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EuPTCVHe0872-07542011000300024

EuPTCVHe0872-07542011000300024

variedadeEu
Country of publicationPT
colégioLife Sciences
Great areaHealth Sciences
ISSN0872-0754
ano2011
Issue0003
Article number00024

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Terapêutica com Bomba Infusora de Insulina

O tratamento com Bomba Infusora de Insulina (BII) é a opção terapêutica que permite alcançar todos os objectivos actuais do tratamento da criança e adolescente com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1): normoglicemia, número reduzido de hipoglicemias, prevenir ou retardar o aparecimento de complicações degene­rativas e melhorar a qualidade de vida.(1)A BII é o método mais fisiológico de administração da insulina, uma vez que imita o seu padrão de secreção basal e prandial pelo pâncreas e permite maior flexibilidade e precisão na administração de insulina do que as múltiplas administrações de insulina com caneta (MAI).(2) As novas gerações de BII podem ser programadas para cálculo da dose de insulina a administrar de acordo com os hidratos de carbono e o factor de sensibilidade à insulina. Possuem vários tipos de bólus que se adequam aos diferentes conteúdos de alimentos das refeições.

O perfil basal variável, adequado a cada criança ou adolescente, com a possibilidade de pequenos incrementos de insulina (0,025-0,05 U/Hora) permite estabilidade glicémica e redução das hipoglicemias, principalmente nocturnas.

(3) Segundo os consensus da European Society for Paediatric Endocrinology, da Lawson Wilkins Pediatric Endocrine Society e da International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes, endossada pela American Diabetes Association and European Association for the Studyof Diabetes, todas as crianças e adoles­centes com DM 1 são potenciais candidatos para o tratamento com BII e não idade limite o para o iniciar. É necessária uma equipa multidisciplinar de diabetes com experiência neste tipo de tratamento, acessível durante 24 horas por dia, educação terapêutica e suporte familiar adequado.(2) Vários estudos clínicos publicados mostraram que a tera­pêutica com BII é segura e efectiva no tratamento da criança e adolescente com DM1, diminuindo a A1c, com concomitante redução do número de episódios de hipoglicemia, sem aumento significativo de peso e com aumento da satisfação com o trata­mento em todas as idades pediátricas.(1,4,5) A oportunidade do tratamento com BII deve ser disponibili­zada ao maior número possível de crianças e adolescentes, de forma a reduzir o risco de complicações degenerativas da DM1.(4)


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