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1112LCCLEE464b

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Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderM
Task
Task descriptionRedija um comentário crítico a respeito do seguinte excerto, usando como exemplo ilustrativo as 9 fotografias projetadas. O rosto é, provavelmente, a primeira fonte de comunicação não verbal. Na maioria das interações sociais, é na face, especialmente nos olhos, que mais nos focamos. Trata-se de uma zona com uma extraordinária “capacidade emissora”, conceito desenvolvido por Paul Ekman e Wallace Friesen em 1969. Estes autores sugeriram avaliá-la de acordo com três fatores: o tempo médio de transmissão de mensagens, o número de estímulos emitidos que se podem distinguir e a visibilidade dessa parte do corpo. É por demais evidente que, nos três parâmetros, o rosto tem uma excelente capacidade emissora. (Andrew Ellis e Geoffrey Beattie, The Psychology of Language and Communication, Hillsdale: Laurence Erlbaum Associates, 1993, p. 81).
Task ID1112LCRD01
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoEstudos Europeus
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2011-2012
Collection
PaísPortugal

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

O rosto é, de facto, a primeira fonte de comunicação não verbal. É, a partir do momento que nos encontramos em posição ereta, a parte mais visível do nosso corpo e, por isso, aquela que nos vamos focar durante mais tempo num processo de comunicação. A nossa face é composta por mais de vinte músculos e, portanto, tem uma capacidade fantástica de produzir expressões que ilustram a forma como nos sentimos num determinado momento. Os olhos, têm [...] um papel particularmente relevante no aspeto emissor. Produzem diferentes expressões muito difíceis de disfarçar no decorrer de um processo comunicativo e são parte da face que qualquer pessoa mais se foca no decorrer de uma conversa com outra.

Analizando a comunicação não verbal recorrendo ao auxílio das nove imagens presentes no documento, é fácil percebermos a sua extraordinária capacidade de emitir estados de espírito. A personagem presente nas fotografias não disse uma única palavra que nós [...] saibamos e, no entanto, são fácilmente percetíveis estados de tristeza, alegria, dúvida, entre outros.

Na primeira fotografia, é visível um estado de contentamento relativo, uma alegria moderada. Na segunda é [...] percetível um contentamento muito mais evidente, mais explosivo. Uma expressão que pode ser muitas vezes associada a uma felicitação a alguém que nos disse ter conseguido algo de relevante para ela. [...] É uma expressão que podia ser verbalmente traduzida por: Boa, conseguiste!. A terceira expressão é claramente de dúvida e na quarta apercebemo-nos de um estado de raiva [...], uma explosão perante algo que o poderia estar a atormentar. O atingir do limite daquilo que é suportável. Continuando a análise, a seguir temos uma face séria, um estado algo cético. A sexta imagem demonstra uma [...] pessoa frustrada. É claramente a expressão que desenvolvemos quando nos aconteceu algo frustrante como uma nota num teste ou quando perdemos o autocarro. As três últimas fotografias, demonstram também expressões [...] algo distintas. A que aparece em primeiro lugar é uma expressão de tristeza, uma tristeza genuína, diria eu. Contrastando com a última que transmite uma tristeza muito mais artificial, mais forçada. A que se encontra entre estas duas é uma expressão de gozo.

No final desta análise individual de cada uma das fotografias, ficou evidente a grande capacidade comunicativa da linguagem não verbal. Este tipo de comunicação é, aliás, aquela que mais utilizamos no nosso dia-a-dia. Todos emitimos através do nosso rosto um conjunto de mensagens que são de certa forma universais, e um outro conjunto de mensagens [...] intencionais que são culturalmente marcadas. É uma forma de comunicação que pode ser trabalhada e melhorada por qualquer pessoa mas que, mesmo assim, eu diria que continua a [...] ser bastante elucidativa daquilo que estamos realmente a sentir e, por vezes se estivermos atentos, denunciar até a mentira [...] que poderá estar a acontecer num processo de comunicação verbal.


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