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BrBRCVAg0100-29452003000300021

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variedadeBr
ano2003
fonteScielo

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Caracteres da planta e do cacho de genótipos de bananeira, em quatro ciclos de produção, em Belmonte, Bahia

INTRODUÇÃO Caracterizar e avaliar genótipos promissores de bananeira, confrontando-os com aqueles em uso pelos produtores, tem sido uma das atividades constantes das instituições de pesquisas das principais regiões produtoras de banana. Esta tarefa visa identificar variedades produtivas, resistentes a pragas e doenças, e com frutos de qualidade, que possam substituir com vantagens as cultivares usadas pelos produtores, garantindo, assim, a sustentabilidade do agronegócio da banana.

O desenvolvimento e seleção de variedades visam principalmente contornar problemas surgidos com a emergência de novas doenças ou cepas de doenças exóticas e a necessidade de reduzir o uso de agrotóxicos, atendendo, assim, as demandas de novos mercados (Daniels, 2000). Antes de se recomendar a mudança de uma variedade, faz-se necessário conhecer bem o genótipo, mediante estudos de caracterização e avaliação em vários locais. Trabalhos desta natureza vêm sendo realizados em vários países, inclusive no Brasil. Um bom exemplo destes estudos foi o trabalho em rede realizado pela INIBAP (Rede Internacional para melhoramento de Banana e Plátano) com a participação de vários países, usando genótipos selecionados em cinco programas de melhoramento de bananeira, que constatou preliminarmente a superioridade dos híbridos da FHIA com relação ao rendimento de cachos (Orjeda et al.,1999).

Usando metodologia semelhante foram selecionados, na Índia, clones e cultivares com alto rendimento e precocidade (Singh & Chadha, 1996). Em Ghana, a FHIA 21, por mostrar-se superior às outras cultivares tipo French (Dzomeky et al., 2000). Na Austrália foi recomendada a FHIA 01, com o nome de Goldfinger (Daniels, 2000). Em Cuba, as variedades em uso foram substituídas por híbridos da FHIA (Manuel Alvarez, 1997).

No Brasil trabalhos de caracterização e avaliação com genótipos gerados na Embrapa e/ou introduzidos de outras regiões têm permitido a identificação dos mais promissores e sua recomendação aos produtores de distintas regiões do país (Silva et al; 2000).

O objetivo deste trabalho foi o de avaliar as características de desenvolvimento e rendimento de genótipos promissores de banana em Belmonte, Sul da Bahia, no ecossistema de Mata Atlântica, sob condições de sequeiro.

MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi instalado na Estação Experimental Gregório Bondar - EGREB, Belmonte (BA), localizada a 24º 05' S e 39º 12' W e altitude de 105 m, apresentando solos classificados como Latossolo Vermelho Amarelo, distróficos e com camada coesa entre 30 a 40 cm de profundidade, característica dos tabuleiros. O experimento foi conduzido no período de 1996 a 1999. A temperatura média, umidade relativa do ar e a precipitação neste período no município de Belmonte estão listadas na Tabela_1.

Foram avaliadas as cultivares: Mysore, Prata Anã, Ouro da Mata, Pacovan, Prata, Thap Maeo, Caipira, Nam, Maçã, Grande Naine, os híbridos de Pacovan (PV03-76 e PV03-44), os de Prata Anã (Pioneira e PA03-22) e os de Prata Java (JV03-15) (Tabela_2).

O preparo da área foi feito com aração, calagem, gradagem e sulcamento com os sulcos a 40 cm de profundidade, distantes 3 m entre si. No sulco, a cada dois metros, foi plantada uma muda de rizoma inteiro, previamente imersa por dez minutos em uma solução de Furadan 350 SC (400mL/100L de água). A adubação realizada no plantio foi de 400 g de farinha de osso, 150 g de superfosfato simples e 10 litros de esterco de gado. Anualmente repetiu-se a adubação com a mesma quantidade de superfosfato simples. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, sendo cada parcela constituída por 49 plantas com 25 úteis e três repetições. O pomar foi conduzido com limpeza da área; adubação de cobertura (100 g de uréia + 250 g de cloreto de potássio) a cada três meses; desbaste; limpeza de folhas e controle de pragas. Não foi realizado controle de Sigatoca-amarela. Os caracteres avaliados foram: altura da planta na roseta foliar na época do florescimento (APL) em cm; diâmetro do pseudocaule, a 30 cm do solo na época do florescimento (DPA), em cm; número de dias do plantio à colheita (NDP); peso do cacho (PCA) em kg; número de frutos por cacho (NFC) e comprimento do fruto mediano da segunda penca (CFR) em cm. Os cachos foram colhidos quando a primeira penca apresentou sinais de amarelo, ou seja, "de vez". Realizou-se uma análise de variância para todos os caracteres, por ciclo.

