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EuPTCVHe1646-107X2013000300002

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variedadeEu
ano2013
fonteScielo

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Relação entre os setores de prática desportiva, as modalidades desportivas e o aproveitamento escolar

A prática desportiva dos jovens em idade escolar, quando regida por valores educativos e sociais, pode ajudar à responsabilização dos deveres escolares e à melhoria do sucesso escolar. As investigações que relacionam o desporto com o aproveitamento escolar e o desenvolvimento de competências sociais, parecem sugerir que a prática desportiva devidamente organizada constitui um meio de sociabilização e uma atividade que ajuda os alunos a acreditarem em si próprios, a desenvolverem o caráter e a serem mais disciplinados. Estudos realizados comprovam o efeito positivo da prática desportiva no sucesso escolar, destacando o contributo deste para a diminuição de comportamentos desviantes e para a aquisição de valores socialmente aceites (Barber, Eccles, & Stone, 2001; Crosnoe, 2001; Eldar, 2001; Guest & Schneider, 2003). As teorias apontam para o desporto como um elemento socializador e cultural, contribuindo para o desenvolvimento do autoconceito, autoestima e aquisição de competências de socialização e de autogestão, profícuos para o próprio aluno, para a escola e para a comunidade (Bailey et al., 2009). De um modo geral, constata-se a valência pedagógica, social e educacional do desporto na formação e educação dos jovens, sendo advogado que a participação desportiva e as aspirações educacionais podem ser positivamente relacionadas. Uma revisão das pesquisas nesta área demonstrou que a participação desportiva geralmente estabelece uma relação positiva com o desempenho académico e as ambições educacionais (Bailey, 2005; Bailey et al., 2009; Coakley's, 1993).

Através do desporto educativo os estudantes têm diversas oportunidades de socialização durante a aula, com particular ênfase sobre o desenvolvimento de trabalho em equipa e cooperação (Carlson & Hastie, 1997). Ainda sobre os efeitos da prática desportiva, Hastie (1998) revelou que manter uma equipa em conjunto durante pelo menos uma temporada pode contribuir para que os alunos mais problemáticos se sintam mais integrados e confiantes.

O desporto para jovens pode ser organizado em várias vertentes ou níveis de prática desportiva, entre as quais o desporto escolar e o desporto federado.

Neste sentido, existem particularidades inerentes a ambos os setores que merecem ser realçadas. O desporto escolar caracteriza-se por ser uma atividade centrada na formação motora e desportiva inicial, através da qual se pretende inculcar valores que ajudem o aluno a adquirir competências sociais e hábitos desportivos. As atividades são de participação voluntária (extracurriculares) e consubstanciam-se nos treinos regulares e nas competições desenvolvidas na escola, sob a orientação de profissionais qualificados que assumem o papel de professor orientador de um grupo/equipa, ou de coordenador do desporto escolar (Gabinete Coordenador do Desporto Escolar [GCDE], 2011). Fejgin e Hanegby (2001) advogam que o desporto escolar favorece a identificação e coesão do grupo, sendo uma poderosa ferramenta de transformação do homem, que o prepara através do jogo de hoje para a vida social de amanhã.

Como ponto comum ao desporto escolar, também o desporto federado, tem na sua essência, e mais concretamente ao nível dos escalões etários mais baixos, preocupações relacionadas com a aquisição de valores éticos e morais (Santos, 2006), embora as suas práticas desportivas se caracterizem por uma maior intensidade e competitividade. No desporto para jovens, mesmo ao nível do setor federado, existe uma dimensão pedagógica e educativa, porquanto permite aos seus praticantes ultrapassar barreiras em situações de adversidade, aprender regras e especificidades associadas a uma modalidade desportiva, aprender a lidar com os outros. Tudo isto tendo sempre presente a procura pelo sucesso desportivo, alcançado nas competições para as quais os atletas treinam afincadamente (Bento, 2007).

Nesta medida, pode assumir-se que a regularidade, a intensidade, a especificidade da prática desportiva, a formalidade, a identidade e a competição como meio de superação, são características do desporto federado de jovens. Mais, ao associar-se o papel dos alunos na gestão e orientação das atividades, conforme sugere Siedentop (1998), através do modelo de educação desportiva, pode potenciar-se o desenvolvimento de competências organizacionais e sociais alunos. Jovens mais responsáveis, motivados e confiantes, tendem a ter uma maior capacidade de auto-organização e, provavelmente, um melhor aproveitamento escolar.

Porém, na prática desportiva ao mais alto-nível, existem algumas evidências que demonstram um efeito menos positivo do desporto sobre o aproveitamento académico dos atletas. As investigações de Valle (2003) revelam que, apesar de o desporto se constituir como uma atividade prazerosa, tem implicações que nem sempre são benéficas para os estudos. Mais tarde, num outro estudo desenvolvido por Zenha, Resende, e Gomes (2009), verificou-se igualmente que as exigências inerentes à alta-competição poderão afetar negativamente o rendimento escolar dos atletas. Uma das razões apresentadas prende-se com o reduzido tempo de descanso (devido aos treinos, às viagens e às competições) e consequente acumulação de cansaço que lhes retira a vontade de estudar.

