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BrBRCVHe0034-71672005000300011

BrBRCVHe0034-71672005000300011

National varietyBr
Country of publicationBR
SchoolLife Sciences
Great areaHealth Sciences
ISSN0034-7167
Year2005
Issue0003
Article number00011

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Relacionamento interpessoal no nível médio de enfermagem PESQUISA

Relacionamento interpessoal no nível médio de enfermagem

Interpersonal relationship in technical nursing

Relacionamiento interpersonal en el nivel medio de enfermería

Maria Inês Lemos Coelho RibeiroI; Luiz Jorge PedrãoII IEnfermeira. Doutoranda do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. Docente do Centro de Formação Profissional de Nível Médio CEFAN.Trabalho desenvolvido com auxílio da CAPES IIProfessor Doutor. Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP

1. INTRODUÇÃO A enfermagem é uma profissão humanista, em seus princípios básicos, seu discurso é humanista, embora muitas vezes, o profissional encontre-se agindo contra seus princípios profissionais mais elevados(1).

O objetivo da enfermagem é suprir a ajuda que o paciente requer para satisfazer suas necessidades. Tendo alcançado o seu objetivo, o enfermeiro contribui simultaneamente para a saúde física e mental do paciente(2).

Como destacam alguns autores(3), "cuidar é a razão de ser da enfermagem e consequentemente ética da enfermagem, mas a ética do respeito transcende os limites da enfermagem, para ter aplicações a todos os níveis da sociedade".

Seja qual for a área de trabalho, temos constatado que pedidos formulados pelos doentes situam-se na esfera relacional.

Faz parte da profissão de enfermagem competência em desenvolver o relacionamento interpessoal como uma prática diária, embutida em todo cuidado, clínica ou especialidade. Atender o paciente de maneira mais humana deveria ser prioridade para todos os profissionais de saúde.

O relacionamento enfermeiro-paciente é uma relação entre duas ou mais pessoas, o profissional e a pessoa que requer ajuda, que se através do processo terapêutico (início, desenvolvimento e final) objetivando a resolução do problema apresentado(1).

A idolatria pela técnica tornou a enfermagem bastante eficiente, porém, menos humana, ou seja, o cuidado técnico passou a prevalecer. Assim, atividades relativas ao tratamento e à cura deixaram o cuidado humano menos visível, menosprezando a pessoa com suas necessidades de amor e respeito. Além disso, as atividades burocráticas que deveriam ser atividades-meios para se oferecer uma assistência de enfermagem humanizada, tornaram-se atividades fins, distanciando a enfermeira do paciente.

As ações de cuidar propiciam que cuidadores e pacientes interajam entre si.

Hoje, esta interação parece tornar-se cada vez mais impessoal, breve e formal.

Muitas vezes, os procedimentos realizados ocorrem de forma mecanizada e rotinizada. Não é incomum que muitos profissionais não saibam como iniciar uma conversação e como mantê-la de forma terapêutica(4).

O enfermeiro desempenha papel importante em relação à planificação do cuidado executado pelos técnicos e auxiliares de enfermagem. Ele é o elo integrador que garante o cuidado prestado. Este cuidado deve ser encarado como um valor ético, respeitando a dignidade dos pacientes, protegendo e preservando sua segurança.

O conhecimento científico e as habilidades manuais serão considerados efetivos se, junto à eficiência, houver sensibilidade e humanização.

A educação é essencial para melhorar a qualidade da assistência de enfermagem.

À partir da teoria e da prática podemos desenvolver habilidades que afetarão diretamente os cuidados prestados ao cliente. Entendemos que vários fatores políticos, sociais e econômicos interferem na obtenção deste objetivo, não dependendo somente da educação, mas o quanto esta é fundamental.

Ressaltamos a importância de instrumentalizar o profissional de nível médio, sob a orientação e supervisão do enfermeiro, para melhorar as relações interpessoais e aperfeiçoar-se tecnicamente, buscando assim a eficiência da assistência de enfermagem ao paciente e sua competência profissional.

Para desenvolvimento deste trabalho, tornou-se necessária uma revisão de literatura sobre os temas: relacionamento interpessoal, qualidade da assistência de enfermagem e o ensino enfermagem no Brasil com enfoque na formação de nível médio.

Com relação ao Relacionamento interpessoal, na teoria de Rogers a ênfase está nas relações interpessoais e no crescimento que delas resulta e que estas facilitam a aprendizagem, permitindo que as pessoas assumam o encargo de seguir novas direções de acordo com seus interesses, desencadeando o senso de pesquisa, indagação e análise, reconhecendo que tudo se acha em processo de mudança.