Foi aplicado o teste de agrupamento Scott & Knott (1974) a 5% de probabilidade para o agrupamento dos genótipos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos são apresentados nas Tabelas_3 e 4. A análise de variância revelou diferenças significativas entre os genótipos (P< 0,05) para todos os caracteres, nos quatro ciclos de produção, o que denota variabilidade entre os caracteres.

Altura da Planta (APL) Houve variação na altura da planta, com diferenças significativas entre genótipos, em cada ciclo analisado. No primeiro ciclo, os genótipos com maior altura foram a 'Prata Anã' e o PV03-76, seguidos de 'Nam', 'Grande Naine', 'Pioneira', 'Maçã', PV03-44 e 'Caipira'; 'Prata', 'Thap Maeo', 'Pacovan', 'Mysore', 'Outo da Mata' e PA03-22 (Tabela_3). No segundo ciclo, os genótipos com maior incremento em altura, diferindo dos demais foram 'Prata', 'Pacovan' e 'Ouro da Mata', seguidos da 'Maçã', PV03-76, 'Thap Maeo', PV03-44, 'Mysore'; e 'Caipira', 'Nam' e 'Prata Anã'; e JV03-15, 'Pioneira', PA 03-22 e 'Grande Naine'. No grupo formado pela 'Nam' e 'Prata Anã' houve inexpressivo incremento de altura; do primeiro para o segundo ciclo, para a 'Nam' e redução de altura para a 'Prata Anã'. No grupo formado pelo JV03-15, 'Pioneira', PA 03-22 e 'Grande Naine' houve incremento em altura para JV03-15 e PA03-22 e redução do porte da 'Pioneira' e 'Grande Naine' do primeiro para o segundo ciclo (Tabelas 3). De uma forma geral, as cultivares aumentam de porte do primeiro para o segundo ciclo, no entanto, em condições adversas de nutrição e ataque de pragas e doenças não se observa grandes alterações na altura de planta e em alguns casos, chega-se ao segundo ciclo, com menor porte do primeiro (Cordeiro, 1997).

No caso específico das cultivares Prata Anã, Pioneira e Grande Naine, o agente responsável provavelmente tenha sido a Sigatoca amarela, que as cultivares são muito suscetíveis à doença. No terceiro ciclo, os maiores incrementos em altura foram observados em 'Prata', 'Pacovan', 'Ouro da Mata' e PV03-76, seguido de PV03-44 e 'Thap Maeo'; 'Macã' e 'Mysore'; 'Caipira', 'Pioneira', JV03-15 e Nam; PA03-22 e 'Prata Anã'; e 'Grande Naine'. A 'Grande Naine' apresentou redução do porte do segundo para o terceiro ciclo (Tabelas_3). No quarto ciclo, ainda se observou incremento em altura, embora bem menos expressivo para a maioria dos genótipos analisados. Apenas em um genótipo, no Thap Maeo, ocorreu redução do porte no quarto ciclo. Os maiores incrementos ocorreram em 'Pacovan' e 'Prata', seguidos de 'Ouro da Mata' e PV03-76; PV03- 44, 'Macã', 'Mysore', incluindo-se neste grupo a 'Thap Maeo' devido ao porte em si, mas não ao incremento. Alcançaram maior altura: 'Nam', 'Caipira', JV03-15, 'Pioneira', 'Prata Ana' e PA03-22, seguido da 'Grande Naine' (Tabela_3).

