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EuPTCVHe1646-69182013000400011

EuPTCVHe1646-69182013000400011

variedadeEu
Country of publicationPT
colégioLife Sciences
Great areaHealth Sciences
ISSN1646-6918
ano2013
Issue0004
Article number00011

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Cirurgia oncoplástica da mama: passado, presente e futuro

INTRODUÇÃO Com início na segunda metade do século XX, diferentes estudos compararam a eficácia e segurança da cirurgia conservadora da mama seguida de radioterapia com a mastectomia, com resultados equivalentes na sobrevivência global e intervalo livre de doença.1 A cirurgia conservadora da mama (CCM) tornou-se desde então a terapêutica cirúrgica de eleição para estadios iniciais de doença, como referido em diferentes trabalhos2. O objectivo inicial desta abordagem é conseguir a excisão do tumor, com margens consideradas adequadas e, ao mesmo tempo, manter a forma natural e aparência da mama, o que em grande parte dos casos pode ser bastante difícil e, por isso, desafiante.

A obtenção de margens livres de tumor, que é o principal objectivo, pode ser difícil, chegando a estar descritos envolvimento destas, com necessidade de re- intervenções, até 40% dos casos.3-6 Por outro lado, o bom resultado estético, factor que se tem vindo a comportar como fundamental na satisfação da doente e na sua qualidade de vida, nem sempre é conseguido, com maus resultados nas diferentes séries chegando aos 40%.7-10 As características do próprio tumor (localização e relação com o volume da mama) e as sequelas do tratamento (localização das incisões cirúrgicas, desvio da posição do complexo areolo- mamilar - CAM, retracções, assimetrias e efeitos locais da radioterapia) têm sido apontadas como os principais responsáveis pelo mau resultado estético na cirurgia conservadora convencional.11, 12 A relação volume do tumor versus volume total da mama tem sido apresentada como um factor determinante e limitativo da CCM, sendo assumido na maioria das publicações que quando a excisão implica 20% ou mais do volume da mama é expectável uma grande/moderada deformidade depois de finalizado todo o tratamento local.13 Esta assunção veio a revelar-se uma falência da CCM, tal como foi descrita inicialmente, o que estimulou o desenvolvimento de novas técnicas na cirurgia mamária durante as duas últimas décadas.

As diferentes abordagens cirúrgicas que aliam a cirurgia de remoção oncológica a técnicas da cirurgia plástica e reconstrutiva são conhecidas actualmente como Cirurgia Oncoplástica da Mama (COM). Esta nova abordagem da cirurgia da mama abrange uma série de técnicas que vão desde a remodelação mais simples com mobilização de tecido mamário, a técnicas que permitam a ressecção de até quase 50% do volume mamário.14 A COM, como referido no último parágrafo, está associada a uma grande variabilidade de técnicas, com múltiplas dificuldades na sua aplicação e aprendizagem. Deste modo, são necessários métodos de classificação e sistematização que permitam ao cirurgião programar adequadamente o tratamento cirúrgico conservador da mama.

VANTAGENS E APLICAÇÕES DA CIRURGIA ONCOPLÁSTICA DA MAMA A COM tem como base as indicações oncológicas da CCM, possibilitando mais uma opção em oposição à Mastectomia, quando a previsão de se conseguir margens adequadas livres ou um bom resultado estético se apresenta como difícil ou quase impossível.15-18 Assim, vem alargar a aplicação da tumorectomia no que diz respeito ao volume ressecado, permitindo ressecção de tumores maiores (mais de 10-20% do volume mamário), de tumores multifocais, CDis extenso e a possibilidade de melhorar os resultados estéticos nos tumores centrais ou dos quadrantes inferiores.19, 20 Mantendo como principal objectivo a segurança oncológica, a COM não veio alterar aquelas que seriam as principais contraindicações da CCM - a incapacidade de obtenção de margens livres na ressecção, a doença multicêntrica ou os tumores T4 na classificação TNM.

A associação com as técnicas de cirurgia plástica veio ainda permitir a diminuição dos efeitos secundários da radioterapia na mama ptótica ou hipertrofiada, conjugando o tratamento oncológico à redução do volume mamário.17, 21, 22 CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA ONCOPLÁSTICA DA MAMA Têm sido discutidas e apresentadas várias classificações. Estas são baseadas não no tipo e complexidade da técnica ou na sua aplicação mono ou bilateral23-25, bem como na indicação em cirurgia de tratamento primário ou na recorrência de doença26. Uma das classificações que nos parece mais simples e que tem sido frequentemente utilizada divide a cirurgia oncoplástica em dois grupos fundamentais14, 20, 27: · Técnicas de remodelação de volume - geralmente utilizadas para corrigir defeitos pequenos a moderados pós tumorectomia, através da rotação e distribuição de tecido glandular ou dermo-glandular. Estas levam habitualmente a perda de volume global da mama, podendo ser necessária cirurgia de simetrização da mama contralateral.

