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EuPTCVHe1646-69182015000200001

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variedadeEu
ano2015
fonteScielo

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Página da Sociedade Portuguesa de Cirurgia PÁGINA DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIRURGIA Página da Sociedade Portuguesa de Cirurgia

Jorge Maciel Presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Correspondência

Como lhe competia, a direcção da SPC promoveu um debate interno sobre a forma como decorreu o Congresso Nacional de Cirurgia que teve lugar em Março passado na Figueira da Foz, a que juntou comentários e sugestões de outros colegas.

Dessa análise alargada das com ponentes logísticas, científicas, sociais e financeiras, saiu um balanço positivo sendo que as maiores críticas elencadas eram passíveis de resolução. Foi por isso, decidido que no próximo ano de 2016 o Congresso Nacional poderia ser no mesmo local.

Para o efeito, decorreram negociações com a gerência do Centro de Congressos e Unidade Hoteleira que o apoia e solicitando-se que fossem introduzidas algumas alterações na estrutura do espaço, que foram bem recebidas, por forma a eliminar alguns constrangimentos identificados e melhorar as condições de trabalho para todos.

O programa manterá a sua estrutura base e com o intuito de eliminar deficiências detectadas, irá sofrer apenas algumas adaptações.

As condições contratuais, nomeadamente os encargos financeiros para a SPC foram mantidos nos mesmos valores, pelo que o XXXVI Congresso Nacional de Cirurgia, terá lugar de 3 a 5 de Março de 2016, no Centro de Congressos do Hotel Eurostars Oasis Plaza na Figueira da Foz.

O incentivo à qualidade do acto médico é objectivo primordial da SPC e promove- se de várias formas. A sua avaliação mede-se pela análise e tratamento de múltiplos parâmetros, necessariamente registados em bases de dados, respeitando rigorosamente protocolos bem estruturados e cientificamente correctos.

Ciente das suas responsabilidades, a SPC durante o mandato da direcção anterior, tomou a iniciativa de instituir uma base de dados para registo do cancro do recto tratado nos hospitais portugueses, que permita avaliar o resultado dos tratamentos efectuados.

As dificuldades de arranque foram muitas, mormente na obtenção do empenho dos diferentes serviços hospitalares para registarem, os seus respectivos doentes. Tal resistência foi agravada, pelo facto de a obtenção da sua aprovação formal, pela Comissão Nacional de Protecção de Dados, ter sido um processo difícil e longo. Tal atraso foi considerado por alguns, como correspondendo a dificuldades não sanáveis e como tal o processo estaria inviabilizado.

Graças ao grande empenho dos envolvidos, assim não aconteceu e foi possível ultrapassar com sucesso, todas os entraves à sua efectiva e legal implementação.

É pois um momento de satisfação e de relançamento de um procedimento fundamental para a creditação da cirurgia portuguesa, que a partir de agora não deverá estar apenas restringido ao cancro do recto, mas ser alargado a outras patologias de áreas do foro da cirurgia geral, oncológicas ou não.

A direcção da SPC vai diligenciar e estimular as coordenações dos Capítulos, para que se envolvam neste ambicioso projecto.

Qualidade implica avaliação de resultados, não apenas dentro de um serviço hospitalar, mas multicêntricos, que podem ser comparados, se medidos pelos mesmos parâmetros, pelo que desde logo implica que incluam obrigatoriamente igual tipo de informações e dados.

Comparar o que é diferente, leva a conclusões erróneas pelo que cientificamente inaceitáveis. Boa organização, rigor nos procedimentos e na obtenção de conclusões são mandatórios, para que haja excelência nas práticas médicas, que é o objectivo que a SPC promove.

Correspondência: JORGE MACIEL e-mail: jmacielbarbosa@netcabo.pt


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