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1617LCLFHIS393a

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Género de textoResposta de desenvolvimento
ContextoClausura
DisciplinaLinguagem e Comunicação
ÁreaCiências Sociais e Humanas

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Estando na área da pragmática que estuda o uso linguístico, podemos falar do sentido das nossas enunciações que pode ser direta (explícita) e indireto (implícita). Quando é indireta, é lógico que vamos tirar/fazer inferências e implicaturas- raciocínios lógicos- e, com isso, deduzir quando o enunciado e subentendido ou afirmar quando é pressuposto.

No caso do diálogo, estamos perante um enunciado que pode ser facilmente negado. Não acontece o mesmo com o pressuposto, que resiste à negação e à interrogação. Por exemplo, se dissermos o Pedro vai divorciar-se estamos também a dizer que o [...] Pedro é casado e mesmo se dissermos o Pedro não se vai divorciar ou o Pedro vai divorciar-se?, continua a ser nítido que ele é casado. O mesmo não acontece com o diálogo, em que o participante não nega a pergunta que lhe é feita, mas responde com um sentido que pode facilmente ser inferido, mas que é subentendido e pode, portanto, ser negado, uma vez que o participante A faz a sua deduções a partir de algo que não foi dito, mas estava (subentendido). (Santos, J. V. 2011)

Podemos encontrar aqui, no diálogo, uma violação das máximas conversacionais de Paul Grice, do princípio da cooperação que pauta o nosso discurso, nomeadamente a máxima da relação por que o participante B disse não ter sido pertinente.


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