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BrBRCEEx0100-40421998000400029

BrBRCEEx0100-40421998000400029

variedadeBr
Country of publicationBR
colégioEx-Tech-Multi Sciences
Great areaExact-Earth Sciences
ISSN0100-4042
ano1998
Issue0004
Article number00029

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Influência da adição de defloculante, ligante e partículas de alumina no comportamento reológico de suspensões a base de frita e caulim Os valores de viscosidade aparente podem ser calculados a partir dos valores medidos de tensão de escoamento, de acordo com a Eq. 2. Dessa forma, os resultados da Fig._1 podem, também, ser expressos conforme a Fig._2. Observa- se, assim, a diminuição da viscosidade aparente com o aumento do gradiente de velocidade, sendo coerente com os resultados da literatura2.

A variação da viscosidade aparente (aqui medida para um gradiente de velocidade de 1000 s-1) em função de concentrações variáveis de defloculante define a curva de defloculação para o sistema frita e caulim, Fig._3. O ponto de mínimo está em torno de 0,070% de defloculante.

A adição de ligante (CMC) causa um sensível aumento na viscosidade aparente, Fig._4. A suspensão com ligante permanece pseudoplástica (n=0,83) com um limite de escoamento tY= 0,73 Pa. A forma da curva de defloculação também é modificada, Fig._5. O ponto relativo à concentração de 0,025% de defloculante deve estar relacionado a interações complexas entre os aditivos (defloculante e ligante) e as partículas.

Quando da adição de alumina A à suspensão, ocorre um significativo aumento de viscosidade aparente, comparativamente à suspensão original, Fig._6. A suspensão sem defloculante é ainda pseudoplástica (n=0,79) com um limite de escoamento tY=0,87 Pa. O aumento de viscosidade aparente por efeito do aumento da fração volumétrica de partículas sólidas suspensas é um comportamento esperado e previsto em modelos descritos na literatura1,2. Esse aumento é intensificado pelo acréscimo de 0,05% de NaSiO3, indicando que o ponto ótimo de defloculação pode ter sido ultrapassado. As características pseudoplásticas da suspensão e a presença de um limite de escoamento, no entanto, não são alteradas (n=0,76; tY=0,97 Pa).

Adicionando-se a alumina B à suspensão original de frita, caulim e CMC, o aumento de viscosidade é mais pronunciado sem defloculante, Fig._7, quando comparado à alumina A. A alumina B apresenta partículas de formas irregulares e com superfície específica superior que a da alumina A, o que diminui a sua escoabilidade2. A suspensão sem defloculante é pseudoplástica (n=0,82) com um limite de escoamento tY=0,91 Pa. Quando se acrescenta 0,05% de NaSiO3, a viscosidade diminui, ou seja, a concentração de defloculante neste caso deve estar próxima à correspondente ao ponto de mínimo de viscosidade. A suspensão com defloculante é pseudoplástica (n=0,84) com um limite de escoamentotY=0,48 Pa.

CONCLUSÕES · As suspensões de esmaltes apresentam de maneira geral um comportamento pseudoplástico com limite de escoamento, característico de sistemas contendo estruturas aglomeradas. Essas estruturas são destruídas com o aumento do gradiente de velocidade e, quando este foi reduzido, ficou caracterizado um comportamento tixotrópico.

· O CMC atua de forma a aumentar a viscosidade das suspensões e interagindo com o defloculante de maneira complexa. As adições de partículas cristalinas de alumina também aumentam comparativamente a viscosidade, devido ao aumento do volume de sólidos em suspensão. A forma e o tamanho de partícula tem, igualmente, efeito significativo sobre as curvas de escoamento.

· Partículas de alumina de forma irregular, com grande área de superfície específica, aumentam mais acentuadamente a viscosidade em comparação a partículas de forma arredondada.


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