Fatores implicados no fenómeno de bullying em contexto escolar: revisão
integrada da literatura
Introdução
As diversas organizações implicadas na educação e saúde das crianças e jovens,
designadamente a UNESCO, UNICEF e OMS, têm vindo a mostrar crescente
preocupação com a violência ocorrida em contexto escolar, considerando-a um
importante problema de saúde pública, a nível mundial, pelas graves implicações
na saúde atual e futura das pessoas/famílias e comunidades (Molcho et al.,
2009).
Em Portugal, antevê-se um impacto crescente destes problemas, nomeadamente da
delinquência juvenil e dos comportamentos violentos (Portugal. Ministério da
Saúde. Alto Comissariado da Saúde. Coordenação Nacional para a Saúde Mental,
2008). O Plano Nacional de Saúde Escolar, reconhecendo a influência decisiva do
ambiente escolar nos comportamentos das crianças e dos jovens, estabelece a
prevenção da violência em meio escolar, incluindo o bullying e comportamentos
autodestrutivos como uma das áreas prioritárias da intervenção (Portugal.
Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. Divisão de Saúde Escolar, 2006).
Os estudos neste domínio indicam que o bullying é um fenómeno cada vez mais
frequente no contexto escolar (Olweus, 1994; Smith et al., 1999; Pereira, 2002;
Pereira et al., 2004; Barros, Carvalho e Pereira, 2009). O bullying entre pares
é considerado uma subcategoria do comportamento agressivo, definido por Smith
et al. (1999) como um comportamento particularmente perverso, uma vez que é
dirigido de forma repetitiva no tempo, caracterizando-se pela desigualdade de
poder entre os intervenientes (agressor e vítima). Assim, é consensual
considerar-se bullying como qualquer comportamento agressivo de intimidação com
caráter regular e frequente, que resulta em práticas violentas exercidas por um
indivíduo ou grupo de indivíduos a outro/os (Olweus, 1994; Smith et al., 1999;
Pereira, 2002; Pereira et al., 2004; Barros, Carvalho e Pereira, 2009). O
processo de bullying traduz-se num comportamento intencional no qual o agressor
assume uma posição de poder relativamente a outros que não têm capacidade para
se defender, através da indução no outro de um sentimento de inferioridade
(Formosinho e Simões, 2001).
Este tipo de violência pode ser física, verbal, psicológica e/ou sexual,
podendo ocorrer de forma direta ou indireta, sendo ambas prejudiciais à saúde
mental do indivíduo (Barros, Carvalho e Pereira, 2009). Relativamente à forma
direta, esta inclui agressões físicas e verbais, enquanto a indireta acontece
através da disseminação de rumores desagradáveis que visam a discriminação e a
exclusão da vítima do seu grupo social (Barros, Carvalho e Pereira, 2009). De
acordo com o ciclo da agressão, especificamente no contexto escolar, proposto
por Neto (apud Barros, Carvalho e Pereira, 2009), existem diferentes papéis
desempenhados pelos intervenientes no processo de bullying, a saber: o
agressor - que coloca em prática a agressão; a vítima - que é o alvo da
agressão; o seguidor - que apoia o agressor; o defensor - que apoia a
vítima; e por último, o espetador ou voyeur, que presencia a agressão sem
tomar partido de qualquer parte envolvida no processo. As vítimas podem ainda
ser classificadas como passivas ou provocadoras, sendo as primeiras
habitualmente caracterizadas como indivíduos solitários, ansiosos e sensíveis,
e as segundas como indivíduos com défices nas competências sociais e impulsivos
(Barros, Carvalho e Pereira, 2009).
O bullying é determinante no desenvolvimento dos jovens, com consequências a
diversos níveis, designadamente: ajustamento psicológico desade quado,
problemas psicossomáticos, fraco rendimento escolar, absentismo, e, em casos
mais graves, a morte prematura (Molcho et al., 2009). Os agressores podem
adotar um estilo de vida de pré-delinquência, com envolvimento problemático de
substâncias e criminalidade (Olweus e Marques et al. apud Barros, Carvalho e
Pereira, 2009).
