Tendência da mortalidade perinatal em Belo Horizonte, 1984 a 2005
INTRODUÇÃO
O coeficiente de mortalidade perinatal (número de óbitos ocorridos a partir da
22ª semana completa de gestação até os seis dias completos de vida, por mil
nascimentos totais - nascidos vivos e mortos) é importante por agrupar os
óbitos ocorridos antes, durante e logo após o nascimento(1). É um indicador
adotado internacionalmente desde 1949 e inicialmente incorporava apenas os
óbitos fetais tardios, ou seja, com 28 semanas e mais de idade gestacional,
pela dificuldade de obter informações referentes às mortes precoces de 22 a 27
semanas(2). Com a redução do limite da viabilidade fetal, devido à
disponibilidade de novas tecnologias, a Organização Mundial de Saúde na décima
revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), recomendou a
inclusão dos óbitos fetais precoces no cálculo deste coeficiente(3).
Entretanto, em muitos países há um elevado sub-registro dos óbitos perinatais,
especialmente dos fetais, devido à alta prevalência e ocorrência de muitos
casos sem assistência dos serviços de saúde(4). A disponibilidade de
informações válidas e confiáveis é uma condição relevante para avaliar a
situação de saúde local e subsidiar a tomada de decisões baseada nas evidências
(1). As deficiências nos sistemas oficiais de informação de mortalidade
impossibilitam a obtenção de taxas confiáveis de mortalidade perinatal para
muitos países. Um importante indicador das condições de saúde materna, que
reflete a qualidade da assistência obstétrica e pediátrica disponível, visto
que muitos agravos determinantes desses óbitos são passíveis de prevenção e
tratamento(5).
No Brasil também há problemas nos registros de mortalidade perinatal, embora a
maioria desses óbitos ocorra em unidades hospitalares. Verifica-se sub-registro
e ausência de informações relevantes para obtenção de indicadores específicos,
como o percentual de mortes intraparto. Na grande maioria das unidades da
federação ainda não é possível o cálculo direto das taxas de mortalidade
perinatal pelo Sistema de Informação de Mortalidade SIM(6). Somente na Região
Sul foi realizado o cálculo direto para todos os Estados, no ano de 2005, e a
taxa média registrada foi de 15,73 por mil nascidos vivos e mortos. Nas demais
regiões os maiores coeficientes foram obtidos nos estados de Mato Grosso do Sul
(20,06) Rio de Janeiro (19,46), e os menores para Santa Catarina (13,63) e São
Paulo 15,29(7).
Em Belo Horizonte, como nos demais municípios de grande porte populacional, a
qualidade dos sistemas de informação de mortalidade e nascidos vivos é melhor
em relação a cidades de menor porte. A sub-notificação de casos é menos
freqüente e as informações são mais completas(8-9). Contudo ainda é preciso
melhorias na qualidade das informações referentes às características dos óbitos
fetais, de forma a orientar as ações específicas de acordo com o perfil local
(9).
A mortalidade perinatal em Belo Horizonte no ano de 2005 foi de 18,2 óbitos por
mil nascidos vivos e mortos(10). Esse índice ainda é considerado alto diante da
capacidade instalada de atendimento nos vários níveis de complexidade do
município, e pelo fato de muitos desses óbitos ocorreram em crianças viáveis,
com peso e idade gestacional adequados, por causas passíveis de intervenção
como a asfixia ao nascer(11). Desde o final da década de 90 o município tem
investindo na atenção perinatal da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Executou uma série de intervenções para organização e qualificação da atenção
ao pré-natal, ao nascimento e ao recém-nascido. Foi excluído da rede conveniada
ao SUS maternidades com baixa qualidade de atendimento, apoiou a reestruturação
de outras, ampliou o número de leitos para recém-nascidos de alto risco,
capacitou profissionais e melhorou o acesso da gestante as maternidades com a
regionalização da assistência(12).
