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1617LCASLM374b

1617LCASLM374b

Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderF
Task
Task descriptionA partir dos conhecimentos que adquiriu e da bibliografia que leu sobre linguagem e cognição, faça um comentário crítico, devidamente fundamentado, a partir do seguinte excerto: A linguagem não é um artefacto cultural que aprendemos como aprenderíamos a dizer as horas […]. É antes uma peça muito específica da constituição biológica do nosso cérebro. É uma competência complexa e especializada, que se desenvolve espontaneamente na criança, sem esforço consciente nem instrução formal. Surge sem que essa criança tenha consciência da sua lógica, é qualitativamente idêntica em todas os seres humanos e é claramente distinta de capacidades mais gerais como o processamento da informação ou comportamentos inteligentes. (Pinkers, S. (1995:18). The Language Instinct: How Mind Creates Language. New York: harperPerennial.)
Task ID1617LCRD09
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoLínguas Modernas
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2016-2017
Collection
PaísPortugal

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A linguagem não se trata de um artefacto cultural ou de algo objetivo.

[...] A linguagem verbal tem muitas facetas e envolve muita especificidade. É certo que no cérebro humano, existe uma parte que está diretamente relacionada com a aprendizagem e com o uso da linguagem verbal, o que demonstra e comprova que, de facto, a linguagem é, como Pinker indica, uma peça muito específica da constituição biológica do nosso cérebro. (Pinker, 1995, The Language Instinct: How the Mind Creates Language).

Existem, [...] no que diz respeito ao inatismo, argumentos que se põem contra este pensamento. São eles o argumento da analogia e o argumento da falta de estímulo.

Em relação ao argumento da analogia, este fala das crianças e de [...] como estas aprendem de forma espontânea, sem qualquer tipo de ensino formal.

[...] No argumento da analogia é [...] utilizado como exemplo a forma como as crianças aprendem por [...] associação, utilizado expressões como eu sabo- eu sei- e eu fazi- eu fiz- para se expressarem. É certo que [...] as expressões aqui apresentadas não estão [...] totalmente corretas, em termos de bom português, mas como Pinker afirma, [...] esta competência [...], com uma incrível complexidade- que é a linguagem verbal.- surge nas crianças de forma espontânea.

Assim, para elas, aquilo faz sentido. Também para os adultos [...] as expressões eu sabo e eu fazi são de facílima compreensão.

[...] Além do argumento da analogia, existe também outro argumento, sendo ele o da falta de estímulo.

O argumento da falta de estímulo baseia-se, naturalmente naquilo que a expressão falta de estímulo representa.

Embora a aprendizagem da linguagem verbal [...] possa-se tratar de algo fácil e espontâneo, principalmente em relação às crianças (como foi apresentado no argumento da analogia), a separação existente entre o que é aprender linguagem verbal e processar de forma inteligente a informação adquirida é algo notável, e é que entra o argumento da falta de estímulo.

Embora a aprendizagem da [...] linguagem verbal seja algo que é feito de forma espontânea, o tratamento das informações adquiridas pela linguagem verbal é algo mais complicado. Apesar de todas terem a [...] mesma possibilidade de adquirir a linguagem verbal, existem situações que fazem com que o processamento de informação e/ou [...] os comportamentos inteligentes sejam mais complicados, ou até impossíveis, dada a falta de estímulo da linguagem. Exemplos da falta de estímulo da linguagem são Helen Keller [...] ou Geanie e Oksana , as crianças feras- ambas exemplos e situações em que a falta de estímulo teve um impacto enorme na linguagem verbal das mesmas.

Em suma, a linguagem não é algo que é aprendido de forma objetiva porque esta envolve muitas coisas.


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