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BrBRCVHe0034-71672005000500004

BrBRCVHe0034-71672005000500004

variedadeBr
Country of publicationBR
colégioLife Sciences
Great areaHealth Sciences
ISSN0034-7167
ano2005
Issue0005
Article number00004

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Correlação dos fatores condicionantes básicos para o autocuidado dos pacientes pós-revascularização do miocárdio PESQUISA

Correlação dos fatores condicionantes básicos para o autocuidado dos pacientes pós-revascularização do miocárdio

Correlation of basic conditioning factors for selfcare of patients who underwent coronary bypass

Correlación de los factores condicionantes básicos para lo autocuidado de los pacientes sometidos a revascularización miocárdica

Francisca Elisângela Teixeira LimaI; Thelma Leite de AraújoII IEnfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Professora da Universidade Estadual do Ceará IIEnfermeira. Profesora Adjunto da UFC. Pesquisadora do CNPq. Coordenadora do Projeto

1. INTRODUÇÃO Diversos estudos demonstram que as doenças crônicas degenerativas, mais especificamente as cardiovasculares, são as maiores causas de morbi-mortalidade nos Estados Unidos e responsáveis por 33% das taxas de mortalidade na América Latina. Dentre as causas de morte por doença cardiovascular, mais de 50% decorrem de doenças coronarianas resultantes da aterosclerose (53%), principalmente o infarto agudo do miocárdio (IAM) e a angina pectoris(1,2).

As doenças isquêmicas, por sua vez são, atualmente, um dos principais fatores de mortes em todo o mundo, relacionadas a 50% dos óbitos nos países desenvolvidos e a 25% nos países subdesenvolvidos. Na América Latina, das mortes com causas cardiovasculares, 33% são decorrentes exclusivamente de doenças isquêmicas(²).

No Brasil, a doença isquêmica é uma causa importante de óbito em todas as regiões. Ao comparar-se o índice de mortalidade precoce pela doença isquêmica entre os Estados Unidos e o Brasil, observam-se aqui elevados índices, sendo que metade dos óbitos das principais capitais brasileiras ocorreu na faixa etária inferior a 65 anos, enquanto nos países desenvolvidos somente 25% dos óbitos foram de pessoas com idade inferior a 65 anos. Os homens brasileiros na faixa etária dos 35 a 44 anos têm risco três vezes maior de morrer de infarto agudo do miocárdio do que o homem norte-americano, constatando que o brasileiro sofre infarto mais cedo(²).

A denominação fator de risco tem sido utilizada para indicar uma variável que se acredita estar relacionada à probabilidade de um indivíduo desenvolver uma doença, podendo ter características constitucionais ou comportamentais(2).

Os fatores de risco para doenças coronarianas podem ser constitucionais, isto é, estão prioritariamente ligados aos aspectos biológicos e o indivíduo não pode controlá-los ou alterá-los; ou comportamentais, aqueles passíveis de controle ou prevenção, na sua maioria derivados do estilo de vida adotado. O conhecimento dos fatores de risco deve levar ao incentivo da prática de autocuidado, procurando-se alterar o estilo de vida ou hábitos pessoais, com o intuito de minimizar esses fatores, favorecendo a manutenção da saúde por um tempo prolongado.

Os principais fatores de risco constitucionais para doença coronariana são: sexo, com predominância nos homens; elevação da idade, principalmente para as mulheres; raça, considerando-se que os negros possuem maior susceptibilidade de desenvolver cardiopatias, por motivos ainda não suficientemente explicados; hereditariedade, sendo que pessoas com parentesco até o grau com doenças coronarianas possuem um risco maior de desenvolver a doença. Dentre os fatores comportamentais, pode-se citar: elevação da pressão arterial, sedentarismo, obesidade, tabagismo, etilismo, ingestão de café, dieta rica em gorduras, sal, estresse, contraceptivos hormonais(3,4).

Em continuidade a outros estudos realizados sobre elevação da pressão arterial e complicações cardiovasculares(5-7), sentiu-se a necessidade de acompanhar as mudanças adotadas e mantidas por pessoas portadores de doenças cardiovasculares que vivenciaram uma situação de risco, especificamente aquelas que realizaram cirurgia de revascularização do miocárdio, considerando que necessitam de um acompanhamento constante para manutenção da vida, da saúde e do bem-estar.

Diante dessas considerações objetivamos correlacionar as ações de autocuidado desenvolvidas por pacientes que realizaram revascularização do miocárdio com as variáveis: sexo, idade, ocupação, estado civil e antecedentes familiares para alterações cardiovasculares.

2. METODOLOGIA Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com análise predomi-nantemente quantitativa. Os estudos exploratórios objetivam proporcionar maior familiaridade com o problema, visando torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Os descritivos objetivam descrever as características de determinada população ou fenômeno. Ao mesmo tempo o estudo é quantitativo, ao envolver a coleta sistemática de informações quantificáveis, mediante condições de extremo controle, além da análise dessa informação com a utilização da Estatística (8,9).

