O estudo da justiça organizacional: Implicações na saúde individual e
organizacional
À luz dos debates sobre as conceções estruturais de trabalho encontram-se as
discussões referentes a justiça organizacional, versando sobre as estruturas,
sistemas políticos e pessoas que interagem no ambiente organizacional. Neste
cenário, os gestores desempenham papéis centrais no desenvolvimento e
gerenciamento das políticas de gestão, concebidas para orientar as necessidades
e resultados.
A percepção de tais políticas, também conhecidas como diretrizes
organizacionais, está positivamente relacionada às percepções de justiça para
distribuição de riqueza, uniformidade de informação e relacionamento e
processos (Frenkel et al., 2012). Quando as políticas para gestão de pessoas
estão estruturadas sobre uma visão de desenvolvimento holístico, com atribuição
da devida importância das percepções dos trabalhadores, em geral são vistas
como justas e consistentes diante de todos. Elovainio et al. (2004) corroboram
com esta afirmativa, quando referenciam que a percepção de justiça é
diretamente ligada a formas adequadas de responder a necessidades
organizacionais dos colaboradores.
Elovainioet al. (2004) afirmam ainda que a percepção de justiça é individual e
Fox et al. (2001) destacam que as injustiças atuam como estressores no ambiente
de trabalho, o que pode levar a sentimentos negativos. Em concordância,
Rousseau (1995 apud Frenkelet al., 2012) concebe que a percepção dos
colaboradores sobre a justiça organizacional é desenvolvida a partir de suas
experiências diárias dentro da organização, julgando o tratamento recebido, as
recompensas, os processos organizacionais e a forma como as informações são
compartilhadas.
Diante disto, quanto mais alto o nível de controle do trabalhador sobre a
função desempenhada diariamente, maior tende a ser sua percepção de justiça,
levando-o a níveis mais altos de satisfação no trabalho, de comprometimento
organizacional, de envolvimento com seu trabalho e a menores níveis de
problemas de saúde (Heponiemiet al., 2011).
Eventos estressantes da vida dos trabalhadores podem, em um contexto de baixa
justiça organizacional, exacerbar dificuldades de relacionamento no trabalho,
gerando comportamentos contraproducentes e ter impacto na saúde dos
trabalhadores, resultando entre outras consequências em faltas ao trabalho
(Elovainio et al., 2010). As faltas ao trabalho podem gerar reflexos também
para os demais trabalhadores, uma vez que havendo impacto nas metas a cobrança
pelos resultados pode se tornar maior para os colaboradores que permanecem no
trabalho, o que pode ainda afetar a percepção de justiça destes colaboradores
sobrecarregados. Fica evidente desta forma, a importância do tema para
organizações de todos os setores, considerando que muitos impactos diretos e
indiretos podem resultar, não isoladamente, mas também da percepção de justiça
em certo ambiente.
Desta forma, o presente artigo busca explorar as relações existentes entre os
temas justiça organizacional e saúde, em artigos publicados pela base de dados
internacional Scopus, no período de 2001 a 2012. Para isso, estruturou-se este
estudo na conceituação sobre o tema justiça Organizacional, a explanação sobre
o método utilizado para realização do estudo, a análise dos resultados e as
considerações finais.
Justiça organizacional e saúde
A justiça organizacional condiz a uma experiência compartilhada pelos
trabalhadores da mesma unidade de trabalho e não apenas a uma avaliação
subjetiva individual (Elovainio et al., 2004). Saunders (2006) corrobora
afirmando que justiça organizacional é a percepção dos indivíduos sobre a forma
de tratamento apreendida pelos trabalhadores e pelos gestores e o impacto e a
repercussão que esta trará.
Elovainio et al. (2004) complementam que as respostas dos indivíduos dentro de
unidades de trabalho não parecem ser sempre isoladas, pois as decisões tomadas
nas organizações apresentam uma grande variedade de questões. Portanto, não é
provável que as perceções das pessoas sobre a justiça na tomada de decisão
organizacional sejam baseadas apenas em uma única decisão.
