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BrBRCVAg0100-29452001000300036

BrBRCVAg0100-29452001000300036

variedadeBr
Country of publicationBR
colégioLife Sciences
Great areaAgricultural Sciences
ISSN0100-2945
ano2001
Issue0003
Article number00036

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AVALIAÇÃO DE SETE PORTA-ENXERTOS MONO E POLIEMBRIÔNICOS SOB QUATRO CULTIVARES DE MANGUEIRA NO CERRADO BRASILEIRO AVALIAÇÃO DE SETE PORTA-ENXERTOS MONO E POLIEMBRIÔNICOS SOB QUATRO CULTIVARES DE MANGUEIRA NO CERRADO BRASILEIRO1

INTRODUÇÃO No Brasil, não se tem pesquisas conclusivas quanto ao uso de porta-enxertos para a cultura da mangueira, sendo mais utilizada no Cerrado a 'Espada' ou 'Comum', por ser mais disseminada e de fácil aquisição. Em geral, este porta- enxerto proporciona à copa um crescimento muito vigoroso, que dificultará os tratos culturais e a colheita, além de aumentar as perdas na pós-colheita .

Embora as cultivares de mangueira brasileiras - que são ótimas do ponto de vista de consumo 'in natura' ou para fins industriais como a 'Bourbom', a 'Oliveira Neto' entre outras -, e indianas, que têm rendimento e coloração de frutos com casca amarela, menos aceitáveis no mercado, elas apresentam maior disponibilidade de fenótipos anões. Para o caso de cultivares poliembriônicas de porte baixo, essa característica pode ser importante para se obter uma combinação copa x porta-enxerto também de porte baixo, desde que a copa também tenha essa característica. Para o caso de cultivares monoembriônicas de porte baixo, utilizadas como porta-enxertos, essa característica poderá não se manifestar em todas as plantas formadas com a finalidade de porta-enxerto ananicante, visto que cada planta será um híbrido. O objetivo do trabalho foi de se estudar o efeito interativo copa x porta-enxerto sobre a altura da planta, e sua produtividade e qualidade dos frutos de manga.

MATERIAIS E MÉTODOS O trabalho foi desenvolvido na Embrapa / Cerrados, em Planaltina - DF (latitude 17°35'3,'' longitude 47°42'30'' e altitude de 1.100 m ). O clima da região está expresso sob a forma de duas estações: a) chuvosa (precipitação de 1.400 e 1.800 mm /ano) e quente (25 a 30 ° C ) que vai de setembro a abril ; b) seca com umidade relativa em torno de 40% e temperatura ( 20 a 23°C ) de maio a agosto. O solo é um Latossolo Vermelho-Amarelo, quimicamente pobre com pH 4,5 e características físicas adequadas para a fruticultura.

O experimento foi implantado em novembro de 1990, numa área de 4,0 ha . O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas em blocos ao acaso, com 3 repetições, e os tratamentos foram 7 porta-enxertos nas parcelas e 4 copas nas subparcelas . A unidade experimental é constituída de 3 plantas por parcela. As copas utilizadas foram de : 'Tommy Atkins', 'Haden', 'Winter' e 'Van Dyke'. Os porta-enxertos: 'Mallika', 'Santa Alexandrina,' 'Extrema,' 'Imperial,' 'Maçã,' 'Comum' e 'Rosinha'. As mudas enxertadas foram plantadas em covas de 50 x 50 x 50 cm e no espaçamento de 10 x 10 m entre plantas.

Avaliações: Os parâmetros avaliados foram: altura, diâmetro da copa, perímetro do tronco, número e peso de frutos/planta, e os sólidos solúveis (SS), que foram avaliados por meio de refratômetro. A acidez total titulável (ATT) da polpa dos frutos foi determinada pelo método de titulometria com hidróxido de sódio (NaOH) a 0,1N conforme a Association of Official Analytical Chemistry ¾ AOAC (1970), e os resultados expressos em gramas de ácido cítrico por 100 gramas de polpa. Um dos atributos de qualidade dos frutos de manga das variedades foi avaliado pelo cálculo da relação entre o teor de sólidos solúveis totais (SST) e o conteúdo de acidez total titulável (ATT), que a relação brix /acidez (RBA), que é um indicativo do sabor da fruta. Os dados estatísticos dos índices físicos e químicos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Tukey, a 5% de probabilidade (GOMES, 1976).

