreendida ou vice versa.

Através do modelo semiótico, aprendemos que dar importância ao feedback faz-nos reagir à forma como transmitimos uma mensagem. Um bom orador é aquele que é sensível ao feedback.

Assim, percebemos que estes dois modelos divergem bastante um do outro.

Enquanto que o primeiro diz que para existir mensagem tem que haver um envio intencional de uma mensagem a um recetor, o segundo tem a noção de que comunicar tem mais a ver com uma sincronia interativa em que os participantes cooperam para criar sentidos e para chegarem a um entendimento mútuo.

Para além disto, o contexto é bastante importante para a compreensão da mensagem. Contexto engloba o físico e o psicológico (meio e crenças).

O segundo modelo atenção ao contexto, feedback e sujeitos presentes, enquanto que o primeiro denuncia o conteúdo e o recetor.

Para terminar, posso concluir que o segundo modelo é bem mais complexo que o primeiro, atentando para os pormenores e reações.


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