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BrBRCVHe0034-71672014000400575

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variedadeBr
ano2014
fonteScielo

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Protocolo de acolhimento e atenção para usuários submetidos a endoscopia digestiva alta e seus acompanhantes INTRODUÇÃO A Endoscopia Digestiva Alta consiste em um procedimento invasivo para inspeção de órgãos e cavidades do corpo, por meio de um endoscópio, capaz de gerar um grau de incômodo, de acordo com a tolerância da pessoa(1). Tem finalidades diagnósticas e terapêuticas. A realização desse exame é uma prerrogativa médica, porém demanda atenção e atuação da Enfermagem em todos os momentos. Ou seja, desde o momento do preparo de materiais, instrumentais, equipamentos e ambiente, perpassando pelo acolhimento do usuário e seu acompanhante, até o momento da realização do exame e das práticas de educação em saúde e em serviço.

Fatores como a aquisição de equipamentos mais modernos e complexos, o conhecimento acerca dos problemas ligados à desinfecção passíveis de serem provocadas por aparelhos endoscópicos, as exigências legais decorrentes destes riscos, as mudanças no perfil do usuário do serviço, que aumenta em termos de complexidade e gravidade, levaram a necessidade de planejar a assistência de enfermagem de forma mais individualizada e segura.

Nesse contexto emergiu a proposta de construção de um protocolo de acolhimento e atendimento para nortear as ações do enfermeiro e da equipe de enfermagem atuantes num setor de exames endoscópicos.

Um protocolo de atendimento é um conjunto de dados que permite direcionar o trabalho e registrar oficialmente os cuidados executados para a resolução ou prevenção de um problema. A implantação de protocolos proporciona efetivamente um instrumento de mudanças e de aumento de capacidade crítica dos profissionais, melhorando o desempenho e a postura individual e coletiva, gerando um trabalho capaz de produzir mais saúde(2).

Quando pensamos na concretização de um cuidado humanizado(3-5), acolhedor e seguro para o serviço de saúde devemos considerar as particularidades e complexidades do indivíduo que nos procura, principalmente quando decidimos adotar novas formas de organização da estrutura, dos processos de trabalho existentes e de uma prática assistencial diferenciada. Tais ações são desenvolvidas desde o momento da recepção do usuário no serviço, onde o mesmo é encaminhado para uma consulta de enfermagem. Nessa consulta, o enfermeiro realiza o Histórico de Enfermagem, através da entrevista, anamnese e exame físico; desenvolve ações educativas e de orientações, além da prescrição de enfermagem, de acordo com as necessidades e peculiaridades de cada usuário.

Dessa forma ao construirmos um protocolo de acolhimento e atendimento contamos com os resultados do estudo realizado anteriormente neste hospital de ensino (6), com o usuário de saúde submetido à Endoscopia Digestiva Alta com o fim de diagnóstico e seu acompanhante, que permitiu elaborar o perfil e as suas percepções a respeito do cuidado. Constatamos também a importância de implantar o acolhimento(7) como uma prática de saúde, levando em conta quem são os envolvidos na assistência.

O protocolo de acolhimento e atendimento construído por sugestão dos usuários de saúde e seus acompanhantes contemplou as atividades assistenciais e gerenciais que a enfermeira e sua equipe deveriam executar no período pré, trans e pós-exame de endoscopia digestiva alta, além de ter permitido a instrumentalização e motivação da equipe de profissionais de enfermagem do Centro Endoscópico, para uma prática crítico-reflexiva e inovadora.

Portanto, esta pesquisa teve por objetivo construir um protocolo de acolhimento e atendimento para os usuários submetidos à Endoscopia Digestiva Alta e seu acompanhante num Centro Endoscópico de um hospital do sul do país. O protocolo norteou as ações da equipe de enfermagem, quanto ao acolhimento e atendimento do usuário de saúde e seu acompanhante desde o momento de chegada até sua liberação do serviço. Ainda propiciou a organização do processo de trabalho e instrumentalização da equipe de enfermagem.

MÉTODOS O estudo foi realizado no Centro Endoscópico do Hospital Universitário Dr.

Polydoro Ernani São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina, uma instituição de ensino e saúde ligada ao Ministério da Educação. Este hospital iniciou suas atividades em 1980, tem porte de complexidade média e serve de campo de aprendizagem para os cursos de Ciências da Saúde, Serviço Social, Psicologia, dentre outros. Atende a demanda dos serviços de ambulatório, emergência adulto, emergência pediátrica e ginecológica. Possui serviços de internação com 261 leitos ativos e disponíveis nas áreas de clínicas médicas, cirúrgicas, pediátrica, obstetrícia, Unidade de Tratamento Intensivo e Unidade de Tratamento Dialítico.