RESULTADOS E DISCUSSÃO 1) EFEITO DA INTERAÇÃO COPA x PORTA-ENXERTO NA ALTURA DA MANGUEIRA (M) AOS 6,5 ANOS DE IDADE.

Houve efeito significativo para a interação da copa x porta-enxerto (p<0,001) na altura da planta aos 6,5 anos de idade. Não houve diferença significativa quando se comparou a altura das copas de ' Tommy Atkins', 'Van Dyke' , 'Winter' e 'Haden', nos 7 porta-enxertos. Entretanto, verificou-se que a altura da copa de 'Tommy Atkins' (3,57 m) foi igual à 'Van Dyke' (3,36 m) e à 'Haden' (3,81 m), porém diferiram em altura, em relação à 'Winter'(2,98 m), quando enxertadas sobre a 'Santa Alexandrina' (monoembriônica) (Tabela_1). a 'Tommy Atkins' (3,36 m), 'Van Dyke' (3,19 m) e 'Winter' (3,17 m) não tiveram diferença entre si na altura da copa, mas diferiram da 'Haden' (4,14 m), que teve uma copa de maior altura quando enxertada no porta-enxerto 'Maçã' (monoembriônica). Os resultados são semelhantes, porém com outros porta-enxertos e copas, daqueles obtidos por CEDEÑO-MALDONADO et al. (1988), que obtiveram redução da altura da copa da cultivar Irwin , ao utilizar como porta-enxerto a cultivar Eldon, enquanto a 'Julie', como porta-enxerto, obteve significativa redução na altura da copa da cultivar Edward. A copa da cultivar Tommy Atkins (3,68 m) é igual à Haden (4,09 m), mas ambas diferem na altura, em relação às copas da 'Van Dyke' (2,81 m) e 'Winter' (3,09 m), quando enxertadas sobre a 'Imperial' (poliembriônica). Da mesma forma, a copa de 'Tommy Atkins' (3,27 m), 'Van Dyke' (3,38 m) e 'Haden' (3,80 m) diferem da 'Winter' (2,66 m), quando enxertadas sobre o porta-enxerto 'Mallika' (monoembriônico). Este resultado vem confirmar que o híbrido indiano 'Mallika' tem uma tendência ananicante como porta-enxerto e pode estar influenciando, com esta característica, a copa de 'Winter', que é menos vigorosa, promovendo menor desenvolvimento, o que vai permitir maior densidade de plantio e rendimento, o que está de acordo com GALÁN SAÚCO (1999).

Este resultado é diferente do obtido por BETTAI GOWDER et al. (1973), ao utilizarem o porta-enxerto 'Olour' (poliembriônico) e como copa a cultivar 'Neelum', dando uma menor altura da planta, comparando com o porta-enxerto 'Bapakkai' (poliembriônico) e o seedling monoembriônico. Ainda a 'Haden' (4,11 m) foi igual à 'Tommy Atkins' (3,74 m), mas diferiu, na altura da copa, da 'Van Dyke' (3,45 m) e da 'Winter' (3,04 m), quando enxertadas sobre o porta-enxerto 'Rosinha' (poliembriônico). Estes resultados são semelhantes aos de GAZIT & KADMAN (1980) que utilizaram o porta-enxerto 13-1 poliembriônico, evidenciando plantas mais baixas, em comparação com os porta-enxertos monoembriônicos.

Entretanto, a 'Tommy Atkins' (com 3,66 m de altura) e a 'Haden' (3,75 m), que foram iguais, diferem estatisticamente da 'Van Dyke' (2,94 m) que, por sua vez, foi igual à 'Winter' (3,20 m) , quando enxertadas sobre o porta-enxerto 'Extrema' (monoembriônica). A copa de 'Tommy Atkins' (3,81 m) foi igual, em altura, às copas de 'Haden' (3,77 m), 'Van Dyke' (3,55 m), e 'Winter' (3,33 m) que apresentam tendência de menor crescimento quando enxertadas sobre o porta- enxerto 'Comum' (poliembriônico). Nas condições de Cerrado, este porta-enxerto é muito vigoroso. Este vigor se manifesta com as copas mais vigorosas como a 'Tommy Atkins' e a 'Haden' (Tabela_1). Estes resultados são semelhantes àqueles obtidos por CEDEÑO-MALDONADO et.al. (1988) quando utilizaram como porta-enxerto a variedade Eldon e como copa, a cultivar Palmer, dando uma interação cujas plantas foram mais altas em relação à Irwin e Edward.

