Níveis de potência muscular em atletas de futebol e futsal em diferentes
categorias e posições
O futebol e o futsal de alto nível são modalidades intermitentes de elevada
intensidade caracterizadas por períodos curtos de recuperação e em que acções
rápidas e intensas assumem particular importância durante o jogo (Bangsbo,
1994; Buchheit et al., 2009; Castagna, D'Ottavio, Granda-Vera, & Alvarez,
2008; Di Salvo et al., 2007; Reilly & Thomas, 1976).
A planificação do treinamento nesses esportes tem um cariz complexo tendo em
vista as diferentes dimensões envolvidas, como o treinamento técnico, tático,
psicológico e físico, necessitando, deste modo que estes aspectos sejam
abordados de forma integrada (Castagna et al., 2008).
Com relação à condição física, estudos recentes têm destacado os componentes
aeróbio (potência e capacidade) e anaeróbio como principais aspetos associados
à performance de atletas de futebol (Helgerud, Engen, Wisloff, & Hoff,
2001; Impellizzeri, Rampinini, & Marcora, 2005; Spencer, Bishop, Dawson,
& Goodman, 2005). Embora o futebol e o futsal apresentem predominância
aeróbia, a aptidão anaeróbia demonstrada em acções de potência muscular, está
relacionada com atividades decisivas das partidas como sprints, saltos, chutes
e tackles (Abrantes, Maçãs, & Sampaio, 2004; Soares & Tourinho Filho,
2006; Wragg, Maxwell, & Doust, 2000).
No que diz respeito aos movimentos característicos num jogo de futebol, tem
sido observado que um sprint ocorre em média a cada 90s (Reilly & Thomas,
1976) com durações entre 2 s e 4 s (Spencer et al., 2005). Além disso, os
sprints constituem 1 a 11% da distância total percorrida na partida,
correspondendo de 0.5 a 3% do tempo do jogo (Hoff & Helgerud, 2004). Por
outro lado, no futsal tem sido verificado que 13.7% dos deslocamentos são
realizados em alta intensidade (18.1-25.0 km/h) e 8.9% na forma de sprints
(acima de 25 km/h) (Barbero-Alvarez, Soto, Barbero-Alvarez & Granda-Vera,
2008), correspondendo a tarefas de solicitação neuromuscular durante toda a
partida. Isto demonstra que apesar de serem de modalidades diferentes, possuem
características mecânicas e fisiológicas comuns (Matos et al., 2008).
Em estudo prévio, Gorostiaga et al. (2009) verificaram que atletas
profissionais de futsal obtiveram desempenho inferior no counter movement jump
(CMJ) e nos tempos de sprints de 5 e 15 m quando comparados a futebolistas.
Embora as razões para estas diferenças serem desconhecidas, podem existir
distintas origens como as demandas físicas durante jogos (número de sprints,
distância dos sprints, distância percorrida total e número de saltos),
quantidade e tipo de treinamentos. Por outro lado, ainda que a distância de 15
m em sprint se apresente no futsal em situações de contra-ataque e por isso
tendencialmente ocorrendo com menos frequência, e no futebol como sendo a
distância média percorrida em alta intensidade (Edwards, Macfadyen, &
Clark, 2003), em ambas as modalidades esta se correlacionou com o CMJ
(Gorostiaga et al., 2009). Isso sugere que o desempenho em exercícios de
elevada intensidade é dependente do nível de potência muscular, ou seja, da
capacidade de recrutamento neural, do aproveitamento do ciclo alongamento-
encurtamento (CAE) e da taxa de liberação de energia por meio da via metabólica
anaeróbia (Komi, 2000).
Outros estudos têm demonstrado associação entre acções anaeróbias e níveis de
potência muscular em atletas de futebol profissionais. Wisloff, Castagna,
Helgerud, Jones e Hoff (2004) reportaram correlação significativa entre sprints
de 10 e 30 m e o squat jump ' SJ (r = .72, r = .60, p < .01, respetivamente).
