A propósito da investigação sobre cerâmica islâmica em Portugal
Nota introdutória
A investigação arqueológica sobre a cerâmica islâmica do Ġarb al-Andalus é uma
realidade recente e que revela muitas debilidades, quer ao nível da
regularidade de estudo e publicação de conjuntos cerâmicos, quer ao nível da
reflexão, conceptualização e síntese dos conhecimentos disponíveis. A análise
histórica da evolução dos estudos permite identificar problemas e
potencialidades e perspectivar linhas de trabalho futuras. Neste contexto,
enquadra-se a contribuição do projecto CIGA para um ensaio histórico sintético
sobre a evolução do estudo da cerâmica islâmica em Portugal, elaborado na
sequência de anteriores experiências com idêntico propósito1.
Do final do século XIX a 1970: os primeiros passos
Quando se recua ao século XIX e aos trabalhos pioneiros da Arqueologia em
Portugal, para cotejar referências sobre vestígios da época islâmica, deparamo-
nos com um quase vazio de informações. Contudo, a qualidade tecnológica das
produções cerâmicas e, sobretudo, as particularidades de algumas das suas
concepções estéticas, desde cedo procuradas pelos antiquários, não deixaram
indiferentes historiadores e arqueólogos, ainda que apenas evidenciassem a sua
importância no âmbito das manifestações artísticas, no capítulo das artes
decorativas.
Mesmo sem fazermos uma pesquisa muito exaustiva, podemos constatar que nas
primeiras explorações arqueológicas, sobretudo no Alentejo e no Algarve,
apareceram vestígios muçulmanos, nem sempre porém catalogados correctamente.
Ainda assim, um dos arqueólogos que mais mencionou cerâmicas islâmicas foi
Estácio da Veiga (1828-1891) que, nas Antiguidades Monumentaes do Algarve,
teceu, inclusivamente, considerações laudatórias sobre o período em questão e
sobre as "louças árabes" que encontrou nos sítios que identificou e
explorou2.
Sobre essas "louças" e a título de exemplo, o arqueólogo algarvio
explicou que, em Cacela: "não faltavam fragmentos dos preciosos jarrões
ornamentados de relevo, que eram cingidos de inscripções cúficas"3, e a
propósito de Torre dos Frades (Cacela), falou das "louças grosseiras,
louças vidradas e vasos de barro ammarelado com pinturas ordinárias […]. Todas
[…] capituladamente árabes"4. Sobre os achados no sítio de Vale
Caranguejeiro (entre Tavira e Vila Real de Santo António), descreve e indica
paralelos para fragmentos de alcatruzes: "de barro amarellado, com
caneluras estreitas em relevo, similares aos alcatruzes inteiros que em Silves
foram extrahidos da cisterna dos cães", e acrescenta que "no
Algarve são ainda usadas as noras, os chamados 'engenhos
mouriscos', que sem dúvida alguma os mouros introduziram como outros
muitos melhoramentos próprios da sua mui adiantada civilização"5.
Reflexo da apreciação elogiosa sobre essa época é o que escreve acerca de
Silves: "a soberba capital da província ou principado de Al-faghar"
e seus importantes monumentos arquitectónicos, epigráficos e cerâmicas6. Numa
óptica de "interpretação estratigráfica", diz que no Ilhéu do
Rosário (Silves) apareceram "muitas louças árabes vidradas e logo abaixo
louças romanas"7. Sobre os vestígios de Vila Velha de Alvor, também
indica "muitos pedaços de louça árabe vidrada, de que foram mestres na
península os taes mouros, que os nossos chronistas designam quase sempre com o
epitheto de bárbaros…"8. Finalmente, num apurado sentido crítico, comenta
que "embora o fanatismo dos nossos chronistas quizesse desauctorisar essa
esmerada civilização […] taxando-a de bárbara […], mais bárbaros foram os que
no furor da intolerância destruíram tudo quanto essa civilização havia erigido
no torrão peninsular"9.
Similarmente, nas explorações arqueológicas de Mértola levadas a cabo pelo
mesmo investigador e compiladas na obra monográfica Memórias das Antiguidades
de Mértola (1880), são de realçar, no capítulo intitulado Epocha Arabe, as
"louças que deveriam ser comuns nos usos da vida doméstica, que são, a
meu ver, as que mais conviria coligir todas as vezes que os seus próprios
fragmentos se manifestassem em condições propícias ao estudo"10. Critica,
ainda, o facto de em Portugal existir uma pobreza de estudos sobre cerâmica
islâmica e se estudarem apenas os objectos de luxo11.
Outros seguiram o exemplo do arqueólogo de Tavira, como foi o caso de António
dos Santos Rocha (1853-1910), que procedeu a várias explorações arqueológicas
no Algarve. Em 1895, escavou os silos de Bensafrim, já conhecidos de Estácio da
Veiga, corrigindo a avaliação deste: "Divergindo o modo de ver do meu bom
amigo, a cerâmica é, sem contestação, árabe"12. Na verdade, dos desenhos
apresentados, só os das figuras 29, 30 e 31 são de época islâmica, sendo os
restantes posteriores. Para além das descobertas em Santa Olaia e outras
estações arqueológicas beirãs, as escavações no primeiro sítio permitiram-lhe
identificar várias fases de ocupação ("uns povoados sobrepostos"),
incluindo os restos de alicerces das estruturas medievais. E sobre algumas das
cerâmicas pintadas aí recolhidas, questiona se "Seriam árabes as louças
pintadas de Santa Olaia? A afirmativa também não repugnava. Ali existiu um
castelo, que foi ocupado pelos árabes. Pertencia à linha das fortificações
avançadas que defendiam Coimbra"13.
Outro pioneiro e grande vulto da arqueologia nacional, Leite de Vasconcelos
(1858-1941), foi, aparentemente, pouco atento às cerâmicas islâmicas, embora
não deixasse de mencionar vestígios dessa época. Para além de epígrafes e
moedas, refere sobretudo candis (lucernas ou candeias arábicas), por exemplo de
Torre d'Ares e de Faro14, de Silves e de Cacela, neste caso de disco
impresso e de bronze15. Refiram-se, ainda, as suas observações sobre o sítio da
Cola (Ourique), que fez numa "visita muito fugitiva", colhendo
"apontamentos breves", mas dizendo que o sítio "merecia […]
uma expedição arqueológica que explorasse metodicamente o terreno e tirasse
boas plantas e fotografias". Nessas notas, indica fustes de colunas e
pedras aparelhadas, "tudo certamente da época romana; e bem assim:
tijolos muito grossos, como os romanos; um gargalo ornamentado (fig._7);
imbrices. Não encontrei tégulas, mas decerto, bem procuradas,
apareceriam"16. Muito embora atribua esses vestígios ao período romano, a
verdade é que um dos desenhos que ilustra (fig._7) pertence ao fragmento de uma
talha estampilhada, do mesmo tipo dos "jarrões ornamentados de
relevo" que Estácio da Veiga elogiava entre as louças arábicas de Cacela.
Outro exemplo, porém nessa altura menos fácil de identificar como islâmico, é a
panela proveniente da mina de cobre da Serra de Caveira (Canal Caveira):
"um vaso de barro, um tanto grosseiro, espécie de panela ou olla, com
duas asas"17.