Destacando o papel do enfermeiro no processo de cuidar, considera-se que ele pode ser o agente responsável em promover o relacionamento entre os componentes da equipe de trabalho, para que os mesmos possam respeitar o paciente como ser humano único. O privilégio de uma relação de pessoa a pessoa é de todos: paciente, enfermeira, técnicos e auxiliares de enfermagem e os demais membros da equipe(5).

A enfermagem é um processo interpessoal terapêutico, onde o processo de cuidar do paciente encerra um aspecto profissional, a relação enfermeira-paciente. A autora destaca que falar com o paciente é fácil quando não preocupações com os efeitos de nossas palavras e ações sobre o comportamento deste. Portanto a interação se torna efetiva e terapêutica quando o enfermeiro está consciente de sua comunicação e assume responsabilidade sobre esta(6).

O relacionamento enfermeiro-paciente é uma relação entre o profissional e a pessoa que requer ajuda, sendo que esta relação se através de um processo terapêutico, com início, meio e final, objetivando a resolução do problema. O sujeito não é tratado como objeto nem do conhecimento nem da ação, mas como alguém que enfrenta dificuldades. Considera que toda pessoa possui uma tendência positiva no sentido de se reorganizar, de se dirigir, de se preservar, o que o leva à busca do equilíbrio, do crescimento e do amadurecimento saudável(7).

O que qualifica a enfermagem é o seu caráter relacional, conforme atestam algumas teorias clássicas da enfermagem. Apesar desse enfoque, na relação afetiva com o paciente, a prática mostra-se contraditória, sendo estes muitas vezes tratados com indiferença pela equipe de enfermagem(8).

Com relação à qualidade da assistência de enfermagem, entende-se que qualidade é um termo bastante abrangente, por isso torna-se necessária sua definição.

Qualidade é a melhoria contínua dos processos implantados, engloba aspirações de aperfeiçoamento, realização humana no trabalho, é um processo contínuo de melhoria para um atendimento maior e melhor aos clientes(9).

Na saúde, a qualidade vem sofrendo várias alterações ao longo dos anos; antes era medida pelos índices de mortalidade e morbidade, e tempo de permanência no hospital. Hoje, são adotadas outras medidas de resultados relativos ao estado do paciente, como, condições funcionais de saúde, indicadores psicológicos, por exemplo, o bem estar e a auto estima, domínio do comportamento, aplicação de conhecimento, motivação e até a satisfação do paciente.

A qualidade em saúde é ressaltada no cuidado, é o que maximiza o bem estar do paciente. Portanto, a satisfação total poderia ser avaliada como uma soma dos aspectos de tratamento técnico, das características da atenção interpessoal e as conseqüências fisiológicas, psicológicas e sociais.

O paciente destaca que o foco principal de sua avaliação não costuma ser a parte técnica e sim a humana, estando relacionado à simpatia, paciência, respeito e atenção. Atualmente, a enfermagem está preocupada em equilibrar a prática profissional entre as exigências institucionais, a competência técnico- científica e as necessidades da clientela.

Sobre o ensino de enfermagem no Brasil com enfoque na formação de nível médio pode-se dizer que o fenômeno educativo não se de forma única e precisa em seus múltiplos aspectos, não se apresenta como realidade acabada. Ao contrário, nele estão presentes tanto a dimensão humana quanto a técnica, a empatia, a emocional, a sócio-política e a cultural. Sendo assim, a educação na enfermagem deveria estar fundamentada nos pressupostos da educação transformadora, formando uma consciência crítica, reflexão sobre sua prática e compromisso com a sociedade(10).

A separação entre as atividades intelectuais e manuais também se processa no trabalho em saúde, e especificamente na organização do trabalho de enfermagem.

Cabe ao enfermeiro o fazer intelectual, desenvolvendo atividades de cunho administrativo, na maioria das vezes, e as demais categorias, compete a execução das atividades relativas ao cuidado propriamente dito(11). Aos profissionais de nível médio de enfermagem cabe o fazer manual e esta divisão de funções tem repercussões no ensino médio, pois este é baseado em um modelo tecnicista e de reprodução a crítica das práticas existentes.

Alguns autores(12) colocam que a divisão de trabalho na enfermagem é marcante, e que o enfermeiro se distancia cada vez mais do paciente/cliente, ocupando cargo de chefia, gerenciando as ações de enfermagem. Aos enfermeiros tem cabido a esfera do saber e, ao pessoal do nível médio, o fazer...

A educação profissionalizante no Brasil está relacionada ao processo de desenvolvimento industrial, êxodo rural e urbanização. Com a evolução das tecnologias aumentaram as exigências para a assistência de enfermagem, surgindo assim os primeiros cursos de auxiliares de enfermagem(13).

Em 1966, teve início o curso de técnico de enfermagem, baseado na lei 4024/61 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(14).

O pessoal de nível médio é numericamente expressivo e representativo na qualidade da assistência prestada à população, portanto sua atualização e aperfeiçoamento deveria ser preocupação permanente do enfermeiro(13).