O estudo foi realizado no ambulatório de cardiologia de um hospital público, referência em cardiologia, situado na cidade de Fortaleza-CE. Escolheu-se o ambulatório deste hospital pelo fato de ser um serviço caracterizado por grande abrangência em termos de atenção à saúde da população, atendendo casos de pacientes com cardiopatias oriundos de todo o Estado e mesmo de outras localidades da região Nordeste e até da Norte.

A população do estudo foi constituída por 114 pacientes que realizaram cirurgia de revascularização do miocárdio, acompanhadas no ambulatório, sendo entrevistados 52 pacientes (45,61%) que atenderam aos seguintes requisitos: comparecer às consultas no período dos quatros meses de coleta de dados; haver realizado cirurgia de revascularização do miocárdio pelo menos um ano; haver sido submetido apenas uma vez à cirurgia de revascularização do miocárdio e aceitar participar voluntariamente no estudo, autorizando sua realização, mediante o preenchimento de um termo de consentimento. O critério de inclusão apenas de pessoas que haviam sido submetidas à cirurgia pelo menos um ano, visou avaliar mudanças mais efetivamente adotadas, considerando que imediatamente após a cirurgia é comum haver referência à necessidade de mudanças que nem sempre se mantém ao longo do acompanhamento.

A coleta de dados foi realizada pela própria pesquisadora, que compareceu por um período de quatro meses ao ambulatório do referido hospital, nos dias de consultas (segunda, quinta e sexta) aos pacientes revascularizados. Utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, que foi aplicado no consultório de enfermagem, no período da pré ou pós-consulta médica, em entrevista individualizada com cada paciente.

As variáveis consideradas foram: idade (anos), sexo (masculino e feminino), atividades ocupacionais, estado civil (solteiro, casado, viúvo, divorciado) e presença de antecedentes familiares com alterações cardiovasculares.

O Grau de autocuidado foi definido a partir da categorização dos valores do IAj, conforme mostrado no quadro_1.

O índice de autocuidado (IA) foi construído a partir das práticas de autocuidado, conforme descrito no Quadro_2.

Este quadro foi criado com base na literatura referente aos fatores de risco para o desencadeamento de complicações cardiovasculares, sendo considerado, pela pesquisadora, que cada prática de autocuidado possui o mesmo grau de risco independentemente.

O Índice de autocuidado é dado por:

O paciente é classificado como apresentando péssimo grau de autocuidado quando ele realiza de 0 a 20% das ações de autocuidado citadas na figura 1, como ruim aqueles que realizam acima de 20% até 40%, como regular aqueles que realizam acima de 40% até 60%, como bom aqueles que realizam acima de 60% até 80%, como ótimo aqueles que realizam acima de 80%.

Após a coleta, os resultados foram armazenados num banco de dados desenvolvido no software Epi Info 2002 (10). Para análise dos dados foram geradas estatísticas com a freqüência absoluta e intervalos de confiança de 95% de cada uma das variáveis. Em seguida, foram aplicados testes de qui-quadrado para verificação de associação entre as variáveis. Para organização final e apresentação dos resultados no presente artigo, optou-se pela elaboração de tabelas, visando resumir os achados mais importantes. A análise apresentada foi baseada nas leituras estatísticas descritivas, bem como, na análise dos valores p encontrados. Para significância estatística adotou-se um nível de 5% (p = 0,05).

Com o intuito de atender aos aspectos éticos específicos presentes na Resolução 196, do Conselho Nacional de Saúde(11), inicialmente, solicitou-se autorização da diretoria do Hospital para a realização do estudo com os pacientes do ambulatório de cardiologia. Posteriormente, o projeto foi avaliado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Ceará, recebendo parecer favorável para seu desenvolvimento.

Todos os participantes foram informados sobre os objetivos estabelecidos e assinaram o Termo de consentimento pós-informação, concordando em participar voluntariamente do estudo, sendo-lhes garantido o anonimato na divulgação das informações.

3. ANÁLISE DOS RESULTADOS Na tabela_1, observa-se a relação entre a idade e o sexo do paciente, sendo que 12 mulheres realizaram revascularização do miocárdio com idade até 65 anos e outras 12 com idade superior a 65 anos. Quanto aos homens, houve um aumento de nove para 19 homens após os 65 anos de idade.

