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EuPTHUAp0872-34192013000200011

EuPTHUAp0872-34192013000200011

variedadeEu
Country of publicationPT
colégioHumanities
Great areaApplied Social Sciences
ISSN0872-3419
ano2013
Issue0002
Article number00011

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Implantação geográfica dos portugueses em França: evolução observada entre 1990 e 2009

Os elementos que o presente estudo, baseado nos dados provenientes dos censos da população estrangeira realizados pelo Institut National des Statistiques et des Études Économiques (INSEE) em 1990, 1999 e 2009, analisa refere-se exclusivamente aos mononacionais portugueses que residentes em França, não estando contabilizados os binacionais franco-portugueses, quantificados em 1999 (270.000 pessoas) e que hoje se estimam em cerca de 320.000 pessoas, nem os mononacionais franceses de origem portuguesa, estimados atualmente em cerca de 389.000.

Aquela base de dados viabiliza a comparação com os resultados dos anteriores censos segundo parâmetros idênticos, permitindo, portanto, observar a evolução do efetivo e da implantação geográfica dos mononacionais portugueses em França, durante duas décadas, de 1990 a 2009, e fornecendo algumas indicações sobre a evolução dos novos fluxos vindos de Portugal para França, por definição compostos por mononacionais.

Conforme referido em diversos estudos anteriores (Branco, 2009; Centro de Estudos da SECP, 1986), do ponto de vista demográfico, a comunidade portuguesa residente em França, entendida como composta pelos portugueses emigrados, seus filhos (em parte nascidos neste país) e seus netos (nascidos em França na quase totalidade), mantém uma relativa estabilidade demográfica, rondando as 1.200.000 pessoas desde os anos 2000. No seu seio, a fração mononacional portuguesa continua a diminuir, tendo perdido 155.346 pessoas entre 1990 e 2007, representando um quarto (24%) do efetivo, quebra que tem sido compensada pelo aumento da componente mononacional francesa e pelas recentes chegadas.

Esta diminuição, consequência direta do envelhecimento da população (Branco, 2004), é devida aos efeitos conjugados dos regressos a Portugal, da mortalidade natural, e, embora em menor grau, das aquisições de nacionalidade francesa, evolução estrutural (Athias-Donfu, 2006) não contrariada pelo crescimento demográfico ( que os mononacionais se situam principalmente na faixa etária mais idosa), embora atenuada, ainda que parcialmente, pela recrudescência dos fluxos migratórios oriundos de Portugal.

A circulação entre os dois países é contínua, por parte dos aposentados que repartem o ano entre os seus dois domicílios num movimento pendular estudado (Charbit, Hily et Poignard, 1997), mas também pelas permutas de população, naturais tendo em conta os efetivos em presença (casamentos, óbitos, reagrupamentos familiares, etc.), e ainda pela imigração profissional: entre 1991 e 1999, 50.000 portugueses vieram instalar-se em França (Branco, 2009; Centro de Estudos da SECP, 1986), sendo que, durante o mesmo período, o efetivo dos franceses em Portugal cresceu significativamente: A comunidade francesa do norte de Portugal tem aumentado regularmente desde 1990, ( ) e transformou-se consideravelmente nos últimos anos: contam-se menos executivos expatriados, mas mais Franceses de todas as categorias socioprofissionais, e, em particular de origem portuguesa ( ). São numerosos os que, em particular na segunda geração, adquiriram a nacionalidade francesa e decidiram regressar, ou vir instalar-se em Portugal (Consulado Geral de França no Porto, 1999, citado por Irene dos Santos, 2002).

A partir de 1992, os portugueses beneficiaram da liberdade de instalação no conjunto do território da União Europeia. Favorecida institucionalmente, esta mobilidade intraeuropeia abrange situações extremamente diversificadas, estendendo-se do mundo estudantil e universitário (Erasmus, doutoramentos e pós-graduações), a segmentos profissionais altamente especializados (profissões liberais, destacamento de executivos, criação de empresas, implantação de filiais) e à própria instalação dos aposentados2.

