Home   |   Structure   |   Research   |   Resources   |   Members   |   Training   |   Activities   |   Contact

EN | PT

1617LCYPLM407a

1617LCYPLM407a

Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderF
Task
Task descriptionA partir dos conhecimentos que adquiriu e da bibliografia que leu, faça um comentário crítico, devidamente fundamentado, a partir do seguinte excerto: Há muitas opiniões acerca do que significa comunicar – desde a sugestão de que tem a ver com o envio intencional de uma mensagem a um recetor (como acontece quando se escreve e envia uma carta) até à noção de que comunicar tem mais a ver com uma sincronia interativa em que os participantes cooperam para criar sentidos e para chegarem a um entendimento mútuo. (…) A comunicação é um processo complexo enquadrado num determinado contexto e os significados são, frequentemente, parte integrante do contexto. (Hakansson, G. e Westander, J. (2013: 2). Communication in Humans and other Animals. Amsterdam / Philadelphia: John Benjamins Publishing Company)
Task ID1617LCRD07
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoLínguas Modernas
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2016-2017
Collection
PaísPortugal

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

O excerto apresentado relembra-nos de um facto incontestável, acreditemos ou não que a comunicação deve ser desmontada, explorada ou analisada: [...] o seu caráter complexo, multifacetado e natural (inato e natural ao ser humano) torna-a uma grande fonte de discussão entre círculos de filosofia e académicos [...] (Santos 2011). Afinal, para percebermos melhor esta presença ineliminável do dia-a-dia, temos de ver com cuidado todos os contextos em que se verifica. Surgem, então, perspetivas divididas relativamente ao que a comunicação constitui: a explorada pelo modelo processual de Shannon e Weaver, e o modelo semiótico, os dois principalmente [...] reconhecidos.

O excerto faz referência a [...] duas perspetivas, exatamente, começando pelo modelo processual, mencionado como o envio [...] intencional de uma mensagem e um recetor (Hakansson e Westander 2013). Este modelo encara a comunicação como [...] a [...] transmissão de uma mensagem, entendida como una e monolítica (Santos 2011). [...] Deposito particular importância [...] na própria mensagem e sobre o emissor, acreditando-se que este [...] é o principal responsável pela compreensão perfeita pela parte do recetor [...]. Este, por sua vez, é interpretado como um elemento passivo na receção da mensagem, tendo apenas esse papel. Podem [...] encontrar-se interferências na transmissão da mensagem, chamadas de ruído, tais como a conexão durante uma chamada telefónica ou o barulho avassalador de uma multidão que rodeia, e nestas são [...] postas as culpas de qualquer falha de compreensão e entrega da mensagem, para além da falta de clareza do emissor. Este modelo não se mostra propício para a comunicação atual: o seu caráter linear, matemático e sólido limita [...] a complexidade das comunicações humanas às de computadores, tendo como fraquezas a imprevisibilidade pessoal dos recetores. [...]

O modelo semiótico, por outro lado, encara a comunicação como a criação de uma mensagem pela parte de dois emissores e, simultaneamente, recetores, que, imbuindo mensagens com a sua experiência pessoal e conhecimento, criam algo cada vez mais rico e próximo da intenção original da mensagem primordial. A mensagem torna-se, então, numa produção conjunta, em vez de um produto terminado e imutável do emissor. Apesar de não se compreender a mensagem original, gera-se sempre uma interpretação surgida de contextos culturais e vivências que, completamente diferente ou não, gera uma nova perspetiva. Isto acentua a complexa natureza da comunicação que depende dos mais variados fatores.


Download text