Além das questões individuais, Elovainio et al. (2004) associam a percepção de
falta de justiça com problemas de gestão, falta de confiança e interação social
cotidiana entre funcionários e gerentes.
Kivimäki et al. (2004) afirmam que uma das questões diretamente impactadas
pelas noções de justiça organizacional é a saúde dos trabalhadores.
Considerando a mesma ideia, Kouvonen et al. (2008) afirmam que quando a justiça
organizacional é percebida como baixa, a tensão ocupacional e as reações
emocionais negativas tendem a aumentar, ocasionando problemas de saúde.
Sob esta perspetiva, a saúde pode ser caracterizada como uma conciliação entre
o funcionamento social, psicológico e fisiológico dos indivíduos (Marmot et
al., 1995 apud Elovainio et al., 2004). Considerando as pistas na direção de
uma influência entre justiça e saúde, Ndjaboué et al. (2012) realizaram uma
revisão sistemática de 11 artigos e verificaram que a justiça organizacional
pode ajudar a explicar efeitos prejudiciais à saúde dos trabalhadores. Os
autores constataram que as dimensões processual e interacional são as mais
associadas com pesquisas relacionadas à saúde, tendo como causas os fatores de
demanda e controle sobre o trabalho e o desequilíbrio sobre o modelo de esforço
e recompensas.
Quanto a caracterização das dimensões de justiça organizacional, ainda não
existe uma regra quanto ao seu número, sendo muitas vezes seguida a descrição
de Colquitt (2001) por realizar um detalhamento mais amplo, utilizando uma
divisão em quatro dimensões ' distributiva, processual, interpessoal e
informacional.
A justiça distributiva é caracterizada como a busca dos objetivos de uma
situação particular, como a maximização da produtividade ou a cooperação
através de normas implícitas de repartição, como equidade ou igualdade.
A justiça processual é promovida por meio do cumprimento de critérios e
processos justos (Leventhal, 1980; Leventhal et al., 1980 apud Colquitt, 2001).
A justiça interacional é definida por Folger e Bies (1989, p. 79, apud
Colquitt, 2001) como abrangendo as «responsabilidades gerenciais associadas com
a garantia de justiça na implementação de processos de decisão nas
organizações». Esta última dimensão foi subdividida em justiça interpessoal,
que corresponde a preocupação do gestor em respeitar os pontos de vista dos
funcionários, sem preconceitos, aplicando critérios de tomada de decisão de
forma consistente e tratando os empregados com cortesia e civilidade; e justiça
informacional, a qual se refere ao feedback em tempo útil após a decisão,
fornecendo uma justificativa para a decisão, sendo verdadeiro na comunicação
com os subordinados (Colquitt, 2001).
Dada a importância da percepção de justiça organizacional sobre a saúde dos
colaboradores, evidenciada pelos autores citados, e em virtude das necessidades
de estudos na área, foi estruturado este artigo conforme método descrito no
próximo item.
Método
Resultados organizacionais são alcançados por meio do trabalho desenvolvido
pelos colaboradores das organizações, que, por sua vez, trazem consigo uma
complexidade de sentimentos que influem do seu desempenho. Com o intuito de
explorar o tema justiça organizacional e sua relação com a saúde dos
colaboradores, este artigo investiga qual a perspectiva dada a esses assuntos
ao longo do período de 2001 a 2012.
A metodologia utilizada para alcançar o objetivo estabelecido estruturou-se em
um levantamento sobre o tema justiça organizacional. Para isso foi utilizada a
proxy da Universidade Federal de Santa Maria visando acessar a base de dados
Scopus e efetuar a busca sobre o assunto. Para a busca utilizaram-se as
palavras-chave Organizational Justice em Article Titles, com a finalidade de
focar a pesquisa para publicações em que a temática da justiça organizacional
fosse central. Foram encontrados 316 estudos no total.
