Home   |   Structure   |   Research   |   Resources   |   Members   |   Training   |   Activities   |   Contact

EN | PT

1617LCHZLM436a

1617LCHZLM436a

Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderM
Task
Task descriptionA partir dos conhecimentos que adquiriu e da bibliografia que leu, faça um comentário crítico, devidamente fundamentado, a partir do seguinte excerto: Há muitas opiniões acerca do que significa comunicar – desde a sugestão de que tem a ver com o envio intencional de uma mensagem a um recetor (como acontece quando se escreve e envia uma carta) até à noção de que comunicar tem mais a ver com uma sincronia interativa em que os participantes cooperam para criar sentidos e para chegarem a um entendimento mútuo. (…) A comunicação é um processo complexo enquadrado num determinado contexto e os significados são, frequentemente, parte integrante do contexto. (Hakansson, G. e Westander, J. (2013: 2). Communication in Humans and other Animals. Amsterdam / Philadelphia: John Benjamins Publishing Company)
Task ID1617LCRD07
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoLínguas Modernas
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2016-2017
Collection
PaísPortugal

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Comunicação é [...] o resultado da convivência entre os indivíduos, [...] no seio de um grupo e uma ferramenta que serve para construir comunidades. No fundo é a maneira como cada um o mundo e partilha esses conhecimentos com os outros.

Um modelo de transmissão da comunicação é de Shannon e Weaver (criado no âmbito da engenharia das telecomunicações). É um modelo linear, transitivo e matemático que explica a [...] comunicação [...] através de três elementos essenciais: emissor (aquele que transmite a mensagem através de códigos; a mensagem que é una, indivisível e monótona, é um produto feito com intenção para haver comunicação; recetor (que recebe a informação codificada e o seu objetivo é de descodificar a mensagem e enviar uma resposta verbal que é chamada de Feedback. Neste modelo, o recetor [...] tem o papel passivo porque o emissor é que transmite a mensagem. Além do mais, este modelo tem limitações várias devido à imprevisibilidade e multiplicidade de meios em que os interlocutores se encontram, e o desconhecimento da capacidade interpretativa do recetor que pode ser desenvolvida e rica ou não.

O principal objetivo desse modelo é de medir a eficácia da mensagem na sua totalidade e do ruído que pode perturbar a transmissão. Neste domínio, foi criada a noção de bit para quantificar a informação do sim/não, on/off. (Hakansson e Westander 2013)

No entanto, [...] do ponto de vista do modelo semiótico (que estuda todas as [...] estruturas sígnicas), o recetor é uma personagem ativa no processo da comunicação, porque interpreta os dados e uma resposta. E não . A resposta do recetor não é a utilização da linguagem verbal, mas também da linguagem não verbal e para verbal que serve para repetir, [...] substituir ou complementar a verbalização fazendo com que a interação seja mais complexa e enriquecida. Por exemplo, quando alguém está a falar ao telefone, pode gesticular, mesmo sem o recetor estar presente. (Santos 2011).

Além do mais, a mensagem, neste tipo de modelo é vista não como um produto (modelo de Shannon e Weaver), mas como uma [...] coprodução acompanhada e negociada entre os dois interlocutores o que cria uma sincronia comunicational e interativa.

Neste modelo a mensagem tem o papel crucial, [...] porque nela deve haver uma ligação entre a [...] forma e o significado das palavras para que haja boa compreensão. As palavras ou expressões têm que fazer sentido, dentro do contexto em que se localizam, caso contrário, o recetor pode interpretar mal a mensagem ou o contexto. Normalmente, isto acontece devido às diferenças culturais e linguísticas das pessoas que interagem e pode ser facilmente resolvido através da ajuda da linguagem verbal (gesticulação, mímica), ou da para-verbal (gestos que significam palavras específicas que podem ser mais universais do que as palavras de uma determinada língua). Isto demonstra a diferença entre os dois modelo, que o modelo processual de Shannon e Weaver centrava-se nos problemas da interpretação e de comunicação como o resultado de ruído ou perturbação externa e que se devia resolver ao melhorar a eficácia da transmissão. *

[...]

* Habitualmente, as mulher têm tendência de tocar (os outros) mais do que os homens e as crianças mais do que os adultos. A ética do toque tem de ser aprendida ainda na infância para saber o que pode ser tocado [...] em que situação. [...] Quando éramos pequenos ouvimos Não toque nisso! ou Não se pode tocar nas pessoas desconhecidas [...] dos nossos pais.

Isto ajudou-nos a construir [...] determinadas ideias culturalmente marcadas sobre o que é permitido tocar e o que não é. Assim, com o passar do tempo, nós regulamos o toque perante diferentes pessoas e em lugares diferentes. Por exemplo, cada um sabe que não é permitido abraçar ou tocar constantemente os colegas (dar palmadas nas costas ou apertar as mãos) numa sala de aula. No entanto, esses gestos são possíveis fora da aula, no corredor ou fora da escola.

*outra diferença que existe entre os dois modelos é que no primeiro modelo, a mensagem é sempre criada voluntariamente e com intenção enquanto no outro modelo semiótico, no decorrer da fala, podem surgir sinais não verbais que na sua totalidade não são controlados pela [...] pessoa porque ela não conta deles que podem até [...] servir de indícios- a pessoa com quem fala, pode interpretá-los e dar-lhes algum sentido que pode ou não estar associado ao discurso que está a ser produzido no [...] momento.


Download text