A partir da década de 40 do século XX, a revista Arquivo de Beja abre nova
etapa na divulgação de trabalhos regionais, mais ou menos sistemáticos para o
Baixo Alentejo, e cabe a Abel Viana, figura incontornável da arqueologia
alentejana e algarvia, encetar pesquisas nas épocas visigótica e islâmica.
Salienta-se o seu estudo sobre peças árabes do Museu Regional de Lagos, em
colaboração com José Formosinho e Octávio Veiga Ferreira (1953). Este
arqueólogo vianense radicado em Beja, também refere achados de "cerâmica
árabe" junto da muralha desta cidade alentejana e estuda os objectos
depositados no Museu Regional de Beja, incluindo cerâmica islâmica, embora
alguns dos exemplares descritos sejam em realidade objectos de época moderna19.
Das escavações que realiza no Castro da Cola (Ourique) a partir de 1958,
divulga a planta das estruturas e cerâmicas árabes, embora ainda sem descrições
detalhadas20. Finalmente, em 1962, surge a sua obra Algumas noções elementares
de arqueologia prática, que inclui um capítulo sobre vestígios de época
islâmica.
De 1970 a 1998: afirmação da arqueologia islâmica e da cerâmica como seu
fóssil-director
Os anos 70 foram determinantes para a afirmação da arqueologia islâmica em
Portugal. A intervenção-marco que definiu, no terreno, o início do interesse
pela cultura material islâmica foi a do Cerro da Vila (Vilamoura), dirigida por
José Luís de Matos a partir de 1971. Os registos de cerâmica muçulmana em
contexto têm aqui o seu pioneirismo. É também este arqueólogo que então procede
ao reconhecimento do espólio islâmico do Museu de Beja, das colecções de Loulé
e de Silves no Museu Nacional de Arqueologia e de materiais no Castro da Cola.
A ele se deve a regência da cadeira de Arqueologia Árabe Medieval (1977/78) na
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde a cerâmica muçulmana assume
protagonismo, proporcionando-se aos alunos o contacto directo com esses
materiais e o ensaio do respectivo desenho arqueológico. Não esqueçamos que é
em 1978 que Guillermo Rosselló Bordoy publica o Ensayo de sistematización de la
cerámica árabe en Mallorca,determinante para a uniformização de critérios de
análise morfológica da cerâmica islâmica.
Pouco depois (1979/80) arranca o projecto de Mértola, encabeçado por Cláudio
Torres e será a partir desta vila alentejana que crescentemente se torna
evidente a dimensão dos vestígios islâmicos no território português, com
destaque para a cerâmica. As investigações arqueológicas iniciais de Mértola
centraram-se no criptopórtico-cisterna e no bairro islâmico, alargando-se
depois a vários pontos do povoado. O significado do espólio cerâmico aí
exumado, a sua qualidade e quantidade e o seu bom estado de conservação,
justificaram que se tornasse o símbolo do Campo Arqueológico de Mértola e uma
montra privilegiada para o exterior. O catálogo Cerâmica Islâmica Portuguesa
(Torres, 1987) foi a primeira publicação chamativa de Mértola e um ícone da
arqueologia islâmica em Portugal e dos estudos de cerâmica deste período.
Nesse mesmo ano realiza-se, em Lisboa, com organização do Campo Arqueológico de
Mértola e da Fundação Calouste Gulbenkian, o IV Congresso Internacional A
Cerâmica Medieval no Mediterrâneo Ocidental22. O contacto com o universo de
estudos ceramológicos de Espanha, Itália e França, com destaque para o levante
espanhol, transportou-nos para uma dimensão de análise comparativa, de maior
reconhecimento das potencialidades destas produções e da necessidade de
investir mais nesta área. Apresentaram-se, neste fórum, cerâmicas muçulmanas de
Mértola, de Beja, do Cerro da Vila, de Silves e as primeiras peças de Cascais.
Merece ainda destaque o trabalho de Margarida Ribeiro (1991) sobre terminologia
cerâmica e fontes escritas.
A actividade arqueológica em Silves, liderada por Rosa Varela Gomes, enquadrou
trabalhos no poço-cisterna almóada, no início dos anos 80 e, a partir de 1984,
no castelo de Silves. Os primeiros resultados são publicados na Xelb, 1, em
estudo intitulado Cerâmicas Muçulmanas do Castelo de Silves23, que trata o
espólio cerâmico a partir da sua contextualização estratigráfica. A este estudo
sucedem-se numerosos outros, nos quais a autora explora as diversificadas
manifestações materiais da cerâmica islâmica de Silves. Em 1991 publica novo
estudo sobre peças muçulmanas esmaltadas, polícromas e de reflexo metálico do
castelo de Silves24.
Ainda no Algarve, importa referir a precoce escavação de Helena Catarino em
Vale de Bôto (1981) e a sua investigação nos castelos de Alcoutim (1984), de
Paderne (em 1987)25 e de Salir (também em 1987), com bons resultados ao nível
do espólio cerâmico. O estudo de fortificações e do povoamento rural islâmico
por Helena Catarino constituiu-se aliás como um projecto de duração alargada
que resulta numa primeira síntese, apresentada em 1988. No final desta década e
nos quinze anos seguintes, merecem também referência os trabalhos desenvolvidos
por Teresa Gamito, tanto em meio urbano como rural, que incluem menção aos
conjuntos cerâmicos26.
O impulso mais significativo, em termos de divulgação de estudos, a partir de
1992, é dado com a regular publicação da revista Arqueologia Medieval, pelo
Campo Arqueológico de Mértola. De temática variada, dedica contudo um espaço
significativo à divulgação de artigos sobre cerâmica islâmica ou sobre
resultados de intervenções arqueológicas onde esse tipo de espólio é destacado.
Para além de Mértola, com múltiplos artigos referenciados (assinados por
Cláudio Torres, Santiago Macias, Miguel Rego, Susana Gómez Martínez e outros
- 1992, 1993, 1995, 1996, 1997), através dos cinco primeiros números
desta publicação periódica passaram a conhecer-se cerâmicas islâmicas de
Silves27, de Juromenha28, do Montinho das Laranjeiras (Alcoutim)29, de Mesas do
Castelinho (Almodôvar)30, de Paderne31, de Alcácer do Sal32, de Milreu
(Estói)33.
Ainda em Mértola, os estudos específicos sobre cerâmica sofrem um impulso
considerável a partir dos anos 90 pela mão de Susana Gómez Martínez (culminando
na sua tese de doutoramento34), trabalho que se prolonga em numerosas
colaborações com outros investigadores sobre conjuntos cerâmicos islâmicos de
diversos sítios do Ġarb al-Andalus. Já em 1996, a publicação dos resultados das
escavações no bairro da alcáçova por Santiago Macias, consagrou a relevância
dos conjuntos cerâmicos desta vila alentejana para o conhecimento do quotidiano
doméstico das populações islâmicas medievais do Ġarb.
Após as primeiras intervenções de Lisboa, nos anos 80, assiste-se na década de
90, ao boom da arqueologia urbana. Para além das cidades já referidas,
Santarém, Torres Vedras, Sintra, Almada, Palmela, Alcácer do Sal, Juromenha,
Évora, Moura, Silves e Tavira são exemplos de dinâmica na investigação
arqueológica do período islâmico. Vários encontros de arqueologia urbana (1985,
Setúbal; 1994, Braga; Almada, 1997) dão conta desta tendência e veiculam alguma
informação sobre materiais cerâmicos islâmicos, nomeadamente de Silves35, de
Alcácer do Sal36 e de Almada37.