2 ) EFEITO INDEPENDENTE DA COPA OU DO PORTA-ENXERTO, NA ALTURA (M) DA MANGUEIRA COM 8 ANOS DE IDADE O efeito da cultivar (copa), com 8 anos de idade, independentemente do porta- enxerto (p<0,001), mostrou diferença significativa da 'Haden' (4,82 m) na altura de copa, em relação à cultivar 'Tommy Atkins' (4,45 m) e 'Van Dyke' (4,26 m ) que foram iguais entre si, porém diferiram da 'Winter' (3,70 m) que foi menos vigorosa, nos 7 porta-enxertos (Tabela_2). Estes resultados mostram o grande vigor da copa da Haden que supera a copa da Tommy Atkins em vigor, independentemente do porta-enxerto. Em cultivares menos vigorosas como a 'Winter', quando enxertadas sobre diversos porta-enxertos, de vigor diferente, o material genético de tendência ananicante mantém essa característica quando usado como copa. Estes resultados são diferentes dos obtidos por CEDEÑO- MALDONADO et al. (1988), que tiveram interação na altura, utilizando como porta-enxerto a cultivar 'Eldon', que promoveu árvores mais altas da cultivar 'Palmer'. Resultado semelhante também obtiveram BETTAI GOWDER et. al. (1973), obtendo árvores vigorosas de 'Neelum' ao serem enxertadas sobre o porta-enxerto 'Bapakkai' (poliembriônico). Se compararmos o efeito do porta-enxerto, independentemente da cultivar (copa), na altura da planta de mangueira, com 8 anos de idade (Tabela_3), verifíca-se não haver diferença significativa (p<0,001) nos 7 porta-enxertos. Estes resultados são diferentes dos obtidos por CEDEÑO-MALDONADO et al. (1988), onde a interação do porta-enxerto de 'Eldon' reduziu a altura da copa de 'Irwin', e o porta-enxerto 'Julie' reduziu significativamente a altura da cultivar 'Edward'.

3) EFEITO DA INTERAÇÃO COPA x PORTA-ENXERTO NA PRODUÇÃO DE FRUTOS (KG) DE MANGA POR PLANTA COM 7 ANOS DE IDADE Houve efeito significativo para interação - copa x porta-enxerto (p<0,05) que não evidenciou diferença significativa na produção de 'Tommy Atkins' enxertada sobre 'Maçã' (44,44 kg/fruto/planta), em relação à 'Santa Alexandrina' (40,52 kg/fruto/planta), 'Rosinha' (39,61 kg/fruto/planta), 'Mallika' (36,78 kg/fruto/ planta) e 'Extrema' (32,94 kg/fruto/planta), mas diferiram quando enxertadas sobre a 'Imperial' (24,94 kg/fruto/planta), e 'Comum' (19,71kg/fruto/planta), aos 7 anos do plantio (Tabela_4). Ainda se verifíca que a produção média mais elevada de Tommy Atkins é sobre o porta-enxerto 'Rosinha' (poliembriônico) (40,39 kg/fruto/planta); portanto, este seria o porta-enxerto mais indicado para a variedade Tommy Atkins, pela maior produtividade durante 4 safras. Estes resultados são semelhantes àqueles obtidos sobre porta-enxertos poliembriônicos Pahutan e Goa x copa de Neelum, e porta-enxertos poliembriônicos Olour e Pahuatan x copa Banestan, que foram os mais adequados na produção, num período de 22 anos, conforme SWAMY et al.(1972), e nos porta-enxertos monoembriônicos Dashehari , que tiveram um rendimento mais alto em número e peso de frutos, quando comparados aos porta-enxertos poliembriônicos Olour, Ambalavi, Mylepalium e Vellai Kolumban x copa Dashehari, segundo JAUHARI et al. (1972).

