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EuPTCVHe1646-21222012000300015

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variedadeEu
Country of publicationPT
colégioLife Sciences
Great areaHealth Sciences
ISSN1646-2122
ano2012
Issue0003
Article number00015

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Fracturas atípicas do fémur associadas com toma prolongada de bifosfonatos

INTRODUÇÃO A osteoporose está associada a uma morbi-mortalidade significativa.

Aproximadamente metade das mulheres com mais 50 anos vão ter uma fractura osteoporótica e uma em cada 5 morre aos 12 meses apos fractura[1]. Recentemente foi descrita uma associação entre a toma prolongada de bifosfonatos e as fracturas atípicas fémur - fracturas subtrocantéricas ou diáfise femoral, transversas ou traço obliquo curto, sem história trauma ou trauma minor, sem cominução. A FDA adverte para a interrupção da terapêutica com bifosfonatos ou outra medicação anti-reabsortiva em doentes com episódio de fractura[2].

CASO CLÍNICO Mulher, 70 anos, medicada mais de 5 anos com Bifosfonato oral para tratamento de osteoporose documentada. Episódio de queda em junho de 2008, com trauma minor, de que resultou fractura diafisária fémur direito (fractura completa traço transverso) - submetida a osteossíntese com encavilhamento endomedular - manutenção terapêutica habitual (Figura_1). Novo episódio de queda em fevereiro 2011 associado a trauma minor de que resultou fractura diafisária fémur esquerdo - fractura completa traço transverso - submetida também a encavilhamento endomedular. Optou-se então pela suspensão da terapêutica habitual com bifosfonatos, início de terapêutica alternativa para a osteoporose (Figuras_2 e 3).

DISCUSSÃO Os bifosfonatos têm sido largamente usados e recomendados no tratamento de osteoporose e prevenção de fracturas associadas[3].

Desde 2005, começou a ser descrita uma associação entre a toma prolongada de bifosfonatos e susceptibilidade para fracturas[4]. Foram descritos padrões específicos deste tipo de fracturas, especialmente - fracturas subtrocantéricas ou diáfise femoral, transversas ou traço obliquo curto, sem história trauma ou trauma minor, sem cominução[5]. Existe assim, evidência que a terapia prolongada com bifosfonatos está associada a um aumento do risco de fracturas subtrocantéricas ou diáfise femoral, sendo no entanto o risco absoluto deste tipo de fracturas baixo. Deve haver uma avaliação individual do risco de fractura quando se considera um tratamento continuado com bifosfonatos. Pode mesmo ser apropriado uma pausa na toma destes fármacos quando a duração cumulativa ultrapasse os 5 anos[1]. Em doentes com terapia prolongada que apresentem um episódio de fractura atípica femoral, recomenda-se estudo radiológico do fémur contralateral, suspensão da terapia com bifosfonatos e considerar mesmo fixação profiláctica contra-lateral[6].


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