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EuPTCVHe1646-69182013000100001

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National varietyEu
Year2013
SourceScielo

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Página dos editores Página dos editores Jorge Penedo Editor Chefe

Com o presente número da Revista Portuguesa de Cirurgia iniciamos o ano de 2013. Um ano que esperamos poder constituir um marco na edição da cirurgia portuguesa. Depois da indexação no sistema Scielopodemos anunciar que passaremos também a estar integrados na plataforma Web of Science.Tal facto implica que a revista passará a ter um maior impacto científico ao qual se acrescem maiores responsabilidades. A Web of Scienceé uma das mais importantes plataformas cientificas a nível mundial e como tal das mais exigentes. Tal facto implica que a qualidade da nossa revista passará a estar ainda mais escrutinada e sujeita a um nível suplementar de qualidade e de rigor. A adesão a estas duas plataformas implica um sistema de auditorias permanentes e um extremo rigor nos conteúdos, revisões e prazos da mesma. Tal significa que a nossa responsabilidade aumentou significativamente. Uma responsabilidade que, estou certo, os cirurgiões portugueses saberão dar a devida resposta. A Revista Portuguesa de Cirurgia será tanto mais robusta e com maior impacto científico quanto maior for a participação de todos os cirurgiões através de um crescente número de trabalhos enviados. Se é verdade que, aos poucos, o número de artigos recebidos tem vindo a aumentar ainda estamos longe de ter adquirido um nível de conforto que nos permita garantir uma publicação regular e de qualidade.

O presente número que agora publicamos edita um conjunto de trabalhos de grande relevo e constitui um bom exemplo do que pode ser uma excelente participação da sociedade cirúrgica e da sua capacidade para agregar saberes de outras especialidades e competências.

Salientamos o dossier especial sobre investigação. Este é um tema que o corpo editorial escolheu propositadamente para o número do congresso. Pensamos que a investigação científica deve constituir uma área de forte investimento dos cirurgiões portugueses. Sem investigação não progresso. Sem investigação não desenvolvimento. Sem investigação não melhoria dos cuidados de saúde. Esta é uma área que tem andado demasiado arredada das prioridades dos profissionais e das instituições. Uma situação que temos obrigação de inverter. O aumento progressivo de doutoramentos e de projectos de investigação que apesar de tudo temos vindo a assistir, ainda que timidamente, nos últimos anos, é um sinal que esta situação pode estar a mudar.

Mas que dar sinais claros.

Em projectos a apresentar aos nossos Conselhos de Administração. Na inclusão de projectos de investigação nos planos de acção. No desenvolvimento de projectos inter-institucionais. No incremento da colaboração entre instituições de saúde e de ensino. Na integração de competências no currículo da especialidade. No apoio aos internos doutorandos. No apoio permanente à inquietação intelectual que os nossos internos muitas vezes transportam e que nem sempre conseguem materializar em projectos concretos. Na valorização da investigação nas diferentes grelhas de avaliação do nível de internos aos de assistentes graduados séniores.

E simultaneamente que reafirmar que se é fundamental investigar também que publicar. Cada vez mais o peso das instituições é avaliado pelo que publicam e onde publicam. E esta é uma verdade que os nossos serviços têm de incorporar no seu desenvolvimento e crescimento.

Este é pois o racional para termos convidado nove personalidades para darem o seu testemunho nas suas áreas do conhecimento. Pensamos que o dossier agora publicado constituirá no seu conjunto o nosso contributo para este debate e para que a investigação passe a constituir uma realidade mais constante na vida dos cirurgiões portugueses.

Se a investigação é o nosso virar para o futuro, assumimos igualmente que sem passado não futuro coerente. Por isso lançamos um desafio ao Capítulo de História da Cirurgia para organizar um dossier especial com as biografias de todos os anteriores Presidentes da Sociedade Portuguesa de Cirurgia. Um desafio rapidamente aceite. Uma homenagem que a revista entendeu realizar a todos aqueles que desde 1978 concorreram para liderar a cirurgia portuguesa. Num ano em que passam 35 anos das 1.as Jornadas de Cirurgia. Agradecemos pois a todos aqueles que aceitaram este desafio e ao qual tão bem responderam.

No que respeita às rubricas habituais salienta-se a publicação de três artigos originais dois dos quais correspondentes a selecção de melhores comunicações do anterior congresso. A discussão da importância do gânglio sentinela no cancro da mama, a avaliação de risco no cancro colo-rectal e a patologia da paratiroideia são os temas abordados. Publicamos um caso clinico em que se discute o tema da cirurgia de damage control. Um tema sempre actual.

De relevar também um artigo de opinião sobre cirurgia do ambulatório, um dos temas que cada vez mais constituirá uma opção relevante para abordar um grande número dos nossos doentes.

De acordo com a opinião de muitos optámos por ajustar o tipo de papel que utilizávamos procurando uma opção que permita uma revista mais manuseável, mantendo os padrões de qualidade de imagem que tem sido nossa opção desde sempre.

Para finalizar tenho que sublinhar o facto de que pela primeira vez a Revista assumiu o desafio de editar os resumos de todos os trabalhos apresentados no Congresso da Sociedade e que constituirá um suplemento ao número 24. Este foi um enorme desafio pelo tempo recorde em que foi elaborado mas ao qual o corpo editorial respondeu de imediato.

Este é pois o balanço de mais um número da Revista Portuguesa de Cirurgia.

Até Junho


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