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BrBRCVHe0034-71672004000100011

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variedadeBr
ano2004
fonteScielo

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Validação de instrumento de coleta de dados de enfermagem para clientes adultos hospitalizados

1 Introdução A coleta de dados é considerada como a base fundamental para o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Todo o planejamento do processo de assistência depende da objetividade, fidedignidade e abrangência com que os dados iniciais são coletados. Na Clínica Médica do HULW/UFPB, os primeiros esforços para desenvolvimento da SAE datam do ano de 1981, quando se começou a coletar dados e elaborar um plano diário de cuidados de enfermagem para os clientes da Cardiologia. Esse trabalho prosseguiu, com avanços e retrocessos, progredindo para execução de coleta de dados, prescrição e evolução diária para todos os clientes do Serviço.

Em resposta à necessidade de avançar para a inclusão das etapas de identificação de diagnósticos de enfermagem e avaliação das ações assistenciais, foi iniciado no ano de 1998 o Projeto de Sistematização da Assistência de Enfermagem HULW, em colaboração articulada de enfermeiros docentes e assistenciais(1). A perspectiva de incorporar novas fases da SAE e a necessidade de utilizar o instrumento de coleta de dados adotado no Serviço (quarto modelo desenvolvido na Clínica), nos remeteu à reflexão de que necessitávamos retornar ao estudo dessa fase e reavaliar e/ou modificar o instrumento utilizado, antes da inclusão de novas etapas.

Nesse estudo, pretendemos encontrar respostas para as inquietações que o uso do instrumento nos despertou, dentre as quais destacam-se: Os itens que constam no instrumento permitem uma coleta de dados que possibilite um julgamento clínico direcionado à elaboração de diagnósticos de enfermagem, ao planejamento e implementação da assistência aos clientes daquele Serviço? Como melhorar a operacionalização do instrumento? Que modificações poderiam ser feitas para melhor adequá-lo a essas finalidades? Um roteiro instrucional poderia auxiliar a enfermeira no momento da coleta de dados? Este trabalho tem como objetivo descrever o processo de validação do instrumento de coleta de dados de enfermagem em uso no Serviço de Clínica Médica - HULW, para utilização junto a clientes adultos hospitalizados.

2 Revisão da literatura: a etapa de coleta de dados A etapa de coleta de dados configura o início do relacionamento com o ser humano e sua família, tendo por finalidade buscar conhecer o cliente e conseguir informações que possibilitem a continuidade do processo de enfermagem (2). A primeira fase do processo de enfermagem foi denominada como Histórico de Enfermagem e definida como um "roteiro sistematizado para o levantamento de dados (significativos para a (o) enfermeira (o)), do ser humano, que tornam possível a identificação de seus problemas" (3:41). A coleta de dados é o fundamento do PE, e seu propósito é identificar informações pertinentes sobre o cliente (4).

Diversos autores definem a fase de coleta de dados, caracterizando-a nos seus múltiplos aspectos: direcionada, ordenada, sistemática, contínua, possibilitando uma visão abrangente do cliente (pessoa, família, comunidade) e a identificação das necessidades afetadas e dos problemas (reais ou potenciais) de saúde e respostas terapêuticas, através do uso dos instrumentos básicos pela enfermeira (observação, comunicação, interação, conhecimento, método e princípios científicos, experiência, habilidade técnica, mensuração, criatividade, bom senso, flexibilidade, capacidade crítica e de tomada de decisão), ressaltando a sua importância para as demais fases do processo de enfermagem(5-19).

Assim, quatro tipos de dados são coletados pela enfermeira durante a primeira fase do processo: dados subjetivos, objetivos, históricos e atuais. E os principais métodos utilizados para a coleta de informações são: a entrevista, a observação, o exame físico, os resultados de provas diagnósticas, a revisão de recursos informativos do prontuário e a colaboração de outros profissionais.