Os trabalhos arqueológicos dos anos 90, em Lisboa, permitiram definir ocupações
islâmicas notáveis na Sé Catedral, no castelo de S. Jorge e na baixa pombalina
- nomeadamente, no Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros/BCP (NARC), no
Mandarim Chinês e na Praça da Figueira -, com resultados muito interessantes no
que respeita ao espólio cerâmico, publicados sobretudo a partir de finais da
década. A investigação das cerâmicas islâmicas do NARC e do Mandarim Chinês
iniciou-se em 1997 no âmbito do projecto POILIX38.
Ainda na região de Lisboa e no curso do baixo e do médio Tejo, há que mencionar
os artigos "Silos medievais de Caparide"39, "Almada medieval-
moderna. Um projecto de investigação"40, as escavações na Rua da
Judiaria, Almada41, as escavações no castelo de Povos - Vila Franca de Xira42,
com cerâmicas publicadas por Carlos Banha43, as escavações no castelo de
Sintra, por Catarina Coelho (2000 e 2002) e as de Santarém, entre 1984 e 1987,
com 26 fossas registadas e que forneceram um conjunto apreciável de vasilhame
de época muçulmana44.
Junto à foz do Sado, o castelo de Palmela foi objecto de intervenção
arqueológica desde 1992, sob direcção de Isabel Cristina Fernandes, com registo
de cerâmicas em contexto, num arco cronológico alargado até à segunda metade do
séc. XII45. Ao longo da linha de costa da Arrábida, em Setúbal, Creiro, Lapa do
Fumo e Sesimbra foram registadas algumas cerâmicas muçulmanas. A intervenção no
castelo de Alcácer do Sal forneceu conjuntos cerâmicos de grande interesse,
sobretudo para a fase almóada46.
O conhecimento da cerâmica islâmica proveniente do meio rural ganhou expressão
com o extenso estudo do Algarve oriental islâmico, por Helena Catarino: O
Algarve Oriental durante a ocupação islâmica. Povoamento rural e recintos
fortificados (1998), tratando as intervenções iniciadas na década anterior, nos
castelos de Salir, Relíquias, Castelo Velho de Alcoutim e as prospecções nas
regiões envolventes. O espólio cerâmico, da fase omíada à almóada, é estudado
com o detalhe que a sua importância exigia, tanto no contexto estratigráfico
como em termos morfológicos.
Na região de Mértola, a experiência de Alcaria Longa47 e a intervenção na
fortificação omíada de Mesas do Castelinho48, forneceram também o seu
contributo neste âmbito. Mais a norte, na península da Arrábida, as escavações
na alcaria do Alto da Queimada (Palmela), iniciadas em 1996, revelaram
cerâmicas de tradição autóctone e dos períodos omíada e califal, importantes
para o entendimento dos espaços domésticos campesinos49.
Ainda no que respeita à apresentação, discussão e publicação de estudos,
saliente-se a nova dinâmica que surgiu, no coração das Beiras, em torno da
cerâmica medieval e pós-medieval: as jornadas de Tondela. O primeiro evento
teve lugar em 1992, com publicação das actas três anos depois50, altura em que
se realizam as segundas jornadas, editadas em 199851. No que toca à cerâmica
islâmica, a participação nas primeiras jornadas restringiu-se aos sítios então
com maior impacto arqueológico: Mértola e Silves. Rosa Varela Gomes apresenta,
nestas jornadas, um ponto de situação sobre o estudo de cerâmicas islâmicas do
sul de Portugal52.Nas jornadas de 1995 alargou-se o espaço geográfico de
proveniência das peças em análise (Évora, Castro da Cola, Olhão) mas,
percentualmente, continuaram a predominar as abordagens à cerâmica do universo
cristão medieval e moderno. Sublinhe-se que dois dos artigos se dedicaram à
análise de cerâmicas decoradas a verde e manganés, um de Susana Gómez53 e outro
de Mário Varela Gomes54, também evidenciadas por Félix Teichner55 para Évora, a
par de decorações de corda seca. Igualmente em 1995, o VI Congresso A Cerâmica
Medieval no Mediterrâneo,realizado em Aix-en-Provence, contou com contributos
portugueses sobre cerâmica islâmica de Mértola56 e de Palmela57.
No que respeita à apresentação pública, na exposição Lisboa Subterrânea, no
Museu Nacional de Arqueologia, o espólio de época islâmica teve já o seu lugar,
evidenciado no catálogo por Cláudio Torres58 e reafirmado depois em obras de
grande divulgação como a História da Arte Portuguesa59 e O legado islâmico em
Portugal60.
De 1998 à actualidade: entre O Portugal Islâmico. Os últimos sinais do
Mediterrâneo e o X Congresso Internacional sobre a Cerâmica Medieval no
Mediterrâneo
A exposiçãoO Portugal Islâmico. Os últimos sinais do Mediterrâneo (1998),
patente no Museu Nacional de Arqueologia, teve uma importância singular na
divulgação perante o público em geral, devido à sua abrangência territorial e
número de visitantes. É de lamentar que o catálogo61, rapidamente esgotado, não
tenha sido reeditado. A esta exposição seguiram-se outras, com importantes
conteúdos em cerâmica islâmica - por exemplo, Palácio Almóada da Alcáçova de
Silves- Silves, 200162; De Scallabis a Santarém- Santarém, 200263;
Tavira. Território e poder - Tavira, 200364; Ribāt da Arrifana. Cultura
material e espiritualidade, Aljezur, 200765; Palmela Arqueológica. Espaços,
Vivências, Poderes, Palmela, 200866; Os signos do quotidiano, Mértola, 201167 -
e a inauguração de vários museus monográficos com colecções islâmicas (Mértola
em 2001 e Tavira em 2012), sempre acompanhados dos respectivos catálogos.
Não é de somenos importância a presença de peças portuguesas em importantes
exposições internacionais como Les Andalousies de Damas à Cordoue (Paris,
2000), El esplendor de los Omeyas cordobeses(Madinat al-Zahra, 2001), Los
Jarrones de la Alhambra. Simbología y poder (Alhambra de Granada, 2007) ou
Lusa: a matriz portuguesa (Brasília-São Paulo, 2008), esta última visitada por
mais de um milhão de pessoas.
Para além do efeito benéfico das actividades expositivas e museográficas, foi
de grande importância a realização de várias séries de congressos que se
transformaram num eficaz veículo de difusão nesta área, com mais de 100 artigos
publicados. A continuidade dada às jornadasde Tondela serviu, por um lado, de
meio de publicação, mas sobretudo foi um foro de debate fundamental68. De
referir ainda a enorme importância destes encontros no âmbito da cerâmica
moderna, a que nem sempre a arqueologia deu a devida atenção.
Desde 2001, os Encontros de Arqueologia do Algarve, organizados pela Câmara
Municipal de Silves (publicados na Xelb), têm sido um palco privilegiado, não
só para a arqueologia do Algarve mas de todo o país. Neles, os conteúdos
islâmicos tiveram sempre uma ampla representação, sendo de salientar o 6.º
Encontrorealizado em 2008, com carácter monográfico: O Gharb no al-Andalus:
sínteses e perspectivas de estudo69. As actas publicadas através da revista
Xelb são de vital importância para perceber a evolução da investigação
arqueológica do país, especialmente por ser, em muitos casos, o veículo de
publicação escolhido pela arqueologia preventiva e empresarial.