O estudo Immigrés selon leur pays de naissance do INSEE (INSEE, 2008)3 apresenta um comparativo entre 1999 e 2006, no qual é patente a estabilidade da presença portuguesa em França (570.000/569.285, menos 715 pessoas), relativamente à alemã (75.000/128.429, aumento de 42%), espanhola (176.000/ 269.308, aumento de 35%); belga (93.000/102.477, aumento de 9%), britânica (125.000/133.522, aumento de 6,4%) e italiana (381.000/329.528, diminuição de 13,5%). De assinalar que, nestes países limítrofes da França, a circulação dos fluxos corresponde a situações diversificadas, que vão da referida instalação dos aposentados britânicos e alemães no centro e sul do território francês, à migração profissional espanhola atualmente em plena expansão, passando pela forte mortalidade dos primo-migrantes italianos instalados em França nos anos 1940/1950 (Borrel, Bouvier, Lhommeau, 2012).

Num recente número Eurostat (Vasileva, 2009) consagrado às comunidades estrangeiras presentes nos países da União, afirma-se que 37% (11,3 milhões pessoas) dos estrangeiros residentes na EU-27 provêm de outro Estado Membro, sendo as principais nacionalidades, romena (1.677.000), italiana (1.262.000), polaca (1.197.000), portuguesa (965.000) e britânica (919.000). No levantamento exaustivo desdobrado pelos Estados Membros, os portugueses surgem apenas em França, com 492.000 nacionais representando 13,6% dos estrangeiros em geral e formando o primeiro contingente estrangeiro neste país, na Suíça (183.000 e 11,4%) e no Luxemburgo (76.600 e 37,2%).

Na ausência de estudos específicos e de elementos estatísticos detalhados torna- se impossível destrinçar, no caudal dos recém-chegados, a componente tradicional, composta por ativos não qualificados profissionalmente, de uma nova mão de obra emigrante, altamente escolarizada e qualificada profissionalmente, vinda para o estrangeiro na procura de novas oportunidades e salários mais aliciantes, que equaciona os percursos profissionais em termos de mercado europeu ' e não apenas nacional.

No caso francês, importa notar que o próprio país sofreu alterações estruturais profundas, entre a euforia económica das três décadas gloriosas (Fourastié, 1979), a que correspondeu a chegada dos fluxos de mão de obra portuguesa, e a atualidade: a crise económico-financeira mundial iniciada em 2008 veio agravar os efeitos da globalização, com uma desindustrialização acentuada pelo efeito conjugado do encerramento das grandes indústrias metalúrgicas e das deslocalizações no conjunto do setor secundário, acrescida por uma forte crise do ramo da construção e do génio civil, que induzem uma profunda alteração da oferta de emprego, hoje menos estável, e relativamente menos aliciante: se nos anos 60 a situação do mercado era de pleno emprego, a França encontra-se hoje confrontada com a existência de 4 milhões de desempregados e perdeu alguma atratividade, relativamente à Alemanha, à Suíça e ao Luxemburgo, por exemplo.

Igualmente, importa assinalar a existência de certas componentes desta recrudescência dos fluxos migratórios, conhecidas empiricamente mas que os dados disponíveis não permitem detalhar, tais como os primo-migrantes nascidos nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, a quem uma estada inicial em Portugal abriu o acesso a esta nacionalidade, posteriormente vindos para França. Foi também constatada a existência do referido segmento de primo- migrantes, diplomados do ensino superior, jovens à procura de uma primeira experiência profissional, e/ou subempregados, ou desempregados em Portugal, bem como de diplomados ativos, desempregados, vindos procurar melhores oportunidades no estrangeiro.