As habilidades da enfermeira, relacionadas à observação, à comunicação e à interação, são enfatizadas como extremamente importantes para a implementação dessa fase do PE, enquanto recursos facilitadores para a obtenção de dados relevantes do cliente.

Ao avaliar o impacto da coleta de dados para a assistência de enfermagem, ressalta-se a sua importância como elemento-chave para os demais passos do PE, constituindo a base para o diagnóstico, a prescrição, a implementação das intervenções e a avaliação das ações de enfermagem (20). A percepção dessa importância tem suscitado a realização de inúmeras propostas de instrumentos de coleta de dados, com variações de forma e conteúdo, que conduzam à obtenção de dados os mais completos possíveis, quanto à quantidade e à qualidade (21).

Para realização da coleta de dados é importante para a enfermeira instrumentalizar-se através do aprendizado de semiologia e semiotécnica, que lhe possibilitem coletar dados mais fundamentados, que conduzam à identificação de diagnósticos corretos(6). Algumas condições são também básicas para a realização da fase de coleta de dados: ambiente adequado (local confortável, tranqüilo e privativo), recursos materiais necessários (impressos, roteiro, materiais e equipamentos), disponibilidade do profissional (demonstrando interesse e atenção ao que lhe é informado, evitando interrupções) e sensibilidade (para entender e respeitar os limites e a vontade do cliente).

Entre os fatores que influenciam a coleta de dados, algumas autorascitam o relacionamento entre a enfermeira e o cliente, as habilidades de comunicação e interação, percepções e experiências (crenças, valores) dos envolvidos, os interesses dos clientes e dos profissionais, as condições ambientais e o referencial teórico-filosófico(6, 22).

A Enfermagem não conta com instrumentos de coleta de dados que sejam universalmente aceitos, e eles podem ser desenvolvidos com base em qualquer uma das abordagens teóricas ou conceituais de Enfermagem, com conteúdo que descreva características do indivíduo e suas respostas ao estado de saúde(20, 23). Os instrumentos utilizados para a coleta de dados devem ser encarados de um ponto de vista que contemple o aspecto dinâmico da assistência de enfermagem, que implica na necessidade de considerá-los sempre como não definitivos nem encerrados, necessitando de reavaliação e aperfeiçoamento constantes(2).

Considera-se que o instrumento de coleta de dados deve refletir um pouco da cultura da instituição em que será aplicado, demonstrar a filosofia de trabalho adotada e as crenças das suas enfermeiras sobre a assistência de enfermagem (24).

3 Considerações metodológicas Nesse estudo, o instrumento de coleta de dados focalizado foi analisado a partir do conceito da validade de conteúdo, tomando como base as descrições, sugestões e recomendações eleitas na literatura pertinente(25-28) conjuntamente com outro estudo similar, com as modificações necessárias ao contexto específico(21). Essa validação foi realizada através da técnica de grupo focal, com a formação de um grupo de enfermeiras (peritas) que examinaram o conteúdo do instrumento, julgando se o conjunto de itens constantes era abrangente e representativo do assunto e se estava relacionado com o que se pretendia medir.

Através da análise, foi estabelecido o consenso quanto a acréscimo, retirada ou modificação dos itens.

O projeto desse estudo foi encaminhado ao Comitê de Ética/HULW, e após aprovação foi autorizado pela diretoria do HULW o início das atividades de coleta de dados. A amostra foi do tipo intencional, e os critérios para inclusão foram: ter experiência de, no mínimo, dois anos na assistência a clientes adultos hospitalizados na Clínica Médica - HULW, estar familiarizada com o instrumento a ser validado e aceitar voluntariamente participar do estudo, por escrito.

As atividades foram iniciadas com a realização de um treinamento intitulado Sistematização da Assistência de Enfermagem - A Etapa de Coleta de Dados. Ao final, foi definida a composição do grupo focal: participaram do grupo 13 enfermeiras que atendiam aos critérios de inclusão estabelecidos, após explanação sobre a natureza do estudo e a metodologia utilizada para sua realização, com assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Das treze enfermeiras que participaram do grupo, três assumiram a função de atuar no apoio técnico (uma observadora, uma relatora e uma no auxílio à gravação das sessões).