No âmbito internacional, a participação nos congressos da Cerâmica Medieval no
Mediterrâneo - Tessalónica, 199970; Ciudad Real, 200671; Veneza, 200972 - tem
mantido um nível razoável de estudos sobre a cerâmica do Ġarb al-Andalus, com
uma grande repercussão a nível internacional.
A estas séries de congressos podemos acrescentar um elevado número de encontros
científicos monográficos entre os quais destacamos Mil anos de fortificações na
Península Ibérica e no Magreb. Actas do Simpósio Internacional sobre Castelos
(2000)73, Muçulmanos e cristãos entre o Tejo e o Douro (2003)74 , Al-Andalus
espaço de Mudança (2005)75, etc.
Quantitativamente, a cerâmica do Ġarb al-Andalus teve menor representação nos
Congressos de Arqueologia Peninsular (Zamora, 1996; Vila Real de Trás-os-
Montes, 1999; Faro, 2004) e nos Encontros de Arqueologia do Sudoeste Peninsular
(Faro, 1996; Aljustrel, 2006; Aracena, 2008; Almodôvar, 2010; e Villafranca de
los Barros, 2012).
Também foi exponencial o aumento de trabalhos académicos sobre o Ġarb al-
Andalus nos quais a cerâmica assume um aspecto fundamental. À já mencionada
tese de doutoramento de Helena Catarino (na Universidade de Coimbra em 1997),
vem juntar-se a de Rosa Varela Gomes, defendida na Universidade Nova de Lisboa,
em 1998, que veio a ser publicada paulatinamente na sérieTrabalhos de
Arqueologia76. Posteriormente foi defendida a tese de Susana Gómez Martínez
(Universidade Complutense de Madrid, 2004)77 sobre produção e comércio de
cerâmica islâmica em Mértola. Os materiais do Ġarb al-Andalus mereceram uma
atenção especial na tese de Claire Déléry sobre as cerâmicas de corda seca
(Universidade de Toulouse, 2006).
Refira-se ainda, no que respeita aos estudos islâmicos em geral, as teses de
doutoramento de Santiago Macias (Universidade de Lyon 2, 2005)78, também sobre
Mértola e o seu território, e a de Fernando Branco Correia, defendida em 2010,
na Universidade de Évora, sob o tema Fortificação, guerra e poderes no Ġarb al-
Andalus (dos inícios da islamização ao domínio norte-africano).
Destaca-se ainda cerca de vinte dissertações de mestrado, umas exclusivamente
sobre cerâmicas - Rocío Álvaro (2001)79, Nádia Torres (2004)80, Carlos Silva
(2008), Inês Simão (2008), Maria Mulize Ferreira (2009), Liliana Serrano
(2011), Marta Silva (2011), Marco Liberato (2012), Vanessa Filipe (2012),
Patrícia Rodrigues (2012), Sarah Henry (2012), Helena Casmarrinha (2013) e João
Araújo, (2014) -, e outras, onde estas produções têm papel importante na
contextualização e compreensão dos monumentos e sítios estudados - Isabel
Cristina Fernandes (2001)81, Maria José Gonçalves (2008), Sandra Cavaco (2011)
e Luís Ribeiro Gonçalves (2012).
A partir da data da exposição do Portugal Islâmico assistimos a um incremento
significativo de publicações com referências a cerâmica islâmica: cerca de 3/
4 das referências são posteriores a 1998. Na impossibilidade de descrever
pormenorizadamente os quase 300 títulos referenciados, para uma consulta
bibliográfica mais exaustiva, remetemos para a bibliografia deste artigo, bem
como para as actas do encontro O Ġarb al-Andalus. Problemáticas e novos
contributos em torno da cerâmica, que teve lugar em Mértola no ano de 200983.
Nos últimos anos, grande parte da investigação desenvolvida residiu na enorme
quantidade de informação trazida à luz pela explosão da arqueologia preventiva.
Mesmo que muita dessa informação se mantenha ainda inédita, devido aos
constrangimentos e problemas estruturais da arqueologia portuguesa, agravados
pela incipiência da actividade de investigação, são meritórias as intervenções
publicadas sobre sítios islâmicos, embora a análise dos materiais costume ser
sempre fugaz e carente do pormenor que desejaríamos. É de destacar o contributo
decisivo que este tipo de intervenções teve no conhecimento de algumas cidades,
em muitos casos graças ao papel decisivo das equipas municipais de arqueologia.
Destacaremos, entre os casos mais bem-sucedidos, Coimbra e Santarém84,
Lisboa85, Faro e Loulé86, Silves87 e Tavira88.
Em âmbito rural destacaremos os resultados obtidos nos territórios dos
estuários de Tejo e Sado90 e nas áreas afectadas pelo empreendimento do
Alqueva91. É neste período que se desenvolvem os primeiros trabalhos
arqueométricos, em Mértola92 e, com bons resultados, em Lisboa93. Contudo, são
ainda poucos os projectos de investigação sistemática para a cerâmica do Ġarb
al-Andalus. Destacam-se o projecto POILIX, sobre a produção e consumo de
cerâmicas islâmicas do NARC/BCP e Mandarim Chinês, entre 1997 e 200694 e o
projecto Garb. Sítios Islâmicos do Sul Peninsular95. Esta escassez de projectos
de investigação sistemática de conjunto tem provocado uma acentuada falta de
estudos de síntese, razão pela qual surgiu a iniciativa de criação do Grupo de
Estudo da Cerâmica Islâmica do Ġarb al-Andalus (CIGA, http://www.camertola.pt/
info/ciga). A necessidade de definir a funcionalidade dos objectos, as
diferentes realidades produtivas no tempo e no espaço, a distribuição e o
comércio inter-regionais, a criação de categorias cronológicas úteis e a
elaboração de estudos de síntese são o grande móbil congregador do projecto
deste Grupo CIGA.
Apesar da falta de financiamento, o projecto promoveu estudos de conjunto96,
com especial destaque para as abordagens de âmbito regional incluídas nas actas
do já referido encontro O Gharb Al-Ândalus. Problemáticas e novos contributos
em torno da cerâmica (2012).
A evolução recente da investigação sobre cerâmica islâmica em Portugal espelha-
se bem no conjunto de trabalhos apresentados no X Congresso Internacional sobre
a Cerâmica Medieval no Mediterrâneo (Silves, 2012). Das 44 comunicações e
posters apresentados sobre Portugal, mais de metade (24) versavam sobre
cerâmicas islâmicas. Apenas duas comunicações tinham carácter de síntese e
outras duas referiam análises arqueométricas, sendo a esmagadora maioria
estudos monográficos que em poucos casos ultrapassavam a estrita análise crono-
tipológica.