A altura da planta é uma variável com tendência crescente ao longo dos ciclos, até que o genótipo atinja o seu porte definitivo. Isto foi observado nos 15 genótipos avaliados, mas nem sempre o aumento em rendimento foi proporcional ao incremento em altura. De modo geral, os híbridos (PV03-76, PV03-44, JV03-15, PA03-22 e Pioneira) apresentaram essa relação com maior evidência. Resultado semelhante foi obtido por Silva et al (2000) para a maioria dos genótipos avaliados e, para outros genótipos, por Noupadja & Tomekpé (1999), Tang & Hwang (1999), Dzomeky et al (2000). No caso dos híbridos obtidos na Embrapa Mandioca e Fruticultura, as diferenças em altura, para mais ou para menos, estiveram bem próximas das alturas de suas genitoras 'Prata Anã', 'Prata' e 'Pacovan', o que demonstra que esta característica é de fundamental importância, especialmente na seleção do genitor masculino.

Diâmetro do pesudocaule (DPA) Com relação ao diâmetro do pseudocaule, os resultados revelaram que diferenças significativas (P< 0,05) entre genótipos, nos quatro ciclos analisados.

No primeiro ciclo, os genótipos que apresentaram maior diâmetro do pseudocaule foram 'Ouro da Mata', 'Prata Anã' e 'Maçã', seguidos de 'Prata', 'Grande Naine', 'Pacovan' e 'Thap Maeo'; PV03-76, PV03-44, 'Mysore', 'Nam', JV03-15, Pioneira e PA03-22; e 'Caipira'. No segundo ciclo houve incremento na variável em todos os genótipos avaliados. Os que mais se destacaram, diferindo dos demais foi a 'Ouro da Mata', isoladamente, seguido da 'Maçã', 'Prata Anã' e 'Prata'; 'Thap Maeo', 'Pacovan', 'Grande Naine', PV03-76, 'Nam'; JV03-15, 'Pioneira', PA03-22, PV03-44; 'Mysore' e 'Caipira'. No terceiro ciclo, teve prosseguimento o incremento observado no segundo ciclo, destacando-se, com maior diâmetro, novamente a 'Ouro da Mata', agora seguida da 'Prata' e 'Prata Anã'; PV03-76, 'Pioneira', 'Maçã', 'Pacovan', JV03-15, PA03-22, PV03-44 e 'Thap Maeo'; 'Nam' e 'Mysore'; 'Grande' 'Naine' e 'Caipira'. No quarto ciclo os diâmetros continuaram crescentes, formando ainda grupos que se diferiram entre si, mas com menor dispersão do que no segundo e terceiro ciclos, destacando-se o grupo formado pelo 'Ouro da Mata', 'Prata Anã', 'Prata', PV03-76 e JV03-15, seguido de 'Pacovan', 'Pioneira', PA03-22, 'Maçã', PV03-44, 'Nam' e 'Thap Maeo'; 'Mysore', 'Grande Naine' e 'Caipira' (Tabela_3).

O diâmetro do pseudocaule é importante no melhoramento genético de bananeira, pois está relacionado ao vigor e reflete a capacidade de sustentação do cacho.

Os genótipos que apresentam um maior diâmetro do pseudocaule são menos suscetíveis ao tombamento (Silva et al., 1999).

De modo semelhante ao que ocorreu com o aumento em altura da planta, o aumento de rendimento também nem sempre foi proporcional ao incremento no diâmetro do pseudocaule. Situação semelhante foi observada por Silva et al. (2000) em relação a estes genótipos e por Alves (1990) na avaliação de outras variedades.

