Prevalência e fatores sociodemográficos associados à fragilidade em mulheres
idosas
INTRODUÇÃO
O crescimento da população idosa tem sido tema constante de debate entre
pesquisadores, gestores sociais e profissionais da saúde, pois se trata de uma
realidade mundial, que determina importantes repercussões nos âmbitos social e
no econômico, devido a um declínio das taxas de natalidade e de mortalidade,
resultante de alterações no perfil da morbidade, consequente à melhoria da
qualidade de vida e aos avanços da área de saúde(1).
No âmbito nacional, há 20,5 milhões de idosos, cerca de 10% da população do
país(2). Estimativas do Ministério da Saúde mostram que, em 2050, o número de
idosos deverá chegar a 56 milhões, o que representará 24% da população(2) e um
incremento do número de mulheres idosas - evento que já constitui uma realidade
atual, categorizado como a "feminização da velhice". Esse fenômeno é um
processo de transição relacionada ao gênero. O aspecto central da transição de
gênero diz respeito às mudanças nos padrões de sobrevivência de homens e de
mulheres, o que determina diferenças nas formas de adoecer e de como se cuidar,
verificadas entre eles, além de sua capacidade para o desempenho de funções ou
sua vulnerabilidade(3).
Com o aumento da proporção de idosos, de sua expectativa de vida, emergem as
doenças crônicas não transmissíveis e consequentemente as incapacidades. O
comprometimento do idoso por causa dessas enfermidades traz desfechos negativos
para ele, sua família, comunidade e o sistema de saúde, uma vez que ocasiona
mais vulnerabilidade e dependência, causadas pelas perdas funcionais em seus
diferentes sistemas orgânicos, o que culmina, em geral, em um quadro de
fragilidade(4), condição caracterizada pela diminuição das reservas
fisiológicas, que está associada a um aumento do risco de incapacidade
funcional e mais vulnerabilidade à morbidade e à mortalidade(5).
A despeito disso, os estudos acerca da incidência, da prevalência e dos fatores
associados à fragilidade em idosos(6) ainda são escassos, razão por que é
preciso avaliar tais aspectos nesse grupo populacional, especialmente aqueles
que vivem na comunidade, com destaque para as mulheres. Esses achados poderão
contribuir para o preenchimento de lacunas relativas à inexistência ou à
insuficiência de dados empíricos sobre o fenômeno e para a melhoria da
assistência em saúde prestada aos idosos, particularmente, para o cuidado de
enfermagem.
Considerando os fatores associados à fragilidade entre os idosos, diferentes
estudos têm apontado fatores sociodemográficos por afetar, especialmente, seu
estilo de vida e aumentar sua exposição a riscos para a saúde(6-7). Assim,
visando identificar tal realidade, com base em um estudo de base populacional,
no cenário local, foram delimitados para este estudo os seguintes objetivos:
estimar a prevalência de fragilidade em mulheres idosas, residentes no
município de João Pessoa, Paraíba, Brasil; e identificar possíveis associações
entre a fragilidade e as variáveis sociodemográficas.
REVISÃO DA LITERATURA
No período anterior à década de 1980, os termos fragilidade e idoso frágil
foram pouco descritos na literatura científica. A partir da década de 1980,
houve um aumento do número de estudos acerca da fragilidade e, nessa época, as
definições encontradas para idoso frágil incluíam características como idade
igual ou superior a 75 anos, vulnerabilidade, déficit físico e/ou cognitivo,
participação em programa geriátrico, necessidade de cuidados institucionais e
dependência para realizar as AVDs(7). Tais definições estabeleceram relações de
equivalência entre incapacidade e fragilidade, e a entidade passou a ser
descrita por meio de expressões como comorbidade, institucionalização, idade
avançada, condição pré-óbito e incapacidade decorrente de doenças crônicas.
Essas definições, no entanto, foram consideradas inadequadas, por reforçar
estereótipos negativos relacionados ao envelhecimento(8).
Em 1990, no índice remissivo do Journal of the American Geriatrics Society, foi
publicado, pela primeira vez, o termo idoso frágil, despertando o interesse de
pesquisadores pela temática(7). Nesse mesmo período, a partir de estudos
longitudinais, em que se mostrava a existência de idosos com incapacidades, mas
considerados não frágeis e, por outro lado, idosos frágeis, que não
apresentavam incapacidades, passou-se a questionar a equivalência entre os dois
termos, o que levou o conceito ser frágil a ser, gradativamente, substituído
por tornar-se frágil(9), pois se passou a acreditar que a fragilidade poderia
estar desvinculada das doenças crônicas não-transmissíveis, da dependência
funcional e da necessidade de receber assistência social.