No seguimento desta linha teórica, foram delineados os seguintes objetivos para o estudo: Verificar se existem diferenças significativas no que concerne às taxas de reprovação dos alunos praticantes e não praticantes de desporto; Relacionar o setor de participação desportiva (escolar, federado ou ambos) com o aproveitamento escolar; Verificar se o aproveitamento escolar difere significativamente entre os praticantes das várias modalidades desportivas.

MÉTODO O estudo assenta numa metodologia de natureza quantitativa. Para responder aos objetivos inicialmente propostos, foram recolhidos dados de uma amostra representativa, e utilizados testes estatísticos, que permitiram uma análise inferencial dos dados.

Amostra A amostra foi aleatória, selecionada a partir da população de alunos que frequentavam o ensino básico e secundário de todas as escolas públicas e privadas da Região Autónoma da Madeira (RAM), Portugal, no ano letivo 2008- 2009, através da técnica de estratificação por concelho, tendo-se obtido um total de 2443 alunos (12.6% de toda a população estudantil da Madeira).

Da amostra participaram 1107 rapazes (45%) e 1329 raparigas (55%), com idades compreendidas entre os 11 e os 19 anos (média 15.21 anos). Os participantes no estudo encontravam-se distribuídos de forma equilibrada entre o e 12º anos de escolaridade, no entanto, foi sobre os alunos do , 8 º e anos ( ciclo) que recaiu a maior percentagem de participação (23.9%, 20.3% e 18.8%, respetivamente).

A obtenção de uma amostra representativa foi possível graças ao apoio das escolas e dos professores que estiveram envolvidos em funções do desporto escolar, bem como de um grupo de quatro estudantes do Mestrado em Atividade Física e Desporto, da Universidade da Madeira, que ajudou na recolha e integração dos dados dos questionários na base de dados.

Instrumentos Para a recolha de dados foi utilizado um questionário anónimo e individual, construído de raiz e que, por isso, foi submetido a um processo de validação que contou com a colaboração de um painel composto por quatro especialistas, com investigação e publicações, na área das Ciências da Educação e Desporto.

O questionário comportava uma série de questões demográficas (género, idade, ano de escolaridade) tendo em vista a caracterização da amostra. Para além disso, contemplava perguntas fechadas acerca do historial de reprovações do aluno (exemplo: É a primeira vez que frequentas este ano de escolaridade?; reprovaste em anos anteriores?) e concomitantemente, perguntas relacionadas com a prática desportiva (exemplo: Praticas ou praticaste alguma modalidade desportiva federada ou do desporto escolar?; Se sim, qual a modalidade(s), durante quanto tempo e em que setor?).

A aplicação e recolha dos questionários, esteve ao encargo de uma equipa de trabalho constituída por oito elementos que contou com o precioso contributo da Secretaria Regional da Educação e Cultura que, para além de todo o apoio logístico, conseguiu envolver as escolas a fim de participarem no estudo.

Procedimentos e Análise Estatística Os dados foram tratados através do software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 17.0 para o Windows e programa Microsoft Office Excel versão 11.0.

A estatística descritiva é apresentada em tabelas com valores absolutos e relativos. No que se refere à estatística inferencial, dada a natureza das variáveis em estudo (nominais- dicotómicas), utilizou-se o teste de independência do Qui-Quadrado com uma probabilidade de erro de 0.05 para comparação de grupos.

RESULTADOS Tendo em consideração o percurso escolar dos alunos, a taxa de reprovação dos alunos do ciclo e do ensino secundário que participaram no estudo foi de 40.3%. Destes, cerca de metade (51.1%) apenas reprovaram uma vez.

Quando comparado o grupo dos alunos que praticaram alguma modalidade desportiva, com o dos que nunca praticaram, no que diz respeito à taxa de reprovação, verificou-se, que não existiam diferenças estatisticamente significativas entre ambos (p = .134). Contudo, segundo uma análise descritiva dos resultados pôde verificar-se (Tabela_1), que do total de alunos com ligação à prática desportiva (1491), 59% (879) nunca reprovaram, enquanto que 41% (612) acumulavam uma ou mais reprovações anteriores. Por outro lado, de um total de 900 alunos que não tinham, nem nunca tiveram, qualquer ligação a uma modalidade desportiva, a maior percentagem (61.3%) nunca reprovou um ano de escolaridade.

No geral, a análise dos dados indica que a prática desportiva dos estudantes não parece ser uma variável que esteja relacionada com a reprovação ou o aproveitamento escolar dos alunos, no ciclo e no ensino secundário.

