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1617LCJALM390b

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Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderM
Task
Task descriptionNum texto argumentativo devidamente estruturado, faça uma discussão crítica da tese que resume o pensamento de Benjamin Lee Whorf: (…) se uma língua não tiver a palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de compreender esse conceito. (Deutscher, G. (2010, 26 de agosto). Does Your Language Shape How You Think? New York Times Magazine) http://www.nytimes.com/2010/08/29/magazine/29language-t.html?_r=0
Task ID1617LCRD08
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoLínguas Modernas
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2016-2017
Collection
PaísPortugal

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As linguas naturais de cada comunidade estão culturalmente marcadas. A língua que falamos faz parte do nosso património cultural e pensa-se que influencia a nossa maneira de ser agir ou pensar. A língua que falamos permite que comuniquemos com os membros da nossa comunidade linguística mas põe-se [...] com tudo isto a questão a que a hipótese de Sapir-whorf responde: será que a nossa [...] maneira de ver e interpretar o mundo e influenciada pela [...] forma como a nossa língua o descreve?

A hipótese de Sapir-Whorf diz-nos que sim. Cada língua descreve o mundo de maneiras [...] completamente diferentes por estar culturalmente marcada. [...] A língua japonesa é conhecida por ser clara e por se respeitar acima de tudo a [...] educação, sendo necessário falar com muita formalidade. Isto deve-se à característica da cultura japonesa de [...] se ser extremamente humilde. [...] Se vir-mos a língua portuguesa, o mesmo não acontece e exprimimo-nos de uma maneira completamente diferente. Assim, é percetível que não descrevemos o mundo de maneiras diferentes como também o vemos de formas distintas. A língua faz parte do nosso património cultural e rege as [...] nossas formas de construir e ver o mundo. Pensamos, agimos e somos de uma determinada maneira dependendo da língua falada na nossa comunidade linguística.

No entanto, esta hipótese gera outra questão que é respondida através do determinismo linguístico ou do relativismo linguístico dependendo da opinião de cada um e os argumentos em que se baseia. O determinismo linguístico argumenta que a maneira como cada língua constrói a visão do mundo é igual. O resultado é diferente mas os processos seguidos são semelhantes, apesar de se partirem de pontos diferentes. Por outro lado, o relativismo linguístico afirma que cada língua tem as suas especificidades e é construída de maneiras completamente diferentes. Tal como o exemplo dado no enunciado afirma se uma língua não tiver uma palavra para [...] falar de um determinado conceito outras línguas não serão capazes de compreender esse conceito, por não ser traduzível. Este é o caso das variadíssimas maneiras de descrever neve que nos foram dadas como material de estudo e que são exemplo do relativismo.

Pessoalmente, acredito [...] num relativismo linguístico pois penso que cada língua tem expressões e construções que de nenhuma [...] maneira podem ser traduzidas ou compreendidas por outros. Pegando mais uma vez no caso japonês: o [...] carater (hon), [...] pode tanto significar livro como livros. Os japoneses não possuem um plural dos nomes [...] devido à língua [...] trabalhar sobretudo como significado e o contexto em que se fala. Enquanto que no português ou inglês podemos afirmar que existem vários livros em cima de uma mesa, sem especificar quantos, em japonês isso não é possível e somos obrigados a dizer uma quantidade aproximada ou exta se quisermos que o outro compreenda que existe mais do que um livro em cima da mesa. [...] Percebemos assim que esta lingua é completamente diferente da nossa.

Concluindo, a nossa perceção do mundo é influenciada e controlada pela língua, que está culturalmente marcada. Quanto ao determinismo ou relativismo linguísticos acredito no relativismo devido às formas tão diferentes como as línguas constroem a perceção do mundo.


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