Será que, a partir deste congresso, podemos esperar um salto qualitativo e
quantitativo semelhante ao que aconteceu há 25 anos, após o IV Congresso da
Cerâmica Medieval no Mediterrâneo de Lisboa? Obviamente a conjuntura
socioeconómica não é nada favorável a que tal aconteça. À inexistência de
financiamento público específico para a investigação arqueológica, ao
desinvestimento de grande parte dos municípios nesta área, junta-se o esperado
decréscimo de financiamento pela FCT no âmbito das ciências sociais e humanas,
o que, a confirmar-se, augura maus presságios para a consolidação de uma
investigação sistemática em arqueologia medieval em geral e na cerâmica
islâmica em particular. Por outro lado, a diminuição do número de intervenções
arqueológicas preventivas, decorrente do abrandamento da economia, repercutir-
se-á na quantidade de novos achados, situação que se espera venha a ser
compensada com o estímulo à realização de trabalhos académicos e com o estudo
efectivo dos numerosos contextos exumados nas últimas duas décadas e que
permanecem em grande parte inéditos. A divulgação do património, aproveitando
fundos estruturais, poderá vir a ser um meio de financiamento para alguma
investigação dentro deste domínio.
Conclusões
Por regra geral, verifica-se uma grande disparidade na qualidade da informação
disponível decorrente do reduzido conhecimento da cerâmica islâmica, da
dificuldade da maioria dos arqueólogos em reconhecê-la e da falta de
uniformização na terminologia e nos critérios de representação gráfica.
Do ponto de vista geográfico as assimetrias são muito fortes,registando-se
lacunas relevantes a norte do Tejo, com excepção de Coimbra, Santarém e Lisboa,
e grande desequilíbrio entre os territórios rurais e urbanos. No Algarve, a
existência de um maior número de estudos não pode ser atribuída exclusivamente
a factores históricos relacionados com uma mais duradoura e intensa presença
islâmica.
Do ponto de vista cronológico, os períodos finais de ocupação são os mais
beneficiados, por evidentes razões estratigráficas: a mudança na cultura
material provocada pela conquista cristã foi generalizada e muito mais forte do
que as mudanças operadas ao longo dos séculos anteriores, onde os elementos de
continuidade foram dominantes, deixando poucas evidências estratigráficas. É no
âmbito da seriação crono-tipológica que se enquadra a maior quantidade de
trabalhos, embora só em alguns casos signifique um esforço de síntese para um
território.
Do ponto de vista da produção, as maiores dificuldades prendem-se com o número
diminuto de estruturas oleiras encontradas: apenas foram publicadas as
localizadas em Vilamoura97, Lisboa98 e Mértola99. Do ponto de vista da
distribuição encontramos dificuldades semelhantes, embora alguns avanços se
tenham alcançado relativamente às produções de luxo. A maior parte dos autores
centra contudo a sua análise nos aspectos funcionais e contextuais.
A abordagem simbólica e iconográfica da cerâmica, sempre arriscada, marcou
presença nos primeiros estudos desenvolvidos por José Luís de Matos100, de
algum modo continuados através do estudo do importante achado do Vaso de
Tavira101, da tigela com figura sentada, de Palmela102 e da já referida
exposição Os Signos do Quotidiano103.
Referência electrónica:
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COMO CITAR ESTE ARTIGO
Referência electrónica:
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Data recepção do artigo: 5 de Março de 2014
Data aceitação do artigo: 8 de Julho de 2014
Notas
1
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2
CATARINO, Helena - "Arqueologia da Antiguidade Tardia…".
3
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do Algarve. Vol. II. Lisboa: Imprensa Nacional, 1887, pp. 401 e 422-423.
4
Ibidem, p. 425.
5
Ibidem, p. 422.
6
Ibidem, p. 357.
7
Ibidem, pp. 351-352.
8
Ibidem, p. 343.
9
Idem - Antiguidades Monumentaes do Algarve. Vol. III. Lisboa: Imprensa
Nacional, 1889, p. 53.
10
Idem - Memoria das antiguidades de Mértola observadas em 1877 e
relatadas por… Lisboa: Imprensa Nacional, 1880, p. 162.
11
Appud CATARINO, Helena - "Arqueologia do período islâmico…",
pp. 160-161.
12
ROCHA, António Santos - "Notícia de alguns silos e louças árabes
do Algarve". in Boletim da Sociedade Archeologica Santos Rocha. Figueira
da Foz. Vol. I: 1 (1904), pp. 20-21 e Est. II e III.
13
Idem - Memórias e explorações arqueológicas. Memórias sobre a
Antiguidade. (Acta Universitatis Conimbrigensis, Vol. II). Coimbra: Biblioteca
Geral da Universidade de Coimbra, 1971. p. 143.
14
VASCONCELOS, José Leite - "Coisas Velhas". in O Archeologo
Português. Lisboa. Vol. XXII (1917), p. 26.
15
Idem - "Candeias árabes do Algarve". in O Archeologo
Português. Lisboa. Vol. VII (1902), pp. 119-123.
16
Idem - "Excursão pelo Baixo Alentejo". in O Archeologo
Português. Lisboa. Vol. XXIX (1933), pp. 239-240.
17
Idem - "Excursão arqueológica à Extremadura Transtagana". in
O Archeologo Português. Lisboa. Vol. XIX (1914), p. 311, Fig. 31.
18
Idem - "Coisas Velhas…", p. 126.
19
VIANA, Abel - "Museu regional de Beja. Alguns objectos da Idade do
Bronze, da Idade do Ferro e da Época Romana; cerâmica argárica; cerâmica
árabe". in Arquivo de Beja. Beja. Vol. II (1945), pp. 333-339.
20
Idem - "Castro de Nossa Senhora da Cola (Ourique)". in
Arquivo de Beja. Beja. Vol. XV (1958), pp. 25-35; idem - "Notas
históricas, arqueológicas e etnográficas do Baixo Alentejo. 1. Castro de Nossa
Senhora da Cola". Arquivo de Beja. Beja. Vol. XVI, 1959, pp. 3-24; idem
- "Notas históricas arqueológicas e etnográficas do Baixo Alentejo.
Senhora da Cola". in Arquivo de Beja. Beja. Vol. XVII (1960), pp. 138-
226.
21
Ibidem, Est. XXVIII.
22
SILVA, Luís Alves da; MATEUS, Rui (eds.) - Actas do IV Congresso
Internacional A cerâmica medieval no Mediterrâneo Ocidental. Mértola: Campo
Arqueológico de Mértola, 1991.
23
GOMES, Rosa Varela - Cerâmicas Muçulmanas do Castelo de Silves (Xelb,
1). Silves: Câmara Municipal de Silves, 1988.
24
GOMES, Rosa Varela - "Cerâmicas muçulmanas, orientais e
orientalizantes do Castelo de Silves (peças esmaltadas, policromas e de reflexo
metálico)". in Estudos Orientais. Lisboa. Vol. II (1991), pp. 13-39.
25
Publicada em 1994: CATARINO, Helena - "O Castelo de Paderne
(Albufeira: resultados da primeira intervenção arqueológica". in
Arqueologia Medieval. Porto. n.º 3 (1994), pp. 73-88.
26
GAMITO, Teresa Júdice - O Algarve e o Magreb (711 - 1249). Faro:
Universidade do Algarve, 2003.
27
MATOS, José Luís de - "Cerâmicas muçulmanas do Castelo de
Silves". in Arqueologia Medieval. Mértola. n.º 1 (1992), pp. 229-230.
28
CORREIA, Fernando; PICARD, Cristophe - "Intervenção arqueológica
no Castelo da Juromenha". in Arqueologia Medieval. Porto. n.º 1 (1992),
pp. 71-89.