A maioria dos casos de bullying em contexto escolar passam despercebidos e/ou
são mantidos em segredo por um longo período de tempo (Barros, Carvalho e
Pereira, 2009), dificultando por isso a intervenção precoce.
Estudos efetuados em vários países apontam para que pelo menos 15% de
adolescentes e jovens em contexto escolar se envolvam em comportamentos de
bullying (Sudermann et al. apud Carvalhosa, Lima e Matos, 2001).
A nível nacional, têm sido realizados estudos com o objetivo de identificar e
compreender a dimensão do problema e analisar os níveis de bullying no contexto
escolar, designadamente no âmbito do Health Behaviour in School-aged Children
(HBSC). Os resultados do estudo numa amostra de 6903 jovens do 6º, 8º e 10º,
anos portugueses, mostraram que 25,7% (1751) dos jovens referem já ter estado
envolvidos em comportamentos de violência na escola, ou como vítimas (alvos da
provocação), ou como provocadores (agentes da provocação) ou duplamente
envolvidos (simultaneamente vítimas e provocadores), mais do que duas vezes no
período letivo (Matos e Carvalhosa, 2001).
No estudo de Lourenço et al. (2009), realizado em nove concelhos da Sub-Região
de Saúde de Bragança, envolvendo 13 agrupamentos escolas (do 1º ao 2º ciclos),
com uma amostra de 3891 estudantes dos 5 aos 16 anos de idade, os resultados
indicam que 36,4% dos estudantes referem ter sido vítimas de agressão, uma,
duas ou mais vezes. Os autores salientam, ainda, que a maior parte dos
comportamentos agressivos ocorre no recreio.
Considerando a relevância deste fenómeno e as suas implicações na saúde atual e
futura dos adolescentes e jovens, é essencial a promoção da saúde neste
domínio. Para a construção e planeamento de programas de educação para a saúde
eficazes é fundamental a melhor compreensão do fenómeno. Neste quadro,
considerou-se essencial identificar quais os fatores implicados no fenómeno do
bullying em contexto escolar.
Questão
Quais os fatores implicados no fenómeno de bullying em contexto escolar?
Metodologia
O objetivo principal desta revisão da literatura é identificar os fatores
implicados no fenómeno de bullying em contexto escolar. Para o efeito realizou-
se uma pesquisa de uma forma sistematizada dos estudos publicados a partir do
ano 2005 inclusive, tendo em conta os seguintes critérios de inclusão:
participantes - estudantes do 2º e 3º ciclo (idades compreendidas entre os 10 e
os 19 anos de idade); variáveis - referentes ao fenómeno do bullying no
contexto escolar; desenho do estudo - sem restrições.
Estratégia da pesquisa para identificação dos estudos
A pesquisa foi realizada nos meses de abril e maio de 2010 na Biblioteca do
Conhecimento Online (b-on), com as seguintes palavras-chave: bullying/bullying
school context, incluindo as seguintes bases de dados: Annual Reviews;
Elsevier-Science Direct (Freedom collection); SpringerLink (Springer/Kluwer);
Wiley Online Library (Wiley); Academic Search Complete (EBSCO); PubMed; Web of
Science (ISI); Current Contents (ISI); ISI Proceedings (ISI); RCAAP; Sage
(Political e Sociology); Business Source Complete (EBSCO); ERIC (EBSCO).
Estudos identificados
Num primeiro refinamento da pesquisa, tendo em consideração o ano de publicação
previamente estabelecido (= 2005), foram identificados 351 artigos; não foi
possível aceder ao texto integral de 132 artigos. Os restantes 219 estudos
foram analisados de acordo com os critérios de inclusão. Destes, foram
eliminados 203 estudos por diversas razões, designadamente por serem estudos
repetidos (89), por se referirem à análise do bullying noutro contexto (18),
por se referirem a uma população alvo diferente da definida nos critérios de
inclusão (7), por serem estudos comparativos e incluídos em programas de saúde
(15), e por não estarem relacionados com a questão de investigação (74).
