Resumo
No artigo intitulado o professor da língua portuguesa e o discurso escolar anacrónico discutiram a dificuldade encontrada pelos egressos dos cursos de letras (cuja a formação se deu por meio de um discurso embassado em conceitos de linguística), surgiu a proposta deste trabalho verificar qual e a percepção dos alunos em relação as aulas de português. Muitos autores (Possente , 1996; Brito; 1997; Faraco; 2006; Antunes 2007; Bagno; 2007; só para citar alguns nomes) que se tem ocupado de apontar os problemas de um ensino de língua portuguesa focado no trabalho com a gramatica narrativa, participaram na pesquisa quatro turmas de língua portuguesa de diferentes escolas públicas de porto alegre, totalizando 73 alunos de 7ᵃ e 8ᵃ classes. Na etapa de tratamento dos dados, as respostas dos participantes de acordo com a aproximação da ideia central de cada uma e formulamos ou retiramos das propiás respostas uma frase que se resumisse essa ideia, como resultado temos um ensino ainda centrado no certo ou errado; com os alunos insatisfeitos com as aulas de língua materna, apresentando um desempenho insuficiente nas habilidades que deveriam ser de facto desenvolvidas na aula de português. Os dados que dispomos mostram que não há coerência entre o que os professores dizem ser importante e o que efectivamente fazem na sala de aulas. A ideia de aula de língua portuguesa já não e sinonimo de ensino exclusivo da gramatica, a aula de português já não e sinonimo de aula de gramatica, mas também infelizmente, ainda não e espaço de aprendizagem nem de reflexão sobre ela.
Palavras – chave: Ensino da gramática, estudos linguísticos, aula de português, língua portuguesa