Para o segundo objetivo, verificou-se se o nível de prática desportiva (setor escolar, setor federado, ou ambos) era ou não um fator que estivesse relacionado com o sucesso/insucesso escolar dos alunos da amostra. Em primeira instância verificou-se que o número de praticantes no setor escolar e federado era muito próximo: 582 e 561, respetivamente. O mesmo aconteceu com os valores percentuais das taxas de aprovação e reprovação, pois em ambos os setores a taxa de aprovação rondava os 60% (Tabela_2). No que se refere aos que praticavam ambos os setores, a taxa de aprovação foi ligeiramente superior (61.9%).

O teste de Qui-quadrado não confirmou a existência de diferenças estatisticamente significativas entre os três grupos em relação às taxas de aprovação escolar (p = .889), isto é, a taxa de aprovação não difere significativamente entre os três grupos comparados.

Do ponto de vista das modalidades desportivas, e analisando os valores percentuais dos alunos com maiores taxas aprovação, verificou-se que a ginástica (65.5%), a natação (76.2%), o ténis de mesa (73.1%) e o voleibol (67.7%) foram as que mais se destacaram. Estas modalidades apresentaram melhores resultados escolares, comparativamente com as restantes. Por outro lado, em sentido inverso, as modalidades desportivas de futebol/futsal (50.7%), de atletismo (51.4%) e de andebol (40.5%) foram as que se destacaram, mas pela negativa, ou seja, as que apresentaram maiores taxas de reprovação (Figura_1).

Tendo havido uma percentagem elevada de praticantes da modalidade de futebol/ futsal procurou-se verificar se os indicadores de reprovação/aprovação estavam ou não mais ligados a este grupo de praticantes. Os resultados obtidos indicaram que, no grupo de alunos que nunca reprovaram nenhum ano escolar, 73.9% praticavam outras modalidades e 26.1% praticavam futebol/futsal. No grupo de alunos que reprovou, no mínimo uma vez, 61.5% praticavam outras modalidades desportivas e 38.5% praticam futebol/futsal. Procurou-se verificar a relação entre o futebol/futsal e outras modalidades desportivas, no que se refere às taxas de reprovação, e apurou-se um nível de significância de .001 (p < .05), ou seja, a modalidade desportiva está correlacionada com o sucesso escolar, sendo os praticantes de futebol/futsal aqueles que congregam mais retenções (Tabela_3).

DISCUSSÃO Os resultados do estudo não comprovaram uma correlação positiva entre a prática desportiva e o sucesso escolar, contrariamente aos resultados de estudos mais recentes (Bailey et al., 2009; Hartmann, 2008) que constataram a existência de uma relação direta e positiva entre a prática desportiva e os resultados académicos. Também no que se refere à relação entre os setores da prática desportiva (escolar, federado e ambos) e as taxas de aprovação escolar, não se constataram diferenças significativas entre os três grupos. Contudo, é curioso verificar que os praticantes que estão simultaneamente nos dois setores desportivos, apresentaram uma taxa de sucesso ligeiramente superior aos praticantes do setor federado e do setor escolar. É caso para questionar: se os estudantes acumulam dois setores de prática desportiva, e supondo que esta prática desportiva seja regular e estruturada, em que medida são prejudicados ou beneficiados nos estudos? Segundo a investigação na área, o desporto estruturado e regular implica desenvolvimento de competências sociais e educativas (Bailey et al., 2009; Bento, 2007) e facilita o processo de inclusão social (Bailey, 2005; Coakley's, 1993). Outras experiências desportivas realizadas no âmbito da unidade curricular de desporto educativo nas escolas, muito parecidas com as atividades do setor federado, têm colocado em evidência benefícios interessantes ao nível da aprendizagem para o desporto, da corresponsabilização dos alunos em tarefas de gestão e treino (Hastie, 1996; Siedentop, 1998; Siedentop, 2002), bem como do espírito de grupo e da afinidade de equipa (Macphail, Kirk, & Kinchin, 2004). Contudo, os resultados do estudo não permitem identificar diferenças a este nível.

A modalidade de futebol/futsal foi a mais praticada para o setor escolar, em ambos os setores e a segunda mais praticada no setor federado. O futebol é o desporto mais popular praticado em Portugal Continental e na Madeira. É esta a modalidade desportiva que tem mais praticantes, que tem mais visibilidade e exposição mediática e que mais tem crescido na última década, num panorama de aumento generalizado do número de praticantes nas várias modalidades. Entre o quase meio milhão de praticantes desportivos federados existentes em Portugal, no ano de 2009, quase um terço (144.557) era composto por futebolistas, entre o futebol profissional e não profissional, distribuídos pelos vários escalões etários, o que representa quase seis vezes mais do que os existentes na segunda modalidade mais praticada, o basquetebol (25.550 atletas federados).