Resultados
Decorrente dos critérios previamente definidos, foram identificados 16 artigos,
sobre os quais incide esta revisão da literatura. Os estudos analisados foram
elaborados em diversos países, designadamente na Holanda, Portugal, Grécia,
Espanha, Chipre, Suécia, Colômbia, Estados Unidos da América, País de Gales e
Tailândia. Relativamente às amostras utilizadas, estas variam de 56 (estudo de
Thornberg, 2010) a 53316 (estudo de Chaux, Molano e Podlesky, 2009). No quadro
1, apresentam-se os estudos e os seus principais resultados.
QUADRO 1 ' Quadro síntese dos estudos que integram a revisão da literatura
Discussão
Dos 351 artigos identificados não foi possível aceder a texto integral a 132
artigos. Os restantes 219 artigos foram sujeitos a análise. Decorrentes dos
critérios de inclusão já apresentados foram identificados 16 artigos. Estes
foram submetidos a uma análise comparativa com o intuito de responder à
seguinte questão de investigação: Quais os fatores implicados no fenómeno do
bullying em contexto escolar?.
Logo à partida, o estudo apresenta esta limitação resultante de não ter sido
possível aceder ao texto integral de um grande número de artigos; outra
importante limitação diz respeito à não inclusão, nesta revisão da literatura,
de uma pesquisa nas principais bibliotecas nacionais com acesso limitado à
literatura neste domínio, porque não se encontra publicada.
Da análise dos estudos que integram esta revisão da literatura, emergem vários
fatores implicados nos processos de bullying (bullying e vitimização). No
quadro síntese que se apresenta (Quadro 2), procurou-se apresentar os
principais fatores implicados nos processos de bullying, considerando dois
grandes eixos: os fatores que apresentam uma associação positiva com o processo
de bullying, apresentadas na coluna dos fatores de risco e, ainda, os fatores
que apresentam uma associação negativa, na coluna dos fatores protetores. Como
se pode verificar, emergem quatro tipologias de fatores: os fatores
relacionados com as variáveis sociodemográficas, os fatores relacionados com as
variáveis pessoais, os relativos à dimensão familiar e ainda os relacionados
com as variáveis escolares.
QUADRO 2 ' Quadro síntese dos fatores implicados nos processos de bullying
No que concerne aos fatores relacionados com as variáveis sociodemográficas,
como se pode verificar, vários estudos sugerem o maior envolvimento dos rapazes
nos fenómenos de bullying, designadamente Ttofi e Farrigton (2008); Bradshaw,
Sawyer e O'Brennan (2009); Zegarra et al. (2009) e Chaux, Molano e Podlesky
(2009). Estes resultados indicam o género masculino como um fator de risco para
o envolvimento neste tipo de comportamentos. Também, as minorias étnicas
sobressaiam enquanto fator de risco para o envolvimento em comportamentos de
bullying no estudo de Lambert et al. (2008) e de Bradshaw, Sawyer e O' Brennan
(2009). Ainda neste domínio, emerge - pertencer ao estatuto social médio como
fator protetor no envolvimento de fenómenos desta natureza no estudo de Aslund
et al. (2009), e as desigualdades socioeconómicas no estudo de Chaux, Molano e
Podlesky (2009), como fator de risco.
O envolvimento em comportamentos de bullying durante a adolescência parece ter
particular incidência entre os rapazes e entre as minorias étnicas. As
diferenças em relação ao género poderão estar associadas a influências
culturais, especificamente à socialização. Nos rapazes há uma tendência para
padrões educacionais que estimulam a autonomia e a realização pessoal enquanto
nas raparigas há uma tendência para a valorização das relações interpessoais, a
dependência, a conformidade e a submissão (Vieira, 2006). No que concerne às
minorias étnicas, em algumas ocasiões, o envolvimento em comportamentos de
bullying poderá estar relacionado com a necessidade de reconhecimento social,
uma forma de demonstrar poder ou determinado estatuto.
