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1617LCMRJC399b

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Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderF
Task
Task descriptionNum texto argumentativo devidamente estruturado, faça uma discussão crítica da tese que resume o pensamento de Benjamin Lee Whorf: (…) se uma língua não tiver a palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de compreender esse conceito. (Deutscher, G. (2010, 26 de agosto). Does Your Language Shape How You Think? New York Times Magazine) http://www.nytimes.com/2010/08/29/magazine/29language-t.html?_r=0
Task ID1617LCRD08
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoJornalismo e Comunicação
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2016-2017
Collection
PaísPortugal

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A comunicação humana diferencia a ser humano, uma vez que, além de homo sapiens, somos homo loquens, ou seja, não sobrevivemos sem linguagem (SANTOS, 2011). Esta linguagem, por sua vez, agrupa as funções da voz e audição ligadas ao cérebro, junto com nossa autoconsciência de linguagem organizada pelo pensamento. Com essa tese em mente, os estudiosos Sapir e Whorf (1930) chegaram a uma hipótese de que a nossa língua materna condiciona a nossa forma de ver o mundo a nossa volta, e de como interpretá-lo. Essa teoria apresentou dois lados: o determinismo linguístico, no qual diziam que a linguagem determina o pensamento. Por exemplo, um menino vai em direção a casa de banho e, ao chegar a porta, lê-se um aviso de fora de serviço, que faz o menino desistir de ir, ou seja, a linguagem influenciou a sua decisão; e o relativismo linguístico, que dizia, por exemplo, se uma tribo indígena não tinha distinção entre amarelo e laranja, consequentemente, esta tribo não sabia dizer a diferença (PINKER, 1996).

Mesmo na época de 1930, as ideias de Whorf encontravam-se, no mínimo, falaciosas, uma vez que pensamento mesmo sem a linguagem. Por exemplo, um bébé pequeno que aponta para um objeto que deseja, é uma consciência sem linguagem verbal. Podemos ver, também, um homem adulto que sofre um traumatismo que impede sua fala, mas ainda consegue fazer contas, ler mapas e diversas outras atividades, ou seja, seu pensamento não foi condicionado pela falta de linguagem. O erro dos estudiosos foi achar que a linguagem nos enjaula em nosso contexto pelas palavras, e não que, na verdade, estamos habituados a obrigatoriamente usar aquelas palavras dentro do nosso contexto. O fato da tribo referida acima não utilizar palavras para definir as cores amarelo e laranja não significa que eles não saibam diferenciar. Por isso, como primeiro passo para entender a linguagem, devemos fazer melhor do que dizer que todos nós pensamos iguais (Deutscher, 2010).


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