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Resumo

Existe a noção de que as aulas de Português não devem se centrar no ensino da gramática. No entanto o conhecimento que se opõe ao ensino centralizado na gramática chega fragmentado e parece ser recebido com certo descrédito. O estudo da gramática se apresenta como um modo de se reflectir sobre a estrutura e o funcionamento da língua, isto é, um auxiliar para o desenvolvimento das habilidades da fala e da escrita. O presente trabalho pretende verificar qual é a percepção dos alunos em relação às aulas de português e ver o que os seus professores pensam sobre o ensino de português, e terá como pergunta de partida a seguinte: A aula de Português, após quase três décadas de pesquisa em linguística, ainda é sinónimo de ensino de gramática?. Participaram da pesquisa quatro turmas de escolas públicas de Porto Alegre, totalizando 70 alunos da e classes, e os professores destas quatro turmas. A recolha foi feita através de questionários contendo 10 perguntas para serem respondidas por escrito pelos participantes, o questionário dirigido aos estudantes tinha como objectivo auxiliar a verificar a percepção dos alunos acerca das aulas da língua portuguesa, e o questionário dirigido aos professores visava saber se eles tiveram acesso às ideias e noções produzidas pela pesquisa linguística dos últimos anos. Os resultados mostram que a ideia da língua portuguesa não é sinónimo de ensino exclusivo da gramática e foi identificada uma distância entre o dizer e o fazer, as aulas que os professores dão não é que na verdade afirmam dar e quanto aos alunos, eles não observam a possível aplicabilidade do que aprendem na escola à sua vida. Não se pode culpar os professores mais sim fazer uma maior aproximação da linguística à prática efectiva da sala de aula.

Palavras-chave: ensino da gramática, alunos, professores


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