Constata-se o despreparo técnico e pedagógico de muitos enfermeiros, originado pelo não desenvolvimento da habilidade de docência na graduação e a inexistência da educação continuada, o que desmotiva sua participação na formação do pessoal de nível médio(15).

Muitos educadores de enfermagem têm concluído que abordagens tradicionais não são mais aceitas para a realidade atual que exige de seus profissionais, além da competência técnica, a capacidade criativa, de reflexão, de análise crítica e um aprofundamento constante de seus profissionais soluções criativas e personalizadas. São indispensáveis aos profissionais atuais o desenvolvimento de sua capacidade emancipatória, adquirida através do desenvolvimento de habilidades cognitivas e afetivas(16).

Dentre as várias metodologias e conteúdos enumerados nas Diretrizes e Referenciais Curriculares para o desenvolvimento de competências estão à percepção e incorporação, consciente e crítica, da ética das relações humanas desenvolvidas em situações profissionais(17).

Para este estudo foram determinados os seguintes objetivos: Conhecer como é abordado o conteúdo de Relacionamento Interpessoal entre professores dos cursos de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem nos programas de suas disciplinas; investigar entre os alunos dos cursos de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem a importância que é dada ao Relacionamento Interpessoal nas disciplinas de seus cursos e suas expectativas no exercício profissional futuro; e investigar entre Auxiliares e Técnicos de Enfermagem se está sendo aplicado o conteúdo de Relacionamento Interpessoal aprendido durante o seu curso de formação.

2. METODOLOGIA 2.1 Sujeitos e Local Foram participantes do estudo 14 docentes do nível médio de enfermagem do Centro de Formação Profissional de Nível Médio (CEFAN), 33 alunos de nível médio da referida escola, e 21 auxiliares ou técnicos de enfermagem, funcionários da Santa Casa de Misericórdia , ambos da cidade de Passos, estado de Minas Gerais, que possui 98570 habitantes, com 3 hospitais (Hospital São José, Hospital Otto Krakauer e Santa Casa de Misericórdia), um Pronto Socorro Municipal, 7 Unidades Básicas de Saúde e 5 equipes do Programa de Saúde da Família.

A coleta dos dados centralizou-se em duas instituições: Santa Casa de Misericórdia de Passos (SCMP) e Centro de Formação Profissional de Nível Médio (CEFAN).

2.2 Procedimento Para a realização deste estudo foram construídos três diferentes formulários, apresentados nos quadros abaixo, contendo dados pessoais e um questionário com três questões abertas e aplicados, respecti-vamente, em cada um dos três grupos de sujeitos.

O projeto foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP.

Estes formulários (ver anexo) foram previamente testados com categorias de sujeitos semelhantes, porém os participantes e os sujeitos inclusos foram convidados de forma verbal a respondê-los. Nesta oportunidade, foi esclarecido a eles os motivos e objetivos da pesquisa, a importância de sua contribuição, e feito uma justificativa de sua inclusão. Foi garantido também o seu anonimato e o sigilo de suas respostas.

Os alunos que aceitaram participar do estudo, responderam o referido questionário em sala de aula, os professores responderam em local e hora combinados previamente, sendo que a pesquisadora esteve presente durante as respostas aos questionários para esclarecimentos a possíveis dúvidas.

Para aplicação dos questionários aos auxiliares e técnicos, foi preparada uma enfermeira do próprio hospital, devido à facilidade de acesso aos diversos setores e turnos (matutino, vespertino e noturno), da escala de serviço, além do melhor entrosamento desta enfermeira com o grupo.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Trata-se de uma pesquisa social pois reflete posições frente à realidade, preocupações e interesses da enfermagem. É um estudo descritivo-exploratório, com uma proposta de trabalho teórico-metodológica para abordagem qualitativa.

A evidência de que o sexo feminino é predominante na enfermagem é observada nas três categorias entrevistadas, sendo, desta forma, semelhante ao que ocorre nesta profissão, de maneira geral.

Os sujeitos participantes do estudo estão dentro de uma faixa etária que pode ser considerada como de grande produtividade com grandes chances de busca de aperfeiçoamento profissional nas suas categorias.

Sobre a primeira pergunta feita aos sujeitos, constatamos que 11 professores abordam o relacionamento interpessoal em suas disciplinas, 29 alunos consideram este conteúdo indispensável, fundamental, ou prioritário, e, dos 21 auxiliares ou técnicos de enfermagem, 20 responderam que incluem este tema nos procedimentos técnicos. Estes dados mostram que os professores abordam o tema em suas disciplinas, os alunos relatam a sua importância e os auxiliares e técnicos relatam a utilização desta habilidade em seus procedimentos técnicos.