Relativamente aos fatores relacionados com as variáveis pessoais, destaca-se
como consensual nos dois únicos estudos que analisam a associação do uso de
substâncias com os comportamentos de bullying (estudo de Simões, Matos e
Batista-Foguet, 2005 e o de Lambert et al., 2008) que o consumo de substâncias
psicoativas constitui um fator de risco para o envolvimento neste tipo de
comportamentos como agressor. Estes resultados estão de acordo com estudos
prévios que sublinham a associação entre o consumo de álcool e outras
substâncias e o envolvimento em comportamentos problema, nomeadamente a
violência (Barroso, Barbosa e Mendes, 2006).
Também, os baixos níveis de empatia (Chaux, Molano e Podlesky, 2009; Cassidy,
2009), sintomas depressivos (Hoof et al., 2008; Estévez, Murgui e Musitu,
2009), stress psicológico, baixa autoestima, baixos níveis de comportamentos
saudáveis, capacidade de resolução de problemas mais baixa e perceção de
identidade social mais baixa (Cassidy, 2009) foram identificados como
importantes fatores de risco para o envolvimento em comportamentos de bullying.
Estes são importantes preditores de dificuldades de superar com sucesso os
processos adaptativos que decorrem na adolescência, tornando o adolescente mais
vulnerável ao envolvimento em comportamentos que envolvem risco para a sua
saúde.
Uma outra variável estudada diz respeito às representações sociais e crenças
que apoiam a violência como importantes preditores (Chaux, Molano e Podlesky,
2009, Thornberg, 2010), designadamente ter uma aparência diferente, as
diferenças comportamentais e as incapacidades, reação a algo diferente, e
considerar o bullying como um marco na posição social. Estes resultados
concorrem para os resultados de Georgiou (2009) que referem que crianças
diferentes (na aparência ou no comportamento) apresentam maior envolvimento em
comportamentos de bullying, e ainda com o estudo de Estell et al. (2009, cujos
resultados sugerem a associação do Estilo de vida categorizado como rebelde
ao ser agressor no processo de bullying. Ainda nesta dimensão, salientamos os
resultados relativos aos fatores protetores que indicam que bons níveis de
gestão da vergonha (vergonha integrativa) podem ser protetores do envolvimento
neste tipo de comportamentos (Ttofi e Farrigton, 2008).
No que diz respeito aos fatores familiares, salientam-se os seguintes fatores
de risco: pertencer a famílias disfuncionais e/ou violentas, falta de suporte
familiar e supervisão parental (Georgiou, 2008; 2009; Lambert et al., 2008;
Estell et al. 2009; Cassidy, 2009; Chaux, Molano e Podlesky, 2009). Por outro
lado, parecem constituir fatores protetores viver com ambos os pais, ter irmãos
(Lambert et al., 2008), coesão e afetividade familiar (Hoof et al., 2008) assim
como pertencer a famílias democráticas e passivas (Chaux, Molano e Podlesky,
2009).
Por fim, e no que concerne aos fatores escolares, os resultados indicam uma
maior incidência deste fenómeno nos anos escolares iniciais (Lambert et al.,
2008; Bradshaw, Sawyer e O' Brennan, 2009; Chaux, Molano e Podlesky, 2009)
podendo-se considerar ' frequentar escolaridade mais baixa como um importante
fator de risco para o envolvimento em comportamentos de bullying. Ainda como
fatores de risco, os resultados apontam frequentar uma escola sub-urbana
(Bradshaw, Sawyer e O' Brennan, 2009); o fraco suporte dos professores assim
como o maior rácio estudante-professor (Bradshaw, Sawyer e O' Brennan, 2009).
