Home   |   Structure   |   Research   |   Resources   |   Members   |   Training   |   Activities   |   Contact

EN | PT

EuPTHUAp0872-96622006000200001

EuPTHUAp0872-96622006000200001

National varietyEu
Year2006
SourceScielo

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Nota de Abertura O primeiro texto do presente número de COeG abre com um tema actual: a reforma da administração pública. Numa altura em que abundam as opiniões divergentes sobre os rumos a seguir e as opções a tomar, César Madureira e Miguel Rodrigues, ambos do Instituto Nacional de Administração, Portugal, avançam com a integração de alguns conceitos das ciências organizacionais como elementos norteadores da mudança. Particular destaque é dado ao conceito de aprendizagem organizacional, como alavanca de mudança e de enquadramento dos novos comportamentos a adoptar.

No manuscrito seguinte, José da Cunha Tavares, do Centro Universitário da FEI, Brasil, analisa o trabalho realmente exibido por uma população hospitalar, por contraste ao trabalho prescrito. Usando como técnica a entrevista por explicitação, a pesquisa permitiu identificar um conjunto de tácticas comportamentais assim como determinar a distância entre essas técnicas realmente exibidas e formalmente prescritas. O autor tece ainda algumas implicações destas divergências para o desenho do trabalho da referida população.

O terceiro artigo retoma um tema tão popular quão complexo em comportamento organizacional: a medição da motivação. Aristides Ferreira e colaboradoras, da Universidade Lusíada, Portugal, reportam os resultados de uma investigação destinada a validar um novo instrumento de medição da motivação. Os autores agregam um conjunto de alguns modelos de motivação, para elaborar uma escala posteriormente aplicada a 444 trabalhadores de empresas de novas tecnologias.

Os resultados preliminares, assim como a escala, são apresentados no artigo.

Claudia Simone Antonello, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Brasil, propõe no trabalho seguinte um modelo que unifica a aprendizagem experiencial e o desenvolvimento de competências em ambiente organizacional. A autora revê um vasto corpo da literatura, concluindo que alguns factores importantes, como sejam o contexto em que os indivíduos estão inseridos e seu efeito na construção de significados para o processo de aprendizagem; e a forma como as situações que surgem no quotidiano podem tornar-se veículo neste processo.

Josè Vargas Hernández, do Instituto Tecnològico de Cd. Guzmàn, México, analisa o ambiente actual de globalização e os impactos e efeitos dessa tendência sobre o desenho organizacional. O argumento desenvolve-se em volta das novas assimetrias de poder nos processos económicos globais, e respectivos impactos sobre os processos organizacionais e institucionais.

No artigo liderado por Manuela Pardo-del-Val, da Universidade de Valência, Espanha, é descrito o desenvolvimento de uma auditoria cultural como forma de aumentar o grau de envolvimento dos empregados. O contexto onde o estudo se desenvolveu foi uma oportunidade de mudança aproveitada pelas autores numa pequena empresa familiar no sector da horticultura. A pesquisa permite identificar algumas dimensões importantes para o modelo em causa, como sejam a falta de confiança e uma visão partilhada.

O trabalho de Zélia Kilimnik, da Universidade FUMEC, Isolda Castilho, e Anderson de Souza Sant'Anna, da Fundação Dom Cabral e Universidade Católica de Minas Gerais, Brasil, reporta um conjunto de novas imagens e metáforas associadas às carreiras profissionais. Num mundo muito diferente daquele em que E. Schein realizou os seus trabalhos nos anos 70 e 80, as carreiras são, de entre todas as áreas na gestão de pessoas, a que provavelmente sofreu uma maior transformação, sendo este o objectivo do presente artigo.

O último texto é da autoria de Reginaldo Sitoe, do ISPA, e constitui o Artigo de Opinião COeG. O tema de reflexão é um dos pilares da União Europeia, e um dos eixos centrais dos novos quadros de formação e desenvolvimento humano e profissional: a aprendizagem ao longo da vida. Constatando que o tema não é novo, o autor enquadra a emergência do tópico no seio da actual conjuntura económica e política europeia. Em seguida aprofunda a discussão, para tal recorrendo a considerações de natureza educativa e formativa.

JORGE F. S. GOMES (Instituto Superior de Psicologia Aplicada) ISPA - Instituto Superior de Psicologia Aplicada Rua Jardim do Tabaco, 34 1149-041 Lisboa, Portugal

info@ispa.pt


Download text