Além disso, sprints em distâncias de 5 m têm sido associados à potência
mensurada no SJ (r = -.64, p < .01) (Sleivert & Taingahue, 2004), indicando
que distâncias curtas requerem elevada capacidade de recrutamento neural. Tais
aspectos estão relacionados com o desenvolvimento da capacidade de aceleração,
aptidão essencial em atletas de futebol e futsal, por exemplo em acções
ofensivas de desequilíbrio (Silvestre, West, Maresh, & Kraemer, 2006).
Os parâmetros neuromusculares podem apresentar diferenças entre atletas que
actuam em diferentes posições, conforme verificado por Wisloff, Helgerud e Hoff
(1998), ao encontrarem que os defensores e os avançados apresentaram valores
superiores no desempenho do CMJ, quando comparado aos futebolistas que atuavam
no meio de campo. Isso se deve provavelmente ao fato de que atletas destas
posições (avançados e defensores) estão permanentemente e potencialmente
submetidos a um maior esforço muscular de potência, em relação aos médios.
Em adição, atletas de diferentes categorias também podem apresentar níveis de
potência muscular diferenciados, tendo em vista que o potencial elástico do
músculo esquelético é uma propriedade que pode ser melhorada através dos anos
de treinamento (Bosco, 1999). Seabra, Maia e Garganta (2001) compararam alguns
índices neuromusculares entre futebolistas e não-futebolistas de três faixas
etárias (infantil: 10-12 anos, iniciado: 13-14 anos e juvenil: 15-16 anos) e
reportaram diferença significativa em saltos verticais consecutivos (15 s)
entre as categorias iniciado e juvenil. Tais resultados confirmam a hipótese
que indivíduos mais avançados no processo de desenvolvimento são capazes de
produzir resultados superiores em tarefas que envolvam capacidade de força ou
de potência, como por exemplo, saltos, chutes e sprints.
Por outro lado, parece existir uma lacuna na literatura que compare índices
neuromusculares entre categorias de base (escalões mais elevados) e a
profissional, tanto no futebol quanto no futsal, assim como entre diferentes
posições. Em função disso, os objetivos deste estudo foram comparar: (i) a
potência de membros inferiores entre jogadores de futebol das categorias sub17,
sub20 e profissional e entre atletas de futsal das categorias sub20 e
profissional; (ii) entre jogadores que actuam em diferentes posições no futebol
e no futsal; e (iii) entre atletas profissionais de futebol e futsal. Foram
formuladas as seguintes hipóteses: (i) existe diferença nos níveis de potência
entre jogadores de futebol e futsal; (ii) os jogadores da categoria adulta,
tanto de futsal quanto de futebol, possuem maiores níveis de potência; e (iii)
existe diferença nos níveis de potência em jogadores que atuam em diferentes
posições.
MÉTODO
Amostra
Participaram, deste estudo descritivo, 61 atletas de futebol das categorias
sub17 (16-17 anos), sub20 (18-20 anos) e profissional e 28 atletas de futsal
das categorias sub20 (18-20 anos) e profissional. As características
antropométricas dos atletas estão apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1
Características antropométricas dos atletas de futebol e futsal
Os atletas de futebol profissionais são considerados de elite, pois
participavam do Campeonato Brasileiro da 1a divisão. Os atletas de futsal
também são de elite, pois foram classificados entre as seis primeiras equipes
da Liga Brasileira de Futsal. Para fins de análise, os atletas foram
subdivididos nas seguintes posições para o futebol: guarda-redes, centrais,
laterais, volantes, médios e avançados; para futsal: guarda-redes, centrais,
pivôs e alas.
O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres
Humanos da UFSC, sob o processo 073/2007. Todos os atletas assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.
Instrumentos e Procedimentos
Avaliação antropométrica
Para as medidas de massa corporal e estatura utilizou-se uma balança da marca
Plena®, calibrada em miligramas e um estadiômetro calibrado em centímetros.
