Benjamin Lee Whorf, [...] no seguimento da sua tese, proferiu a seguinte frase “(…) se uma língua não tiver a palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de compreender esse conceito.”
Segundo Benjamin Lee Whorf, a língua é algo que [...] infleuncia a nossa forma de pensar, as nossas experiências, a nossa forma de ver o mundo, assim como os outros.
Na tese deste autor, [...] estão presentes dois excelentes exemplos, [...] que vão, [...] minuciosamente, de encontro e concordância à frase acima presente.
Estes exemplos são a palavra “saudade” e “desenrascanço”, que está provado não terem tradução, nem existência em mais nenhuma língua, senão a portuguesa.
Tenho a certeza, que com estes dois exemplos, de palavras únicas e exclusivas da língua portuguesa, é, facilmente, percetível a incapacidade natural dos falantes de outras línguas não entenderem o verdadeiro significado [...] dos conceitos destas duas palavras, “saudade” e “desenrascanço”.
Assim, é fácil perceber, [...] estando ou de acordo com esta tese, que jamais é possível um falante compreender determinado conceito, se a palavra não constar na sua língua.
[...] Benjamin Lee Whorf, fala, ainda, na sua tese de relativismo linguístico e determinismo linguístico, sendo que a primeira relativiza a influência da língua um pouco em tudo, enquanto que a segunda acentua a influência total da língua na cultura, na vida todas as pessoas, basicamente em tudo.