Benjamin Lee Whorf [...] efetuou estudos na área da linguagem e juntamente com Saphir criou a hipótese de Saphir-Whorf. Defenderam que a língua alterava a nossa realidade [...] e a forma de vermos e compreendermos o mundo e que tinha um caráter cultural.
Na lógica de pensamento de Benjamin Lee Whorf a língua altera a nossa forma de ver o mundo que nos rodeia e as nossas formas de pensar, sendo [...] o conhecimento [...] linguístico inscrito [...] no nosso ADN, ou seja, já nasce [...] conosco, mas tem de ser desenvolvido. Para Benjamin Lee Whorf a língua faz parte do nosso património cultural e a cultura faz-nos comunicar de diferentes formas, dando sentidos diferentes às palavras e maior importância a algumas delas, alterando a nossa perspetiva acerca da realidade e estimulando diferentes formas de pensar. [...]
Com a cultura surge o relativismo linguístico, porque os significados entre os conceitos alteram-se, bem como as perspetivas da realidade. Por [...] exemplo, em Portugal [...] o conceito de maior importância é a “saudade” e esta não tem tradução nas outras línguas, sendo uma palavra [...] característica da nossa língua.
Concluindo, a língua tem um contexto cultural, acabando por definir [...] o que cada um de nós é e influenciando a organização social, sendo que quem está fora do nosso contexto cultural pode [...] suscitar [...] interpretações erradas.