Existem, atualmente, dois grupos de pesquisa internacionais que têm se
destacado no trabalho, com vistas a alcançar uma definição consensual do
conceito de fragilidade e estudos de instrumentos para sua operacionalização:
nos Estados Unidos, na John Hopkins University; e no Canadá, o Canadian
Iniciative on Frailty and Aging (CIF-A).
Na John Hopkins University, nos Estados Unidos, realizou-se estudo com fim de
estabelecer critérios objetivos mensuráveis para definir a fragilidade em
idosos com base na hipótese de que ela representa uma síndrome que pode ser
identificada através de um fenótipo. Com base nessa proposição e em sua
aplicação em um grupo de 5.317 idosos, com idade≥65 anos, que viviam na
comunidade, os autores do referido estudo observaram a prevalência da síndrome
de 6,9% e incidência de 7,2%, em quatro anos, com predominância entre as
mulheres(5).
A pesquisa Canadian Iniciative on Frailty and Aging (CIF-A), desenvolvida entre
o Canadá, a União Europeia, Israel e o Japão, iniciada em 2002, busca ampliar o
conhecimento sobre fragilidade em idosos, mediante estudo minucioso das causas
e da trajetória do fenômeno, com ênfase na prevenção e no tratamento,
considerando o fenômeno numa perspectiva multidimensional. Nesse pressuposto, a
identificação da fragilidade no idoso envolve a avaliação de elementos como
cognição, humor e suporte social(10). Em consonância com essa perspectiva, na
atualidade, compreende-se a fragilidade como um evento determinado por aspectos
biológicos e psicossociais. Essa forma de entender o fenômeno foi adotada no
âmbito deste estudo.
MÉTODO
Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada na cidade de João Pessoa,
capital do estado da Paraíba, Brasil. Constitui-se em um subprojeto da pesquisa
"Condições de vida, saúde e envelhecimento: um estudo comparado", financiada
pelo Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD/CAPES) entre a
Universidade Federal da Paraíba e a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da
Universidade de São Paulo.
A população de base para o cálculo amostral compreendeu a população idosa, de
60 anos ou mais, do referido município. Participaram da amostra, cujo processo
foi probabilístico, por conglomerados e de duplo estágio, 166 mulheres idosas.
Os critérios empregados para a seleção das participantes foram: ter idade igual
ou superior a 60 anos e residir nos setores censitários do município
delimitados no processo de amostragem.
A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevista no domicílio dos
idosos, no período de abril a junho de 2011, por alunos de graduação e de pós-
graduação. As variáveis mensuradas nesta pesquisa foram idade, renda,
escolaridade e presença de fragilidade. Quanto aos instrumentos para a coleta
das informações, foram empregados um roteiro estruturado contendo questões
específicas para identificar as variáveis sociodemográficas e a Edmonton Frail
Scale - EFS, que identifica a fragilidade a partir de nove domínios: cognição,
estado geral de saúde, independência funcional, suporte social, uso de
medicamentos, nutrição, humor, continência e desempenho funcional. Essa escala
foi desenvolvida e validada por participantes da pesquisa Canadian Iniciative
on Frailty and Aging (CIF-A)(11), que a consideram um instrumento mais
completo, confiável e de fácil manuseio para a detecção de fragilidade em
pessoas idosas. No Brasil, a EFS foi validada e adaptada culturalmente numa
população de idosos do município de Ribeirão Preto, São Paulo(12).
No que concerne à análise dos dados, inicialmente, eles foram armazenados em
uma planilha eletrônica estruturada no Microsoft Excel 2010 for Windows. Foi
feita dupla digitação, no sentido de promover a eliminação de erros e garantir
a confiabilidade na compilação dos dados. Em seguida, as informações foram
exportadas para o programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS,
versão 15.0, para a efetivação de análise quantitativa das variáveis, por meio
de estatística descritiva. A análise descritiva foi desenvolvida utilizando-se
média, desvio-padrão e frequências absoluta e relativa. Na etapa da análise
confirmatória, foram construídas tabelas de contingência para as variáveis
qualitativas e aplicado o teste Qui-Quadrado de Pearson (x2) ou teste Exato de
Fisher para identificar possível associação entre as variáveis independentes
(sociodemográficas) e a variável dependente (fragilidade). Para as variáveis
quantitativas, foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) ou o teste de Mann-
Whitney, e, para verificar a correlação entre essas variáveis, empregou-se o
teste de Pearson ou o teste não paramétrico de Spearman. Foi considerado um
nível de significância de 5%.
Quanto aos aspectos éticos, a pesquisa foi realizada após aprovação do Comitê
de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade
Federal da Paraíba, por meio do protocolo de nº. 680/10. Todas as participantes
receberam e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE),
conforme recomenda a Resolução n. 196/96 do Conselho Nacional de Saúde(13).