Analisando as idades em que houve ocorrência da revascularização nas mulheres, os achados parecem divergentes dos apresentados em diversos estudos que indicam um aumento do risco de alterações cardiovasculares após a menopausa(3). Esse aumento de risco é analisado, também, em um estudo desenvolvido com 250 pacientes submetidos à revascularização do miocárdio, sendo 174 do sexo masculino e 76 do sexo feminino(¹²). No estudo citado os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a faixa etária, um constituído por pessoas com idades inferiores a 65 anos e o outro com pessoas de idades iguais ou superiores a 65 anos. Observando-se a presença de 71,2% de homens no primeiro grupo e de apenas 64,4% no segundo, enquanto que, o sexo feminino era constituído por 28,8% no primeiro (menos de 65 anos) aumentando para 35,6%, no grupo com 65 anos e mais.

Em estudo mais recente(¹³), foram avaliados 124 pacientes com idades iguais ou superiores a 65 anos, submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, encontrando-se 61% do sexo masculino e 39% feminino. Estes dados coincidem com os do presente estudo, uma vez que, dentre as 31 pessoas revascularizadas com idade acima de 65 anos, houve uma predominância de 19 (61%) homens contra 12 (39%) mulheres.

A ocorrência mais precoce de doenças cardíacas nas mulheres pode estar sendo influenciada pelas alterações no estilo de vida, por exemplo, a competitividade na atividade ocupacional, tabagismo e uso de contraceptivos orais, que favorecem o surgimento de complicações cardiovasculares cada vez mais precoce nas mulheres.

As alterações no comportamento feminino devem ser observadas pelas enfermeiras, com o intuito de intervir na minimização de ocor-rências cardiovasculares, orientando sobre as possíveis complicações e incentivando a prática do autocuidado.

Deve-se ressaltar, ao enfocar o aspecto idade, que os idosos apresentam limitações impostas pelas condições físicas, sendo fatores que influenciam negativamente no autocuidado. Por isso é essencial a inserção da família como suporte para o autocuidado do paciente idoso, em especial daqueles submetidos a revascularização do miocárdio.

Quando estabelecida a comparação da prática do autocuidado com a variável sexo (Tabela_2), não se encontrou diferença estatisticamente significante (p>0,05), constatando-se que o grau de autocuidado independe da variável sexo. Ressalta- se que no grau de autocuidado ótimo, houve uma predominância de 54,17% das mulheres contra 46,43% dos homens. no grau regular, os homens predominaram com 25% contra 8,33% das mulheres. Os dados evidenciaram que as mulheres entrevistadas demonstraram adotar mais a prática do autocuidado do que os homens, mesmo que no estudo a diferença não tenha significado estatístico.

Observa-se pelos dados expressos na tabela_3, que não houve uma diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre as variáveis idade e o grau de autocuidado. Encontrou-se, entretanto, dentre as pessoas entrevistadas com idade inferior a 65 anos, cinco (25%) com grau regular de autocuidado e oito (40%) com grau ótimo. Enquanto, na faixa etária superior a 65 anos, somente quatro (12,5%) apresentaram grau regular e 18 (56,25%) grau ótimo, demonstrando que a idade avançada favoreceu a prática do autocuidado, no grupo investigado este aspecto merece maiores investigações, uma vez que as políticas de acompanhamento da saúde do idoso ainda não constituem a realidade do local do estudo.

Em relação à ocupação, uma grande parte dos pacientes avaliados (71,15%) é de aposentados que, no momento, não exercem mais atividade ocupacional remunerada, mas dispõem de recursos financeiros oriundos da aposentadoria. Estes dados eram esperados, uma vez que a maioria (65%) das pessoas deste grupo pertence à terceira idade, isto é, estão na faixa etária igual ou acima de 65 anos, com direito à aposentadoria, segundo as leis brasileiras. Vale ressaltar que alguns pacientes foram aposentados em decorrência da própria cirurgia.

Vem sendo constatado que os homens, com profissões mais intelectuais e status mais elevados, retornam ao trabalho após a revascularização do miocárdio com maior freqüência do que os trabalhadores braçais e as pacientes do sexo feminino(14). Provavelmente, também, os pacientes com maior apoio social e da família, retornam mais rapidamente do que os de menor apoio. Além disso, as obrigações de cunho familiar e a necessidade financeira exigem o retorno ao trabalho mais rapidamente.

Ao correlacionar-se a ocupação com o grau de autocuidado, houve diferença estatisticamente significante (p<0,05), constatando-se que no grupo avaliado, o grau de autocuidado foi dependente da variável ocupação. Confirmando-se que as pessoas aposentadas dedicavam-se mais às ações de autocuidado, talvez por disporem de mais tempo e de melhores condições para a prática de um estilo de vida saudável.

No grupo avaliado houve predominância de indivíduos casados (63,47%), seguido pelos viúvos (25%) e divorciados (7,69%). Vale ressaltar que todos os entrevistados moram com familiares, que são filhos (as), genros, noras, netos, dentre outros, sendo um fator relevante para facilitar a prática do autocuidado, conforme estudos anteriores desenvolvidos pelos mesmos autores (15).

