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Text genre | Resposta de desenvolvimento |
Task setting | Clausura |
Subject | Linguagem e Comunicação |
Area | Ciências Sociais e Humanas |
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A hipótese de Benjamin Lee Whorf tem duas vertentes: o relativismo linguístico, que diz que a língua “enjaula” os seres humanos, ou seja, os indivíduos sabem aquilo que a língua lhes proporciona e nada além disso; e o determinismo linguístico, que afirma que a língua determina a forma do indivíduo pensar. A hipótese Sapir-Whorf é problemática e o trecho retirado da New York Times Magazine é falacioso. Basta que lembremos que os chineses não têm tempo verbal e mesmo assim conseguem, obviamente, diferenciar passado, presente e futuro, a língua não afeta sua percepção temporal, por mais lhes falte palavras para explicar a passagem de tempo; outro exemplo são os povos falantes de gaélico, que não tem uma palavra para a cor azul e outra para verde, mas mesmo usando a mesma palavra, conseguem diferenciá-las. Ou qualquer outro povo no mundo não-lusófono, não é porque lhes falta a palavra “saudade” que eles são incapazes de [...] ter esse sentimento. Por isso a hipótese tem defeitos. Embora seja verdade que falta precisão na hora de expressar algo [...] em que a sua língua carece de sinais: [...] “eu [...] tenho saudade de você” é mais profundo e intenso do que “eu sinto sua falta”, porém ambas as frases serão traduzidas para o inglês como “I miss you” e caberá à linguagem para-verbal a identificação ou não de saudade (com [...] que entoação e expressão facial essa frase é dita, por exemplo).
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