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BrBRCVHe0034-71672005000500020

BrBRCVHe0034-71672005000500020

variedadeBr
Country of publicationBR
colégioLife Sciences
Great areaHealth Sciences
ISSN0034-7167
ano2005
Issue0005
Article number00020

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Cuidar-educando em enfermagem: passaporte para o aprender/educar/cuidar em saúde REVISÃO

Cuidar-educando em enfermagem: passaporte para o aprender/educar/cuidar em saúde

Education and care in nursing: passport to the learning, education, and care in health

Cuidar-educando en enfermería: pasaporte para la aprendizaje, educación y atención in salud

Fabiane FerrazI; Luzia Wilma Santana da SilvaII; Luiz Anildo Anacleto da SilvaIII; Kenya Schimidt ReibnitzIV; Vânia Marli Schubert BackesV IEnfermeira. Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem da PEN/UFSC/SC.

Membro do Grupo de Pesquisa EDEN/UFSC. Bolsista do CNPq. olaferraz@yahoo.com.br

IIEnfermeira. Mestre em Enfermagem pela UNIRIO/UESB. Professora Assistente do Departamento de Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB.

Doutoranda em Filosofia, Saúde em Enfermagem PEN/UFSC. Bolsista CAPES.

luziawilma@bol.com.br IIIEnfermeiro. Mestre em Enfermagem pela UFSC/SC. Professor Assistente do Departamento de Enfermagem Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUI-RS. Membro do Grupo de Pesquisa EDEN/UFSC.

lanildo@unijui.tche.br IVDoutora em Enfermagem. Professora Titular do Departamento de Enfermagem da UFSC/SC. Membro do Grupo de Pesquisa EDEN/UFSC VDoutora em Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem da UFSC/SC. Coordenadora do Grupo de Pesquisa EDEN/UFSC. Pesquisadora CNPq e FUNCITEC. oivania@nfr.ufsc.br

1. INTRODUÇÃO As discussões envolvendo o cuidar associado ao educar, podem ser vistas como extremamente convenientes e saudáveis; haja visto, a importância de se trabalhar estes dois conceitos de maneira integrativa. Cuidar e educar são ações eminentes ao ser humano, e, por conseguinte, intrínsecas aos profissionais da área da saúde. Neste aspecto, a articulação entre cuidar e educar é o arcabouço para o exercício do desenvolvimento profissional em saúde, versando entre outros aspectos, os saberes de forma criativa, estética, ética, política e técnica.

A enfermagem atual vem destacando-se nos mais diversos segmentos como pesquisa, ensino, assistência, consultoria, entre outros, e ainda, pode avançar neste processo de inter-relação entre o cuidado e a educação, uma vez que independente da área de atuação, a imagem da(o) enfermeira(o) como cuidadora é indissociável. Uma vez que, a(o) enfermeira(o) ao cuidar está educando e também está sendo educada(o), ela(o) compartilha saberes com os sujeitos-cidadãos do cuidado e seus familiares(1). Desta forma, enfocamos neste trabalho, a educação como uma forma de cuidar e o cuidado como uma forma de educar.

2. CONTEXTUALIZANDO O CUIDAR E EDUCAR A terminologia cuidar, encontra sentido e sentido ao exercício da enfermagem, sendo que "a palavra cuidado está íntima e, ousamos afirmar, definitivamente aderida à enfermagem. Nenhuma profissão é mais cuidadora do que a enfermagem"(2). Todavia, algumas(uns) enfer-meiras(os) ainda têm uma visão limitada e limitante do cuidado, o qual muitas vezes é visto de maneira compartimentada, normalmente voltado à implementação de cuidados seriados, dentro de uma lógica resolutiva.

Frente a isto, pensamos o cuidado em outra dimensão, o compre-endemos de uma forma mais abrangente, na condição que a todo o momento estamos cuidando.

Cuidamos e nos cuidamos e partindo desta premissa, cuidamos para que o cuidado seja seguro, diferenciado, integrativo, e que este possa ser verdadeiramente, para além de uma visão epistemiológica, enfocando o ontológico.

Neste sentido, entendendo o cuidado integrativo, como um conjunto de ações integradas ao ser humano, de relações interpessoais, um cuidado que busque desenvolver a capacidade de perceber/percebendo-se, ouvir/perscutando e tocar/ sentindo o outro em seu contexto e nas dimensões de seu espaço. Assim, para efetivação deste cuidado, é necessário haver uma interação, uma relação intersubjetiva, que se traduza em intervenções mediadas pelo diálogo e pelas atitudes.

Quando nos referimos ao cuidado, não estamos nos referindo somente a aplicabilidade de cuidados diretos ao sujeito-cidadão do nosso cuidado.