Posteriormente, foi realizado um refinamento usando a palavra health, com
intenção de restringir a busca aos artigos do tema justiça organizacional de
alguma forma relacionados com saúde, resultando em 59 estudos. Faz-se
importante relatar que no refinamento pelas palavras-chave sempre foi realizado
o auxílio de aspas como forma de buscar as palavras somente quando associadas e
não de maneira dissociada e com significados diferentes. Das 59 publicações
encontradas, foi possível acessar 22 que compõem as análises deste estudo, uma
vez que nem todas as revistas são liberadas à proxy utilizada e algumas
tentativas de acesso via contato com os autores não resultaram em nenhum
retorno. A análise desses estudos segue na próxima seção dividida em etapa
quantitativa, com indicadores de publicação, e qualitativa com descrição dos
achados de pesquisa.
Resultados
A justiça organizacional é um dos temas centrais para os gestores modernos e
envolve a preocupação com a manutenção dos talentos organizacionais, bem como a
atratividade da organização para os colaboradores atuais e novos candidatos
(Coetzee, 2005).
Inseridos neste panorama estão os impactos na saúde dos colaboradores a partir
das decisões e da gestão da organização. Um estudo realizado por Ndjaboué et
al. (2012) encontrou 11 artigos publicados entre 1990 e 2010. No entanto,
considerando a importância do tema, verificou-se a necessidade de uma nova
pesquisa para que conclusões mais consistentes pudessem ser retiradas. A partir
desta lacuna de pesquisa, realizou-se então a investigação em uma base de dados
que pudesse contemplar tal necessidade.
Optou-se por primeiramente analisar os 59 estudos encontrados, de forma
quantitativa, especificando os indicadores por País, autores mais citados,
evolução das publicações e áreas que mais publicaram. Posteriormente, realizou-
se uma análise qualitativa dos 22 artigos acessíveis, detalhando principais
achados de pesquisa.
· Indicadores de pesquisa
Dos 59 estudos encontrados, associando justiça organizacional e saúde, 22
estudos foram analisados. Nove destes 22 estudos utilizaram uma abordagem
longitudinal, verificando implicações da justiça organizacional na saúde
(Elovainio et al., 2004; Kouvonen et al., 2008; Kivimäki et al., 2004; Kivimäki
et al., 2003; Elovainio et al., 2010; Elovainio et al., 2009; Elovainio et al.,
2010; Kivimaki et al., 2008; Ybema et al., 2010).
Entre os autores que tiveram os trabalhos mais citados encontram-se Marko
Elovainio, com 20 artigos e 557 citações; Mika Kivimaki, com 17 artigos e 600
citações; Jussi Vahtera, com 13 artigos e 515 citações; e Marianna Virtanen,
com 7 artigos e 51 citações. Cabe ressaltar que os autores realizaram
publicações em conjunto, sendo que dos 20 artigos de Marko Elovainio, Mika
Kivimaki está entre os coautores em 15, Jussi Vahtera em 12 e Marianna Virtanen
em 7.
Grande quantidade de estudos referentes ao tema foram realizados na Finlândia,
que aparece em 1.º lugar com 21 publicações, seguida do Reino Unido com 17, dos
EUA com 14 e da Holanda com 6. Também podemos referenciar um domínio da língua
inglesa nas publicações da área.
Dos 59 estudos encontrados, 46 eram artigos e os demais eram capítulos de
livro, estudos publicados em conferências e resenhas. Quanto a evolução das
publicações, o ano de 2012 é o que contém mais estudos, com 13 registrados,
seguido de 2010 com 11, de 2009 com 7 e de 2011 com seis. No período analisado
apenas em 2006 não se encontram publicações, demonstrando a importância que a
relação entre esses assuntos vem ganhando ao longo dos últimos anos.