Avaliação da potência muscular
Para a obtenção do CMJ utilizou-se uma plataforma de força Quattro Jump
(KISTLER®, modelo 9290AD) do tipo piezoelétrica, que faz medidas da força
vertical. As informações adquiridas foram transmitidas via cabo a um computador
na frequência de 500 Hz.
Recolha de dados
As avaliações foram realizadas no Laboratório de Biomecânica da UFSC, durante o
período de pré-temporada dos atletas de futebol e futsal na época 2008/2009.
Os atletas compareceram adequadamente vestidos para a realização da avaliação e
foram informados sobre os procedimentos da mesma. Inicialmente, foi realizada
avaliação antropométrica (massa corporal e estatura); em seguida os atletas
realizaram um aquecimento prévio, constituído por alongamentos livres e
pequenos saltos, e executaram o salto CMJ sobre a plataforma de força.
Para a execução do CMJ, os atletas partiram de uma posição em pé, com as mãos
na cintura e executaram um contramovimento flexionando os joelhos até próximo a
90° (Bosco, 1999). Foram realizadas três execuções para o CMJ, sendo
considerada para a análise a média das mesmas. Utilizou-se a altura do salto
como indicador de performance.
Análise Estatística
Utilizou-se estatística descritiva (média e desvio-padrão) para a apresentação
dos dados, teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade, teste t de
Student para dados independentes para a comparação entre atletas de futebol e
futsal, e análise de variância (ANOVA one way) seguida pelo teste de Tukey para
a comparação entre as categorias e entre as posições adotadas pelos atletas.
Foi adotado um p < .05.
RESULTADOS
Os atletas profissionais de futebol apresentaram valores médios de CMJ de 44.2
± 3.5 cm e os atletas de futsal de 43.8 ± 6.8 cm, não sendo observada diferença
significativa (p = .85) entre ambos (ver Figura 1).
Figura_1. Comparação do CMJ entre os atletas profissionais de futebol e futsal
Com relação à análise das posições dos atletas, pode-se verificar que os
valores médios apresentados pelos jogadores de futebol foram: médios - 41.4 ±
2.5 cm; laterais - 41.7 ± 2.4 cm; avançados - 42.1 ± 3.7 cm; volantes - 43.4 ±
3.4 cm; guarda-redes - 44.8 ± 2.0 cm e centrais - 45.8 ± 4.3 cm. Conforme a
Figura 2, apenas os centrais apresentaram diferença significativa (p = .02) em
relação aos médios.
Figura_2. Comparação do CMJ entre os atletas de futebol de diferentes posições
Por sua vez, os atletas de futsal reportaram os seguintes valores do CMJ: pivôs
- 41.5 ± 4.8 cm; alas - 42.5 ± 3.8 cm; centrais - 45.1 ± 5.7 cm e guarda-redes
- 46.6 ± 7.9 cm. Observando a Figura 3, verifica-se que não houve diferença
significativa (p = .69) entre os atletas de futsal das diferentes posições.
Figura_3. Comparação do CMJ entre os atletas de futsal de diferentes posições
Quanto à análise por categorias, os futebolistas apresentaram valores médios do
CMJ de 42.0 ± 2.7 cm para a categoria sub17, 42.8 ± 3.7 cm para a sub20 e 44.2
± 3.6 cm para a profissional. Os atletas de futsal reportaram valores médios de
43.7 ± 4.1 cm para a categoria sub20 e 43.8 ± 6.8 cm para os profissionais.
De acordo com as comparações entre as categorias apresentadas nas Figuras 4 e
5, não foi constatada diferença significativa no desempenho do CMJ nas
categorias analisadas, tanto no futebol (p = .12) quanto no futsal (p = .47).