29
COUTINHO, Hélder M. R. - "Cerâmica Muçulmana no Montinho das
Laranjeiras". in Arqueologia Medieval. Porto. n.º 2 (1993), pp. 39-54.
30
FABIÃO, Carlos; GUERRA, Amílcar - "Uma fortificação Omíada em
Mesas do Castelinho (Almodôvar)". in Arqueologia Medieval. Porto. n.º 2
(1993), pp. 85-102.
31
CATARINO, Helena - "O Castelo de Paderne… ".
32
CARVALHO, António Rafael; Faria, João Carlos - "Cerâmicas
muçulmanas do Museu Municipal de Alcácer do Sal". in Arqueologia
Medieval. Porto. n.º 3 (1994), pp. 101-111.
33
TEICHNER, Félix - "Acerca da Vila Romana de Milreu/Estoi.
Continuidade da ocupação na época árabe". in Arqueologia Medieval. Porto.
n.º 3 (1994), pp. 89-100.
34
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana - Cerámica Islámica de Mértola: producción y
comercio.Madrid: Servicio de Publicaciones de la Universidad Complutense de
Madrid, 2006.
35
GOMES, Rosa Varela; GOMES, Mário Varela - "Cerâmicas estampilhadas
muçulmanas e mudéjares, do poço-cisterna de Silves". in Actas do I
Encontro Nacional de Arqueologia Urbana, Setúbal, 1985 (Trabalhos de
Arqueologia, 3). Lisboa: IPPC, 1986, pp. 127-141.
36
PAIXÃO, António; FARIA, João Carlos; CARVALHO, António Rafael - "O
Castelo de Alcácer do Sal. Um projecto de arqueologia urbana". in
Encontro de Arqueologia Urbana (Bracara Augusta, vol. XLV. n.º 97 (110). Braga,
1994, pp. 215-264.
37
BARROS, Luís; ESPÍRITO SANTO, Paulo; ANTUNES, L. P. - "Rua da
Judiaria (Almada). Notícia preliminar". in Encontro de Arqueologia Urbana
(Bracara Augusta, vol. XLV. n.º 97 (110), 1994, pp. 201-214.
38
BUGALHÃO, Jacinta; FOLGADO, Deolinda - "O arrabalde ocidental da
Lisboa islâmica: urbanismo e produção oleira". in Arqueologia Medieval.
Porto. n.º 7 (2001), pp. 111-145.
39
RODRIGUES, Severino; CABRAL, João - "Silos medievais de
Caparide". in Arquivo de Cascais. Cascais. n.º 9 (1990), pp. 63-73.
40
SABROSA, Armando; ESPÍRITO SANTO, Paulo - "Almada Medieval/
Moderna, um projecto de investigação". in Al-madan. Almada. 2.ª Série,
n.º 1 (1992), pp. 5-12.
41
BARROS, Luís; ESPÍRITO SANTO, Paulo; ANTUNES, L. P. - "Rua da
Judiaria…".
42
CALAIS, Cristina - "Outeiro de Povos: resultado preliminar das
primeiras intervenções arqueológicas". in Cira. Vila Franca de Xira. n.º
7 (1998), pp. 47-74.
43
BANHA, Carlos Manuel dos Santos - "As cerâmicas do Alto do Senhor
da Boa Morte (Povos): estudo preliminar". in Cira. Vila Franca de Xira.
n.º 7 (1995-1997), pp. 75-109.
44
VIEGAS, Catarina; ARRUDA, Ana Margarida - "Cerâmicas Islâmicas da
Alcáçova de Santarém". in Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. n.º
2: 2 (1999), pp. 105-186.
45
FERNANDES, Isabel Cristina; CARVALHO, António Rafael - "Cerâmicas
muçulmanas do Castelo de Palmela". in Actes du VI Colloque International
sur la Céramique Médiévale in Méditerranée. Aix-en-Provence: Narrations
Editions, 1997, pp. 327-335; FERNANDES, Isabel Cristina - "Uma taça
islâmica com decoração antropomórfica proveniente do Castelo de Palmela".
in Arqueologia Medieval. Porto. n.º 6 (1999), pp. 79-99; idem - O Castelo
de Palmela, do islâmico ao cristão. Lisboa: Edições Colibri/Câmara Municipal,
2004.
46
PAIXÃO, António; FARIA, João Carlos; CARVALHO, António Rafael -
"O Castelo de Alcácer do Sal…".
47
BOONE, James L. - "The third season of the excavations at Alcaria
Longa". in Arqueologia Medieval. Porto. n.º 2 (1993), pp. 111-126.
48
FABIÃO, Carlos; GUERRA, Amílcar - "Uma fortificação Omíada em
Mesas do Castelinho…".
49
FERNANDES, Isabel Cristina; CARVALHO, António Rafael - "Elementos
para o estudo da ruralidade muçulmana na região de Palmela". in Actas del
II Congreso de Arqueología Peninsular. Zamora.1996. Zamora: 1999, pp. 517-526;
FERNANDES, Isabel Cristina F. - O Castelo de Palmela…
50
ABRAÇOS, Helder; DIOGO, João Manuel (eds.) - Actas das1.as Jornadas de
Cerâmica Medieval e Pós-Medieval. Métodos e resultados para o seu estudo.
Tondela: Câmara Municipal, 1995.
51
ABRAÇOS, Helder; DIOGO, João Manuel (eds.) - Actas das 2. as Jornadas de
Cerâmica Medieval e Pós-Medieval. Tondela: Câmara Municipal, 1998.
52
GOMES, Rosa Varela - "Cerâmicas medievais do Sul de Portugal. Qual
o Estado da Questão?". in Actas das 1.as Jornadas de Cerâmica Medieval e
Pós-Medieval. Métodos e resultados para o seu estudo. Tondela. 28 a 31 de
Outubro de 1992. Tondela. Câmara Municipal, 1995, pp. 287-296.
53
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana - "Cerâmica de verde e manganês do Castro
da Cola". in Actas das 2.as Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós-Medieval.
Métodos e resultados para o seu estudo. Tondela. 22 a 25 de Março de 1995.
Tondela: Câmara Municipal, 1998, pp. 57-65.
54
GOMES, Mário Varela - "Cerâmicas islâmicas do poço da Hortinhola
(Moncarapacho, Olhão)". in Actas das 2.as Jornadas de Cerâmica Medieval e
Pós-Medieval. Métodos e resultados para o seu estudo. Tondela. 22 a 25 de Março
de 1995. Tondela: Câmara Municipal, 1998, pp. 33-41.
55
TEICHNER, Félix - "A ocupação do centro da cidade de Évora da
época romana à contemporânea. Primeiros resultados da intervenção do Instituo
Arqueológico Alemão". in Actas das 2.as Jornadas de Cerâmica Medieval e
Pós-Medieval. Métodos e resultados para o seu estudo. Tondela. 22 a 25 de Março
de 1995. Tondela: Câmara Municipal de Tondela, 1998, pp. 17-31.
56
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana - "Cerámica decorada islámica de Mértola -
Portugal (s. IX-XIII)". in Actes du VIe Congrès La céramique médiévale en
Méditerranée. Aix-en-Provence: Narration Éditions, 1997, pp. 311-325.
57
FERNANDES, Isabel Cristina; CARVALHO, António Rafael - "Cerâmicas
muçulmanas…".
