A definição de comunicação e de comunicar é, [...] discutida por muitos autores, [...] com os seus próprios pontos de vista e ideias.
Assim, alguns autores defendem que a comunicação é um processo feito através do “Modelo linear da transmição” em que a comunicação [...] é [...] processual e matemática e pode ser quantificada, tem uma mensagem mololítica que dificilmente se altera, é utilizada somente a linguagem verbal e o recetor da mensagem não tem papel interveniente *.
Perante este método foram apresentadas algumas falhas, [...] nomeadamente a imprevisibilidade, uma vez que a comunicação humana é involuntária e imprevisível, por isso, dificilmente se deixa reduzir a padrões matemáticos. Além disso, a multiplicidade de meios faz com que não seja possível que a comunicação seja somente [...] verbal.
Como alternativa, foi apresentado o “Modelo Semiótico”, segundo o qual a comunicação é entendida como um processo interativo que não [...] só o emissor tem um papel interveniente mas também o recetor, tendo assim ambos um papel ativo. Segundo este modelo, [...] quanto mais informação for partilhada mais e melhor se compreende. [...] A comunicação é vista como algo muito menos objetivo e comunicar é, não só algo que o ser humano faz voluntariamente na interação com o outro mas também, um conjunto de situações involuntárias tendo em conta outros meios que não o verbal que lhe permitem outro tipo de perceção no envio e na receção das mensagens partilhadas. É, por isso, algo muito mais complexo. [...] (“(…) comunicar tem mais a ver com uma sincronia interativa em que os participantes coperam para criar sentidos e chegarem a um entendimento mútuo.”)
*(“(…) envio intencional de uma mensagem a um recetor…”).