Figura_4. Comparação do CMJ entre os atletas de futebol das categorias Sub17,
Sub20 e profissional
Figura_5. Comparação CMJ entre os atletas de futsal das categorias Sub20 e
profissional
DISCUSSÃO
Um importante resultado do presente estudo foi que os atletas profissionais de
elite de futsal e futebol não apresentaram diferenças significativas na altura
atingida no CMJ (ver Figura_1). Apesar de serem modalidades com especificidade
distinta em relação à distância percorrida, intensidade das corridas e espaço
de jogo, têm movimentos similares do ponto de vista da potência muscular
(Gorostiaga et al., 2009). Deste modo, podemos referir que, do ponto de vista
da potência muscular, os atletas apresentam capacidades similares nas respostas
às ações decisivas nos jogos, como por exemplo, os chutes, saltos, mudanças de
sentido e direção.
Um fator que poderia ser considerado é a sensibilidade do salto CMJ para
avaliar aspetos específicos da capacidade neuromuscular de atletas de futebol e
futsal. Apesar de considerarmos a validade do CMJ para avaliar a capacidade
neuromuscular (Markovic, Dizdar, Jukic & Cardinale, 2004), é curioso o fato
de atletas de futsal não apresentarem diferenças significativas nos índices
neuromusculares em relação aos futebolistas. Em função do espaço no qual a
modalidade é disputada, os atletas de futsal realizam atividades de alta
intensidade relativamente mais curtas que atletas de futebol (Castagna et al.,
2008; Hoff & Helgerud, 2004), mas isto não foi suficiente para diferenciar
os atletas de ambas as modalidades no CMJ, possivelmente pelo fato das ações
decisivas dos futebolistas também ocorrerem em espaços curtos.
Além disso, poderia ser esperado que futebolistas apresentassem uma menor
capacidade neuromuscular para realizar atividades explosivas que atletas de
futsal, já que no futsal os momentos de atividades explosivas são
tendencialmente mais constantes que no futebol (Castagna et al., 2008). Isto
poderia sugerir que em avaliações mais específicas como sprints de 5 ou 15 m,
os atletas de futsal poderiam apresentar melhor desempenho. Contudo, Gorostiaga
et al. (2009) demonstraram o contrário, ou seja, futebolistas também tendem a
apresentar melhor desempenho em tais sprints, devido a maior produção de força
concêntrica. No presente estudo, por não terem sido encontradas diferenças
significativas no desempenho no CMJ entre jogadores de futebol e futsal sugere-
se que o padrão de ativação neural e/ou a força de tensão por grupo muscular
nas ações concêntricas de extensão do joelho não sejam muito díspares entre os
atletas das duas modalidades.
Outro achado do presente estudo foi a diferença significativa encontrada entre
os centrais e os médios no CMJ (Figura_2). Estes resultados corroboram os
achados de Wisloff et al. (1998) que também reportaram ter encontrado
diferenças significativas entre defensores e médios. Segundo os mesmos autores,
este fato poderá justificar-se pelo fato de os centrais realizarem um maior
número de tarefas de elevada intensidade, como saltos, sprints em distâncias
curtas e desarmes.
Entre as demais posições no presente estudo não houve diferença significativa
no CMJ. Barros et al. (2007) analisaram a distância percorrida durante uma
partida de futebol entre as diferentes posições (defensores, alas, volantes,
médios e avançados) em cinco velocidades [V1: caminhada e trote (0-11 km/h);
V2: corrida lenta (11-14 km/h); V3: corrida moderada (14-19 km/h); V4: alta
velocidade (19-23 km/h); V5: sprinting (> 23 km/h)]. Foi constatado não haver
diferenças significativas na distância percorrida entre as diferentes posições,
destacando-se que nas velocidades mais elevadas (V4 e V5), onde os atletas
devem apresentar maiores esforços de potência, não houve diferença na distância
percorrida. Este facto pode sugerir que atletas de diferentes posições devam
possuir níveis de potência muscular similares, embora as tarefas desempenhadas
no jogo sejam distintas, divergindo dos achados deste estudo. No entanto, deve-
se ressaltar que na investigação supracitada não foram mensurados parâmetros de
força muscular, apenas estimativas pela velocidade e distância percorrida,
limitando possíveis afirmações.
