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1112LCBRJC462c

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Género de textoResposta de desenvolvimento
ContextoClausura
DisciplinaLinguagem e Comunicação
ÁreaCiências Sociais e Humanas

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O excerto foca a importância e relevância do rosto enquanto transmissor de informação e meio de comunicação não-verbal. Para melhor compreender a potencialidade comunicativa do rosto humano, que ter em conta uma vasta rede de conceitos, como por exemplo, o de comunicação não-verbal. Como o próprio termo explicita, considera-se comunicação não-verbal o comportamento não vocalizado ou escrito que cria significado para os intervenientes da comunicação. Nesta designação incluem-se gestos, imagens, movimentos, entre outros. Sendo bastante complexa, a comunicação não-verbal exige do recetor da mensagem grande poder interpretativo e depende repetidas vezes do contexto em que se insere. O desenvolvimento do estudo da cinésica permitiu uma melhor compreensão da comunicação não-verbal relacionada com a linguagem corporal e também do caráter comunicativo do rosto.

Constituindo a partir do corpo mais visível a nível mundial (excluo obviamente as culturas que não permitem o uso do rosto descoberto), o rosto é composto por centenas de pequenos músculos essenciais à sua motricidade [...]. A cara é, assim, não o nosso cartão de apresentação, mas também o espelho das nossas emoções. É no rosto que se formam os gestos ou transmissores afectivos, sendo conhecido que usualmente um sorriso exprime alegria ou o choro, tristeza.

Segundo Paul Ekman e Wallace Friesen, o rosto humano demonstra, universalmente e de forma inata, seis emoções básicas: tristeza, alegria, surpresa, medo, raiva e desprezo. Reconhece-se também que [...] à medida que vamos evoluindo e crescendo enquanto indivíduos, desenvolvemos a capacidade de esconder emoções e, ao mesmo tempo, interpretar mais eficazmente expressões faciais de outros. Como tal, os estudos de Ekman e Friesen revelaram-se essenciais na compreensão do rosto e da sua capacidade emissora. As expressões faciais da imagem são hoje facilmente interpretadas se tivermos em conta alguns factores apontados por Ekman e Friesen e ainda a nossa própria capacidade interpretativa.

O exemplo que considero mais relevante relativamente à expressividade do rosto é a interpretação das expressões faciais de alguém que mente. Estão hoje identificados os comportamentos típicos do rosto quando um indivíduo mente, sendo muito mais fácil perceber quando realmente isso acontece. A maioria desses comportamentos está relacionada com os olhos. Pestanejar rápido, contacto visual diminuído e movimento ocular acelerado ([...] Communication, Principles for a Lifetime: S. Beebe, S. J. Beebe, Diana Ivy, S. Watson).

O excerto fornecido é, portanto, um excelente texto de apoio às fotografias, pois exprime verbalmente a capacidade comunicativa do rosto que as fotografias transmitem e exemplificam. As nove expressões faciais são uma amostra muito reduzida das 250 000 expressões faciais diferentes que Ekman e Friesen sugerem que existam.

Não existe qualquer dúvida que o rosto constitui a principal fonte de comunicação não-verbal e, muitas vezes, a mais fiel fonte de comunicação. Se os olhos são por muitos considerados a janela para a alma, o rosto deve então constituir a montra para o mundo, mostrando umas vezes o que sentimos verdadeiramente, e outras o que queremos mostrar. Em qualquer dos casos, o potencial emissor do rosto humano é extraordinário e um fascinante meio de estudo da comunicação não-verbal.


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