58
TORRES, Cláudio â "Lisboa muçulmana. Um espaço urbano e o seu
território". in Lisboa Subterrânea. Lisboa, Instituto Português de
Museus, 1994, pp. 80-85.
59
De que destacamos o texto de Cláudio Torres e Santiago Macias aí integrado:
TORRES, Cláudio; MACIAS, Santiago - "A Arte Islâmica no Ocidente
Andaluz". in PEREIRA, Paulo, História da Arte Portuguesa. Vol. 1. Lisboa:
Círculo de Leitores, 1995, pp. 150-177.
60
TORRES, Cláudio; MACIAS, Santiago (dir.) - O legado islâmico em Portugal.
Lisboa: Círculo de Leitores, 1998.
61
TORRES, Cláudio; MACIAS, Santiago (dir.) - Portugal Islâmico. Os últimos
sinais do Mediterrâneo. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1998a.
62
GOMES, Rosa Varela; GOMES, Mário Varela - Palácio Almóada da Alcáçova de
Silves. Catálogo da Exposição. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 2001.
63
ARRUDA, Ana Margarida; ALMEIDA, Maria José; VIEGAS, Catarina -
DeScallabisa Santarém. Lisboa: Instituto Português de Museus, 2002.
64
MAIA, Maria et alii - Tavira. Território e poder. Catálogo da Exposição.
Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia/Câmara Municipal de Tavira, 2003.
65
GOMES, Rosa Varela; GOMES, Mário Varela (ed.) - Ribāt da Arrifana.
Cultura material e espiritualidade. Aljezur: Associação de Defesa do Património
Histórico e Arqueológico de Aljezur/Município de Aljezur, 2007.
66
FERNANDES, Isabel Cristina; SANTOS, Michelle Teixeira (coord.) - Palmela
Arqueológica: Espaços, Vivências, Poderes. Roteiro da Exposição. Palmela:
Município de Palmela, 2008.
67
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana (coord.) - Os Signos do Quotidiano: Gestos,
Marcas e Símbolos no al-Ândalus. Catálogo da Exposição. Mértola: Campo
Arqueológico de Mértola, 2011.
68
ABRAÇOS, Helder; DIOGO, João Manuel (eds.) - Actas das 3. as Jornadas de
Cerâmica Medieval e Pós-Medieval. Tondela: Câmara Municipal, 2004; DIOGO, João
Manuel (ed.) - Actas das 4ªs Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós-
Medieval: métodos e resultados para o seu estudo. Tondela: Câmara Municipal,
2008.
69
GONÇALVES, Maria José (ed.) - O Gharb no al-Andalus: sínteses e
perspectivas de estudo.Homenagem a José Luís de Matos (Xelb, 9). Silves, 2009.
70
BAKIRTZIS, Charalambos (ed.) - Actes du VIIe Congrès Internacional sur
la Céramique Médiévale en Méditerranée. Atenas: Ministère de la Culture/Caísse
des Recettes Archéologiques, 2003.
71
ZOZAYA STABEL-HANSEN, Juan et allí (eds.) - Actas del VIII Congreso
Internacional de Cerámica Medieval en el Mediterráneo. 2 Tomos. Ciudad Real:
Asociación Española de Arqueología Medieval, 2009.
72
GELICHI, Sauro (ed.) - Atti del IX Congresso Internazionale sulla
Ceramica Medievale nel Mediterraneo. Venezia: Edizioni All'Insegna del
Giglio, 2012.
73
Publicado em FERNANDES, Isabel Cristina F. (ed.) - Mil Anos de
Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500). Palmela: Ed.
Colibri/Câmara Municipal de Palmela, 2002.
74
Publicado em BARROCA, Mário J.; FERNANDES, Isabel Cristina (eds.) -
Muçulmanos e cristãos entre o Tejo e o Douro (Sécs. VIII a XIII). Palmela:
Câmara Municipal/Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2005.
75
Publicado em GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana (ed.) - Al-Ândalus espaço de
mudança. Balanço de 25 anos de história e arqueologia medievais. Seminário de
Homenagem a Juan Zozaya Stabel-Hansen. Mértola: Campo Arqueológico de Mértola,
2006.
76
GOMES, Rosa Varela - Silves (Xelb), uma cidade do Gharb al-Andalus:
território e cultura (Trabalhos de Arqueologia, 23). Lisboa: Instituto
Português de Arqueologia, 2002; idem- Silves (Xelb), uma cidade do Gharb
al-Andalus: a Alcáçova (Trabalhos de Arqueologia, 35). Lisboa: Instituto
Português de Arqueologia, 2004;idem- Silves (Xelb), uma cidade do Gharb
al-Andalus: o núcleo urbano (Trabalhos de Arqueologia, 44). Lisboa: Instituto
Português de Arqueologia, 2006; idem- Silves (Xelb), uma cidade do Gharb
al-Andalus: a zona da Arrochela (Trabalhos de Arqueologia, 53). Lisboa:
IGESPAR, 2011.
77
Publicada em 2006: GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana - Cerámica Islámica de
Mértola: producción y comercio.Madrid: Servicio de Publicaciones de la
Universidad Complutense de Madrid, 2006.
78
Publicada em 2006: MACIAS, Santiago - Mértola-O último porto do
Mediterrâneo. Mértola: Campo Arqueológico de Mértola. 3 vol, 2006.
79
Publicada em 2011: ÁLVARO SÁNCHEZ, Rocío - Cacela (Algarbe-Portugal) en
el siglo XIII: Sociedad y Cultura Material (BAR International Series, 2290).
Oxford: Archaeopress, 2011.
80
Publicada em 2011: TORRES, Nádia Ferreira - O desenho na cerâmica
islâmica de Mértola. Mértola: Campo Arqueológico de Mértola, 2011.
81
Publicada em FERNANDES, Isabel Cristina F. - O Castelo de Palmela…
82
LIBERATO, Marco António Antunes - A cerâmica pintada a branco na Santarém
Medieval: uma abordagem diacrónica séculos XI a XVI. Tese de mestrado em
Arqueologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012. http://
hdl.handle.net/10451/6023.
83
MACIAS, Santiago; GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana (dir.) - O Gharb Al-Ândalus.
Problemáticas e novos contributos em torno da cerâmica, Mértola, 2009. Porto:
Edições Afrontamento (Arqueologia Medieval, 12), 2012.
84
Uma síntese de ambas em CATARINO, Helena; SANTOS, Constança dos -
"A cerâmica Islâmica da Marca Inferior em território português". in
Arqueologia Medieval. Porto. n.º 12 (2012), pp. 7-14.
85
Uma síntese em BUGALHÃO, Jacinta; FERNANDES, Isabel Cristina - "A
cerâmica Islâmica nas regiões de Lisboa e Setúbal". in Arqueologia
Medieval. Porto. n.º 12 (2012), pp. 71-89.
86
Uma síntese de ambas em CATARINO, Helena; INÁCIO, Isabel - "O
Algarve Central". in Arqueologia Medieval. Porto. n.º 12 ( 2012), pp.
155-161.
87
Uma síntese em GONÇALVES, Maria José - "O Barlavento
Algarvio". in Arqueologia Medieval. Porto. n.º 12 (2012), pp. 163-168.
88
Uma síntese em CATARINO, Helena; COVANEIRO, Jaquelina; CAVACO, Sandra -
"O Sotavento Algarvio". in Arqueologia Medieval. Porto. n.º 12
(2012), pp. 147-154.