A construção do protocolo de acolhimento e atendimento foi realizada com a pesquisadora e as três enfermeiras que atuam no Centro Endoscópico. Para esta fase foram realizados três encontros com o grupo de enfermeiras, com duração aproximada de duas horas. O horário e os dias das reuniões foram agendados conforme consenso do grupo, nos meses de julho e agosto de 2011.

As atividades foram organizadas da seguinte forma: no primeiro encontro foi feito uma descrição da rotina existente no serviço em relação aos procedimentos realizados pela equipe de enfermagem e a apresentação do perfil e da percepção do usuário submetido à endoscopia digestiva alta e seu acompanhante(6). No segundo encontro foi realizada uma análise do perfil e percepções dos usuários e seus acompanhantes, a elaboração dos indicativos que seriam usados como subsídios para a construção do protocolo e a elaboração das principais intervenções de enfermagem. Estes constructos foram enviados via correio eletrônico para a pesquisadora. No último encontro foram identificados os pontos de consenso e dissenso, registradas as decisões e propostas apresentadas, esboçado em linhas gerais como seria composto o protocolo.

Posteriormente, a pesquisadora responsável elaborou a versão preliminar do protocolo. Esta etapa de organização do protocolo ocorreu no mês de setembro de 2011.

A etapa final da pesquisa teve como propósito validar o protocolo construído mediante parecer dos peritos e ocorreu no mês de outubro de 2011. Participaram dessa etapa duas enfermeiras não vinculadas à instituição, que tinham vasta experiência na área de endoscopia, organização de serviços e protocolos; e um médico docente que tinha vínculo empregatício com a instituição e experiência na área. Cada perito emitiu seu relatório final com parecer favorável validando a proposta.

A pesquisa foi avaliada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina pelo protocolo n. 1857, FR 409026.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Na elaboração do protocolo o grupo procurou desenvolver um instrumento prático, adequado à instituição, de linguagem acessível, disponível para o conhecimento de toda a equipe de saúde e que pudesse ser atualizado sempre que houvesse a necessidade para tal. O grupo tinha clareza que o procedimento endoscópico é uma intervenção que exige uma atuação multiprofissional, especialmente por parte da equipe médica e de enfermagem. Especialmente em virtude desse fato persistia a consciência da necessidade de estabelecer um protocolo de acolhimento e atendimento com indicações das responsabilidades a serem assumidas e a competências técnicas da enfermagem nesse processo.

O maior desafio para a construção do protocolo foi contrapor a maneira mais adequada de trabalhar com a incorporação dessa nova tecnologia na nossa prática assistencial, aliando o conhecimento técnico-científico emergente, com os existentes e seguidos pelos profissionais que atuavam levando. Além de considerar o perfil e as percepções dos usuários de saúde e acompanhantes que frequentavam esse serviço(8-9).

Para fins didáticos e facilitar a compreensão da proposta, as enfermeiras em conjunto com a pesquisadora optaram por estruturar as atividades de enfermagem de acordo com: 1) o período de realização do procedimento (pré, trans e pós- exame); 2) o fluxo do usuário e seu acompanhante no Centro Endoscópico. O protocolo, construído pelas enfermeiras do serviço e validado pelos experts da área, descreve sistematicamente e sucintamente as atribuições e competências de cada membro da equipe de enfermagem.

Quadro 1 Protocolo do período que antecede o exame de Endoscopia Digestiva Alta  Período que antecede o exame de Endoscopia Digestiva Alta: Compreende o acolhimento e os cuidados de enfermagem dispensados ao usuário e seu acompanhante no serviço, a partir do momento da sua inclusão até o seu preparo para o exame.

  Atividades Assistenciais Cuidados de Enfermagem 1. Enfermeiro do Centro Endoscópio chama o usuário e seu acompanhante seguindo os critérios de atendimento, para o consultório de enfermagem onde será realizada a consulta de enfermagem.

2. Enfermeiro procederá: ?onferir presença do acompanhante e se o usuário está 12 horas de jejum. Caso não tiver cumprido o tempo de jejum, será informado ao médico endoscopista que se responsabilizará pela decisão da transferência ou não da data do exame. Caso indicado será reorientado sobre a necessidade do cuidado e remarcado novo dia para fazer o exame.

