Home   |   Structure   |   Research   |   Resources   |   Members   |   Training   |   Activities   |   Contact

EN | PT

EuPTHUHu0873-65292001000300001

EuPTHUHu0873-65292001000300001

variedadeEu
ano2001
fonteScielo

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Editorial Editorial

O balanço que no último número deste ano é possível fazer acerca da actividade editorial da revista Sociologia, Problemas e Práticasremete para a concretização de dois princípios basilares que pautaram a orientação imprimida a esta revista.

Em primeiro lugar, a publicação de textos de qualidade e interesse científicos, para o que se conta com a avaliação criteriosa, independente e em regime de anonimato, de especialistas nas temáticas dos artigos candidatos a publicação.

Em segundo lugar e a vários títulos, a pluralidade: pluralidade nos assuntos analisados pelos autores dos artigos publicados; pluralidade nas abordagens teóricas e metodológicas por aqueles privilegiadas - desde que em consonância com parâmetros de cientificidade adequados -, sem fazer a apologia dogmática de modelos rígidos de análise e de escrita; pluralidade nas pertenças institucionais, com o objectivo de promover a abertura e o intercâmbio de conhecimento no interior da comunidade sociológica.

No que respeita especificamente ao conteúdo deste volume, ele concretiza tais princípios orientadores. Desde logo a nível da proveniência institucional diversificada dos autores. Depois, no largo espectro dos assuntos abordados pelos sete artigos que compõem este número.

No primeiro artigo Sérgio Grácio apresenta os resultados de uma interessante pesquisa que analisa as ofertas de emprego a diplomados de nível superior e secundário, e as competências exigidas por parte de empresas com diferentes posicionamentos no mercado.

Segue-se-lhe o texto de Almerindo Janela Afonso, onde o autor desenvolve uma reflexão em torno do papel do estado nas políticas educativas e das suas condicionantes em contexto de globalização.

É também sobre educação o artigo em que Rui Machado Gomes analisa os processos de legitimação do sistema educativo e o que ele designa por tecnologias políticas e pedagógicas relacionadas com o desenvolvimento cognitivo e sociomoral.

Um segundo conjunto de artigos debruça-se sobre problemas de índole política.

Num deles Ivan Nunes centra-se na problemática da globalização e da soberania dos estados, discutindo, de forma estimulante, os dois modelos através dos quais é actualmente entendida essa soberania.

O contributo de Stefano Bartolini, por sua vez, aborda a questão do desenvolvimento da integração europeia e das interacções que estabelece com as clivagens eleitorais a nível dos diferentes estados-nações, propondo possíveis cenarizações para o modo de europeização dos sistemas partidários nacionais.

André Freire e Michael Baum analisam as últimas eleições legislativas portuguesas, comparando-as com as anteriores, procurando algumas linhas de interpretação dos comportamentos eleitorais que nelas ocorrem.

Por fim, Noémia Mendes Lopes escreve sobre automedicação, problematizando sociologicamente no seu texto as estratégias de poder de diferentes grupos profissionais envolvidos neste fenómeno.

O Conselho de Redacção


transferir texto