89
CATARINO, Helena; FILIPE, Sónia e SANTOS, Constança - "Coimbra
islâmica: uma aproximação aos materiais cerâmicos". in Xelb 9. Actas do
6º Encontro de Arqueologia do Algarve. O Gharb no al-Andalus; síntese e
perspectivas de estudo. Homenagem a José Luís de Matos (Silves, 2008).Silves:
Museu Municipal de Arqueologia - Câmara Municipal de Silves, 2009, pp. 333-376.
90
Uma síntese em BUGALHÃO, Jacinta; FERNANDES, Isabel Cristina - "A
cerâmica Islâmica nas regiões…".
91
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana; et alii - "Evidências materiais da
ocupação islâmica da margem direita do Guadiana". in Xelb. Silves. n.º 9
(2009), pp. 685-694; GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana; GRANGÉ, Mathieu; LOPES, Gonçalo
- "A cerâmica islâmica no Alentejo". in Arqueologia Medieval.
Porto. n.º 12 (2012), pp. 109-119; MARQUES, João et alii -
"Cerâmica e povoamento rural medieval no troço médio-inferior do vale do
Guadiana (Alentejo, Portugal)". in Atti del IX Congresso Internazionale
sulla Ceramica Medievale nel Mediterraneo.Venezia, 2009. Venezia; Edizioni
All'Insegna del Giglio, 2012, pp. 442-448; SANTOS, Heloísa Valente dos;
ABRANCHES, Paula Barreira - "Ocupações do período Medieval e
Moderno nos concelhos de Moura e Mourão". In Al-Madan. Almada. 2.ª série,
n.º 11 (2002), pp. 152-157.
92
BRIDGMAN, Rebecca - "Re-examining Almohad Economies in South-
Western Al-Andalus through Petrological Analysis of Archaeological
Ceramics". in. ANDERSON, Glaire; ROSSER-OWEN, Mariam (eds.) -
Revisiting Al-Andalus: Perspectives on the Material Culture of Islamic Iberia
and Beyond.The Medieval and Modern Iberian World. Leiden: Brill, 2007, pp. 143-
165; DÉLÉRY, Claire - Dynamiques économiques sociales et cultureles
d'al-Andalus à partir d'une étude de la céramique de cuerda seca
(seconde moitié du Xesiècle-première moitié du XIIIe siècle). Tese de
doutoramento. Toulouse. 7 Vols., 2006 ; DÉLÉRY, Claire ; CHAPOULIE, R.;
DELAGUE, D. - "Contribution à l`étude de l'évolution
technologique et du commerce des céramiques de cuerda seca en al-Andalus (Xº-
XIIºS) ". in Actas del VIII Congreso internacional de cerámica medieval
en el Mediterráneo. Ciudad Real: Asociación española de arqueología medieval,
2009, pp. 571-597; GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana - Cerámica Islámica de Mértola…
93
DIAS, Maria Isabel; PRUDÊNCIO, Maria Isabel; GOUVEIA, Maria Ângela -
"Arqueometria de cerâmicas islâmicas das regiões de Lisboa, Santarém e
Alcácer do Sal (Portugal): caracterização química e mineralógica". in
Garb, Sítios Islâmicos do Sul Peninsular. Lisboa: IPPAR/Junta de Extremadura,
2001, pp. 257-281; DIAS, Maria Isabel et alii - "A produção de
cerâmicas no arrabalde ocidental da Lisboa islâmica. Primeiros resultados
arqueométricos". in Promontoria Monográfica. Faro. 11 (2008), pp. 157-
167. DIAS, Maria Isabel et alii - "Tecnologias de produção de
cerâmicas pintadas dos séculos XI a XII do Castelo de S. Jorge (Lisboa,
Portugal)". in Actas del VIII Congreso Internacional de Cerámica Medieval
en el Mediterráneo. Tomo II. Ciudad Real: Asociación Española de Arqueología
Medieval, 2009, pp. 963-966.
94
BUGALHÃO, Jacinta et alii - "Produção e consumo de cerâmica
islâmica em Lisboa: conclusões de um projecto de investigação". in
Arqueologia Medieval. Porto. n.º 10 (2008), pp. 113-134.
95
LACERDA, Manuel; SOROMENHO, Miguel; RAMALHO, Maria Magalhães; LOPES, Carla
(eds.) - Garb, Sítios Islâmicos do Sul Peninsular. Lisboa: IPPAR/ Junta de
Extremadura, 2001.
96
BUGALHÃO, Jacinta et alii - "Projecto de sistematização para a
cerâmica islâmica do Gharb al-Ândalus". in Xelb. Silves. n.º 10 (2010),
pp. 455-476; CATARINO, Helenaet alii - "La céramique islamique du
Ġarb al-Andalus: contextes socio-territoriaux et distribution". in Atti
del IX Congresso Internazionale sulla Ceramica Medievale nel Mediterraneo.
Venezia: Edizioni All'Insegna del Giglio, 2012, pp. 429-441; CAVACO,
Sandraet alii - "O Gharb al-Andalus. Problemáticas e novos
contributos em torno da cerâmica". in Arqueologia Medieval. Porto. 12
(2012), pp. 5-6; COVANEIRO, Jaquelina; et alii - "Cerâmica islâmica
em Portugal…".
97
MATOS, José Luís de â "Forno cerâmico (Cerro da Vila) - 1982".
in Informação Arqueológica. Lisboa. n.º 5 (1985), p. 77.
98
BUGALHÃO, Jacinta; GOMES, Ana Sofia; SOUSA, Maria João -
"Vestígios de produção oleira islâmica no Núcleo Arqueológico da Rua dos
Correeiros, Lisboa". In Arqueologia Medieval. Porto. n.º 8 (2003), pp.
129-191; BUGALHÃO, Jacinta; SOUSA, Maria João; GOMES, Ana Sofia -
"Vestígios de produção oleira no Mandarim Chinês, Lisboa". in
Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. n.º 7:1 (2004), pp. 575-643.
99
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana - Cerámica Islámica de Mértola…
100
MATOS, José Luís de â "Influências orientais na cerâmica muçulmana do
Sul de Portugal". in Estudos Orientais. Lisboa. Vol. II (1991), pp. 75-
83.
101
MAIA, Maria - "O Vaso de Tavira e o seu contexto". in Actas
do Colóquio Internacional. Portugal, Espanha e Marrocos. O Mediterrâneo e o
Atlântico. Faro. 2 a 4 de Novembro de 2000. Faro: Universidade do Algarve/
Faculdade de Ciências Humanas e Sociais/Centro de Cultura Árabe, Islâmica e
Mediterrânea, 2004, pp. 143-166; idem - Vaso de Tavira. Tavira: Câmara
Municipal, 2012; PAULO, Luís Campos â "O simbolismo da purificação. O
'Vaso de Tavira': iconografia e interpretação". in Revista
Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. n.º 10: 1 (2007), pp. 289-316; TORRES,
Cláudio - O Vaso de Tavira. Uma proposta de interpretação. Mértola: Campo
Arqueológico de Mértola, 2004.
102
FERNANDES, Isabel Cristina F. - "Uma taça islâmica…"; idem
- O Castelo de Palmela…
103
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana (coord.) - Os Signos do Quotidiano…