· Técnicas de substituição de volume nestas, o volume excisado na tumorectomia é substituído por tecidos de locais distantes (referem-se a retalhos miocutâneos, miosubcutâneos ou adiposos). A utilização destas técnicas é feita sobretudo quando a relação do volume tumor/mama é desfavorável.

Em ambos os grupos, a linha condutora assenta na ideia de que qualquer defeito criado pela excisão deve ser preenchido com volume, para diminuir as retrações ou deformidades e facilitar a simetrização contralateral.

Neste trabalho, ir-se-ão descrever apenas as técnicas de remodelação de volume, baseadas na utilização de tecidos adjacentes ao defeito, por serem aquelas que mais frequentemente serão usadas pelo Cirurgião Geral.

CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE REMODELAÇÃO DE VOLUME Nos últimos anos têm-se vindo a observar significativos avanços na cirurgia oncoplástica e embora estejam descritas diferentes abordagens, existe uma falta de uniformidade na sistematização das diferentes técnicas.

É urgente a adopção de um algoritmo que sirva como orientação. A escolha da técnica a ser usada depende de vários factores, incluindo a localização do tumor, a sua extensão, tempo cirúrgico, experiência do cirurgião e expectativas da doente14-18, sendo claro que não existe uma técnica que possa ser adequada para todas as doentes.

Cloug et al14 considera três factores fundamentais na selecção da técnica a utilizar: · Volume: deve ser estimada previamente a proporção de volume que vai ser excisado, assumindo que 20% do volume total é o limite acima do qual se espera grande deformidade.28 · Localização do tumor: quadrantes da mama que permitem maiores resseções do que outros sem causar deformidade importante, como o quadrante supero-externo.

Quadrantes como o supero-interno ou os inferiores dão origem muito mais facilmente a deformidades.

· Densidade glandular: tecido glandular denso permite maior mobilização e descolamento cutâneo do que o tecido menos denso, que fica mais susceptível a necrose.

Os mesmos autores14 propõem, tendo em conta estes factores, uma divisão das técnicas em dois níveis: Nivel I - quando menos de 20% do volume mamário vai ser excisado. É o adequado para ser realizado por cirurgiões sem treino específico de oncoplastia e pode considerar-se neste momento a base para uma qualquer tumorectomia de pequeno volume.

Aplicam-se a este nível seis passos básicos: 1) Incisão cutânea; 2) Descolamento extenso da pele no plano do complexo sub-dérmico; 3) Descolamento do CAM; 4) Excisão glandular até à fáscia do músculo grande peitoral; 5) Encerramento do defeito glandular; 6) Reposicionamento do CAM.

Se a escolha das incisões for sobre o tumor deve ser feita segundo as linhas de Kraissl ou se for indirecta poderá ser em localização periareolar com ou sem extensão radiaria em direcção ao tumor, evitando sempre que possível a zona do decote.

Nivel II - para excisões de mais de 20% do volume. Implica a necessidade de treino cirúrgico específico em cirurgia oncoplástica. Utilizam-se aqui as diferentes técnicas de mamoplastia adaptadas à localização do tumor, segundo um atlas proposto por Clough.14 Habitualmente, como referido, estas técnicas levam a uma diminuição do volume mamário, pelo que podem implicar simetrizações que devem ser discutidas com a doente.

SELECÇÃO DAS TÉCNICAS DE REMODELAÇÃO DE VOLUME Vários cirurgiões têm vindo a descrever diferentes técnicas de remodelação de volume que geralmente incluem escolha precisa de incisões, descolamento cutâneo, descolamento do CAM, reaproximação glandular e desepidermização e reposicionamento do CAM.14, 15 Um número razoável de técnicas de mamoplastia convencional têm sido adaptadas para o preenchimento do defeito provocado com a excisão tumoral utilizando tecido glandular adjacente29-40. A localização do tumor influencia a escolha das incisões apropriadas e do pedículo vascular a ser usado para reposicionamento do CAM.

Das técnicas descritas na literatura que se aplicam à remodelação mamária pós a excisão de grandes volumes (que corresponde ao descrito por Clough14 como técnicas nível II), iremos descrever as mais frequentes. Podem ser agrupadas segundo a cicatriz, tendo como base as técnicas descritas para redução mamária pela Cirurgia Plástica e Reconstrutiva: · Mamoplastia com cicatriz periareolar- descrita por Benelli et al41, segundo a técnica de Round Block, ideal para mamas com alguma ptose ou hipertrofia, com tumores periareolares. O método envolve a realização de duas incisões circulares de diferente diâmetro à volta da aréola com ressecção da pele entre elas. Permite bom acesso para tumores nos diferentes quadrantes e envolve grande descolamento da pele e do tecido glandular da fáscia peitoral para a remodelação, poupando os vasos perfurantes.