?nvestigar a presença de acompanhante com o usuário. Para a falta do acompanhante serão dadas as opções de entrar em contato telefônico com um familiar para vir até a instituição antes de iniciar o exame OU fazer o procedimento sem sedação OU Área do consultório retornar para unidade básica de saúde e remarcar o exame.

Profissional apto para atuar nesta área: enfermeiro. ?olicitar que ao usuário que faça a leitura, preencha e assine o termo de consentimento(10) para realização do exame. Caso ele declare não ter condições para tal solicitará que o acompanhante faça a leitura ou ele próprio fará este papel. No final da leitura o usuário se concordar com o procedimento deverá assinar ou colocar sua digital e uma testemunha deverá assinar o documento.

?oletar os dados para preenchimento do Histórico de Enfermagem. O modelo utilizado como Histórico de Enfermagem é o baseado nas Necessidades Humanas Básicas de Horta padronizado na instituição desde 1980 (inclui Anamnese e exame físico). O instrumento permite coletar dados essenciais para posteriormente definir o plano de cuidados antes, durante e após o procedimento endoscópico.

3. Enfermeiro deverá: ?rientar o usuário e seu acompanhante sobre o procedimento (a equipe que o assistirá durante o procedimento, os cuidados necessários antes/durante e após o procedimento, o que é o exame, o que é a sedação, como o usuário deve se comportar durante o procedimento e como é a recuperação pós-exame).

?ntregar o Folder Explicativo, que contempla todas estas informações descritas Área de preparo pré-exame anteriormente, caso este não tenha sido entregue no momento da marcação exame.

?roporcionar espaço para questionamentos e esclarecimento de dúvidas.

Profissional apto para atuar nesta área: técnico ou auxiliar de4. O enfermeiro deverá: enfermagem. ?ncaminhar o usuário até a sala de preparo pré-exame.

?olicitar que o acompanhante permaneça na sala de recepção, com os pertences pessoais do usuário.

Supervisão: Enfermeiro 5. Nos casos dos usuários internados na instituição previamente à data do exame o enfermeiro deverá: ?ealizar uma visita pré-exame.

?ealizar o Histórico de Enfermagem.

?ntregar o Termo de consentimento livre e esclarecido para a autorização da realização do procedimento.

?ntregar o Folder explicativo, esclarecer dúvidas e fazer as orientações necessárias de acordo com as necessidades e especificidades de cada usuário.

  6. O técnico de enfermagem receberá o usuário orientado previamente na consulta de enfermagem.

7. O técnico de enfermagem responsável pela área de preparo pré-exame, antes de iniciar suas atividades, deverá: ?rganizar o ambiente e realizar o checklist. O checklist da área é um instrumento que auxiliará no sucesso na realização de suas atividades rotineiras ou se alguma Área de preparo pré-exame intercorrência ocorrer.

8. O técnico de enfermagem recepcionará o usuário e iniciará os cuidados de enfermagem relacionados ao preparo pré-procedimento: Profissional apto para atuar nesta área: técnico ou auxiliar de ?comodar o usuário em poltrona, verificará se foram retirados óculos, bonés, enfermagem. prótese dentária, aparelho móvel e entregues ao acompanhante. Caso isso não tenha ocorrido, deverá proceder à tarefa de colocar em embalagem identificada e guardar em local próprio.

Supervisão: Enfermeiro ?uncionar acesso venoso periférico, preferencialmente em membro superior direito.

?dministrar dose de Dimeticona via oral conforme prescrito pelo médico endoscopista.

?azer os registros no espaço destinado às observações complementares, que consta do histórico de enfermagem.

?ferir os sinais vitais, verificar glicemia capilar e outros procedimentos conforme necessidade.

?ncaminhar o usuário para sala de procedimento.

Quadro 2 Protocolo do período durante o exame de Endoscopia Digestiva Alta  Período durante o exame de Endoscopia Digestiva Alta: Com o usuário acolhido e preparado pela Enfermagem para ser submetido à Endoscopia, ele é encaminhado para a área de exame. Nesta parte do protocolo estão descritos todos os cuidados dispensados desde o momento que ele é recepcionado, passando pelo procedimento, seu transporte para a área de recuperação até o preparo da sala para o próximo exame.

1. O funcionário responsável pela sala recepcionará o usuário, se identificará e se colocará disponível para solucionar as dúvidas que persistirem.