Pelo expresso na tabela_6, verifica-se não haver sido encontrada diferença estatística significativa (p>0,05) entre as variáveis. Todavia, percebe-se haver uma predominância de 17 (51,52%) pacientes casados que se encontram no grau ótimo de autocuidado, e seis (18,18%) no grau regular. Salienta-se que os casados, viúvos e divorciados predominaram no grau ótimo, enquanto os dois solteiros ficaram divididos igualmente no grau regular e no bom.

Verifica-se que 35 (67,30%) pessoas possuem antecedentes familiares até o segundo grau com alterações cardiovasculares. Estes dados são condizentes com a literatura, que considera comum a existência de portadores de doenças coronarianas com antecedentes familiares, até o grau, de pessoas com a mesma doença ou casos de morte na família por infarto(3).

Os estudos têm demonstrado que grande parte das doenças cardiovasculares é de ordem familiar, sendo que mutações genéticas interagindo com fatores ambientais ou psicossociais podem dar origem a uma desorganização no controle da pressão arterial, favorecendo o aparecimento de doenças coronarianas (3). Essa interação é naturalmente complexa e a contribuição dos genes é qualitativa e quantitativamente variável. Ao longo do tempo, a hipertensão primária e as doenças coronarianas afetam vários membros de uma mesma família.

Diante desta realidade, cabe aos profissionais de saúde desenvol-verem programas educativos que envolvam os familiares dos pacientes revascularizados, com o intuito de tentar minimizar os fatores de riscos para cardiopatias, incentivando a família a aderir ao tratamento juntamente com o paciente, favorecendo a prática do autocuidado e melhorando a qualidade de vida dos membros do grupo familiar.

Observa-se que houve uma diferença significativa estatisticamente (p<0,05) em relação à presença de antecedentes familiares com alterações cardiovasculares e o grau de autocuidado. Constata-se que no grau bom e ótimo, um predomínio de pessoas que possuem antecedentes familiares e no regular aqueles que não têm antecedentes familiares com alterações cardiovasculares. Constatando-se que, neste estudo, as pessoas que possuem história familiar de cardiopatias praticam mais o autocuidado do que aqueles que não possuem. Algumas explicações para o fato poderiam estar relacionadas à experiência anterior ou mesmo ao medo de continuar a história familiar.

4. CONCLUSÕES Quando se enfocam as alterações cardiovasculares é de fundamental importância abordar-se a prática do autocuidado do paciente portador dessa doença, visto ser um aspecto indispensável para melhoria da qualidade de vida e redução dos riscos de complicações.

Neste estudo, analisando as variáveis sexo, idade, ocupação e antecedentes familiar com doenças cardiovasculares dos pacientes após a revascularização do miocárdio e comparando com o grau de autocuidado, constatou-se: - Não se encontrou diferença estatisticamente significante, entre a prática de autocuidado por homens e mulheres, comprovando que o grau de autocuidado independe da variável sexo. Entretanto, observou-se que as mulheres praticam mais o autocuidado do que os homens, sugerindo maior atenção a estes que, mesmo sendo mais propícios a desenvolver doenças cardiovasculares, possuem uma prática de autocuidado inadequada para manutenção da saúde e do bem-estar.

- Idade: o estudo incluiu 31 pessoas na faixa etária acima de 65 anos, sendo 12 mulheres e 19 homens. Não houve diferença estatisticamente significante entre a variável idade e o grau de autocuidado. Todavia, o avanço da idade favoreceu a prática do autocuidado, talvez pelo medo de sofrer novamente outro evento coronariano, indicando a necessidade da enfermeira conscientizar os grupos de pessoas mais jovens sobre a necessidade das mudanças no estilo de vida e sobre a possibilidade de ocorrência de novas alterações cardiovasculares.

- Ocupação: 37 pessoas incluídas no estudo são aposentadas e verificou-se diferença estatisticamente significante, mostrando que o grau de autocuidado depende da variável ocupação. Este resultado pode ser decorrente de uma maior disponibilidade das pessoas aposentadas em manter um estilo de vida saudável.

- Estado Civil: 33 pacientes são casados e somente dois são solteiros. Os testes não demonstraram haver diferença estatística significante entre esta variável e o grau de autocuidado, mesmo encontrando-se que casados praticam mais o autocuidado.

- Antecedentes Familiares: 35 pessoas entrevistadas tinham antecedentes familiares para alterações cardiovasculares, e evidenciaram correlação estatística significativa entre a variável e o grau de autocuidado. O achado demonstra ser fundamental que a enfermeira trabalhe com o paciente inserido no contexto familiar, uma vez que a família é um ponto de apoio para a realização da prática do autocuidado, e sempre que possível deve-se incentivar todo o grupo familiar a aderir conjuntamente às mudanças no estilo de vida.


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