· Mamoplastia com cicatriz vertical/tipo Lejour -permite a excisão de tumores dos quadrantes inferiores como nas técnicas de mamoplastia com pedículo superior, mas evitando a cicatriz no sulco mamário.42 · Mamoplastia com cicatriz em T invertido - permite extensa excisão de tumores tanto dos quadrantes superiores como inferiores. Esta cicatriz permite utilizar um pedículo de vascularização do CAM, superior (para tumores localizados nos quadrantes inferiores) ou inferior (para tumores dos quadrantes superiores).14, 43-45 Para localizações diferentes, foram sendo descritas técnicas particulares para a cirurgia oncoplástica: · Mamoplastia com cicatriz em V ou em J- Descritas por Clough et al14, aplicam- se em tumores dos quadrantes inferointerno e inferoexterno respectivamente.

· Mamoplastia com retalho tipo Grisotti46, 47 ou pela técnica B (descrita por Galimbertie Gauwerky)48, 49 Aplicam-se ambas para a ressecção de tumores centrais, inicialmente considerados uma contraindicação para a CCM. Ambas incluem a excisão do CAM, cuja reconstrução é feita através de um retalho de avanço, epidermoglandular.

· Mamoplastia em asa de morcego (Batwing) - Descrita por Anderson et alpara tumores do quadrante supero-interno.50 · Mamoplastia em raquete com cicatriz radiária14 - Aplica-se para tumores do quadrante supero-externo e segue o padrão clássico da quadrantectomia, com reposicionamento do CAM.

O algoritmo proposto por Clough et al14 sob a forma de um Atlas por localização do tumor, pode servir de base para uma sistematização na aplicação das técnicas anteriores, consoante o pedículo de vascularização do CAM e a cicatriz a utilizar. (Tabela_1) CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA TODAS AS TÉCNICAS DE ONCOPLASTIA Os doentes devem ser cuidadosamente selecionados para as técnicas de cirurgia oncoplástica. Devem ser identificados os factores individuais que estão associados a maior risco cirúrgico de complicações cardíacas ou respiratórias, necrose dos retalhos, infecção e atraso na cicatrização, como os hábitos tabágicos, diabetes, obesidade, hipertensão arterial e história anterior de complicações cirúrgicas.51-54 É importante informar a doente que apesar de se esperar um melhor resultado estético, a possibilidade de uma assimetria continua a existir, como pode existir a necessidade de maiores e de mais cicatrizes. Estas em particular devem ser cuidadosamente explicadas à doente.

Uma programação pode implicar deformidades inaceitáveis. A programação implica desenho das incisões que deve ser feito com a doente sentada, antes da indução anestésica. Durante a cirurgia, a doente deve estar centrada na marquesa cirúrgica e pronta a ser colocada em posição sentada, para permitir a remodelação e simetrização ideal, quando esta for realizada no mesmo tempo operatório.

IMPORTÂNCIA DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR A abordagem cirúrgica faz parte de um plano terapêutico alargado, que deve ser integrado com uma equipa multidisciplinar. A equipa cirúrgica deve ser constituída por cirurgiões com formação em cirurgia oncológica de mama e com formação em cirurgia plástica e reconstrutiva da mama.

O grupo de Radiologia tem um papel fundamental na escolha da abordagem cirúrgica, uma vez que o estadiamento local da doença e a marcação das lesões infra-clínicas podem condicionar a técnica a utilizar.

A remodelação mamária própria da COM não perturba a radioterapia, sendo as taxas de complicação sobreponíveis às da CCM.55 Durante a intervenção cirúrgica, deverá ser marcada com clips a loca original de ressecção, permitindo a sua localização exacta para a Radioterapia adjuvante.

Não parece haver aumento significativo nos atrasos para a terapêutica adjuvante quando se utilizam técnicas de oncoplastia56 e todo o processo de remodelação mamária também não parece interferir na vigilância radiológica posterior.57 SEGURANÇA ONCOLÓGICA DA COM Não existe validação da eficácia e segurança das técnicas de oncoplastia através de estudos prospectivos e randomizados, mas existe uma evidência crescente através de pequenas séries prospectivas e estudos retrospectivos de que estas técnicas constituam um tratamento oncológico seguro e eficaz.

Assim como foi descrito para a CCM, continua a ser fundamental para o tratamento local a realização de Radioterapia adjuvante, baseado nos múltiplos ensaios randomizados que reportam a diminuição das taxas de recidiva local e a melhoria da sobrevivência global, quando comparados com a cirurgia isolada.58 Num estudo prospectivo, Clough et al45 aos 5 anos descreve taxas de sobrevivência global de 95,7% e intervalo livre de doença de 82,8%. Fitoussi et al 59 , num estudo retrospectivo, também com análise aos 5 anos, reporta sobrevivência global de 93% e intervalo livre de doença de 88%. Quanto às taxas de recidiva local, Rietjens et al60 descreve aos 5 anos taxas de recidiva local pós COM de 3%.