RESULTADOS
Caracterização sociodemográfica das participantes do estudo
Das 166 mulheres idosas que participaram do estudo, 41 (24,7%) se encontram na
faixa etária de 80 anos ou mais. A idade variou entre 60 e 96 anos, com média
de 73,25. Também se observou predominância de mulheres idosas de pele branca,
70 (42,2%). Em relação ao estado civil, 70 mulheres são viúvas (42,2%). No que
diz respeito à assistência à saúde, 100 (60,2%) idosas utilizavam o Sistema
Único de Saúde (SUS).
Quanto à moradia, constatou-se que 71 mulheres (43,3%) residiam no mesmo
endereço há trinta anos ou mais e que 40 (24,1%) moravam com quatro pessoas no
domicílio. No tocante às características do arranjo familiar, observou-se que
50 (30,1%) eram de natureza trigeracional (idoso, filhos e netos) e chefiado
pelas próprias idosas (48,8%). Esse arranjo passou a ter essa composição, em
especial, devido ao fato de seus familiares (36,7%) irem morar com a idosa. No
concernente ao número de filhos, 59 (35,5%) mulheres tinham de três a cinco
filhos.
Em relação ao nível de escolaridade das idosas, a média de anos de estudo
equivale a 6,48 e DP de 6,1. Entre elas, 48 (28,9%) têm entre cinco e oito anos
de estudo, e 45 (27,1%) são analfabetas. Quanto à renda individual, a média foi
de R$ 1.299,38, e a média da renda familiar, incluindo a da idosa, foi de R$
2.990,23. Sobre o tipo de renda, a 123 (74,1%) idosas receberam aposentadoria
(Tabela_1).
![](/img/revistas/reben/v66n6/14t01.jpg)
Prevalência da fragilidade e associação com fatores sociodemográficos
Considerando a prevalência de fragilidade, verificou-se que, das 166 idosas
participantes do estudo, 65 (39,2%) não apresentavam fragilidade, 36 (21,7%)
eram aparentemente vulneráveis, enquanto 65 (39,2%) apresentavam diferentes
níveis de fragilidade, a saber: 39 (23,5%), com fragilidade leve, 13 (7,8%),
moderada, e 13 (7,8%), grave.
Na análise de possível associação entre a fragilidade e a idade, observou-se
que os maiores níveis de fragilidade moderada e grave foram verificados entre
as idosas mais velhas, ou seja, com 80 anos ou mais, os quais corresponderam,
respectivamente, a 53,8% e 46,2%, verificando-se a correlação estatisticamente
significativa entre a idade e a fragilidade (p < 0,001).
Tendo em vista a relação entre a fragilidade e os anos de estudo, identificou-
se que, entre as 166 idosas, a média e o desvio padrão encontrados para os anos
de estudo foram de 9,06 (6,53), para as idosas sem fragilidade, 5,19 (5,42),
para as que estavam aparentemente vulneráveis à fragilidade, 4,16 (4,94), para
as que evidenciavam fragilidade leve, 4,89 (6,86), para as que tinham
fragilidade moderada, e 6,43 (6,72), para aquelas com fragilidade grave. Ao se
analisar a correlação entre os escores brutos de fragilidade e a renda,
empregando-se o teste Qui-Quadrado, Kruskal-Wallis, constatou-se correlação
estatisticamente significativa entre a fragilidade e os anos de estudo (p =
0,001), fragilidade e renda do idoso (p = 0,251) e da familia (p = 0,001).
DISCUSSÃO
As características das idosas apresentam como achados relevantes o predomínio
de mulheres com 80 anos e mais, o baixo nível de escolaridade e de renda, assim
como o arranjo familiar multigeracional como cenário de vivência. A população
idosa atual teve menores possibilidades de acesso à escola no passado, e suas
oportunidades no mercado de trabalho levaram a ocuparem cargos de menor valia,
especialmente as mulheres, o que vem determinar menores rendimentos e pior
qualidade de vida.
No tocante ao arranjo familiar multigeracional, emerge como um cenário de
permutas intergeracionais, característico da população de idosos brasileiros
mais pobres, especialmente os paraibanos, em que as idosas com limitações
funcionais, pouca autonomia e com problemas crônicos de saúde, em geral,
recebem ajuda e, concomitantemente, contribuem para o orçamento familiar com
seus benefícios previdenciários. Tal observação é ratificada por pesquisa na
qual se verificou que o idoso mais fragilizado perde a independência e a
capacidade de morar sozinho(13).
Os resultados revelam, ainda, que a prevalência da fragilidade entre as
mulheres apresentou um índice de 39,2%, que obteve correlação estatisticamente
significativa com a idade (p < 0,001). Assim, foram verificados os maiores
índices de fragilidade moderada e grave entre as mulheres com 80 anos ou mais,
que corresponderam, respectivamente, a 53,8% e 46,2%. Isso sugere que quanto
maior a idade cronológica, maior a tendência à fragilidade.