Número de dias do plantio à colheita (NDP) O ciclo é um caráter de relevância no melhoramento genético da bananeira, que reflete a precocidade da planta e consequentemente a produtividade anual do cultivo. A redução do número de dias necessária à emissão do cacho é desejada, pois representa a antecipação do retorno do investimento aplicado na lavoura (Pereira, 1997). Os genótipos apresentaram número variável de dias do plantio à colheita, diferindo estaticamente por grupos (P< 0,05), nos quatro ciclos de avaliação. No primeiro ciclo apresentaram maior número de dias a 'Mysore', PV03-44, 'Caipira', PA03-22, 'Thap Maeo' e 'Pacovan', seguidos de 'Nam', PV03- 76, 'Prata', 'Ouro da Mata', 'Prata Anã' e 'Maçã'; JV03-15 e 'Grande Naine' e 'Pioneira' (Tabela_3). No segundo ciclo, que corresponde ao período do plantio à colheita do filho ou primeiro seguidor, houve menor dispersão entre os genótipos, apresentando maior ciclo a 'Thap Maeo', 'Ouro da Mata', 'Prata Anã', 'Maçã', 'Mysore', 'Pacovan', PA03-22, 'Nam' e PV03-76; Caipira, PV03-44, 'Prata' e 'Grande Naine'; JV03-15 e 'Pioneira' (Tabela_3). No terceiro ciclo os maiores números de dias do plantio à colheita foram para 'Thap Maeo', 'Prata', 'Prata Anã', 'Ouro da Mata', 'Maçã' e 'Mysore'; 'Nam', 'Grande Naine', PV03-44, PA03-22, 'Caipira', 'Pacovan' e JV03-76; JV03-15 e 'Pioneira' (Tabela_3). Em outros trabalhos também foram encontrados grandes variações para número de dias do plantio à colheita, nos diversos genótipos avaliados (Tang & Hwang, 1999; Manuel Alvarez, 1997; Dzomeky et al., 2000; Silva et al, 2000). No entanto, no quarto ciclo, os genótipos avaliados não diferiram entre si em relação ao número de dias do plantio à colheita do terceiro filho ou terceiro seguidor (Tabela_3), o que demonstra uma estabilização desta variável, neste ciclo, para todos os genótipos. Por outro lado, o ciclo é uma característica que está estreitamente relacionada à época do desbaste, sendo variável de acordo com a cultivar e local, mas que nem sempre é feita no momento adequado por falta de conhecimento dos novos genótipos (Silva et al., 2002).

Peso do cacho (PCA) Houve maior variação ou dispersão no peso médio do cacho dos 15 genótipos avaliados nos dois primeiros ciclos, originando mais grupos de genótipos diferindo entre si e menos variação ou dispersão nos outros dois ciclos. No primeiro ciclo, 'Grande Naine' e 'Thap Maeo' apresentaram os maiores pesos seguidos de 'Mysore'; 'Pacovan', 'Maçã', PV03-44, Caipira, PV03-76, 'Ouro da Mata', 'Prata Anã' e 'Nam'; 'Pioneira', PA03-22, 'Prata' e JV03-15 (Tabela_4).

No segundo ciclo, destacaram-se 'Grande Naine' e 'Thap Maeo', seguidas de 'Caipira', 'Nam', 'Pioneira', JV03-15, 'Mysore', PA03-22, 'Maçã', PV03-76; PV03-44, 'Pacovan' e 'Ouro da Mata'; 'Prata Anã' e 'Prata' (Tabela_4). No terceiro ciclo a 'Thap Maeo' apresentou o maior peso do cacho, diferindo de 'Mysore', 'Nam', 'Pioneira', 'Maçã', PV03-76, 'Ouro da Mata', PA03-22, JV03-15, 'Grande Naine', 'Caipira', 'Pacovan', PV03-44, 'Prata Anã' e 'Prata' (Tabela 4). No quarto ciclo, formaram-se também, apenas dois grupos, sendo o primeiro constituído de 'Mysore', PV03-76, 'Nam', PA03-22, 'Pioneira', JV03-15, 'Caipira', 'Grande Naine', 'Thap Maeo' e PV03-44 que diferiram do grupo formado pela 'Maçã', 'Pacovan', 'Ouro da Mata', 'Prata Anã' e 'Prata' (Tabela_4).

Normalmente aumento de produção do primeiro para o segundo ciclo, deste para o terceiro e em alguns casos do terceiro para o quarto ciclo, quando a produção chega ao máximo (estabilização). Não havendo problema de doenças e mantendo-se o bananal devidamente conduzido, esta situação permanece por seis a oito anos.

Observou-se que o incremento de produção em cada genótipo de um ciclo para outro é variável, fazendo com que se alterem as posições de um indivíduo em relação aos demais do grupo. No entanto, cultivares como Prata e Prata Anã mantiveram-se em sua posição de baixa produção. Outros genótipos como a Nam, Thap Maeo e Mysore, em três dos quatro ciclos, destacaram-se com alta produção.