Visualizamos o cuidado dentro de outra dimensão, com características bem mais abrangentes, como dito anteriormente. E neste sentido, referimo-nos a indissociabilidade entre o cuidar e o educar, este último numa perspectiva que se refere aos quatro pilares da educação: (a) aprender a conhecer: instrumentos de compreensão; (b) aprender a fazer: agir sobre o meio envolvente; (c) aprender a viver junto aos outros: participar e cooperar com os outros em suas atividades humanas; e, (d) aprender a ser: via essencial que integra os três precedentes(3); sendo que ao observarmos esta questão, percebemos enquanto enfermeiras(os), a necessidade de avançarmos ainda mais neste processo.

Para tanto, a utilização da educação como uma forma de cuidar, transcende os preceitos básicos do cuidado, pois por meio do educar potencializamos nossa capacidade de cuidar, e a utilização desta, nos capacita a intervir de forma construtiva/reflexiva, singular/plural, dinâmica/flexível, num complexo histórico cultural de relações humanas entre sujeitos, num sistema cíclico de relações, em que um aprende com o outro, e este aprender converge para a transformação de ambos, de quem os rodeiam e do meio no qual estão inseridos.

Poderíamos aqui exemplificar, a partir de uma visão técnico-científica, a atuação do educar e cuidar por meio de um trabalho que ratifica as assertivas em relação a esta temática, o qual demonstra que houve uma mudança no perfil das internações hospitalares, uma vez que constatou uma redução das internações pediátricas, entre as mães que realizaram pré-natal(4).

Todavia, ao utilizarmos a tecnologia leve como ferramentas dos cuidadores e educadores para o cuidado, agindo como cidadãos, poderemos transcender no tempo e no espaço, pois observamos que podemos utilizar o cuidar e educar, na preservação do meio ambiente, na prevenção de acidentes, em formas de gerar conhecimentos, visando uma cultura de conscientização e a responsabilização da população no sentido do cuidar e educar. Sendo que a tendência transformadora da educação, não pode aceitar como único e verdadeiro o saber sistematizado oficialmente, portanto não deve relutar em admitir o saber originário do senso comum mola propulsora para um empreendimento científico(5).

Sobre o saber popular defendemos que, não é inferior e não é superado pelo conhecimento da ciência, pois este atende a dimensão subjetiva, e a compreensão da subjetividade do outro é o caminho para a compreensão do estético e do expressivo no cuidado(6). Visto desta forma, associamos o cuidar e educar, ao considerarmos que, "precisamos de mais educação, de mais formação e informação.

Obviamente, importa socializar os conhecimentos, aumentar a massa crítica da humanidade e democratizar os processos de empodera-mento"(7). Em relação ao cuidado acreditamos que, "cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo um com o outro"(7).

A enfermagem é caracterizada pelo cuidado, assim, cabe a esta pensar/agir que tipo de cuidado será dispensado aos sujeitos-cidadãos do seu cuidar. Umas das formas que podemos exemplificar, para estabelecer um cuidado efetivo, é a utilização do processo de enfermagem, todavia, elaborado com uma proposta de cuidar de maneira integrativa e não compartimentado, sendo os familiares uma extensão do cuidado e não mais um a ser cuidado. Fato este, necessário salientar, por percebermos em nosso cotidiano, que muitas(os) de nós enfermeiras(os), ainda, vêem a família de uma maneira dissociada, quando deveria enxerga-la como parte integrante do processo de cuidar e educar seu ente, cuidado-se e educando-se numa via de "mão dupla". Pensamos que no planejamento e implementação do cuidado, este deve ser integrativo, sendo assim, capaz de integrar as necessidades do indivíduo-sujeito-cidadão.

A utilização adequada de uma metodologia em enfermagem torna o cuidado integrativo, ou seja, de acordo com as suas necessidades físicas, situacionais, emocionais e espirituais. Porém, o modelo de atenção à saúde, ainda vigente nos hospitais, tem como objetivo, a recuperação mais rápida possível do sujeito- cidadão do cuidado, com a resolução da patologia prevalente, situação em que outros fatores inerentes às doenças são poucos considerados. Assim, "no modelo biomédico-mecaniscista o indivíduo é, estrategicamente, mantido alheio dos problemas de saúde que lhes dizem respeito, dos procedimentos a que é submetido e da terapêutica adotada"(6). Este fato também é observado frente as práticas educativas em saúde, realizadas pelo Ministério da Saúde, que têm como característica a verticalidade, a descontinuidade, a predominância biológica, a desarticulação dos saberes, não participativo e com ênfase no mecanicismo(8).

Frente a essa questão, salientamos que "esse indivíduo é visto no seu aspecto natural, isso é biológico. A subjetividade, a singularidade, a diversidade que distingue cada ser humano, a sua própria condição em relação a tudo que o cerca não são focalizados e muito menos valorizados. Apesar da tentativa de se adotar uma visão holística nas práticas de saúde, o estatuto que ainda prevalece é o das ciências naturais, que se reflete no modelo biomédico de saúde"(9).

