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EuPTCVAg0870-63522009000200012

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National varietyEu
Year2009
SourceScielo

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∫1. Novarum Flora Lusitana Commentarii: Genista scorpius (L.) DC., uma fabácea arbustiva nova para a flora de Portugal ∫1. Novarum Flora Lusitana Commentarii

Genista scorpius (L.) DC., uma fabácea arbustiva nova para a flora de Portugal

Genista scorpius foi herborizada no concelho de Vinhais, em Outubro de 1938, por Artur Augusto Taborda de Moraes [1900-1959]. O achado desta espécie na província de Trás-os-Montes e Alto Douro constituiu novidade para a flora de Portugal. No entanto, Taborda de Morais não publicou esta interessante descoberta, talvez devido ao mau estado em que se encontrava o exemplar que então pôde colher, fora do período de floração e frutificação da espécie. A identificação do referido exemplar, originalmente sugerida por Taborda de Morais, não foi, contudo, difícil de confirmar, por comparação com exemplares de herbário, e com a descrição e a ilustração, muito esclarecedoras, publicadas no volume VII (I) da Flora Iberica (1999). A presença de G. scorpius no distrito de Bragança não surpreende, pois trata-se de uma espécie frequente na vizinha província de Zamora (Za) (vd. Talavera in Castroviejo & al. (eds), Flora Iberica VII (I): 54, 1999). Ainda assim, nem a Flora Iberica, nem as Floras portuguesas de referência, e demais bibliografia corológica dedicada a Trás-os-Montes, a notificam. Recentemente, detectamos uma nova população transmontana de G. scorpius, desta feita num afloramento de granitóides localizado no fundo do canhão do Rio Douro Internacional. Esta população, entretanto assinalada no mapa de distribuição da G. scorpius publicado no "Guia de Campo-As árvores e os Arbustos de Portugal Continental" (Bingre et al. (coord. cient.), 2007: 208), vem enriquecer a, de si notável, flora das rochas magmáticas ricas em cálcio, emergentes a jusante da barragem da Bemposta.

VINHAIS: Tuizelo: Povoação de Salgueiros ao norte de Vinhais, 29TPG6240, 3-X- 1938, A. Taborda de Morais 3885, COI.

MOGADOURO: Bemposta, a jusante do paredão da barragem, afloramento granitóide, próximo da horizontalidade, não muito longe do leito de cheias, e próximo da margem do caminho, ca. 380 m, 29TQF116752 C. Aguiar & D. Espírito-Santo s/ n, Herb. Esc. Sup. Agr. Bragança 7451

Carlos Aguiar, Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Escola Superior Agrária de Bragança, cfaguiar@ipb.pt; João Domingues de Almeida, Depto de Botânica da Universidade de Coimbra, jddalmeida@hotmail.com; Maria Dalila Espírito Santo, Instituto Superior de Agronomia, dalilaesanto@isa.utl.pt Av. da República, Quinta do Marquês, 2780-159 Oeiras - Portugal

silva.lusitana@inrb.pt


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