Observou-se também, que de uma forma diferente do que era esperado no terceiro ciclo, a produção foi ligeiramente inferior à do segundo ciclo devido às baixas precipitações (Tabela_4).

Número de frutos por cacho (NFC) O número de frutos por cacho diferiu entre grupos formados pelos 15 genótipos, nos quatro ciclos de produção avaliados (P< 0,05). No primeiro ciclo destacou- se a 'Thap Maeo', seguida da 'Grande Naine' e 'Mysore'; 'Prata Anã'; JV03-15, 'Pioneira', 'Caipira', 'Prata', PA03-22, PV03-76, 'Maçã', 'Ouro da Mata', 'Pacovan', 'Nam' e PV03-44. (Tabela_4). No segundo ciclo, novamente a 'Thap Maeo' se destacou, seguida da 'Mysore'; 'Grande Naine' e 'Caipira', 'Nam', 'Prata Anã', 'Ouro da Mata', 'Maçã' e JV03-15; PA03-22, 'Pacovan', 'Prata', 'Pioneira', PV03-76 e PV03-44 (Tabela_4). No terceiro ciclo a 'Thap Maeo' e a 'Mysore' produziram o maior número de frutos por cacho, seguidas da 'Nam', 'Pioneira', 'Caipira', PA03-22, 'Grande Naine', JV03-15, 'Prata Anã', 'Ouro da Mata', PV03-44, 'Pacovan', 'Maçã' e 'Prata' (Tabela_4). No quarto ciclo, destacou-se a 'Mysore', seguida da 'Thap Maeo' e 'Nam'; 'Caipira' e 'Grande Naine'; PA03-22, 'Prata Anã' e JV03-15; PV03-76, 'Pioneira', 'Prata', PV03-44, 'Maçã', 'Pacovan' e 'Ouro da Mata' (Tabela_4).

Outros estudos realizados no Brasil e no exterior constataram variações no número de frutos por cacho de distintos genótipos de banana e "plátano", tanto no primeiro ciclo como nos ciclos subsequentes, os quais são atribuídos à sua constituição genética e às condições edafo-climáticas em que foram testados (Tang & Hwang, 1999; Dzomeky et al., 2000; Silva et al., 2001).

Comprimento do fruto (CFR) O comprimento do fruto também foi variável entre os genótipos, formando grupos que se diferiram entre si, nos quatro ciclos avaliados. No primeiro ciclo, 'Grande Naine' foi o genótipo com fruto mais comprido, seguido de 'Pacovan'; PV03-44, 'Maçã', PV03-76 e 'Ouro da Mata'; 'Thap Maeo', 'Mysore', 'Caipira', 'Pioneira', PA03-22 e 'Nam'; 'Prata Anã', 'Prata' e JV03-15 (Tabela_4). No segundo ciclo, houve destaque para 'Grande Naine', 'Pioneira', PV03-76, 'Pacovan', JV03-15, PV03-44, PA03-22 e 'Mysore' seguidas de 'Prata Anã', 'Prata', 'Maçã', 'Nam', 'Yantambi', 'Ouro da Mata' e 'Thap Maeo' (Tabela_4). No terceiro ciclo, 'Grande Naine' se destacou dos demais genótipos, seguida de 'Pioneira', 'Pacovan', 'Maçã', PV03-76 e 'Thap Maeo'; 'Ouro da Mata', 'Prata Anã', PV03-44, JV03-15, 'Mysore', 'Prata', PA0322, 'Nam' e 'Caipira' (Tabela 4). No quarto ciclo, 'Grande Naine', PV03-76 e 'Pioneira' foram os genótipos com frutos de maior comprimento, seguidos de 'Pacovan'; PV03-44, JV03-15, PA03- 22, 'Maçã' e 'Nam'; e 'Prata Anã', 'Ouro da Mata', 'Mysore', 'Prata', 'Caipira' e 'Thap Maeo' (Tabela_4).

Como pode-se observar alguns híbridos e variedades avaliados apresentam potencial para serem recomendados.

CONCLUSÕES As variedades que mais se destacaram foram: Thap Maeo, Caipira, Nam e o híbrido PV03-76, mostrando-se promissores para recomendação aos produtores.


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