Finalmente, e embora a origem rural pareça continuar a ser predominante no fluxo dos recém-chegados, é significativa a existência de uma nova componente, composta por urbanos não-qualificados, que circunstâncias diversas da vida arrastaram para a emigração.

Embora o fluxo das chegadas não compense a quebra de efetivos, observa-se uma significativa redistribuição geográfica, ocasionada pela instalação dos recém- chegados nas zonas simultaneamente mais turísticas do litoral francês, e mais vocacionadas para a agricultura, situadas no sul e particularmente no sudeste do território francês: os setores da hotelaria e da restauração, mas também dos serviços diretos a particulares, empregam uma importante mão de obra, de que a região Province-Alpes-Côte d'Azur é um exemplo paradigmático.

Com efeito, o distrito de Alpes Maritimes (06), onde residiam 3.700 mononacionais portugueses em 1990, e 9.178 em 2007, engloba cidades balneares como Nice, Antibes e Cannes, rodeadas por zonas de intensa atividade piscatória, assim como um importante setor primário nos ramos da fruticultura e da fruticultura no interior das terras e, finalmente, cidades como Beausoleil, onde residem numerosos portugueses, trabalhadores transfronteiriços no Mónaco.

Nestes setores, onde a mão de obra estrangeira é numerosa, os portugueses, que beneficiam da liberdade de instalação e de uma excelente imagem no mercado do emprego francês, são facilmente recrutados.

Com efeito, é nas regiões simultaneamente turísticas e agrícolas, como os distritos de Alpes de Haute Provence, Alpes Maritimes, Var, Córsega, Aude, Lot- et-Garonne e Pyrénnées Orientales, principalmente, que o efetivo dos mononacionais portugueses tem vindo a aumentar desde 1990, em proporções que, embora não sendo significativas no plano nacional, são suscetíveis de localmente suscitar a impressão de uma retomada dos caudais do passado.

Trata-se de uma mão de obra diversificada e, da mesma forma que significativa fração dos portugueses presentes no ramo da construção civil francesa são artesãos independentes, ou gestores de pequenas, médias ou mesmo grandes empresas, seria redutor concluir que os nacionais recentemente ingressados no ramo da hotelaria são exclusivamente pessoal doméstico: é notória a qualidade das formações universitárias e técnico-profissionais dispensadas em Portugal no ramo da hotelaria, bem como a capacidade plurilinguística dos formandos, caraterística menos frequente no mercado interno francês, onde este é um dos principais setores de ofertas de emprego.

Pode constatar-se que as quebras de efetivo dos mononacionais portugueses são mais marcadas nas regiões particularmente afetadas pela crise, tais como o distrito Nord (59), em desindustrialização acelerada, onde os respetivos efetivos baixaram, de 17.297 para 8.942 mononacionais em 2009, ou ainda o distrito de Rhone que concentrava grande parte da indústria têxtil francesa e onde os portugueses regrediram de 21.350 para 13.876. Noutros casos, a diminuição acompanha a tendência geral, tal como no Puy-de-Dôme, onde a principal unidade industrial, Michelin, deslocalizou no estrangeiro grande parte da sua produção: num departamento também afetado pelo êxodo rural, os Portugueses passaram, de 16.498 em 1990, a 9.231 em 2009.

Inversamente, o significativo aumento de portugueses recenseados nas zonas do litoral mais diretamente ligados à indústria das pescas, tais como os distritos de Côtes d'Amor, de Morbihan e de Vendée, parece dever-se ao crescente recrutamento de pescadores, especializados nas campanhas de alto mar, hipótese reforçada pela reduzida presença feminina, em regiões onde, até um período recente, se contatavam dos mais baixos efetivos presentes em França.

A evolução observada durante o período 1990-2009 traduz-se por significativas alterações na implantação dos portugueses em território francês, num conjunto de situações contrastadas, não obstante a referida quebra global de um quarto (24%) do efetivo.