Ao analisar-se o sucesso escolar no grupo de praticantes de futebol/futsal e no grupo de praticantes de outras modalidades, verificou-se que era no grupo do futebol/futsal onde os alunos reprovavam mais. Porque será que existem diferenças substanciais? Será pelo facto de muitos jovens futebolistas serem iludidos com oportunidades e boas expetativas de carreira profissional desde muito cedo? Veja-se o caso de escolas de formação em futebol que nascem e proliferam no país alimentando as expetativas dos pais e as carreiras desportivas de jovens futebolistas.

Em todo o caso, os resultados do estudo devem ser lidos e interpretados à luz do fator género. No presente estudo, bem como nos estudos conhecidos sobre o fenómeno (Alexandre, 1999; Crosnoe, 2001; Gonçalves, Silva, & Cruz, 2007; Kilpatric, Hebert, & Bartholomew, 2005; Mendonça, 2007), o sucesso escolar era claramente superior para o género feminino. Ao considerar-se que o grupo de alunos que pratica futebol/futsal é constituído quase na totalidade por rapazes e que o grupo de alunos que praticam outras modalidades é composto em grande parte por raparigas, espera-se que no grupo de praticantes de outras modalidades o sucesso escolar (nunca reprovaram) fosse significativamente superior. Importa ainda realçar que as modalidades desportivas de andebol, futebol/futsal, os desportos de combate, e outras que envolvem uma confrontação direta entre os opositores, são mais preferidas pelos rapazes. Os dados do estudo apenas alvitram o problema do insucesso escolar junto dos rapazes que praticam futebol/futsal. Serão necessários estudos que investiguem este problema e procurem interpretar este fenómeno com outra profundidade.

Em sentido contrário, é de realçar que as modalidades desportivas de ginástica e natação foram as que apresentaram maiores taxas de aprovação. Será que estas se caracterizam por uma maior disciplina e rigor na organização do tempo e das responsabilidades escolares e desportivas? Os resultados da investigação sobre o género e a prática desportiva e o aproveitamento escolar, indicam que as raparigas evidenciam maiores taxas de aprovação no ensino secundário do que os rapazes (Azzarito & Solman, 2009; Daley & O' gara, 1998, Mendonça, 2007; Pageorgiou, Hassandra, & Hatzigeorgiadis, 2008). Igualmente, as raparigas tendem a preferir as modalidades desportivas que favoreçam mais o desenvolvimento da condição física e a construção de amizades e o divertimento (Meece, Glienke, & Burg, 2006).

Outros estudos (Gonçalves et al., 2007; Lee, Whitehead, & Balchin, 2000) também constataram que as modalidades individuais tendem a apresentar maiores comportamentos de responsabilidade e de auto-organização, enquanto as coletivas tendem a valorizar os comportamentos de entreajuda, de confrontação e de gosto pela competição. Mais estudos são requeridos para identificar os diferentes efeitos da prática desportiva de certas modalidades desportivas nos planos do rendimento escolar e no desenvolvimento de competências sociais.

CONCLUSÕES A concretização deste estudo permitiu concluir que não existe uma relação significativa entre a prática desportiva e o (in)sucesso escolar, porquanto se verificou que a taxa de reprovação/aprovação não diferia significativamente entre os alunos praticantes e os não praticantes de desporto.

Após se ter procurado verificar se o setor em que os alunos praticavam desporto estaria associado ao melhor ou pior aproveitamento escolar chegou-se à conclusão que praticar desporto na escola, nos clubes federados ou simultaneamente em ambos, não tem uma relação significativa com as reprovações escolares.

Os resultados permitiram verificar que existe uma associação entre a modalidade de futebol/futsal e o (in)sucesso escolar, sendo que os praticantes desta modalidade têm um aproveitamento significativamente pior do que os das restantes.

Contudo, estes resultados por si não permitem afirmar, de forma absoluta, que a prática de uma modalidade desportiva enquadrada num determinado setor, influencie o (in)sucesso escolar. Até porque, o (in)sucesso escolar foi analisado tendo por base uma única variável (reprovações) e a sua relação com a prática desportiva. Poderão haver outras variáveis, como por exemplo, os anos de experiência, a frequência de treinos e competições e o nível competitivo dos atletas, que merecem ser estudadas na sua relação com o fenómeno do estudo e do aproveitamento escolar. Nesta medida, futuramente seria interessante estudar estas e outras variáveis com o intuito de conhecer as causas e fatores que influenciam o rendimento escolar dos alunos. Não deixa de ser relevante que esta amostra de alunos do ciclo e do ensino secundário, que é significativa e representativa de uma região autónoma ultraperiférica, apresente uma taxa de reprovação ao longo do percurso escolar na ordem dos 40%, um valor acima dos conhecidos a nível da Europa.


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