2. O técnico de enfermagem responsável antes de iniciar as atividades deverá: ?rganizar a sala e checar todos os equipamentos endoscópicos, instrumentais, materiais e acessórios que poderão ser utilizados nos procedimentos.

?reparar na bancada próxima ao local onde o usuário será atendido o Kit para sedação, as drogas antagonistas, drogas para hemostasia, cateteres para escleroterapia, pinças de biópsia, pinças para retirada de corpo estranho, alça de polipectomia, kit de ligadura elástica e dilatadores esofágicos.

?ealizar o checklist onde deverá testar e verificar a funcionalidade dos equipamentos de videoendoscopia; sistema de fornecimento de oxigênio a 100%; vácuo para aspirar secreções, sangue e coágulos; oximetria de pulso.

?olocar próximo à torre endoscópica: kit de teste rápido de Urease, frascos com formol para biópsia e corantes para cromoscopia.

3. O técnico de enfermagem após ter se identificado deverá: ?onferir novamente a identificação do usuário com sua documentação, quais sejam: autorização do sistema de regulação para realização de exames de usuários externos, pedido médico do exame, termo de consentimento livre e esclarecido assinado, resultados de exames anteriores (quando houver) e histórico de Área de exame de Endoscopia enfermagem.

  4. O técnico de enfermagem considerando o usuário apto a submeter-se ao exame irá: ?osicionar na maca o usuário em decúbito lateral esquerdo, cabeça sob o travesseiro com flexão cervical anterior, toalha próxima à face.

?nstilar medicação à base de lidocaína 10% em orofaringe e ajustar o bocal em Profissional apto para atuar nesta área: técnico ou auxiliar de cavidade oral.

enfermagem. ?onectar o oxímetro em quirodáctilo, de preferência na mão direita.

?onfirmar com o médico responsável a dose de medicamento analgésico e sedativo e administrará conforme prescrito(11).

?nstalar oxigenoterapia conforme prescrição médica.

Supervisão: Enfermeiro ?osicionar-se no lado esquerdo da maca próximo á cabeça do usuário segurando o bocal e restringindo-o mecanicamente. O outro profissional da enfermagem ficará do lado direito da maca, próximo ao endoscopista para auxiliá-lo no manuseio dos acessórios, equipamentos e na realização de procedimentos.

5. Após a realização do procedimento o profissional de enfermagem deverá: ?bservar frequência cardíaca e oxímetria, informando ao médico ou enfermeiro qualquer alteração.

?anter o usuário em decúbito lateral esquerdo.

?evantar grades da maca.

?etirar o oxímetro e o bocal.

?ncaminhar o usuário até a área de preparo/recuperação.

?ar os devidos encaminhamentos aos materiais, equipamentos e acessórios utilizados e às amostras que foram coletadas para exames.

6. O funcionário responsável pela área de exame ao entregar o usuário para o profissional que irá recebê-lo na área de recuperação pós-exame deverá: ?nformar o nome do usuário que foi submetido ao procedimento, tipo de procedimento realizado, tipo de sedativo e dose aplicada, intercorrências durante o exame, informações sobre os sinais vitais, se houve necessidade de oxigenoterapia, sinais de vasoconstricção periférica e outros.

?roceder aos registros de enfermagem no impresso Histórico de enfermagem.

7. Na área de endoscopia após ser realizado o último exame o profissional deverá proceder à limpeza e organização da sala da seguinte forma: ?dentificar frascos de biópsia ou outros exames, colocar em local próprio e Área de exame de Endoscopia encaminhar ao serviço de patologia protocolado.

?escartar bocal e aplicador de solução de lidocaína em recipiente próprio e transportar para sala de limpeza e desinfecção de materiais.

?escartar sobras de medicações em recipiente próprio.

Profissional apto para atuar nesta área: técnico ou auxiliar de ?roceder à limpeza da torre de endoscopia com álcool 70%.

enfermagem. ?epor material como: seringa, agulha, gaze, acessórios, cateter de oxigênio, umidificador e outros.

?etirar vidro de aspiração e encaminhar até a sala de limpeza de materiais, repondo frasco limpo.

?rocar borrachas de aspiração do sistema à vácuo.

Supervisão: Enfermeiro ?azer a pré-limpeza imediata do endoscópio com gaze e aspiração de solução enzimática.

?ransportar o tubo endoscópico para área de limpeza e desinfecção de materiais em contêiner(12).

?azer teste de infiltração diariamente, seguindo as orientações do fabricante do endoscópio.

