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1617LCALJC376b

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Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderF
Task
Task descriptionNum texto argumentativo devidamente estruturado, faça uma discussão crítica da tese que resume o pensamento de Benjamin Lee Whorf: (…) se uma língua não tiver a palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de compreender esse conceito. (Deutscher, G. (2010, 26 de agosto). Does Your Language Shape How You Think? New York Times Magazine) http://www.nytimes.com/2010/08/29/magazine/29language-t.html?_r=0
Task ID1617LCRD08
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoJornalismo e Comunicação
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2016-2017
Collection
PaísPortugal

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Benjamin Lee Whorf pensou a linguagem através da cultura em que nos inserimos.

Em primeiro lugar, defende que a nossa linguagem depende da nossa cultura, sendo que faz parte do nosso património cultural, influenciando a forma como agimos e pensamos o mundo. Contudo, discordo do pensamento apresentado, devido ao fato de termos a nossa linguagem inserida no nosso ADN (gene FoxP2). Bem como a inserção no nosso código genético está também [...] incluída a forma como vemos o mundo, tendo em conta a nossa mundividência e a nossa identidade.

Em segundo lugar, Whorf apresenta [...] o que nós designamos de determinismo linguístico, ou seja, é defendido que a língua dos falantes determina a forma como eles entendem o mundo, através dos conceitos da mesma. Assim, () se uma língua não tiver a palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de entender o conceito. Deutscher (2010). Mais uma vez, discordo do determinismo linguístico e defendo outra forma de compreender a linguagem: o relativismo linguístico. O relativismo compreende a linguagem numa perspetiva menos extremista porque defende o fato de cada língua perspetivar o mundo de formas distintas, dando-lhes conceitos muito próprios mas, nunca pondo em causa a compreensão do seu significado por parte de falantes de outras línguas. Como por exemplo, palavras como fado, saudade e desenrasque são difíceis de traduzir em outras línguas, contudo, existem expressões que levam a uma definição próxima do seu sentido.

Concluindo, defendo que a tese apresentada por Whorf é pertinente e, em certa parte, veicula aquilo que é a linguagem mas, deve existir um equilíbrio, ao qual o determinismo não tem capacidade de suportar.


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