Considerando os interesses das áreas diversas pela temática justiça
organizacional e saúde, verificou-se uma concentração na área médica (Medicina)
com 35 estudos, a Psicologia com 16 e a Administração e Negócios com 10
estudos. Na área da Medicina, destaca-se o Projeto Trabalho e Saúde em Pessoal
Hospitalar Finlandês com as publicações de Marko Elovainio, Mika Kivimaki,
Jussi Vahtera e Marianna Virtanen. Os principais temas de estudos foram as
relações de justiça com saúde mental (Spell e Arnold, 2007), estresse (Fox et
al., 2001), demanda e controle do trabalho (Kivimäki et al., 2004),
comprometimento (Heponiemiet al., 2011) e satisfação no trabalho (Lawsonet al.,
2009).
Dos estudos analisados, ao todo foram coletados dados de 145 038 pessoas, sendo
a maior amostra de 34 021 trabalhadores finlandeses no estudo de Kouvonen et
al. (2007), o qual examinou a extensão em que a justiça processual e a justiça
interpessoal são associadas com o tabagismo. A menor amostra obtida contou com
179 trabalhadores migrantes chineses de Frenkel et al. (2012), e explorou como
as políticas e práticas de recursos humanos influenciam as percepções de
justiça organizacional dos funcionários, e os impactos nas emoções e
sentimentos de exaustão emocional dos empregados.
· Levantamento qualitativo
A primeira verificação realizada em termos qualitativos nos artigos foi a
verificação da forma de mensuração e a presença de escalas ou instrumentos
padrão para a pesquisa, da mesma forma que no estudo já citado de Ndjaboué et
al. (2012) o instrumento de pesquisa mais utilizado para as relações entre
saúde e justiça organizacional foi um questionário derivado de Moorman. No
presente estudo este instrumento aparece em 12 estudos (Elovainio et al., 2004;
Kouvonen et al., 2008; Elovainio et al., 2011; Kivimäki et al., 2003; Kouvonen
et al., 2007; Elovainioet al., 2003; Goldman, 2003; Fox et al., 2001; Elovainio
et al., 2010; Frenkelet al., 2012; Kimet al., 2012; Virtanen et al., 2012).
Quatro estudos estruturaram seus instrumentos com base na escala de Colquitt
(Heponiemi et al., 2011; Coleet al., 2010; Lawson et al., 2009; Spell e Arnold,
2007); outros quatro criaram uma escala própria (Kivimäki et al., 2004;
Elovainio et al., 2010; Elovainio et al., 2009; Kivimäki et al., 2008) e um
estruturou-se a partir da escala de De Boer (Ybema e Van Den Bos, 2010).
Quanto a pesquisa das dimensões da justiça organizacional e suas relações
pesquisadas por cada autor, foi estruturada uma análise por dimensões, sendo
possível que o mesmo estudo seja relacionado em mais de uma análise, conforme
as dimensões de justiça organizacional que abordou.
Referente a justiça distributiva identificou-se que 10 estudos utilizaram essa
dimensão que se refere a forma de percepção da distribuição da riqueza. A
partir desta escolha, cada estudo relacionou esta dimensão da justiça com um
tema associado à saúde. Os estudos e suas relações estão dispostos no Quadro_I.
A dimensão de justiça processual foi utilizada por 17 estudos. O Quadro_II
apresenta as relações e achados dos 6 principais estudos.
Quanto a justiça interacional, algumas vezes citada como relacional e em outras
subdividida em interpessoal e informacional, sua utilização foi conferida em 16
estudos. Os sete principais estudos são descritos no Quadro_III.
Com base nos dados pesquisados acima, foi estruturado o Quadro_IV que mostra os
principais efeitos da (in)justiça organizacional na saúde dos indivíduos.