Antes do início das sessões de grupo focal, foi procedida uma fase de aplicação do instrumento inicial, com o objetivo de avaliar as condições para sua operacionalização, se o instrumento era adequado para a identificação de diagnósticos de enfermagem e desenvolvimento das etapas posteriores do PE, e quais as mudanças necessárias para aperfeiçoá-lo.

Concluída a aplicação do instrumento, partimos para a realização das sessões do grupo focal. No total, foram realizadas oito sessões, seis foram para discussão do teor do instrumento inicial, uma para revisão das modificações, antes da fase de aplicação do instrumento modificado e do roteiro, e uma para avaliação e elaboração da versão final do instrumento e do roteiro instrucional. O período de atividades da coleta de dados desse estudo foi de 30 de setembro a 12 de dezembro de 2002.

As sessões conservaram o mesmo direcionamento: avaliação item a item, com discussão até a obtenção de consenso, quando passávamos para o item posterior.

Após cada reunião, a pesquisadora realizou escuta das gravações, transcrição do conteúdo gravado, leitura dos registros e elaboração de resumo do assunto debatido. A partir dos registros e dos dados transcritos, foram realizadas também, a cada sessão, as modificações do instrumento de acordo com o conteúdo debatido e a elaboração da parte correlacionada do roteiro instrucional.

Na sétima sessão foi realizada uma avaliação das modificações efetuadas no conteúdo do instrumento inicial, logo após foi preparado o instrumento modificado, o roteiro instrucional resultante do debate e feita a distribuição individual para realização da fase de sua aplicação. Realizamos, então, a última sessão do grupo focal, após o término da fase de aplicação do instrumento modificado, cujo uso foi avaliado pelas enfermeiras, que sugeriram as últimas modificações. Foi elaborada a seguir a versão definitiva do instrumento de coleta de dados, do roteiro instrucional, o relatório final das reuniões, a análise dos dados e a conclusão da pesquisa.

4 Apresentação e análise dos resultados Na primeira reunião as participantes descreveram as suas dificuldades relativas ao uso do instrumento inicial: os espaços abertos para complementação de dados eram inconvenientes; referiram a necessidade de que as partes de Necessidades/ Autocuidado e Fatores de Risco estivessem antes do Exame Físico/Outras Informações, como forma de proporcionar oportunidade para o profissional estabelecer contato com o cliente, através do diálogo, antes de iniciar as medidas práticas de observação, inspeção e mensuração.

Foi enfatizada a necessidade de avaliação de alguns pontos específicos que poderiam estar sendo colhidos por mais de um profissional, e registrados de forma dupla no prontuário.

As participantes reforçaram a necessidade de que a coleta de dados continue depois do primeiro levantamento, logo após a internação, salientando que as questões mais subjetivas iriam continuar a ser respondidas durante a convivência com o cliente por todo o período de hospitalização. O espaço intitulado Impressões da Enfermeira acaba sendo pequeno, insuficiente para relatar questões que são trazidas de todas as partes do instrumento, e ainda algum dado considerado relevante para cujo relato não espaço definido.

Uma constatação foi feita de forma unânime: as enfermeiras do grupo julgam o instrumento muito longo, elas sentem que o cliente se cansa durante o seu preenchimento. Houve referência quanto à dificuldade de espaço para identificar e localizar lesões e descrever suas características.

Na segunda sessão, foi encaminhado o debate sobre a forma de apresentação dos itens do instrumento inicial, com sugestão de reavaliação desse aspecto, para definir como seria feita a construção do instrumento modificado. As enfermeiras discutiram os aspectos positivos e negativos das duas formas de levantamento de dados, enquanto decidiam como conduzir as definições posteriores.