Nos atletas de futsal também não foram encontradas diferenças significativas
entre as posições adotadas (Figura_3); além disso, também não se encontraram
estudos na literatura consultada que verificassem a distância percorrida por
atletas de futsal de diferentes posições em elevada intensidade. O fato de não
terem sido encontradas diferenças significativas no CMJ de atletas de futsal
pode ser atribuído aos tipos de movimentos realizados, que compreendem
acelerações e desacelerações em espaços curtos para acções de ataque ou defesa
independente da posição em quadra. Por outro lado, muitas vezes as posições são
definidas pela necessidade do time em um momento específico ou pelas
características dos jogadores na quadra em determinado momento, podendo não
haver uma especialização funcional tão acentuada como no futebol (Barbero-
Alvarez et al., 2008).
Outro aspeto observado neste estudo foi que jogadores de diferentes categorias
de futebol e de futsal não apresentaram diferenças significativas no CMJ
(Figuras 4 e 5). Analisando níveis de potência muscular em futebolistas de
categorias de base, Seabra et al. (2001) reportaram diferença significativa
entre futebolistas e não-futebolistas iniciados e juvenis apenas em saltos
verticais consecutivos (15 s), não encontrando diferença na altura do SJ e CMJ;
porém, este estudo fez a comparação apenas entre futebolistas e não-
futebolistas, não apontando se existem diferenças entre as categorias de
atletas de futebol.
Os resultados do presente estudo divergiram do sugerido na literatura, pois
segundo Bosco (1999), o potencial elástico do músculo-esquelético é uma
propriedade que pode ser melhorada através dos anos de treinamento. Contudo, é
importante ressaltar que no Brasil os atletas iniciam a sua rotina de
treinamentos cada vez mais cedo, devido à possibilidade de integrar a categoria
profissional a partir dos 16 anos. Isso permite que estes atletas de categorias
de base desenvolvam precocemente as capacidades de força e potência muscular.
Além disso, a produção de força e de potência é dependente de fatores
genéticos, como o tipo de fibra muscular, pois um maior percentual de fibras
rápidas é capaz de produzir elevados gradientes de força no início da contração
(Bosco & Komi, 1979), e consequentemente, melhor desempenho em saltos
verticais.
Neste estudo foi analisado o CMJ como indicador marcador neuromuscular, tendo
em vista que é o melhor indicador de potência de membros inferiores (Bosco,
1999). No entanto, talvez outros índices, como sprints de 5, 10 e 15 m possam
apresentar diferenças entre os atletas de distintas faixas etárias e posições.
Além disso, devido aos aspetos de desenvolvimento orgânico e níveis de
treinamento, sugere-se que a capacidade de sustentar altos níveis de potência
durante uma partida deve ser mais elevada nos atletas profissionais (Villar
& Denadai, 2001), tanto no futebol quanto no futsal.
CONCLUSÕES
Pode-se concluir que os atletas de futebol e futsal analisados apresentaram
níveis semelhantes de potência de membros inferiores. Em relação às posições
adotadas pelos atletas de futebol, apenas os centrais apresentaram maiores
níveis de potência quando comparados aos médios. No futsal não existiram
diferenças entre as posições ocupadas nos níveis de potência muscular
avaliados. Por fim, independente da categoria (sub17, sub20 ou profissional),
tanto os atletas de futebol quanto de futsal, apresentaram níveis semelhantes
de potência muscular.
É importante ressaltar que embora os níveis de potência, em sua maioria, tenham
sido similares nos atletas analisados, sugerem-se mais estudos que avaliem a
potência muscular utilizando outras metodologias, como saltos unilaterais ou a
utilização de aparelhos isocinéticos.