Como pôde ser visto nos estudos analisados, a justiça organizacional, quando em
baixos níveis, pode desencadear problemas na saúde dos trabalhadores, que, por
sua vez, podem levar a reações negativas com o trabalho, tais como faltas,
sentimento de raiva e retaliação contra a organização, influenciando assim nas
metas e objetivos organizacionais, o que, por sua vez, aumenta a pressão sobre
os trabalhadores que permanecem ao trabalho.
Se a gestão não trabalhar os fatores relacionados, a distribuição de recursos,
os processos organizacionais, o tratamento dos supervisores com os subordinados
e o feedback que é dado para estes, a percepção deles pode se tornar mais
negativa intensificando os problemas tanto individuais quanto organizacionais.
Considerações finais
Os estudos sobre justiça organizacional apresentam um grande desenvolvimento,
desde sua abordagem inicial por Holmans e Adams na década de 1960, até a
presente data. A complexidade do assunto evoluiu não somente em número de
publicações e investigações in foco sobre o tema, mas também em suas
correlações causais com outros temas do comportamento organizacional e
individual, como referenciado por Colquitt (2001) em um estudo sobre os 25 anos
anteriores sobre a justiça organizacional.
O foco deste estudo foi a correlação entre a justiça organizacional e suas
dimensões com a saúde dos colaboradores perante as publicações da base de dados
Scopus, onde constatou-se 59 estudos com esta correlação, no período
compreendido entre 2001 a 2012. Perante o uso da proxy da Universidade Federal
de Santa Maria para acesso aos artigos, foi possível a análise de 22, que
apresentaram a associação entre a saúde e a justiça organizacional em suas
diversas dimensões.
Ficou constatada a importância das percepções de justiça organizacional por
parte dos trabalhadores e seus reflexos sobre as organizações, pois a sensação
de injustiça acarreta em desequilíbrios organizacionais no desempenho das
atividades de trabalho dos colaboradores. Uma vez que estes não se sintam bem
com a instituição, sua saúde pode apresentar as consequências, desde insônia,
estresse, desequilíbrios emocionais até mecanismos de compensação ou adaptação
como o tabagismo e alcoolismo como tentativa de restabelecer o equilíbrio
emocional.
Os diretores e responsáveis pelas organizações devem direcionar sua atenção
para estes fatores, de forma a trabalhar os antecedentes da percepção de
injustiça organizacional, para que as consequências não se abatam sobre seu
ambiente de trabalho. A alocação de forma adequada e equitativa dos recursos
deve refletir as contribuições dos indivíduos, a implementação de políticas e
procedimentos, deve apoiar e respeitar os trabalhadores e essa é uma prática
que os gestores devem incorporar nas organizações através do uso de táticas de
socialização que permitam a partilha de histórias e experiências relacionadas
com a justiça organizacional. Folger (1993 apud Goldman, 2003) corrobora com
esta afirmativa, pois previu que os trabalhadores reagem mais negativamente aos
resultados desfavoráveis com base na gravidade da perda e da inadequação da
conduta pelo gestor.
De acordo com diversos estudos encontrados, esse tratamento inadequado das
distribuições, políticas, processos, tratamento e conduta por parte da gestão
organizacional podem resultar em reflexos na saúde dos indivíduos que têm
contato com a organização. Kivimäkiet al.(2003) afirmam que a associação entre
a baixa percepção de justiça organizacional e crescentes problemas de saúde
pode ser constatada em todas as áreas, entre os homens e mulheres de todas as
profissões.
Como limitações deste estudo, apresentaram-se a possibilidade de análise de
somente 22 dos 59 artigos encontrados na base de dados, não sendo os demais
acessíveis perante uso da proxy da Universidade Federal de Santa Maria, bem
como o fato de utilizar somente uma base de dados. Sugere-se para estudos
futuros em relação ao tema, a análise da justiça organizacional com outros
temas além da saúde, de forma a contribuir com os estudos do comportamento
organizacional. Outra sugestão é a aplicação de pesquisas de campo para
explorar novas relações.