Diante da crescente importância dos óbitos neonatais na mortalidade infantil e
do reconhecimento do potencial de evitabilidade dos óbitos fetais, torna-se
relevante o estudo óbitos perinatais. Assim este trabalho objetiva analisar a
tendência da mortalidade perinatal em Belo Horizonte a partir dos dados do SIM.
O estudo permitirá conhecer como tem evoluído a mortalidade perinatal e a
qualidade das informações desses óbitos no SIM. Esta análise poderá apontar
aspectos importantes que contribuam para a melhoria dos indicadores perinatais
no município.
MÉTODOS
Estudo de uma série histórica temporal. Foi analisada a tendência da
mortalidade perinatal de residentes no município de Belo Horizonte no período
de 1984 a 2005. Belo Horizonte é uma metrópole com cerca de 2.400.000
habitantes, 32mil nascimentos/ano e 500 óbitos perinatais/ano. Conta com mais
de mil estabelecimentos de saúde nos vários níveis de complexidade, dentre os
quais 207 são públicos(14).
As fontes dos dados foram secundárias, disponíveis on-line no site do Datasus
(11) e no Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)(14). Foram
incluídos no estudo todos os óbitos perinatais registrados no SIM. O numero de
nascidos vivos utilizado para o cálculo das taxas de mortalidade em cada ano
foi proveniente de duas fontes: de 1984 a 1993 utilizou-se as estimativas
corrigidas do Registro Civil de Nascimentos do IBGE e a partir de 1994 o numero
de nascidos vivos registrados no Sistema de Informações de Nascidos Vivos
(SINASC).
Foi avaliada a qualidade das informações do SIM quanto a completude das
variáveis. Calculou-se as taxas de mortalidade perinatal para cada ano e
variável considerando o número de óbitos fetais (a partir de 22 semanas de
gestação) acrescido dos óbitos neonatais precoces (0 a 6 dias), por mil
nascimentos totais - óbitos fetais mais nascidos vivos(1). Foram calculadas as
taxas de mortalidade perinatal específicas para sexo, grupos de causas da morte
segundo capítulos da Classificação Internacional de Doenças (CID) nona e décima
revisão, e para as variáveis do campo V da Declaração de óbito. As variáveis do
campo V, cujo preenchimento é exclusivo e obrigatório para os óbitos fetais e
de menores de um ano, incluídas foram idade gestacional, idade e escolaridade
materna, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer.
Realizou regressão linear simples para estimar a tendência temporal da
qualidade da informação em relação ao percentual de informações ignoradas e das
curvas de mortalidade perinatal. O modelo/equação de regressão descreve a
relação entre a variável dependente y (coeficiente de mortalidade e o
percentual de informações ignoradas) e a variável independente x (ano). Quando
o modelo de regressão obteve p <0,05 a tendência foi considerada significativa.
O programa SPSS foi utilizado na análise estatística.
O estudo respeitou os preceitos éticos de pesquisa envolvendo seres humanos, de
acordo com a Resolução 196/96. Não houve necessidade de aprovação em Comitê de
Ética em virtude dos dados serem públicos, disponíveis on-line, sem
identificação pessoal ou institucional.
RESULTADOS
A Tabela_1 apresenta a mortalidade perinatal em Belo Horizonte e seus
componentes. No período ocorreram 30.645 óbitos perinatais, desses 56,78%
fetais. A taxa de mortalidade perinatal passou de 44,98 óbitos a cada mil
nascidos vivos e mortos em 1994 para 18,2 em 2005, um declínio de 59,53%. A
redução foi ligeiramente superior para os óbitos neonatais. A quase totalidade
(95,7%) desses óbitos ocorreu no ambiente hospitalar.
