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1112LCCLJC463c

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Género de textoResposta de desenvolvimento
ContextoClausura
DisciplinaLinguagem e Comunicação
ÁreaCiências Sociais e Humanas

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Todos os seres humanos comunicam entre si de diversas formas, por essa razão existem a comunicação verbal (quando ser humano para comunicar utiliza as palavras, isto é, fonemas), a comunicação não-verbal (gestos, expressões faciais, etc) e a comunicação para-verbal (entoação, gestos que reproduzem exatamente aquilo que se diz verbalmente, etc). Contudo, é a comunicação não-verbal que o ser humano utiliza (55%) e apenas 7% da comunicação é verbal.

Assim, em 1872, Charles Darwin apresentou uma teoria na qual defendia que Muitas das nossas expressões mais importantes não foram aprendidas, ou seja, são biológicas, inatas, fazem parte do nosso instinto, associando as expressões do rosto humano à expressão dos animais, ou [...] seja, defendia a universalidade nas expressões das emoções, isto porque, eram visíveis nos invisuais, em qualquer faixa etária, em qualquer cultura, nos seres humanos e em alguns animais (alvo de crítica)

Para Charles Darwin, todos os seres humanos exprimiam pelo mesmo conjunto de movimentos dos músculos as suas expressões (consideradas universais) tais como a expressão de alegria, raiva, repulsa, medo, surpresa, despreso e tristeza. Contudo, essas expressões podem ser fingidas e trabalhadas.

Mais tarde, Paul Ekman e Wallace Friesen afirmaram que o rosto é a parte mais reveladora do nosso corpo (é a parte do corpo que é sempre visível) e sendo a parte mais reveladora, é portanto a primeira imagem de damos de nós mesmos e a que temos/recebemos dos outros indivíduos. Assim, o rosto é uma zona com uma extraordinária capacidade emissora pois transmite mensagens espontâneas (emoções universais) e mensagens intencionais (culturalmente marcadas, aquelas que fingimos e trabalhamos). É [...] nos olhos que encontramos a diferença de uma expressão universal, sentido de uma expressão que é fingida. Por exemplo, nas duas primeiras fotografias (horizontal) repara-se que o primeiro sorriso é sorriso dito social e o segundo sorriso é um sorriso genuíno. A terceira imagem é expressão verdadeira de surpresa (sobrancelha levantada e olhos abertos), a quarta e quinta são expressões de raiva, sendo que [...] uma é verdadeira e a outra é fingida, respetivamente, a sexta representa medo, a sétima representa o despreso (lado da boca ligeiramente levantado), a oitava representa repulsa (nariz enrogado, lábio superior levantado) e a nona representa tristeza (cantos da boca ligeiramente baixos, pálpebras superiores baixas). Áquilo que permite distinguir umas emoções de outras [...] denomina-se de micro expressões, isto é, permite-nos identificar se a emoção é fingida ou verdadeira porque todos os músculos têm de funcionar ao mesmo tempo e no mesmo sentido.

Para comprovar que a teoria de Charles Darwin estava certa, Paul Ekman realizou um estudo [...] com experiências com uma comunidade da Nova Guiné, com imagens apresentadas a diferentes culturas e experiências feitas com invisuais e recém-nascidos, todos estes [...] seres humanos tinham a mesma expressão de emoção, ou seja, a teoria de Darwin estava correta, existem sete emoções que são inatas, biológicas.

Apesar da diversidade cultural, os seres humanos sabem que o rosto revela emoções, portanto, fingem-nos, melhor ou pior. Por exemplo, nas culturas asiáticas ensinam as crianças a não revelar emoções a desconhecidos.

Em suma, é evidente que o rosto é a primeira fonte de comunicação não verbal uma vez que é a primeira imagem que damos e recebemos dos outros indivíduos e, na maioria das nossas interações, focamo-nos nos olhos, uma vez que através deste conseguimos detetar se aquela emoção é verdadeira ou falsa [...], além disso, é pelo olhar que avaliamos o nosso interlocutor. Com o passar do tempo, [...] tomamos consciência do olhar dos outros e aprendemos a controlar [...], omitir e interpretar as expressões dos outros. Consequentemente, as expressões das emoções têm efeitos nas outras pessoas, portanto, muitas das vezes fingimos as nossas emoções.


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