Torna-se, desta forma, patente a aparição de uma nova geografia das diversas jurisdições consulares portuguesas, que se apresentam segundo uma frequência decrescente de quebra de efetivo.

Na jurisdição consular de Marselhaobserva-se uma evolução_positiva do efetivo de portugueses residentes, que aumentou de um terço, passando de 23.975 a 36.470, situação única relativamente às restantes áreas consulares, embora esta alteração se reparta de forma heterogénea segundo os diversos distritos constitutivos.

Em Ardèche e Drôme, observa-se uma diminuição de efetivo, em Hautes Alpes, Var e Vaucluse é patente a estabilidade numérica, e nos restantes nove distritos o aumento é notório.

Na Córsega, o efetivo dos portugueses residentes duplicou, tendo passado de 3.000 para 6.000 nacionais, progressão particularmente significativa num território que conta uma população total inferior de 300.000 residentes.

De assinalar que o aumento cerca de 2.000 pessoas patente em Bouches du Rhône é devido a instalações recentes nas zonas turísticas do departamento, nas regiões de Aix en Provence e Arles, que em Marselha, segunda metrópole francesa com 800.000 habitantes, se constata uma quebra de efetivo, idêntica ao observado em Paris e Lyon.

Na jurisdição consular de Bordéus, a presença dos portugueses mononacionais diminuiu_12,2%, tendo passado de 62.121 a 54.551 residentes em 2009. Esta tendência geral é contrariada nos distritos de Landes, Lot, Vienne e, principalmente, Lot-et- Garonne, essencialmente agrícola, onde o efetivo dobrou. Também na antiga área consular de Toulouse, hoje incorporada na jurisdição de Bordéus, se constata uma baixa de efetivo de 2.700 pessoas, contrariada pontualmente nos distritos de Pyrénnées Orientales, Tarn-et-Garonne e, principalmente, Aude, também marcadamente agrícola, onde o efetivo dobrou (de 820 para 1.693 pessoas).

A jurisdição consular de Paris perdeu um quarto (26%) do efetivo e, considerada na globalidade dos 40 distritos que a compõem, constitui uma situação única, reunindo mais de metade (63%) dos residentes em França: 306.875 pessoas, não obstante uma quebra de 105.521. Na grande maioria dos distritos observa-se uma quebra numérica, com a exceção de Côtes d'Armor, Indre, Morbihan e Vendée, onde se verificam ligeiros aumentos, e Finistère, Ile et Vilaine, Loir-et-Cher, Loire Atlantique, Manche, Mayenne, Sarthe, Vienne, Haute Vienne e Val d'Oise, que se caraterizam por uma relativa estabilidade, sinal de que as chegadas compensaram os óbitos e os regressos a Portugal.

A maior quebra de efetivo, de 48%, ocorreu no distrito de Nord, pelos efeitos conjugados do envelhecimento natural da população e da crise de desindustrialização acelerada que esta zona atravessou.

O distrito, simultaneamente cidade, de Paris perdeu mais de um terço (38%) dos seus habitantes mononacionais portugueses, que baixaram de 46.359 para 28.631 em 2009. Esta importante redução de efetivo resulta da aposentação da primeira vaga migratória, essencialmente composta por uma mão de obra não qualificada, que ingressou na área dos serviços diretos a particulares, sendo exemplo paradigmático a porteira, concierge portugaise (Villanova e Bonnin, 2006; Silvano, 2002; Leite, 1998), que, ao atingir a reforma, abandona o apartamento de função, deixando Paris para se instalar noutra região francesa, quando proprietária, ou regressa a Portugal.

Um recente relatório (Santa Casa da Misericórdia de Paris, 2010) alerta para situações de grande precaridade observadas neste tipo de trajetória: ao atingirem a idade da reforma compulsiva e com percursos profissionais incompletos, estes trabalhadores apenas beneficiam do fundo de solidariedade social, o qual, não sendo exportável, não lhes permite regressar a Portugal.