A Figura_1 apresenta o percentual de informações ignoradas no SIM para o campo
V, específico dos óbitos fetais e infantis. Observa-se no ano 2000 um aumento
de informações ignoradas para todas as variáveis, com posterior declínio. A
tendência de redução foi estatisticamente significativa (p= 0,000) apenas para
a escolaridade materna e peso ao nascer, variáveis com pior qualidade de
completude no início do período. No ano de 2005 o percentual de informações
ignoradas foi de 10% para o tipo de gravidez e parto, 12% para o peso ao
nascer, 13% a idade gestacional e 15% para a escolaridade materna.
![](/img/revistas/reben/v63n3/a16img1.jpg)
Quanto às taxas específicas de mortalidade perinatal segundo as características
estudadas, as maiores se referiram à gravidez do tipo única, ao parto vaginal,
a idade materna de 20 a 34 anos e a idade gestacional de 28 semanas e mais. Não
foram calculadas as taxas específicas segundo faixas de escolaridade materna e
peso ao nascer devido à alta frequência de informações ignoradas em todo o
período.
Todas as taxas de mortalidade perinatal apresentaram tendência de declínio
estatisticamente significativa e a redução média no período foi de 57,52% (IC:
51,66 63,38). As maiores reduções foram observadas para outras causas de morte
e idade gestacional de 28 semanas e mais e as menores para as malformações
congênitas, gravidez do tipo múltipla e idade materna inferior a 20 anos
(Tabela_2).
DISCUSSÃO
A utilização de dados secundários provenientes dos sistemas de informação nos
estudos de avaliação da mortalidade como este, traz vantagens como a agilidade
e baixo custo, mas também apresenta limitações, com destaque para a cobertura e
qualidade das informações. No Brasil, somente a partir do ano 2000 o número de
óbitos captados pelo SIM ultrapassou os do IBGE, mas a qualidade do sistema
ainda é prejudicada pelo elevado percentual de informações ignoradas ou não
preenchidas em muitas variáveis(14).
Problemas nos sistemas de informação de mortalidade também são constatados em
outros paises além do Brasil. Um estudo que avaliou a cobertura, a qualidade da
informação e a proporção de causas mal definidas, identificou apenas 78 países
com boa cobertura dos registros de óbitos. Estas informações referem a um terço
da população mundial(15). Na maioria dos países em desenvolvimento os dados não
são sólidos para respaldar a formulação das políticas públicas de saúde(16).
Em relação aos óbitos perinatais, no Brasil, as informações são de pior
qualidade para os óbitos fetais. O Ministério da Saúde não trabalha
rotineiramente com estes dados, apesar da importância do evento. Avaliação
qualitativa do SIM demonstra melhorias nas informações dos óbitos fetais nos
últimos anos, mas ainda não é satisfatória e interfere nas estatísticas vitais
(8).
Diante de algumas fragilidades no sistema oficial de mortalidade, os dados
deste estudo ao usar o referido sistema podem diferir dos números reais
ocorridos no município. Entretanto, acredita-se que essas diferenças não sejam
significativas, visto que nos municípios de maior porte, o caso de Belo
Horizonte, observa-se maior percentual de adequação das informações de
mortalidade(9). Mesmo com problemas é importante utilizar as informações
disponíveis no SIM para o conhecimento e discussão das limitações desse
sistema, de forma a aprimorá-lo para cumprir seus objetivos. A correta
notificação do óbito é fundamental para se conhecer o perfil epidemiológico da
mortalidade na localidade, identificar seus determinantes, subsidiar ações de
monitoramento e propor medidas de evitabilidade.
A tendência decrescente da mortalidade perinatal em Belo Horizonte foi superior
à detectada nos EUA de 1985 a 2003, porém nos EUA as taxas já alcançaram
patamares bem inferiores, 6,74 óbitos por mil nascidos vivos e mortos(17),
cerca de um terço da taxa vigente em Belo Horizonte. O declínio dessa taxa
ocorre em função de intervenções propostas para melhoria da assistência ao pré-
natal, parto e recém-nascido(18-20). Em Belo Horizonte as políticas públicas de
saúde já adotam a maioria das proposições recomendadas para a redução dos
óbitos perinatais, fato que têm contribuído para o decréscimo destas taxas.
