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1112LCMMEE476c

1112LCMMEE476c

Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderM
Task
Task descriptionRedija um comentário crítico a respeito do seguinte excerto, usando como exemplo ilustrativo as 9 fotografias projetadas. O rosto é, provavelmente, a primeira fonte de comunicação não verbal. Na maioria das interações sociais, é na face, especialmente nos olhos, que mais nos focamos. Trata-se de uma zona com uma extraordinária “capacidade emissora”, conceito desenvolvido por Paul Ekman e Wallace Friesen em 1969. Estes autores sugeriram avaliá-la de acordo com três fatores: o tempo médio de transmissão de mensagens, o número de estímulos emitidos que se podem distinguir e a visibilidade dessa parte do corpo. É por demais evidente que, nos três parâmetros, o rosto tem uma excelente capacidade emissora. (Andrew Ellis e Geoffrey Beattie, The Psychology of Language and Communication, Hillsdale: Laurence Erlbaum Associates, 1993, p. 81).
Task ID1112LCRD01
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoEstudos Europeus
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2011-2012
Collection
PaísPortugal

O excerto apresentado, mostra-nos uma forma de comunicação não verbal, enfatizando a importância e a capacidade formidável que o nosso rosto possuí de emitir informação. Primeiramente, acho essencial apresentar uma breve explicação sobre o que é a comunicação não verbal, entendemos que os nossos gestos, as nossas posturas, a forma como nos vestimos e apresentamos em público, transmite de imediato uma quantidade de elementos para os receptores, daí ser sem dúvida uma forma de comunicação. Segundo Alberto Mehrabian 55% da comunicação humana é não verbal.

Centralizando-me agora, no nosso rosto e na capacidade em que temos de transmitir informação através dele é impossível não frisar as imagens apresentadas com o excerto que ilustram com clareza o que que varios investigadores sobre a temática da comunicação. O nosso olhar mostra aquilo que somos e me certa medida os sentimentos que estamos sentir. Existem expressões faciais que são inatas e que em qualquer parte do mundo serão interpretadas da mesma forma, nos usufruimos desta sem termos a percepção da facilidade em comunicar que eles nos trazem. Expressões de alegria, tristeza, medo, raiva, repulsa são expressões que todos os seres humanos conseguem transmitir através do seu rosto, nem sempre expressões que o nosso rosto emite para os receptores são de compreensão simples. Algumas vezes entramos num certo conflito de interpretação, acabando por fazer interpretações incorretas. Contudo, provado está que maior parte das interpretações que nós fazemos são acertadas, visto a capacidade de entender e interpretar as expressões faciais, que os seres humanos possuím e que ao longo da vida acabam por treinar e aprefoiçar. No entanto, uma questão se levanta, será que muita da informação que nos é transmitida pelo nosso rosto e pela comunicação não verbal é informação que o nosso emissor deseja transmitir, pois bem concerteza que alguma informação o emissor optará por não enviar para o receptor, mesmo assim na minha opinião não deixa de ser uma forma comunicação, visto que, o princípio da comunicação está presente ou seja o envio de informação para um ou varios receptores.

Aproveitando agora a expressão utilizada por Andrew Ellis e Geoffrey Beattie, irei focalizar a minha atenção no olhar e na forma como ele interfere e auxilia na comunicação entre os seres humanos. Como, Paul Ekman e Wallace Freisen explicam o tempo médio da transmissão de mensagens, por exemplo, quando alguém se fixa o no nosso olhar para nos contar uma determinada situação, cria em nós de imediato uma sensação de verdade e seriedade que não é preciso ser expressado verbalmente, visto que, nos é transmitido do olhar. Os outros dois parâmetros analisados por Ekman e Friesen, também são compreensíveis e de explicação fácil quando alguem nos diz que está dizer a verdade mas não pará de pestanejar, de imediato o receptor entende que algo está errado, o mesmo ocorre quando alguém fala conosco e não consegue olhar para nós, creia logo um sentimento de desconfiança e dúvida na pessoa que o está a ouvir.

Concluindo, através do rosto e do olhos de alguém somos capazes de ficar conhece-lo melhor do que após uma longa conversa, é verdade e importante afirmar que em certas situações podemos sentir uma certa incerteza, contudo normalmente a nossa primeira impressão após analisar o olhar de alguém é frequentemente a impressão mais correta.


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