Home   |   Structure   |   Research   |   Resources   |   Members   |   Training   |   Activities   |   Contact

EN | PT

EuPTHUAp0873-74442011000100001

EuPTHUAp0873-74442011000100001

variedadeEu
Country of publicationPT
colégioHumanities
Great areaApplied Social Sciences
ISSN0873-7444
ano2011
Issue0001
Article number00001

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Para onde sopram os ventos na economia mundial? Para onde sopram os ventos na economia mundial?

Mário Murteira Director, mlsm@iscte.pt www.mariomurteira.com

Teve recentemente lugar em Davos, na Suíça, a habitual reunião anual do World Economic Forum. É uma grande assembleia que reuniu cerca de 1400 destacadas personalidades oriundas de governos, grandes empresas e organizações que partilham determinadas convicções sobre o sistema da economia mundial, numa perspectiva conservadora do presente e do futuro desse sistema.

Numa perspectiva crítica, mais ou menos radical, situa-se o Fórum Social Mundial, originado no Brasil, e que congrega diversas visões do futuro desejável do capitalismo. Claro que o primeiro Fórum é muito mais preciso e convergente nas suas análises do que o segundo. Afinal, estar «a favor do vento» é muito mais simples do que estar na posição oposta, que pode manifestar-se de formas muito diversas.

A questão que coloco no título deste editorial teve em Davos, no essencial, a seguinte resposta.

Depois da recente crise global, nota-se uma recuperação sensível, mas ainda de futuro incerto. Por isso, é urgente passar dos grandes debates à formulação das opções políticas necessárias. Uma delas respeita à legitimação e entrada em funcionamento de um G20, capaz de governação sensata e eficaz da ordem mundial.

E, implicitamente, à demissão do antigo G8 que, durante muito tempo deteve o poder possível nessa (des)ordem.

Além do mais, isto implicará a promoção formal dos chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ou, mais geralmente, das «economias emergentes» à governação económica mundial.

Mas (acrescento eu), também que rever o mundo, não de «cima para baixo», mas também «de baixo para cima», como no fascinante exemplo do desenvolvimento da «Bacia Cultural» de Araripe, no Brasil, que incluímos nesta edição da revista.

E, claro está, repensar as concepções básicas da chamada «corrente principal» (ou Main Stream) do pensamento económico, conforme é sugerido na petição dirigida à FCT por um numeroso grupo de professores e investigadores interessados na temática económica. Também incluímos esse texto neste número de EGG, que comemora 15 anos de publicação.

De uma publicação que sempre procurou uma visão global e pluridisciplinar da problemática económica.

Complexo INDEG/ISCTE Avª Prof. Aníbal Bettencourt Campo Grande 1600-189 LISBOA

revistas.indeg@iscte.pt


transferir texto