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EuPTHUAp1646-52372015000100001

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variedadeEu
ano2015
fonteScielo

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Editorial EDITORIAL

Editorial Marianne Lacomblez Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Universidade do Porto Rua Dr.

Manuel Pereira da Silva 4200-392 Porto, Portugal lacomb@fpce.up.pt

Não podemos deixar de abrir o Editorial deste novo número da revista relembrando a notícia de que Laboreal passou a ser indexada na SciELO (Scientific Electronic Library Online) - o que constitui mais um passo importante para a valorização da revista e dos artigos nela publicados.

Paralelamente, passamos a integrar o sistema de identificação numérico para conteúdo digital, DOI (Digital Object Identifier), que sustenta a certificação das produções científicas e foi desenvolvido pela Association of American Publishers (AAP).

E soubemos, alguns dias, que a LABOREAL ficou qualificada pelo Committee On Publications Ethics (COPE), pelo respeito que assegurou até agora, e promete garantir no futuro, face às normas éticas exigidas na avaliação e publicação de textos em revistas científicas.

Nesses processos, os contributos da Mafalda Lopes, da Cláudia Monteiro e do Bruno Silva foram, e continuam a ser, decisivos - e importa agradecer-lhes Nesta nova edição da Laboreal, apresentamos um Dossiê temático, fruto do trabalho de um coletivo de pesquisadores brasileiros, do qual Mary Yale Neves, Hélder Muniz, Maristela Botelho França y Cláudia Osório situam o histórico e a perspetiva global. Trata-se de artigos que, no seu conjunto, articulam reflexões de ordem teórico-metodológica em vários formatos: o de uma Revisão temática, de um Resumo de tese, ou a propósito de Instrumentos de investigação e de Pesquisas empíricas.

Associado, de certo modo, a este Dossiê: este número inclui também a resenha de um livro publicado por um colega membro desse coletivo, Marcelo Figueiredo, que Edith Seligmann-Silva, na ocasião da segunda edição da obra, tão bem nos resumiu.

Do lado das nossas rubricas tradicionais, Jacques Leplat apresenta um texto histórico, que ele próprio, no âmbito do seu diálogo com Régis Ouvrier-Bonnaz, seleccionou. Trata-se de excertos de um relatório final de pesquisas desenvolvidas nos anos 60, financiadas pela Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) - pesquisas essas que definiram o paradigma de inúmeros estudos relacionados com as questões de segurança no trabalho, sendo no entanto de acesso particularmente difícil. E é mesmo esta a função essencial desta rubrica: dar uma nova vida a textos que, de outra forma, correriam o risco do esquecimento. A apresentação de Jacques Leplat, que na altura acompanhou de perto as tais pesquisas, não justifica a escolha das partes do relatório por ele selecionadas, como lembra o papel fundamental que tiveram numa fase de mudança paradigmática que ninguém esquece.

Quanto ao Dicionário, prosseguindo o nosso passeio pelo alfabeto, passamos para as letras "K" e "L".

A Direção de Laboreal não teve dúvidas em optar rapidamente por contactar Alain Kerguelen de modo a definir Kronos (ou Actogram-Kronos), este software de suporte à análise da atividade de trabalho, hoje tão importante em tantas pesquisas. Infelizmente, Alain Kerguelen abandonou o nosso mundo antes de acabar o texto que estava a preparar para Laboreal - deixando o legado ao Raoni Rocha que, embora desolado, assegurou a missão. Dos seus lados, Catherine Delgoulet e Béatrice Barthe fizeram questão de homenagear Alain Kerguelen.

Quanto à letra "L", a tentação era forte de solicitar Catherine Teiger para se debruçar sobre o vocábulo "Laboratório" - certos que estávamos em poder oferecer aos nossos leitores um texto substanciando o que permite uma longa experiência e uma abertura constante aos desafios atuais das nossas disciplinas.

Finalmente, como os leitores o poderão constatar, temos neste número um artigo na rubrica Importa-se de repetir...? Resulta de colaborações anteriormente concretizadas com a revista Ergologia (http://www.ergologia.org/guide-aux- auteurs.html). Desta vez, escolhemos um artigo, inicialmente publicado em francês, que merecia sem dúvida a sua edição numa das línguas da Laboreal: o artigo da autoria de Cecília Souza-e-Silva e Ana Raquel Motta. Perfilham neste texto uma das contribuições mais recentes de Yves Schwartz, ao instaurar uma nova maneira de abordar a questão dos campos, das disciplinas e dos conceitos, em vários níveis de epistemicidade.

A todos os leitores, desejamos o melhor proveito da leitura destes contributos.

Contaram com a peritagem de um número significativo de membros dos Comités da revista - mais ainda da nossa colega Teresa Medina.

Pela Direção de Laboreal, Marianne Lacomblez

COMO REFERENCIAR ESTE ARTIGO? Lacomblez, M. (2015). Editorial. Laboreal, 11(1), 7-8. http://dx.doi.org/ 10.15667/LABOREALXI0115ML


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