Contudo, ainda ocorrem óbitos potencialmente evitáveis, os quais podem ser
reduzidos pela qualificação da assistência à gestante, à parturiente e ao
recém-nascido(12).
O predomínio dos óbitos fetais na mortalidade perinatal, identificado nesse
estudo, é fato observado na maioria das regiões do mundo. O que difere entre os
paises é o momento de ocorrência desse óbito, fato impossível de identificar
nesse estudo devido a ausência desta informação especifica. Nos países em
desenvol-vimento, onde falta apropriada assistência ao nascimento, a maioria
dos óbitos fetais ocorre intraparto, enquanto nos locais mais desenvolvidos o
feto morre antes do início do trabalho de parto em consequência de complicações
da gravidez e doenças maternas(5). O excesso de mortes fetais em relação às
neonatais precoces na mortalidade perinatal e até mesmo ao total de mortes
infantis em alguns países se justifica pela menor atenção dirigida à prevenção
da natimortalidade em décadas passadas, e também pela dificuldade em determinar
a etiologia desses óbitos. Em muitos casos não se encontra a causa potencial e,
em outros, mais de uma condição contribui para o óbito(21).
Outro fator que contribui para a redução da participação do óbito neonatal na
mortalidade perinatal é a disponibilidade de tecnologias avançadas para o
atendimento aos nascidos vivos graves e prematuros. A assistência neonatal em
unidades de terapia intensiva pode prolongar a sobrevida dos neonatos
deslocando a ocorrência de óbitos por causas perinatais para o período pós-
neonatal, situação que vem ocorrendo em Belo Horizonte nos últimos anos(22).
As diferenças nas taxas de mortalidade geral e específica identificadas no
estudo apontam problemas na qualidade das informações do SIM. Identificou-se um
elevado percentual de informações ignoradas para as variáveis relacionadas ao
campo V da declaração de óbito. Porém esta situação foi similar à avaliação
realizada em oito unidades da federação do Brasil com melhor cobertura para o
SIM(6). Avanços na melhoria da qualidade da informação são necessários e
possíveis, visto que como no restante do país a quase totalidade dos óbitos
perinatais em Belo Horizonte ocorre em hospitais, onde as informações para
adequado preenchimento da Declaração de Óbito (DO) estão disponíveis nos
prontuários(8).
A insuficiência de informações sobre a idade gestacional interfere no cálculo
da taxa de mortalidade perinatal. Diante de elevados percentuais dessa
informação ausente ou ignorada, a RIPSA recomenda o uso de todas as perdas
fetais para o cálculo da mortalidade perinatal, com o risco de superestimar
este indicador(1). O predomínio da mortalidade em idade gestacional superior a
28 semanas, identificado em Belo Horizonte, é contrário aos dados de países
desenvolvidos, como EUA e Inglaterra, onde predominam os óbitos de menor idade
gestacional (22 a 27 semanas). Esta diferença pode ser atribuída à
superioridade da assistência à saúde perinatal, capaz de elevar a sobrevivência
após 28 semanas de gestação, como também pelo melhor sistema de informação de
mortalidade vigente naqueles países, que capta óbitos em idade gestacional mais
precoce. Em relação à tendência de redução da mortalidade não houve
discordância, foi menor para os óbitos com menos de 28 semanas, visto que a
sobrevivência fetal e neonatal está diretamente associada à maior idade
gestacional(17,23).
A precária qualidade da informação sobre o peso ao nascer, na maioria do
período desse estudo, impossibilitou a elaboração de taxas específicas por
faixa de peso, critério importante para a classificação de evitabilidade desses
óbitos. Recomenda-se que a Secretária Municipal de Saúde informe às
maternidades a qualidade do preenchimento das DOs emitidas e cobre uma melhor
completude do campo V.
