Realmente é através do nosso rosto (que tem o maior numero de músculos no nosso corpo, à volta de 20) que temos a maior capacidade de comunicar algo com outros através das nossas expressões faciais. Sejam elas “inatas”, como disse “Charles Darwin”, portanto espontâneas ou premeditadas, sendo que o rosto e as suas expressões faciais constantes a forma mais nítida de comunicar, e mostrar aos outros como nos sentimos mentalmente e fisicamente.
Todos nós seres humanos do mundo inteiro, de raças, credos e culturas diferentes demonstramos as mesma expressões faciais; sejam elas de tristeza, alegria, medo, raiva, repulsa, desprezo e surpresa. Estudos foram feitos de facto acerca desta realidade que é comum a todos nós humanos, sejamos cegos de nascença ou não. [...] Determinados grupos étnicos em África e também Austrália [...] em que lhes foram mostrados fotografias de situações diversas do nosso dia-a-dia e as reações em todos eles foram idênticas, neste tipo de comunicação não-verbal.
Apesar mais tarde, (nos anos 60), Erving Goffman, sociólogo, criar a ideia da “Apresentação do Eu na vida de todos os dias” ao estudar determinados comportamentos não-verbais e para-verbais ele disse que todos nós representamos vários “guiões” no nosso dia-a-dia, “assumimos” diferentes papeis a que ele chamou “papeis sociais” e que ajuda a construir a nossa “fachada física”, [...] com que nos rodeamos [...]. Objetos, sejam eles mobiliarios, fotografias, para ajudar na construção desse papel. Para além disso temos tambem a “fachada pessoal” que através da nossa imagem que foi e é desenvolvida ao longo das nossas vidas é adotada por nós.
Os nosso gestos, as nossas escolhas de accessórios são de acordo com “Goffman” , uma representação planeada e que é vivida em cada um dos papeis que representamos.
Em resumo e só para acrescentar que de facto esta capacidade de expressão é tão importante, que por exemplo quando vamos a uma entrevista para um emprego, dizem os especialistas, que leva normalmente só alguns segundos, para que o entrevistador consiga gostar e possivelmente aceitar o candidato e oferecer-lhe a posição, o emprego.