Houve efeito significativo para interação - copa x porta-enxerto (p<0,05) - na produção da 'Van Dyke' enxertada sobre a 'Rosinha' (poliembriônica) (30,31 kg/ fruto/planta), que teve diferença em relação à 'Comum' (poliembriônica) (15,16 kg/fruto/planta), porém não houve diferença na produção em relação aos demais porta-enxertos, aos 7 anos do plantio (Tabela_5). Ainda se verifíca que a média de produção de quatro anos (1994/97) foi mais alta sobre o porta-enxerto 'Rosinha' (28,60 kg/fruto/planta) em relação aos outros porta-enxertos. Estes resultados são semelhantes, porém com outros porta-enxertos, aqueles obtidos sobre porta-enxertos poliembriônicos Pahutan e Goa x copa de Neelum, e porta- enxertos poliembriônicos Olour e Pahuatan x copa Banestan, que foram os mais adequados na produção, num período de 22 anos, conforme SWAMY et al.(1972).

Houve efeito significativo para interação - copa x porta-enxerto (p<0,05) na produção da 'Winter' enxertada sobre a 'Extrema' (monoembriônica) (56,99 kg/ fruto/planta), que não teve diferença com a 'Winter' sobre a 'Rosinha' (poliembriônica) (43,44 kg/fruto/planta), porém diferiram em relação aos demais porta-enxertos, aos 7 anos do plantio. Ainda se verifica que a média de produção de quatro anos (1994/97) da 'Winter' foi mais alta sobre o porta- enxerto 'Extrema' (38,45 kg/fruto/planta) em relação aos outros porta-enxertos (Tabela_6). Estes resultados são diferentes, porém com outros porta-enxertos, daqueles obtidos por BETTAI GOWDER et al. (1973), sobre o porta-enxerto poliembriônico 'Bapakkai', que deu um aumento de rendimento significativo de 41% ( kg/ de frutos/planta), do seedling de porta-enxerto monoembriônico, com a copa da cultivar 'Neelum'.

Houve efeito significativo para interação - copa x porta-enxerto (p<0,05) na produção da 'Haden' enxertada sobre a 'Rosinha' (poliembriônica) (18,55 kg/ fruto/planta), que diferiu da 'Haden' sobre a 'Extrema' (monoembriônico) (1,35 kg/fruto/planta) e da 'Haden' enxertada sobre a 'Imperial' (1,06 kg/fruto/ planta), e nenhuma produção (0,00 kg/fruto/planta ) com o porta-enxerto 'Comum', aos 7 anos do plantio. Ainda se verifica que a média de produção de quatro anos (1994/97) da 'Haden' foi mais alta sobre o porta-enxerto 'Rosinha' (19,23 kg/fruto/planta) e sobre a 'Mallika' (12,55 kg/fruto/planta) em relação aos outros porta-enxertos (Tabela_7), enquanto a média de produção por planta sobre o porta-enxerto 'Comum' ( poliembriônico) (1,74 kg/fruto/planta) foi a mais baixa de todos os porta-enxertos. Estes resultados evidenciam que, com o porta-enxerto 'Comum', apesar da mais fácil aquisição das sementes, os resultados não são promissores ao utilizar este porta-enxerto. Estes resultados são diferentes, como também diferentes os porta-enxertos, daqueles obtidos por BETTAI GOWDER et al. (1973) sobre o porta-enxerto poliembriônico 'Bapakkai', que deu um aumento de rendimento significativo de 77% (em kg/frutos/planta), em relação às mangueiras enxertadas sobre o porta-enxerto poliembriônico 'Olour' e 41% para peso de frutos sobre o seedling de porta-enxerto monoembriônico, com a copa da cultivar 'Neelum'.

4) EFEITO DA INTERAÇÃO COPA x PORTA-ENXERTO NA QUALIDADE DOS FRUTOS DE MANGA NO AMADURECIMENTO (RBA) COM 7 ANOS DE IDADE .