Consideraram que o sistema de checagem é muito prático e preferido por elas por proporcionar uma listagem dos dados que, de certa forma, guia a coleta, lembrando à enfermeira as prioridades a avaliar, e direcionando a necessidade de complementação do que não está explícito. Reconheceram também que, ao mesmo tempo, esse sistema limita a expressão do que a enfermeira encontra na coleta de dados. Com relação ao sistema de descrição livre (itens abertos), apontaram o fator positivo de poder descrever de forma individual os dados observados, mas avaliaram que ele não apresenta um roteiro de dados a investigar, que auxilie a enfermeira na coleta. O consenso quanto a esse aspecto do trabalho foi alcançado com a opção da maioria do grupo pela continuidade da construção de um instrumento nos moldes do inicial, utilizando as duas formas de apresentação.

Pensando no aumento da disponibilidade de espaço no instrumento, algumas participantes sugeriram também a construção do instrumento em folha de papel ofício, ao invés do tipo A4, como forma de aumentar o espaço disponível para as respostas, facilitando o preenchimento dos itens.

Todo o conteúdo do instrumento foi debatido item a item, com espaço para colocação de todos os argumentos sobre o assunto, com troca de opiniões entre as participantes do grupo focal, até o direcionamento de propostas de modificações, inclusões e supressões aos itens, que foram sendo avaliadas até a obtenção de consenso. Na análise de cada item houve discussão exaustiva do conteúdo inicial e das propostas de modificações, até a definição do conteúdo final. O conteúdo gravado e transcrito serviu como subsídio para complementação dos dados registrados pela relatora, a observadora e a autora do estudo, para a elaboração dos instrumentos modificados, ao final de cada sessão e para o resumo das discussões apresentado nessa parte do estudo. A cada sessão, as participantes receberam uma versão do instrumento com as modificações realizadas na reunião anterior, para revisão da sua adequação, antes de prosseguirmos para o debate de novos itens. Esse material ficava com os membros do grupo, para possibilitar, se possível, maior reflexão.

Alguns itens foram debatidos uma única vez, e o seu conteúdo firmado não necessitou de outras alterações. Outros, no entanto, chegaram a ser debatidos por até seis vezes para a definição do seu conteúdo final. Cada item foi abordado na primeira discussão do seu conteúdo e revisado na sessão seguinte.

Ao final do debate de todo o conteúdo do instrumento inicial, o grupo decidiu que necessitava fazer uma revisão geral das modificações realizadas, antes da fase de aplicação do instrumento modificado, a qual foi executada na sétima sessão. Após a aplicação do instrumento modificado, procedeu-se à sessão final, quando foram realizadas a análise da aplicação do instrumento modificado e propostas, e aprovadas as últimas mudanças para definição do instrumento final desse estudo.

A avaliação do que as enfermeiras sentiram e perceberam ao comparar o preenchimento do instrumento inicial e do instrumento modificado foi iniciada, com algumas participantes relembrando que esse momento foi também uma oportunidade para refletir mais profundamente sobre as modificações realizadas no instrumento. O grupo declarou que o uso do instrumento modificado lhes proporcionou uma nova visão, mais operacional e geral sobre o instrumento de coleta de dados e seus propósitos, o que resultou num vislumbre de várias questões a aperfeiçoar, que foram contempladas na revisão final de todo o conteúdo do instrumento.

Quanto às diferenças de preenchimento dos dois instrumentos (o inicial e o modificado), as enfermeiras relataram que o segundo foi bem melhor de executar, mais objetivo, avaliando como positivas as mudanças realizadas.Ponderando que o grau de dificuldade e a demanda de tempo para efetuar a coleta de dados não dependem somente da forma e do conteúdo do instrumento utilizado, mas também do conhecimento e habilidade da enfermeira e do estado ou gravidade do cliente, o grupo avaliou que o novo instrumento será um avanço para a execução dessa fase da sistematização da assistência de enfermagem na clínica.

