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1112LCJCJC473b

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Género de textoResposta de desenvolvimento
ContextoClausura
DisciplinaLinguagem e Comunicação
ÁreaCiências Sociais e Humanas

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A língua e a cultura

Os seres humanos quando nascem estão, desde logo, predestinados a uma cultura. Esta, irá exercer influência sobre o modo de pensar e comunicar de qualquer pessoa. Quando comunicamos utilizamos uma língua (património cultural [...] simbólico) que é o reflexo da cultura no qual estamos inseridos. O processo que passa pela transmissão cultural é designado de socialização. Através da socialização que nós produzimos/construimos diferentes identidades, dependendo do contexto em que nos encontramos.

O ser humano é, [...] em simultâneo, um produto e um agente produtor de cultura. A cultura é um alargado sistema de crenças, valores e ideias sobre o mundo, que é aprendido e partilhado dentro de uma comunidade e que condiciona o nosso comportamento e pensamento. Por exemplo, os asiáticos são bastante empenhados no trabalho, são responsáveis e isso poderá condicionar o seu modo de vida, [...] como respeitar horários, fazer o trabalho com dedicação.

A linguagem verbal identifica os homens e estabelece a sua relação com o mundo. É o elo de ligação e factor de construção da sociedade e da cultura. Nós construimos ideias do mundo, que se imprimem na nossa linguagem. Essas ideias [...] são feitas a partir da nossa cultura, que como referi, irá influênciar os nossos actos. Por exemplo, os coreanos fazem um convite para jantar de diferentes formas e a sua língua tem diferentes palavras para jantar dependendo do interlocutor a quem se dirigir. Isto, vem dar a conhecer a cultura coreana, [...] sendo o seu reflexo, que por sua vez também se imprime na linguagem verbal.

A linguagem pode criar identidades, [...] pois cada um de nós possui uma identidade particular que depende do modo como falamos e aquilo que dizem de nós. Portanto, identidades dadas por um grupo ou que são [...] pessoais. Por exemplo, pegando, [...] na cultura coreana ter palavras diferentes para jantar dependendo a quem se dirija, como o autor diz, também, se relaciona com as diferentes identidades conforme as pessoas a quem nos dirigimos. Vem-se relacionar com o facto de na nossa capacidade comunicativa sermos capazes de mudar de papel e gerir os nossos diferentes eus2.

Ligados aos estudos linguísticos, estão dois senhores- Benjamin Whorf e Edward Sapir- que formaram a hipótese Sapir-Whorf. Esta hipótese refere que as pessoas vivem consoante as suas culturas, que por sua vez são determinadas pelas línguas. Cada língua organiza o pensamento sobre o mundo, sendo portanto, um factor decisivo na visão do mundo e o modo como comunica verbalmente. Nesta hipótese são apresentadas duas componentes: o determinismo linguístico, que diz: todo o pensamento e perspectivas da realidade são codificados pela língua; o relativismo linguístico- é uma consequência do determinismo e que [...] afirma que as línguas [...] possuem sistemas de representação que podem não ser equivalentes a outras línguas (o que pode condicionar a aprendizagem da realidade de outras [...] línguas). Quanto ao primeiro conceito, exemplos são os dias dos santos populares, o 25 de Abril comemorado sempre em Portugal. São datas que fazem parte da cultura portuguesa. No segundo conceito, são [...] exemplos a saudades, o fado, o facto dos coreanos terem palavras diferentes para jantar, enquanto os portugueses dizem simplesmente jantar.

Concluindo, tudo o que fazemos ou dizemos está impresso na cultura onde nascemos. Apesar de cada língua viver uma especificidade, não impede de compreendermos outras realidades. Quando se estabelece uma comunicação intercultural, deve-se respeitar, abrir-se ao outro, à novidade, pôr de lado preconceitos. Temos que aprender a nossa cultura, e para isso temos que nos sentir [...] bem dentro dela. A cultura faz parte de nós. E, a língua, sendo partilhada, irá definir-nos enquanto cidadãos.


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