Com relação à segunda pergunta, 3 professores consideram bom o preparo dos alunos para interagirem com o paciente, 3 acreditam que este preparo está em evolução, 2 responderam que este preparo é inadequado e 6 interpretaram a pergunta de forma incoerente com o estudo. Dos alunos sujeitos, 20 citaram a psicologia como a disciplina que mais aprofundou o tema, mas citaram mais 13 outras disciplinas que abordaram o tema em seu curso. Dentre os funcionários entrevistados, 13 acreditam que o conteúdo aprendido sobre o tema foi ótimo, muito bom, ou bom; 5 responderam que este foi regular, vago, básico e rápido; e 3 responderam que não evidenciaram este conteúdo nos seus cursos. Isto confirma o comentário feito anteriormente sobre a fragmentação do conteúdo abordado nas diversas disciplinas, levando a dificuldades para identificar o real conteúdo ministrado, aprendido e aplicado.

Na terceira pergunta, que pede sugestões para uma assistência mais humanizada, observamos que as 3 categorias de sujeitos deram respostas mais claras e extensas. São coincidentes nas respostas destes, as sugestões de acompanhamento psicológico para a equipe de enfermagem, estudos, reciclagens e educação continuada.

Essas sugestões pertencem, no nosso modo de entender, ao conteúdo geral de relacionamento interpessoal e deveriam estar sendo aplicadas rotineiramente na prática profissional. No entanto, as formas fragmentadas do ensino deste tema em pouco contribuem para que exista uma prática sistematizada e efetiva deste procedimento, que é tido como base para as ações de enfermagem, embora não haja indicação precisa de como ele efetivamente ocorre.

Os alunos consideram de fundamental importância o relacionamento interpessoal no exercício de suas funções e ocorreu uma predominância na resposta de que "todas" as disciplinas abordaram o tema demonstrando que apesar de ser uma preocupação entre os professores, este conteúdo talvez não seja significativo ou pouco esclarecido, sendo justificado também o fato da segunda parte da questão de como o conteúdo é abordado ter sido respondida apenas por 3 alunos.

Entendemos que a comunicação é um instrumento básico para a enfermagem, em um estudo(17) com alunos de graduação em enfermagem, foi citado que dentre as dificuldades encontradas estava a falta de domínio do processo de comunicação e de relacionamento.

Sobre a percepção e atuação dos auxiliares e técnicos de enfermagem observamos que não referência nas respostas de que se aplica o relacionamento interpessoal em momento específico, separado de procedimentos técnicos.

Questionamos pois se o R.I. estivesse sendo aplicado nas ações de enfermagem teríamos mostra, mesmo que pequena, da humanizaçào da assistência, pois o cuidado humano não pode ser prescrito e não segue receitas. Ele é vivido, sentido e exercitado. Outro questionamento que achamos necessário é sobre o fato de que o ensino sobre a habilidade de RI é tido pela maioria dos profissionais como "bom", assim porque não conseguimos transformar a realidade da assistência de enfermagem mecanizada, predominante nos serviços de saúde, por uma humanizada?

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho serviu para aprofundar um pouco mais os conheci-mentos sobre o nível médio de enfermagem, tão escasso na literatura, mas ainda deixou muitas interrogações que poderão despertar novas pesquisas.

Apesar das respostas dos três grupos de sujeitos entrevistados demonstrarem a importância do relacionamento interpessoal, observamos uma tendência em associar o tema com algum procedimento ou técnica executada pela enfermagem.

Vimos que os professores buscam abordar o tema, a maioria dos alunos confirmam que aprenderam o conteúdo, e, também a maioria dos profissionais afirmam que o tema visto em seus cursos foram bons. As falas dos sujeitos em suas respostas nos levam a acreditar que o discurso é diferente da prática, ou que o cuidado ideal é diferente da realidade vivida. Será que este conteúdo não foi abordado e assimilado superficialmente tornando-se pouco significante para os sujeitos? Ou será que o tema é apenas falado, mas não vivido pelos profissionais de saúde e pelos educadores? A formação instrumental ainda está sobressaindo sobre a formação expressiva? São questionamentos que não podemos responder com certeza.

A atuação de profissionais que participam do processo de formação de outros trabalhadores da área da saúde é baseada em atitudes e valores. Valores e atitudes precisam de tempo para constituir-se e consolidar-se, ou seja, entre a semente e os frutos um tempo de maturação.

A enfermagem precisa assistir os clientes com ética e dignidade, utilizando conhecimentos científicos e técnicos, sendo criativa, procurando humanizar este atendimento, com menores riscos. O cuidado exige observação contínua, atendimento com calor humano, permitindo que todos os aspectos relacionados ao cliente façam parte do cuidado, para manter uma adequada e capacitada relação profissional, o que consiste num grande desafio da enfermagem.


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