Ainda neste domínio, encontrou-se o Isolamento social e a rejeição pelos pares
como fatores de risco para o envolvimento em comportamentos de bullying
enquanto vítima (Wei e Chen, 2009) e ainda a popularidade entre os colegas
(agressor) e menor popularidade (vítima) (Estell et al., 2009), estas são
variáveis que se poderiam integrar nas variáveis pessoais. Estes resultados vão
de encontro aos estudos neste domínio, designadamente Pereira et al. (2004),
que salientam a necessidade de repensar a escola e a sua oferta educativa e
recreativa, em particular os recreios das escolas, os equipamentos neles
existentes e a supervisão desses espaços.
Neste domínio, salientamos ainda os fatores protetores, designadamente ter um
papel ativo na escola e o bom desempenho escolar identificados no estudo de
Lambert et al. (2008). Estes indicadores podem ser interpretados como
parâmetros avaliativos de um nível de integração escolar satisfatório ou
elevado, constituído importantes preditores de sucesso.
Conclusão
O bullying é um fenómeno grave ao qual está inerente um grande número de
consequências determinantes no desenvolvimento do adolescente. Da análise dos
estudos que integram esta revisão da literatura, emergem quatro tipologias de
fatores implicados nos processos de bullying: os fatores relacionados com as
variáveis sociodemográficas, os fatores relacionados com as variáveis pessoais,
os relativos à dimensão familiar e ainda os relacionados com as variáveis
escolares. A sua análise assentou na classificação em dois grandes eixos: fator
risco, isto é, fatores que apresentam uma associação positiva com o fenómeno de
bullying; e fatores protetores, isto é, fatores que apresentam uma associação
negativa com o fenómeno.
Em síntese, salienta-se que a evidência cientifica indica uma maior incidência
deste fenómeno nos anos escolares iniciais, e que o tipo de envolvimento varia
com a idade e com o género. Os mais novos e os que frequentam anos de
escolaridade mais baixos estão significativamente mais envolvidos em
comportamentos de vitimação e em comportamentos de duplo envolvimento (como
vítimas e como provocadores). Relativamente ao género, são os rapazes que
apresentam maior envolvimento como agressores (agressões físicas e verbais),
enquanto as raparigas adotam com maior frequência as agressões indiretas,
caracterizadas por ofensas, humilhação e disseminação de rumores geradores de
exclusão social.
Destacam-se, ainda, os fatores pessoais associados ao bullying e passíveis de
serem alterados, designadamente consumo de substâncias psicoativas, baixos
níveis de autoestima e empatia, não-aceitação da diferença. Pelo que considera-
se essencial a integração do desenvolvimento de competências pessoais e sociais
nos programas de intervenção neste domínio.
Para além daqueles fatores, a família e a escola emergem como fatores
determinantes no processo em análise.
Relativamente à família, destaca-se os estilos comunicacionais e educacionais
das famílias, dos resultados apresentados, infere-se a necessidade de
intervenções familiares no sentido de promover a afetividade, suporte e a
comunicação funcional na família.
Por fim, no que concerne aos fatores escolares, sublinhamos a escola como um
espaço de sociabilização privilegiado, pela diversidade de interações
interpessoais que são vivenciadas, designadamente entre pares, educadores, e
outros agentes educativos, mas também, pela intensidade temporal em que aquelas
decorrem, quer ao nível mais formal, em sala de aula, quer ao nível mais
informal nos recreios. Este contexto contribui decisivamente para o
desenvolvimento psicossocial do adolescente. Dos resultados encontrados,
destaca-se a necessidade de intervir ao nível das estruturas e organizações
escolares, designadamente aumentar o rácio professor-estudante; promover o
envolvimento dos agentes educativos enquanto fontes de suporte; dinamizar
atividades escolares de forma a envolver os estudantes em atividades extra
curriculares, entre outras.
Tendo em consideração os fatores implicados no fenómeno de bullying aqui
analisados, considera-se ter contribuído com elementos essenciais para o
planeamento de intervenções de educação para a saúde dirigidas aos adolescentes
em contexto escolar.