A despeito disso, alguns estudos ressaltam a escassez de informações
sistemáticas referentes à incidência e a prevalência de fragilidade em idosos,
principalmente pela falta de consenso de uma definição que possa ser utilizada
como screenig em diferentes populações. Desse modo, acrescentam os autores,
devido à não homogeneidade dos parâmetros disponíveis para mensurar o fenômeno,
as taxas de prevalência existentes correm o risco de não expressarem
adequadamente a realidade(6,14).
Quanto aos fatores envolvidos na determinação da fragilidade, a literatura
pesquisada evidencia que indivíduos com idade avançada estão mais propensos à
velhice fragilizada(4,6,9,13). Pesquisa realizada nos Estados Unidos verificou
que 3% a 7% das pessoas com mais de 65 anos de idade eram frágeis. Esse
percentual aumenta de 20% a 26% em pessoas com mais de 80 anos. Nos idosos com
mais de 90 anos, o índice alcança 32%(5). Isso decorre do fato de os mais
velhos, geralmente, apresentarem mais possibilidade de descompensação de sua
homeostase quando da ocorrência de eventos agudos, físicos ou psicológicos(15).
Consubstanciando esses achados, o Cardiovascular Health Study, nos Estados
Unidos, identificou que, em uma população com idade superior a 65 anos, 6,3%
eram frágeis; entre eles, 68,5% eram mulheres. Neste estudo, também foi
observado que a prevalência de fragilidade aumentava com o avançar da idade, de
2,5% entre 65 e 70 anos para 32% no grupo com 90 anos ou mais(5).
A maior prevalência de fragilidade em mulheres decorre, especialmente, do fato
de sobreviverem mais e manifestarem menor índice de massa muscular, que pode
estar relacionado à redução dos níveis de testosterona(16). Além disso,
verifica-se que a maior prevalência de fragilidade em idosas é influenciada por
condições marcadas por diferenças sexuais, experimentadas por elas ao longo de
suas vidas, como o desempenho de atividades domésticas, vida social restrita e
pouca independência econômica(7), condições vivenciadas pelas mulheres
participantes deste estudo.
A situação ora mencionada é consubstanciada pelos achados deste estudo,
porquanto se verificou maior associação da fragilidade com baixo nível de
escolaridade (p < 0,025) e renda familiar (p < 0,001). Diversos estudos
descrevem que a incidência de fragilidade em idosos está relacionada ao baixo
nível socioeconômico e à pouca escolaridade, por afetar, especialmente, seu
estilo de vida e aumentar sua exposição a riscos para a saúde, além de
potencializar a condição física da fragilidade(7,18).
Considerando esses aspectos, vários autores(10-11,18-19) reforçam a importância
de se considerar a multidimensionalidade do fenômeno, pois sustentam que
fatores sociais como renda insuficiente, baixo nível de escolaridade, ausência
de apoio social e estilo de vida podem agravar a fisiopatologia da fragilidade.
Porém eles asseveram que intervenções apropriadas sobre esses fatores apontam
para a possibilidade de se reverter o evento.
Frente ao exposto, em estudos de prevalência deste tipo, podem ocorrer
limitações. Desse modo, particularmente no cenário local, é preciso realizar
estudos longitudinais para se compreender bem mais os fatores envolvidos na
ocorrência do fenômeno da fragilidade, uma vez que o presente estudo apresenta
um caráter transversal de observação dos dados, por essa razão, não pode
determinar uma rede causal para a fragilidade, constituindo uma limitação.
CONCLUSÃO
Estudos sobre diferentes aspectos da fragilidade representam uma temática em
expansão de interesse especial para os profissionais, particularmente daqueles
da área de saúde. A pesquisa em questão possibilitou estimar a prevalência do
fenômeno em mulheres idosas, residentes no município de João Pessoa, Paraíba,
Brasil e verificar sua associação com idade, escolaridade e renda. Isso
contribuiu para se aprofundar a análise de aspectos epidemiológicos e fatores
relacionados à fragilidade.
A partir dos achados e das associações verificadas, pode-se sinalizar para o
caráter multifatorial do fenômeno investigado, que pode ser compreendido como
um desfecho natural do processo fisiológico de envelhecimento ou do declínio da
resiliência biológica potencializado por condições sociais qualificadoras
daqueles que evidenciam tal problema.
Tais achados podem contribuir efetivamente para o estabelecimento de medidas de
prevenção e rastreamento da fragilidade entre as pessoas idosas por parte dos
profissionais de saúde, principalmente dos enfermeiros, visando evitar a
ocorrência do problema e dos desfechos adversos e indesejáveis resultantes,
como a incapacidade, o agravamento das condições de saúde dos idosos, a
hospitalização e a institucionalização a ela associados. Essa é, pois, uma
forma de se contribuir para um envelhecimento ativo, saudável e com mais
qualidade de vida.