Ainda com relação ao tempo registrado nos instrumentos durante as duas fases de aplicação, avaliamos com as enfermeiras participantes do grupo focal a pequena diferença do tempo de realização observada entre a primeira e a segunda fase, uma vez que uma das avaliações iniciais era a de que o instrumento era muito longo para preenchimento. As respostas foram relativas a dois aspectos: primeiro, as participantes declararam que na fase de aplicação do instrumento modificado, após toda a discussão do conteúdo do instrumento, tinham uma nova visão sobre a coleta de dados, sua importância, quais os dados considerados como relevantes, e realizaram o levantamento sob uma nova perspectiva, o que implicou algumas vezes a necessidade de mais tempo; segundo, ressaltaram que algumas vezes o cliente em foco na segunda fase tinha o estado geral mais comprometido, com necessidade de que a enfermeira se detivesse mais para avaliar alguns itens, o que demandou mais tempo. Apesar dessas referências, continuaram a afirmar que as modificações realizadas no instrumento facilitaram a sua implementação.

5 Considerações para um recomeço Consideramos o instrumento resultante desse estudo como um recurso do Serviço que foi refinado e adaptado de forma mais específica para sua clientela, de acordo com a visão das participantes. Relembramos a declaração(24) de que qualquer modelo definido para a prática de enfermagem precisa levar em consideração as características da clientela atendida e do grupo que irá empregá-lo. O grupo esteve consciente de que este não é um instrumento definitivo, mas representa um avanço para o seu aperfeiçoamento e melhor operacionalização. Acreditamos que o seu uso na prática diária do serviço e a incorporação da fase de identificação de diagnósticos de enfermagem deverão suscitar novas necessidades de adaptação, que demandarão, novos estudos de validação.

Ao debater o conteúdo do instrumento inicial, avaliar as últimas modificações do instrumento modificado e definir o instrumento final, não nos detivemos na análise de sua viabilidade para uso informatizado, por avaliarmos que nas atuais condições, esse hospital não encaminhará providências nesse sentido a curto ou médio prazo.

A escolha da técnica de entrevista com o grupo focal para realizar a validação do instrumento foi extremamente adequada e produtiva, as sessões representaram um momento especial de reflexão sobre a realização da fase de coleta de dados e outras questões relacionadas ao serviço, onde a convivência entre as participantes foi agradável e estimulante. O material gravado e transcrito neste estudo é muito rico e permitirá novos estudos posteriores sobre a implementação dessa fase da sistematização da assistência.

Várias questões administrativas e operacionais verbalizadas pelas participantes nas sessões do grupo focal foram encaminhadas aos setores competentes, para análise e viabilização, se possível (ambiente privativo para realizar a coleta de dados, novos treinamentos para as enfermeiras e profissionais de nível médio do Serviço, necessidade da presença de profissionais de outras categorias da equipe de saúde no serviço, redirecionamento de algumas atividades realizadas pela enfermeira, adequação de uma evolução unificada para os profissionais graduados).

Esperamos, com a conclusão desse estudo, que a implementação do novo instrumento, a viabilização das medidas administrativas encaminhadas, a realização de novos treinamentos, a implementação da fase de identificação de diagnósticos de enfermagem e a intensificação da discussão relacionada à especificação das atividades da enfermeira atuem como um elemento propulsor que estimule as enfermeiras e colabore para o aperfeiçoamento da prática assistencial no Serviço.

Enfim, tendo em vista uma das referências(26) de que nenhum instrumento é completamente válido, e os testes de validação validam de fato o uso de um instrumento para um determinado grupo, muito mais do que o instrumento em si, consideramos alcançados os nossos objetivos iniciais de validação do instrumento de coleta de dados, com avaliação das participantes de que, através dele podem ser coletados dados que direcionem para a identificação de diagnósticos de enfermagem e desenvolvimento das fases posteriores do PE e de que a sua operacionalização foi melhorada.


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