Ao conjeturar a citação acima, observamos que estas situações levam ao um cuidado padronizado, impessoal, que podem ser benéficas ou atender as necessidades institucionais e profissionais, mas estão dissociadas, das necessidades individuais. Pensamos ser ético, não apenas ao entender a normatização, mas para além desta, em horizontes que incluam o respeito a pessoa como cidadã e como ser social(10), mantendo o sujeito-cidadão do cuidado e seus familiares devidamente informados e conscientes a respeito de todas as ações que venham ou possam ser implementadas. Quando estes então, buscam entender o que está acontecendo, este é o momento mais propício para estabelecer um diálogo e o processo educativo.

Neste sentido compreendemos que por meio da pedagogia problematizadora, podemos direcionar uma nova sistematização sobre a compreensão do diálogo, como um caráter eminentemente político. Uma vez que, o diálogo não é um encontro de dois sujeitos que buscam o significado das coisas o saber; mas um encontro que se realiza na práxis ação mais reflexão, no engajamento, no compromisso com a transformação social, apresentando-se novamente a ação. Dialogar não é apenas trocar idéias, o diálogo que não leva à ação transformadora é puro verbalismo.

Portanto, o diálogo libertador implica assumir compromissos, comprometer-se, configurando desse modo a ação-reflexão-ação(11).

Corroborando com as idéias acima, percebemos que o diálogo deve ser "entendido como uma relação entre pessoas que se intercomunicam que possibilita a crítica e a problematização, onde ambos podem se manifestar. Quem dialoga, dialoga com alguém e sobre algo, e a partir daí processa-se o aprender a aprender, contextualizado com a prática reflexiva que surge por meio do diálogo, onde o ideal é nunca parar de aprender"(12).

Assim, compreendemos ser o diálogo uma forma adequada na socialização do conhecimento entre os cuidadores/sujeitos-do-cuidado/familiares, sendo que por meio deste podemos compartilhar de saberes; todavia, cabe salientar a necessidade que o diálogo seja mediado pela relação dialógica e não pela transmissão de informações pura e simples, no qual a(o) enfermeira(o) passa informações de uma forma verticalizada, com a prevalência de um sujeito sabedor, sobre um sujeito ignorante, pois cabe salientar que "o ser humano nos é revelado em sua complexidade: ser ao mesmo tempo totalmente biológico e totalmente cultural"(13).

Ao associar cuidar e educar existe a possibilidade de conversão e diversificação dos conhecimentos, em que estes possam ser construídos, desconstruídos e adaptados as necessidades individuais e coletivas. Pois, em um trabalho educativo em enfermagem envolvendo gestantes, percebeu-se que "a educação é uma dimensão do processo de cuidar. É um processo flexível, dinâmico, complexo, social, histórico, reflexivo, que se constrói a partir das interações entre os seres humanos, no qual quem ensina aprende e quem aprende ensina, havendo troca de conhecimentos e experiências mútuas, uma vez que cada ser que interage, o faz com suas idéias, valores, atitudes e experiências"(14).

Quando nos referimos ao cuidado integrativo, estamos fazendo uma alusão ao cuidado que possa contemplar as necessidades dos indivíduos e/ou famílias, incluindo neste aspecto as questões educativas. Todavia, para que isso ocorra, deve-se utilizar de uma educação que possa promover os sujeitos, que possa capacitar a resolução dos problemas de saúde e, sobretudo, utilizar-se dos conhecimentos adquiridos como uma forma de prevenção das doenças e promoção da saúde.

Pensamos que a utilização da educação no cuidado, por ser o cuidado uma característica bastante peculiar da enfermagem associado à educação, possa constituir-se em um fator a mais, na autonomia, na promoção e no reconhecimento da enfermagem. Ao relacionar a questão da autonomia na educação e/ou na assistência, concordamos com a idéia de que o "nosso trabalho se num espaço de autonomia do trabalhador independente da sua função, sempre existirá a possibilidade de criar, de ir além"(15).

Ao nos referirmos à educação e o cuidado, compreendemos que se insere neste contexto a educação continuada, como um fator de preparo do enfermeiro a executar com segurança e efetividade os cuidados de enfermagem, sendo este cuidado não dissociado do educativo. Uma vez que, "visualiza-se a educação e o cuidado como atividades inerentes à enfermagem, não havendo condições de dissocia-los, pois quando cuida-se/educa-se e quando se educa também se cuida" (16).

