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EuPTCVHe1646-69182012000400001

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variedadeEu
ano2012
fonteScielo

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Página dos Editores Página dos Editores Jorge Penedo Editor Chefe

Com este número fechamos o ano de 2012 e o 6º ano da II Série da Revista Portuguesa de Cirurgia. Pouco a pouco a revista tem ganho solidez e penso que constitui atualmente motivo de orgulho por parte dos cirurgiões portugueses, constituindo-se como uma das faces visíveis da Sociedade Portugueses de Cirurgia.

O primeiro texto a merecer destaque especial é o editorial de José Crespo Mendes de Almeida. O tempo que atravessamos é inequivocamente um tempo diferente daquele em que muitos de nós crescemos. Mas também é um tempo de desafio e de mudança de paradigmas. Para a história ficarão aqueles que saibam entender os tempos novos as novas realidades. O que está em causa é o desafio para os cirurgiões portugueses se constituírem como factores de mudança e de inovação ganhando um papel na sociedade portuguesa que muito perderam. A bem da Cirurgia, da Medicina e de Portugal.

O presente número apresenta três artigos originais sobre três relevantes temas: A abordagem laparoscópica da apendicite aguda, o tromboembolismo em doentes cirúrgicos e os factores de prognóstico em doentes com colangiocarcinoma hepático.

O primeiro constitui um estudo retrospectivo de 477 doentes operados em dois anos com o diagnóstico de apendicite aguda e compara a abordagem laparotómica e laparascópica em algumas variáveis.

O segundo artigo debruça-se sobre o tema do tromboembolismo venoso em doentes cirúrgicos. Os autores avaliaram uma série de 86 doentes no que se refere aos factores de risco que apresentavam e relevam o risco acrescido que grande parte dos doentes cirúrgicos apresentam para TEV.

O terceiro artigo debruça-se sobre uma série de 21 doentes com os objectivos de avaliar os resultados da terapêutica do CCIhp e os factores prognósticos com significado estatístico na sobrevida de doentes com esta entidade nosológica .

Iniciamos neste número um formato, que manteremos sempre que possível, que passa por publicar editorais, escritos por especialistas na área e a convite dos editores, sobre os artigos originais publicados nesse número Procuramos desta forma valorizar os temas abordados nos artigos originais, pensando dar uma mais-valia à leitura dos artigos publicados, Neste número publicamos dois editoriais. Um de Bijan Ghavami, cirurgião suíço e especialista em cirurgia laparoscópica e outro de Carlos Pereira Alves, cirurgião geral e vascular com larga experiência em tromboembolismo venoso.

No que se refere aos artigos de opinião publicamos um interessante artigo sobre a problemática da obesidade e da cirurgia bariátrica em adolescentes. Um tema cada vez mais actual e ainda rodeado de muita polémica.

O caso clinico que agora se publica aborda um caso de metastização intestinal de melanoma e traz para a revista o tema do melanoma. Uma matéria à qual muitos cirurgiões se dedicam e que importa também divulgar.

No campo das recomendações publicamos o trabalho do Grupo de Condeixa sobre a utilização da Análise Mutacional na abordagem e tratamento dos tumores do estroma gastrointestinal. Um trabalho relevante pela escassez de informação nesta área que cada suscita maior interesse e debate.

Na rubrica de Técnica Cirúrgica optamos por publicar um trabalho do grupo de Guy Cadiére , de reputação internacional e sediado em Bruxelas, de caracter especialmente didático e actual sobre a técnica do bypass gástrico. Um artigo publicado ao abrigo da nossa colaboração internacional com o Journal de Coelio- chirurgie.

No capítulo de História da Cirurgia publicamos um artigo sobre o impacto da introdução das armas de fogo na cirurgia de guerra e o papel essencial de Ambroise Paré na mudança de atitude na abordagem deste tipo de feridas.

Inauguramos neste número uma nova rubrica intitulada " 100 anos…". Constitui-se como uma rubrica de homenagem a cirurgiões ilustres e à cirurgia feita 100 anos. Optamos por escolher um artigo dessa grande figura que foi o Professor Reinaldo dos Santos publicado em 1912 no Jornal da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, revista médica a que também prestamos a nossa homenagem.

No que se refere ao processo de indexação no Scielo o processo de adesão e aceitação está terminado. O número de Setembro foi aceite e muito em breve estará introduzido no sistema Scielo. Este é um processo muito trabalhoso o que implica que nos primeiros meses os artigos surgirão pesquisáveis algumas semanas depois da versão papel. Esta é uma situação que queremos ultrapassar mas que passa obrigatoriamente por uma evolução tecnológico e de reformulação no processo de elaboração da revista que ainda demorará alguns meses.

A terminar queria deixar um agradecimento muito especial a todos aqueles que aceitaram dar o seu contributo como revisores em 2012 bem como a todos aqueles que optaram por publicar na nossa revista contribuindo decisivamente para um sucesso que é de todos nós.

Para todos um Feliz Natal e os desejos que 2013 constitua um ano de recuperação, revitalização e consolidação da Cirurgia Portuguesa enquanto especialidade essencial e estrutural da Medicina Portuguesa.


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