Quadro 3 Protocolo do período após o exame de Endoscopia Digestiva Alta  Período após o exame de Endoscopia Digestiva Alta: Nesta parte temos o detalhamento dos cuidados dispensados na recuperação do usuário a partir de sua chegada à área de preparo pré-exame e recuperação pós-exame até a saída do Centro Endoscópico com o seu acompanhante. Constam também as atividades na área de limpeza e desinfecção de equipamentos.

1. O funcionário deverá monitorar o usuário durante o repouso e seguir as seguintes recomendações: ?anter o posicionamento do usuário em decúbito lateral esquerdo, com a cabeça elevada.

?anter oximetria, verificar pressão arterial e glicemia capilar.

?bservar sinais de reação alérgica, sangramentos, dor, desconforto abdominal, náusea, vomito.

?anter usuário aquecido e confortável.

?nstalar fluidoterapia e administrar medicações conforme prescrição médica.

?valiar o nível de consciência e atividade motora sob comando, seguindo o Área de recuperação pós-exame estabelecido no impresso Histórico de Enfermagem.

2. O técnico de enfermagem responsável por esta área deverá: ?eguir os critérios para alta do usuário após sedação, que consta do impresso Profissional apto para atuar nesta área: técnico ou auxiliar de Histórico de enfermagem e fará uma nova estimativa do nível de consciência do enfermagem. usuário.

?nformará à enfermeira que irá avaliar as condições de alta e liberação do usuário.

3. O técnico de enfermagem acompanhará o usuário até a área de recepção e na Supervisão: Enfermeiro  presença do acompanhante deverá entregar o laudo do exame, autorização para pegar o resultado da biópsia (caso tenha sido realizada), atestado médico, orientações por escrito e informar quanto à necessidade de atenção para intercorrências como febre, sangramentos e queixas álgicas. Deverá solicitar que procure a Emergência do hospital se observar alguma destas alterações e esclarecer as dúvidas se existirem.

? enfermeiro deverá ser responsável por encaminhar o usuário até o acompanhante na recepção, nos casos de intercorrência durante o procedimento, ou da necessidade de uma orientação específica. Prestar informação verbal e por escrito garantindo a compreensão do acompanhante.

1. O protocolo de limpeza e desinfecção dos endoscópios segue as seguintes etapas: Área de limpeza e desinfecção de equipamentos ?rocedimento inicial de limpeza, limpeza mecânica de forma manual, - limpeza Profissional apto para atuar nesta área: técnico ou auxiliar de  mecânica e manual com escovação dos canais, - retirada de resíduos dos canais, - enfermagem. limpeza com esponja por fricção, - limpeza manual das bordas dos canais, - Supervisão: Enfermeiro  procedimento final da limpeza com enxague utilizando os acessórios do aparelho fornecidos pelo fabricante e secagem interna com jato de ar, - limpeza por escovação das válvulas, -limpeza da garrafa de água, -preparo para desinfecção com a colocação do aparelho dentro da cuba com produto desinfetante no tempo preconizado pelo fabricante do produto, -após o término da desinfecção colocar o endoscópio em outra cuba e fazer o enxágue interno e externo, - secagem interna e externa do aparelho com o ar comprimido e transporte para sala de exame ou armazenamento em local apropriado.

CONCLUSÕES A vivência em elaborar um protocolo levou o grupo de enfermeiros a desenvolver um pensamento mais crítico ao rever a sua forma de atuação, seus conhecimentos sobre sua prática, de como sua equipe realiza o trabalho e a responsabilidade de cada profissional de enfermagem ao desenvolver as atividades.

As contribuições para a construção do protocolo de acolhimento e atendimento foram vastas, uma vez que repercutiu significativamente em nossa prática cotidiana e no processo de trabalho da equipe de enfermagem. Evidenciou-se que, ao repensarmos nossa prática, além de compartilharmos nossos conhecimentos assumimos responsabilidades com a nossa prática, com o usuário do nosso serviço e seu acompanhante.

A validação efetivada por peritos externos à instituição possibilitou uma compartilhar de informações e conhecimentos com outras realidades, uma visão de quem não está envolvido diretamente com o processo de construção. Mostrou que o protocolo permite inclusões e adaptações e que é necessário prever revisões periódicas para acompanhar as atualizações das novas tecnologias de cuidado nessa área.

Por fim, espera-se com esse protocolo promover um adequado acolhimento e atendimento mais seguro para o usuário e seu acompanhante e, quiçá que o mesmo possa servir de subsídio para outros serviços que vivenciam semelhante realidade.


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