Resumo/Abstract
O desempenho dos alunos está a passar por uma crise no ensino da língua portuguesa, que faz com que os alunos mostrem desprezo e preguiça para a aprendizagem, criando uma incapacidade de falar correctamente, tornando assim o afastamento das aulas de português e a realidade imediata da língua muito mais evidente. O presente artigo tem como foco verificar a percepção dos alunos em relação às aulas de Português, bem como ver o pensamentos dos professores sobre o ensino de Português, proporcionar aos alunos práticas de linguagem para a sua inserção na sociedade, tem também como objectivo auxiliar a verificar a percepção dos alunos e professores no intuito de produzir uma melhor coerência da língua em destaque, e demonstrar a importância da gramática do ensino do português e outras categorias da língua portuguesa para além da gramática e outras categorias da língua portuguesa para além da gramática aos alunos com a intenção de incentivar os alunos para que apreciem diferentes tipos de arte da língua portuguesa e fazer com que eles interpretem e compreendam seu mundo.
Esta pesquisa basea-se na aplicação de questionários, contendo 10 perguntas para serem respondidas pelo participantes e professores envolvendo quatro turmas de língua portuguesa de diferentes escolas públicas e foi também avaliado o desempenho dos alunos à partir de textos orais e escritos. Feita a pesquisa nota-se que apesar do ensino da gramática na escola, os alunos continuam a sair de lá sem dominá-la, revela-se também a falta de coerência entre o que os professores dizem ser importante e o que efetivamente fazem na sala de aulas, podendo também ser notável a incapacidade dos alunos verem a possível aplicabilidade do que aprendem na escola à sua vida, isto faz com que os alunos olhem para o Português que aprendem na escola como uma exigência da educação formal para inserção no mercado de trabalho e não como uma língua que deve ser aprendida compreendida e dominada.
Assim sendo, conclui-se que a disciplina de português não é posta em prática adequadamente por isso deve-se comunicar de maneira lógica, coerente seguindo os padrões normais que regem um determinado idioma, não responsabilizar os professores por não colocarem em prática o que eles afirmam ser o correcto a ser ensinado porque tudo deve ser feito diante de uma interação colaborativa e efetiva entre a escola, os professores e os alunos para uma melhor aprendizagem e uso da língua portuguesa.
Palavras-chave: línguas, variação linguística, língua portuguesa, percepções, professores, alunos, gramática, sala de aula.