A verdadeira educação em saúde estimula o indivíduo/família/comunidade, a buscar conhecimentos voltados a reflexão e conscientização, autonomia e auto- cuidado. Em um estudo que trabalhou com enfermeiras(os) que atuam na educação em saúde na prevenção de DSTs/AIDS, observou-se que a maioria dos enfermeiros entenderam a educação em saúde como sendo repasse de informações, enquanto alguns compreendem essa função como o desenvolvimento de uma consciência crítica, refletindo uma abordagem político-social(17).

Percebe-se que uma discussão sobre as práticas educativas e o cuidado, fazendo uma ponte com o poder disciplinador, sendo que na prática educativa em saúde o autoritarismo pode estar presente, por meio dos critérios de inclusão e/ou exclusão, rotulação dos sujeitos-cidadãos do cuidado segundo sua doença, fornecimento de medicação mediante a presença em `palestras', distanciamento de valores entre os profissionais e os sujeitos do cuidado(9). Pois, os profissionais não estão habituados a trabalhar em grupo de uma forma participativa e dialógica, sendo que "a educação em saúde pode constituir-se em instrumento de mudança, no sentido de construir sujeitos livre, sempre que o poder for utilizado para produzir saber e gerar novos conhecimentos. É interessante acrescentar que muitos dos textos analisados baseiam-se na assunção da responsabilidade individual sobre a ação e no aperfeiçoamento do cliente, enquanto ser humano, através da educação em saúde. O equívoco reside principalmente em que o enfoque tradicional da educação apresenta características individualizantes, unilaterais e coercitivas, diante de problemas que requerem soluções mais abrangentes"(9).

Frente ao exposto acima, o que nos cabe é refletir o uso da educação em saúde, como uma forma de exercitar o poder e estabelecer controles pelas enfermeiras, e a esse respeito nos chama a atenção, aquilo que poderíamos denominar, cuidado padronizado em detrimento ao cuidado integrativo.

Observa-se no nosso cotidiano, que na implementação de cuidados padronizados, assemelhados a cuidados seriados, a situação que, se cuida conforme a patologia apresentada, o planejamento da assistência parte da doença de base e não das necessidades dos indivíduos, sendo que estes devem aderir ao cuidado proposto e adaptar-se a inflexibilidade das normas e rotinas. Cabe salientar que nestes casos, os fatores sociais, culturais, relacionais, religiosos e espirituais, são relegados a um segundo plano na elaboração dos cuidados e na implementação das questões educativas, pois se esquece que o ser humano tem dupla entrada "uma entrada biofísica e uma entrada psicosociocultural, que se remetem uma a outra"(13).

Ao abordar o cuidado padronizado, entre as estratégias utilizadas em grande escala para orientação, faz uso de cartilhas, nas quais procura-se estabelecer guias de comportamento pré-determinados, os quais não são educativos, pois induz o indivíduo em direção a um determinado comportamento. A orientação por meio de cartilhas torna o indivíduo um `objeto', no qual os preceitos da cartilha têm por objetivo fazer o indivíduo `funcionar'. Observa-se que estas procuram satisfazer as necessidades institucionais envolvendo peculiaridades individuais e coletivas. Esta é uma forma em que o cuidar e o educar não estão interligados, pois não se está valorizando os espaços das relações entre os sujeitos, a intersubjetividade.

Referindo-se à questão da orientação na educação para o cuidado, observou que toda orientação deve estar centrada nas necessidades dos sujeitos-do-cuidar, situação em que proporcione ao mesmo tempo a participação na busca de soluções para seus problemas e deliberar como alcançar suas próprias metas(18).

Ao situar uma ação educativa, pensamos que esta possa contemplar as necessidades dos sujeitos-cidadãos do cuidado e familiares; mas principalmente, visar um processo efetivamente educativo, por meio do diálogo, pois a ação educativa, "não pode ser um simples ato de transmitir, de depositar, mas um ato cognoscente entre sujeitos (educador/sujeito-cuidador e educando/sujeito- cidadão do cuidado grifo nosso), numa relação dialógica, ou seja, mediada pela palavra, pelas relações, pelas emoções e pelos objetos cognoscíveis"(12).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Frente ao exposto até o momento, buscamos uma educação em que o sujeito-cidadão do cuidado e o cuidador possam estar incluídos dentro de um determinado contexto situacional, no qual sua cultura e conhecimentos sejam utilizados para alicerçar uma prática educativa, visando a reflexão e a conscientização necessária em que os mesmos possam cuidar/cuidando-se, promovendo desta forma uma educação transformadora(19). Logo, isto vem ao encontro do pensamento de que os saberes não podem ser simplesmente transferidos, mas instigados aos educandos, neste caso, os sujeitos-cidadãos do cuidado, a serem sujeitos reais na `construção e da reconstrução' juntamente com o educador, este aqui entendido como sujeito cuidador, estando ambos inseridos no processo de cuidar e educar em saúde.


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