A menor redução da mortalidade perinatal no início da idade reprodutiva, fato
observado neste estudo, pode ser justificada pelas condições socioeconômicas e
comportamentais desfavoráveis da adolescência(7,24). Ocorrência que requer uma
adequada assistência obstétrica, visando superar as adversidades desta faixa
etária, já que as gestações em adolescentes têm elevada frequência no Brasil e
em Belo Horizonte. Além do cuidado perinatal é importante a assistência com
vistas a reduzir as gestações não planejadas nesta idade, evitando possíveis
resultados perinatais adversos.
Em Belo Horizonte os dados apontam para um menor decréscimo da mortalidade nas
gravidezes múltiplas em relação às únicas. Situação esperada diante da condição
de maior risco para a restrição do crescimento fetal, pré-eclâmpsia, anomalias
congênitas, problemas placentários e prematuridade, fatores de risco para a
mortalidade perinatal(20-21).
Predominaram na mortalidade perinatal os nascimentos de parto vaginal, por ser
esta a via natural e preferencial para os nascimentos de forma geral. E
especificamente, nos casos de natimortos é a via recomendada, em virtude da
maior possibilidade de infecções nos partos cirúrgicos(25). Quanto à tendência
de redução esta foi similar para os nascimentos de parto vaginal e operatório.
Duarte et al(26) também identificou que o decréscimo da mortalidade perinatal
não teve relação direta com o tipo de parto, mas sim com a melhoria da atenção
perinatal.
Durante o estudo a menor redução das taxas de mortalidade perinatal foi
identificada para o grupo das malformações congênitas. Tendência que pode ser
considerada positiva, pois à medida que reduzem as mortes pelas afecções
perinatais e outras causas de morte potencialmente evitáveis, as malformações
congênitas adquirem maior importância. Esta situação também vem ocorrendo em
outros países desenvolvidos e em desenvolvimento. Quanto menor a taxa de
mortalidade perinatal e infantil, maior a participação dos óbitos por
malformações congênitas, cujas ações para prevenção são mais difíceis de serem
implementadas e exigem tecnologias mais avançadas, não disponíveis em muitos
países que ainda não conseguiram controlar os óbitos por asfixia ao nascer,
infecções e outras causas passíveis de intervenção(6,21). Recomenda-se estudo
adicional para identificar quais causas de morte predominam em cada grupo de
causas, visto que para muitas malformações congênitas e afecções perinatais há
tecnologias atualmente disponível capazes de gerar impacto positivo na
prevenção destas mortes.
CONCLUSÃO
Este estudo permitiu constatar a tendência de melhora das informações do SIM e
o declínio da mortalidade perinatal nas últimas duas décadas no município de
Belo Horizonte. Entretanto, as informações ignoradas no SIM interferiram no
cálculo das taxas específicas de mortalidade perinatal e para algumas
variáveis, como a escolaridade materna, peso ao nascer e raça, não foi possível
conhecer as taxas. A incompletude das informações do sistema oficial de
registros de óbitos dificulta a caracterização da mortalidade segundo o perfil
sócio-demográfico e a formulação de outros indicadores para a saúde perinatal.
Indicadores estes importantes para subsidiar a elaboração e avaliação das
políticas de redução da mortalidade baseando-se no perfil epidemiológico local.
Diante da situação evidenciada neste estudo esforços devem ser direcionados no
sentido de melhorar a qualidade do SIM no município, especialmente para os
óbitos fetais. Faz-se também necessário implantar e acompanhar intervenções com
eficácia já comprovada na redução dos óbitos fetais e neonatais, para que o
município alcance indicadores perinatais compatíveis com a capacidade de sua
rede de serviços de saúde instalada. Neste sentido o enfermeiro, inserido nos
vários níveis da assistência à saúde, pode contribuir de forma expressiva
atuando na promoção e proteção à saúde no período pré-gestacional, gestacional
e pós-natal, como também nos serviços de vigilância e planejamento da saúde.