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1617LCASLM410a

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Género de textoResposta de desenvolvimento
ContextoClausura
DisciplinaLinguagem e Comunicação
ÁreaCiências Sociais e Humanas

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Para a comunicação temos vários fatores a explorar.

Em primeiro lugar temos a comunicação animal que é [...] dividida em visual, tátil, auditiva, sísmica e química/olfativa. No geral, todas estas contribuem para a vida em grupo, acasalamento, sobrevivência e socialização, em particular todas têm formas diferentes de atuação (Hakansson e Westander). A visual funciona com as cores das plumagens, os sinais interespecíficos, a tátil funciona para autolocalização e socialização, a auditiva serve também para autolocalização, sobrevivência e receção de sinais interespecíficos, a sísmica serve como captura de presas (no caso dos peixes elétricos) e a química como forma de marcar territórios e acasalar. Tudo isto de modo geral.

Logo a seguir temos a comunicação humana, que não deixa de ser animal, mas é muito mais complexa. Para esta comunicação temos 2 modelos: o linear e o semiótico. O linear (Shannon e Weaver) tem como objetivo a transmissão de uma mensagem de forma intencional. Existe um código, um canal, um meio, um transmissor e um recetor e uma mensagem que tem que chegar a todo o custo completa ao destino (Fiske). Neste modelo, não é considerada a opinião do recetor e a mensagem é um bloco 2monolítico (Santos, 2011) que tem que ser passada, e melhorado o sistema caso isso não aconteça por causa do ruído. Inicialmente, o feedback não era considerado mas depois passou a ser, através da repetição.

No modelo semiótico acontece o contrário. É considerado o contexto, os meios de produção da mensagem e a interpretação, contudo, a comunicação não precisa de ser intencional (Santos, 2011).

Dentro da semiótica temos a linguagem verbal (feita com palavras- faladas ou por escrito), a não verbal (feita por gestos e que acompanha a verbal) e a [...] paraverbal (que complementa a verbal) (Santos, 2011; [...] Hakansson e Westander ). Também são consideradas as comunicações sensoriais, como nos animais; no caso humano temos a auditiva, tátil, olfativa, visual e química (que fazemos sem consciência, através das feromonas) (Hakansson e Westander). Como referido na [...] segunda resposta, ainda conceitos que estudam os nossos comportamentos no espaço e toque (Proxémica, Cinésica e Háptica). A proxémica e a Cinésica estudam a distância de conversação e o nosso comportamento no espaço, respetivamente (Santos, 2011) e a Háptica estuda a frequência do toque (Hakansson e Westander).

Dentro das nossas atitudes e gestos, temos a classificação dos gestos [...] (Beebe, 2005) que se apresenta da seguinte forma: emblemáticos (feitos de forma intencional, com um significado e inseridos numa cultura), os ilustradores (que referenciam ou reforçam uma ideia), os reguladores (que regulam uma conversa e dão informações ao interlocutor), os adaptadores (que nos ajudam a ambientar ao meio) e os afetivos (que gerem as nossas relações com o outro).

Na comunicação temos também a classificação da face e da fachada (Goffman), uma teoria que explicita a nossa forma de estar. Dentro da face temos a conciliatória- [...] aceita a partilha de informação com os outros e simpatia - e a agressiva exige a independência e afasta a intervenção de outrém. A fachada aplica-se às nossas máscaras pessoais e classifica-se em física (relativa à nossa imagem exterior, aquilo que passamos ao mundo) e a pessoal (relativa às várias marcas que pomos em cada situação).

Posto isto, ainda temos três tipos de comunicação a considerar. Temos a interpessoal, que surge em forma de díade e é feita com uma outra pessoa; propícia à construção pessoal e de laços; a em grupos, sendo esta um cruzamento de díades que também propicia o conhecimento interpessoal e, finalmente, a pública que não nos é tanto necessária e geralmente considera a intervenção de um orador, apesar de haver também uma audiência (Santos, 2011).

Para concluir, podemos dizer que a comunicação humana é muito complexa e não se avalia unicamente na fala mas em todos os outros fatores em cima referidos, considerando que para haver comunicação não tem que haver intenção.


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