Houve efeito significativo para interação - copa x porta-enxerto (p<0,05) na qualidade dos frutos da manga no amadurecimento (RBA), na pós-colheita da safra 1995, da 'Winter' (com 56,95 da RBA), enxertada sobre a 'Santa Alexandrina' (monoembriônica), que foi igual à 'Haden' (com 53,73 da RBA), porém diferenciaram em relação à 'Tommy Atkins' (com 47,50 da RBA) e da 'Van Dyke' (com 27,76 da RBA) (Tabela_8). Estes resultados evidenciam melhor qualidade (RBA) das mangas Winter, que deram o teor de brix de 17,5%, que ótima qualidade à fruta, seguida da Haden, que deu 14,3% de brix, também de boa qualidade, quando enxertada na Santa Alexandrina, do que a Tommy Atkins, que deu 12,3% de brix, de inferior qualidade, e a Van Dyke, que deu 15,2% de brix de boa qualidade. Estes resultados estão de acordo com Camacho & Rivas (1972), citados por ROVIRA & ALVAREZ (1990), que consideram mangas como de boa qualidade e muito boas, quando, ao serem analisadas, dão um teor de 13 ¾ 15% de brix e 06 ¾ 08 % de acidez, e 15% de brix e 0,8% de acidez, respectivamente. na safra de 1996 e 1997, evidenciou-se não haver diferença significativa na RBA, das variedades sobre o porta-enxerto Santa Alexandrina , conforme Tabela_8. De igual forma, observamos, na Tabela_9, que não houve diferença significativa na qualidade das mangas na RBA das variedades, na safra de 1995, 1996 e 1997, enxertadas sob o porta-enxerto Maçã (monoembriônica). Com relação à qualidade da fruta da manga Tommy Atkins (50,10 da RBA), evidenciou ¾se diferença significativa em relação à Haden (25,99 da RBA), sendo igual à Winter e Van Dyke, na safra de 1995, enquanto, na safra de 1996 e 1997, não houve diferença significativa na RBA entre as variedades quando enxertadas sobre o porta-enxerto Imperial (poliembriônica) (Tabela_10). Com relação à qualidade da manga na RBA das variedades quando enxertadas sobre o porta- enxerto Mallika (monoembriônica), verificamos não haver diferença significativa na safra de 1995 e 1997; porém, na safra de 1996, a variedade Winter mostrou diferença significativa na RBA (51,05) em relação à Haden, Tommy Atkins e Van Dyke (Tabela_11). Estes resultados evidenciam melhor qualidade (RBA) da manga Winter, que deu o teor de brix de 19,4 %, e a Haden, que deu 14,2% de brix, a Tommy Atkins, que deu 11,5% de brix, e a Van Dyke, que deu 15,6% de brix. Estes resultados foram superiores àqueles avaliados por Camacho & Rivas (1972), e citados por ROVIRA & ALVAREZ (1990), que consideram mangas como de boa qualidade e muita boas, quando, ao serem analisadas, dão um teor de 13 ¾ 15% de brix e 06 ¾ 08 % de acidez, e 15% de brix e 0,8% de acidez, respectivamente.

Com relação à qualidade das mangas na RBA, das quatro variedades, Winter, Haden, Tommy Atkins e Van Dyke sobre o porta-enxerto Rosinha (poliembriônica), verificou-se não haver diferença significativa entre as variedades nas safras de 1995, 1996 e 1997 (Tabela_12). Resultados utilizando as quatro variedades em estudo, com o porta-enxerto Extrema (monoembriônica), evidenciaram não haver diferença significativa na qualidade das mangas na RBA, na safra de 1995 e 1996; somente na safra de 1997, a variedade Winter (135,54 da RBA) mostrou diferença significativa em relação à Haden (86,14 da RBA) e à Tommy Atkins (96,34 da RBA), não diferindo da Van Dyke (118,10 da RBA) (Tabela_13).

Resultados da interação copa x porta-enxertos, na qualidade das mangas no amadurecimento (RBA) das quatro variedades sobre o porta-enxerto Comum, verificaram não haver diferença significativa nas safras de 1995, 1996 e 1997 (Tabela_14). Estes resultados evidenciam melhor qualidade (RBA) da manga Winter, que deu o teor de brix de 20,9 % e da Haden com 14,2% de brix, da Tommy Atkins com 13,1% de brix, e da Van Dyke, que deu 16,6% de brix na safra de 1997. Daí as mangas de melhor qualidade mostrarem também maior RBA. Estes resultados foram superiores àqueles avaliados por Camacho & Rivas (1972), e citados por ROVIRA & ALVAREZ (1990), que consideram mangas como de boa qualidade e muito boas, quando, ao serem analisadas, dão um teor de 13 ¾ 15% de brix e 06 ¾ 08 % de acidez, e 15% de brix e 0,8% de acidez, respectivamente.


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