Embora cerca de metade dos portugueses seja proprietária do alojamento que ocupam em França (Branco, 2009; Centro de Estudos da SECP, 1986), estas aquisições decorreram principalmente no período 1990/1999 e na periferia semiurbana, ou em zona semirrural, na província.

A região de Ile de France, da Grande Paris, continua a concentrar cerca de metade (45,7%) do efetivo dos portugueses residentes em França, que diminuiu em duas décadas de cerca de um quarto (71.192 pessoas), numa proporção semelhante à verificada no conjunto do território francês.

A referida estratégia habitacional é particularmente manifesta nas variações observadas na região parisiense entre 1990 e 1999 e carateriza-se por uma concomitância entre a aquisição do alojamento e a mobilidade interdepartamental, geralmente orientada para os distritos menos urbanizados desta região, tais como Val d'Oise, Seine et Marne e Val de Marne, acompanhada por um forte abandono dos distritos mais residenciais, Paris, Hauts-de-Seine, Yvelines e Essonne, com a exceção da Seine-Saint-Denis, onde, embora os valores do imobiliário sejam os mais baixos da região, a grande concentração de bairros sociais, a relativa precaridade dos equipamentos e infrastruturas coletivos disponíveis, e a menos boa imagem veiculada pela comunicação social, agem como fator dissuasivo junto dos potenciais compradores.

A quebra de efetivo da jurisdição consular de Lião é de 33,5% (menos 36.018 nacionais) e repercute-se em todos os distritos constitutivos, com a exceção do distrito de Haute Savoie, onde a indústria turística é particularmente intensa graças à implantação de diversas estações de esqui, e onde o número de mononacionais portugueses aumentou 23,5%.

Esta redução é particularmente sensível no distrito de Rhone: nesta cidade, terceira metrópole francesa com 500.000 habitantes, constata-se, embora em menor escala, o fenómeno de êxodo dos aposentados descrito relativamente a Bordéus e Paris, com a diminuição de 7.000 pessoas.

Na antiga área consular de Clermont-Ferrand, hoje parte integrante da jurisdição de Lyon, observa-se a mais forte quebra de efetivos (43%, 12.000 pessoas), nomeadamente no distrito de Puy-de-Dome onde se situa aquela cidade: de 16.498 em 1990, os portugueses mononacionais passaram a ser 9.231, duas décadas volvidas.

O distrito de Haute Loire carateriza-se por uma grande estabilidade (1.196/ 1.221), tudo indicando que os recém-chegados se terão instalado na parte ocidental, consagrada à agricultura, em detrimento da oriental, mais industrializada e em crise.

Na jurisdição de Estrasburgo, a quebra de efetivo foi a mais elevada de França: 39% (menos 15.390 residentes) e repercutiu-se nos dez distritos constituintes, tendo sido particularmente marcada no departamento de Meuse, onde o número de mononacionais diminuiu de mais de dois terços (de 1.824 para 394 pessoas), e de quase metade nos distritos limítrofes de Bas-Rhin, Haut-Rhin e Vosges, simultaneamente atingidos pela crise estrutural atravessada pela indústria francesa.

Notas 1 Embaixada de Portugal em Paris. Endereço de correspondência: Embaixada de Portugal - 3 rue de Noisiel 75116 Paris ' França. E-mail: Jorge.portugal.branco@embaixada-portugal-fr.org 2 3,4% dos Portugueses chegados a França entre 1991 e 1999 tinham uma idade superior a 60 anos, e 818 tinham mais de 75 anos, correspondendo geralmente a situações de reagrupamento familiar dos idosos isolados e/ou em situação de dependência da geração 0, vindos residir com seus descendentes, emigrados em França.

3 Como o título indica, trata-se de imigrantes e não apenas de mononacionais, diferença que explica a estabilidade numérica desta população, relativamente à segunda.


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