Uma das maiores preocupações em relação à CCM é a taxa de envolvimento das margens de ressecção (20-40%), levando a re-excisões ou mastectomias.27 É importante realçar que a margem actualmente aceite como margem livre de tumor é muito menor que a inicialmente preconizada, sabendo-se que excisões mais alargadas não levam a uma diminuição das recidivas locais61; isto vem tornar menos relevante um dos objectivos iniciais apontados para a COM, que era a aquisição de margens livre de tumor maiores que CCM. Uma revisão de 201262 descreve taxas de envolvimento de margens por tumor de 063-65-38%66 para a COM.

Nos estudos onde não houve casos de envolvimento de margens as instituições realizaram exame extemporâneo das margens por cortes de congelação. Numa revisão 201327, a análise de 7 estudos prospectivos de COM descreve taxas de envolvimento de margens de 0-10%.

RESULTADO ESTÉTICO E SATISFAÇÃO DOS DOENTES COM A COM Os métodos de avaliação de resultados e da satisfação dos doentes variam imenso. Numa recente revisão27, diferentes estudos revelaram bons resultados estéticos depois de COM em 84-89% dos doentes. Estes resultados revelaram-se bastante encorajadores, quando comparados com os 60-80% de resultados aceitáveis geralmente conseguidos com a CCM.7-10 Veiga et al67apresentaram resultados no que diz respeito à qualidade de vida.

Estes autores compararam COM com CCM usando 2 questionários validados. O grupo da oncoplastia mostrou significativamente melhores resultados nos items de vitalidade, relação social, comportamento emocional, saúde mental e percepção de saúde no geral.

Não estão validados métodos de avaliação dos resultados estéticos da COM, verificando-se uma enorme variabilidade destes. Podendo alguns apresentar uma análise relativamente objectiva70, a maior parte deles são subjectivos e operador dependente.45, 67-69 COMPLICAÇÕES DA COM As complicações imediatas mais comuns são seroma, hematoma, infecção, necrose cutânea ou do CAM. O aparecimento de alguma destas pode levar a atrasos na cicatrização. Como complicações tardias, de salientar a esteatonecrose, a necrose do CAM e a perda da sensibilidade mamilar.71, 72 Necroses do tecido glandular são mais comuns nas técnicas em que ocorre grande mobilização de tecido, sendo mais frequente quanto mais adiposo e menos denso este for e quanto maior for a sua mobilização do grande peitoral14. Áreas grandes de necrose podem levar a infecção, o que poderá conduzir a atrasos na cicatrização e consequentemente atrasos na instituição das terapêuticas adjuvantes.

Uma revisão sistemática de estudos de oncoplastia demonstrou um aumento da taxa de complicações cirúrgicas, mas sem impacto no atraso da terapêutica adjuvante ou nos resultados oncológicos62. Em diferentes séries, são publicadas taxas de complicações entre 7-17%56,72-74, com atrasos na instituição da terapêutica adjuvante de 1-2%.56 A ocorrência destas complicações pode ser evitada através da correcta dissecção dos planos anatómicos, com preservação dos pedículos vasculares, de uma hemostase cuidadosa, uma rigorosa selecção dos doentes e uma adequada escolha da técnica a utilizar.

CONCLUSÃO A cirurgia conservadora oncoplástica constitui um avanço significativo no tratamento cirúrgico de doentes com cancro da mama. Sem comprometer a segurança oncológica, facilita a excisão de maior volume de tecido mamário, com uma melhoria dos resultados estéticos e da satisfação da doente, podendo melhorar as taxas de necessidade de re-intervenções e mastectomias.

A cirurgia oncoplástica não dispõe apenas de uma técnica que se adapte a qualquer circunstância, mas antes envolve várias técnicas com diferentes aplicações.

Apesar das propostas apresentadas quanto à classificação e algoritmos de actuação, não existe uma uniformização do que vai sendo feito nos diversos centros. Do mesmo modo, também não existe um método consensual para avaliação dos resultados estéticos.

Em alguns países começa a ser formalizado um programa de treino cirúrgico específico em cirurgia da mama, mas também este não é transversal a todos os centros, pelo que se torna necessário que o treino de um cirurgião de mama passe pela aquisição de competências, não na cirurgia oncológica mas também na cirurgia plástica e reconstrutiva.

A área da cirurgia da mama está em constante evolução, movida não pelo melhor conhecimento da doença como pela crescente preocupação na obtenção de bons resultados estéticos. É de extrema importância a realização de estudos prospectivos, randomizados e multicêntricos que confirmem os bons resultados oncológicos da COM.

 


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